REDES

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Tutaméia entrevista Conceição Evaristo


As dobras das Palavras dos Brasileiros por Sérgio Rodrigues discorre sobre as variações linguísticas no Trilha de L...


GRAVE RACISMO -Gob. de Bolivia denuncia ante OEA desestabilización de la oposición



O Crime de racismo, o não aceite da voz do povo.As hordas racistas não aceitam os resultados
das eleições  em Bolívia, tendo EVO MORALES como presidente.Há um repúdio de minorias
ao povo originário, face sua pele seus traços físicos.

Leiam mais http://bit.ly/2JOl9er

Para que o made in Brazil não tenha sangue indígena


Foto Outras Palavras

OutrasPalavras -http://bit.ly/2NJzzO9  -nos oferta uma matéria que nos revela,ainda bem, a força das organizações dos nossos povos originários, os reais donos do Brasil.São estes povos,não só do Brasil, que se inflama nos dias atuais de modo a ter visibilidade, ao meu ver ainda pouco,mas que sobe a palavra mundo afora.Estes crimes ambientais fazem aparecer nossos povos da América Latina e provando o quão tanto estes povos defenderam e defendem nossas terras,mesmo diante de gigantes genocídios,estas populações são guardiões das florestas, dos bosques e de áreas urbanas inclusive Estes povos são vítimas de desrespeito nos seus direitos democráticos como é o caso gritante das últimas eleições de BOLÍVIA.Um presidente de origem nativa Aymara, eleito legalmente e o opositor branco(?) não aceita e incita a um golpe. Para uma mirada mais intensa sobre estes povos vejam: Os Povos Indígenas na América Latina
Leiam também aqui GRAVE RACISMO -Gob. de Bolivia denuncia ante OEA desestabilización de la oposición



Para que o made in Brazil não tenha sangue indígena


Na Europa, lideranças dos povos originários alertam: corporações do continente são os que mais financiam a devastação da Amazônia. Nas exportações, a brutalidade antindigienista: assassinatos, queimadas e invasão de terras
Por Camila Rossi
De 17 de outubro a 20 de novembro, uma comitiva de lideranças indígenas visitará 12 países europeus para denunciar as graves violações que estão ocorrendo aos povos indígenas e ao meio ambiente do Brasil desde a posse do presidente Jair Bolsonaro, em janeiro deste ano.
Realizada pela APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), em parceria com organizações da sociedade civil, a campanha “Sangue Indígena: Nenhuma Gota a Mais” terá o objetivo de pressionar o governo brasileiro e empresas do agronegócio a cumprirem os acordos internacionais sobre mudança do clima e direitos humanos dos quais o Brasil é signatário – como o Acordo de Paris, a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que garante consulta livre, prévia e informada, a Declaração da Organização das Nações Unidas sobre direitos dos povos indígenas, a Declaração de Nova York sobre florestas, entre outros.
A comitiva, composta por Sônia GuajajaraNara Baré, Alberto Terena, Angela Kaxuyana, Célia XakriabáDinaman Tuxá, Elizeu Guarani Kaiowá e Kretã Kaingang, buscará espaços importantes de diálogo e ações de impacto político junto à opinião pública europeia para chamar a atenção do mundo para o momento grave que o Brasil vive e também para informar autoridades e a opinião pública sobre a origem dos produtos brasileiros que são produzidos em áreas de conflitos ou em terras indígenas. Segundo as lideranças, a viagem será uma campanha de diálogo, pressão, denúncia, divulgação e conscientização da sociedade europeia do contexto que os povos indígenas hoje vivem no Brasil, uma realidade que ameaça a sobrevivência dos povos da floresta e a vida do planeta.
A jornada terá início no Vaticano, com presença das lideranças no Sínodo dos Bispos para a Amazônia, inaugurado no último dia 6 pelo Papa Francisco, que cobrou respeito à cultura indígena e rejeitou as “colonizações ideológicas” destrutivas ou redutoras. Na sequência, as lideranças seguem para Itália, Alemanha, Suécia, Noruega, Holanda, Bélgica, Suiça, França, Portugal, Reino Unido e Espanha. Estão previstos encontros com autoridades e lideranças políticas, deputados do Parlamento Europeu e da bancada verde, alto comissionado de órgãos de cooperação internacional, empresários, tribunais internacionais, ativistas, ambientalistas e artistas.
Em abril deste ano, dados de um relatório da APIB, produzido em parceria com a Amazon Watch, comprovou como empresas europeias e norte-americanas, entre bancos, madeireiras e fabricantes de acessórios, financiam a devastação da Amazônia. Foram analisadas empresas brasileiras multadas por crimes ambientais na Amazônia desde 2017 e identificadas uma série de interesses comerciais de países do Norte com elas. Há denúncias de empresas que operam em áreas de conflitos e extraem recursos de territórios indígenas.
Dados preliminares publicados, em setembro, pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) apontam que as invasões a territórios indígenas explodiram em 2019. Somente de janeiro a setembro deste ano, foram 160 invasões em 153 terras indígenas contra 111 casos do tipo em 76 territórios em 2018. A três meses para encerrar 2019, já há um aumento de 44% no total de ataques e de 101% no de terras atingidas.
Outro relatório recente, publicado pela Human Rights Watch, mostrou como uma ação de redes criminosas impulsionam o desmatamento e as queimadas na Amazônia, comprovando que a redução da fiscalização ambiental incentiva a extração ilegal de madeira e resulta em maior pressão sobre os povos da floresta, que sofrem represálias cada vez mais violentas ao defender seus territórios.
Em agosto, o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) sugeriu como soluções para a crise climática, reconhecer o papel dos povos indígenas como guardiões florestais, pois seus conhecimentos e práticas são importantes contribuições para a resiliência climática.
Para a APIB, o momento para amplificar a visibilidade desses fatos por meio de uma campanha de articulação e comunicação no exterior é agora, porque o genocídio dos povos indígenas no Brasil é real e eles precisam unir forças e aliados para essa batalha pela vida.
Para acompanhar a jornada das lideranças, siga os perfis da APIB, da Mídia Índia e Mídia Ninja nas redes sociais.

domingo, 3 de novembro de 2019

Recuento: ¿Quién se esconde tras violencia en Irak y El Líbano? Semana de 27.10 a 02.11.19


POR HISPANTV

Las tensiones sociales se acrecentaron esta semana en Irak y El Líbano, pero con una violencia y disturbios por demás que para líderes regionales y analistas, es promovida por Washington. 
Aún así los gobiernos de estas naciones árabes prosiguieron con una serie de cambios que han generado expectativa.
Gusto saludarles y acompañarles en un nuevo Recuento semanal informativo por HispanTV.
¿Están Estados Unidos e Israel detrás de los hechos violentos en las manifestaciones en Irak y El Líbano?
Esperamos su opinión para revisarla más adelante. Por lo pronto, un abreboca de otras noticias destacadas que veremos en esta edición de Recuento.
Entre la espada y la pared. Se formalizó el proceso de juicio político contra el presidente de EE.UU., Donald Trump, por el escándalo denominado “Ucraniagate”.
Expectativa en Bolivia. La Organización de los Estados Americanos (OEA) inició la auditoría de las presidenciales. Los resultados no son aceptados por la oposición y continuaron las protestas callejeras dejando al menos dos muertos.
Y lo esperado por muchos. China lanzó comercialmente la tecnología 5G, convirtiéndose así en una pionera de las tecnologías en telecomunicaciones, bajando de rango en este sentido a EE.UU.
fdd/ctl/rba

BURGUESIA BOLIVIANA -ESCRAVOCATA -FÉTIDA


Paulo Freire Vive: Periferias debatem educação popular


Colombia: legado de Alfredo Molano es reconocido

QUE SEJA HUMANA A HUMANIDADE -El despertar de la historia - Ali Primera

Resultado de imagem para ali primera biografia
Ali Primera por Letras

não só matar, mas seguir matando Marielle.



Uma onça verdadeira é mais que sua força, assim é Micheliny Verunschk...
captuta do face
.....
imediatamente após Marielle Franco ser executada covardemente ela passou a ser continuamente reexecutada pelas milícias virtuais ou não ligadas ao atual Presidente da República. linchada moralmente, sua memória desrespeitada. sem dúvida aos seus assassinos e especialmente aos mandantes de sua execução não bastou o ato brutal e final. precisaram desde o primeiro momento não só matar, mas seguir matando Marielle.

por isso desde o primeiro momento sabemos, sim, quem mandou matar Marielle. porque como em casos clássicos de assassinato, o assassino precisa voltar à cena do crime. precisa mostrar que é mais esperto, que se safou, que venceu. sabemos todos quem mandou matar Marielle. e sabemos o porquê.

não temos provas, mas a cada dia temos mais convicções. é assim que esse país funciona, afinal.
sabemos.

e Marielle, embora tenha sido assassinada

sábado, 2 de novembro de 2019

RACISMO SEMPRE EM SAMPA C&A




É cotidiano o racismo na capital SP..Esta cidade que sobrevive da mão de obra de todas as raças mantém o racismo como sociedade escravocrata pesada.Há um travestimento dos empresários e de pessoas negando o fato.Todavia o dia a dia ´nega - que não há racismo-os fatos   esclarecem,mostram que é mero travestimento.Há racismo sim.!!!!!
Estamos denunciando veementemente.Há poucos dias houve um fato no Pastel da Maria na Av PAULISTA  Olha o Pastel do preconceito, na Avenida Paulista.Hoje é no centrão da cidade


España- En medio de debates y promesas, inicia campaña electoral


Inicia la campaña electoral en España con el tema del independentismo catalán y el fantasma de la recesión en el epicentro de los debates y promesas electorales.

A Espanha volta a eleições por não  haver unânimidade na formação do parlamento na vitória anterior de Pedro Sánchez Pérez-Castejón -do PSOE. Vamos a matéria da Hispantv.

http://bit.ly/2N6DTI4

En medio de debates y promesas, inicia campaña electoral en España

Por cuarta vez en cuatro años, los españoles viven otra campaña electoral en medio del estancamiento político en el país.
El presidente del Gobierno en funciones, Pedro Sánchez, eligió Andalucía para celebrar su primer mitin. Su enfoque electoral parece ser la justicia social, convivencia y lograr formar un Gobierno.
El líder del Partido Popular (PP), Pablo Casado, también arrancó su campaña electoral en Andalucía donde aseguró que su Gobierno, si es elegido, será un Gobierno para todos los españoles.
Entre los líderes políticos de España, el presidente del partido de extrema derecha Vox, Santiago Abascal, fue quien tocó el tema del independentismo catalán con más fervor. Calificó de terrorista a los independentistas y prometió encarcelarlos si gana las elecciones.
La agrupación Unidas Podemos que inició su campaña electoral en Madrid (capital española) sin su líder, Pablo Iglesias, ausente por participar en una entrevista televisiva, abogó por cambios estructurales en el sistema político de país para poder resolver los problemas que enfrenta España.
El motivo de celebrar las elecciones en España es salir del estancamiento político que impidió que el Partido Socialista Obrero Español (PSOE) formara un Gobierno de coalición.
Los últimos sondeos pronostican que estos comicios tampoco serán una solución a este problema, ya que pese a que el partido gobernante ganará las elecciones, las agrupaciones políticas de derecha y de izquierda estarán en un empate

Argentina.. Primeros pasos de la transición Es Noticia:

Colombia: GRAVE - estudiantes se movilizan contra política educativa del Gob.

Lixo que vira Arte | Valmir Reginaldo em Agrestina Pernambuco


sexta-feira, 1 de novembro de 2019

PINERA TEM QUE CAIR ABAIXO O DITADOR-VEJAM VÍDEO

LIVIA MARGARITA GOUVERNEUR CAMERO


El 1 de noviembre de 1961, Gouverneur sale a las calles venezolanas a participar en una manifestación en apoyo a la Revolución Cubana y en contra de la presencia en Venezuela en un grupo de cubanos que respaldaban al exdictador Fulgencio Batista. 
En la protesta las fuerzas contrarrevolucionarias cubanas, amparadas por el Gobierno del expresidente venezolano Rómulo Betancourt, dispararon contra varios jóvenes estudiantes y le quitan la vida a la joven mujer.
Tras conocerse el suceso, el poeta y abogado, Humberto Cuenca, la inmortalizó como la “La Virgen Roja de los Estudiantes” como actualmente es distinguida.
Tras serle cercenada la vida, la administración de Betancourt quiso publicitar el asesinato de la joven como un accidente, indicando que se debió a la incorrecta manipulación de un arma de fuego.
Pese a que hasta la fecha no se ha hecho justicia por su asesinato, sus compañeros continúan la lucha, convencidos de que la mejor venganza a favor de la memoria de Livia Gouverneur, será seguir construyendo el camino hacia la liberación nacional.

III Bienal del Su r- Pueblos en Resistencia

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Cancillería uruguaya convocó al embajador brasileño en Uruguay para que explicara declaraciones de Jair Bolsonaro-URGENTE-

CHILE FACES DA CONTRADIÇÃO :A ÁGUA E O ABACATE El aguacate - DW Documental


DRUMMOND DIA D COMEMORAÇÕES IMS

foto IMS
O Instituto Moreira Salles -SP - Av Paulista 2424 sediará hoje comemorações ao poeta Carlos Drummond de Andrade.
Hoje data de seu nascimento 31.10.1902, faria 117 anos.Faleceu a 17 de agosto de 1987.
Drummond está no Pantheon mundial dos grandes poetas cuja obra vibra ainda, lateja em nós brasileiros,digo sobretudo em algumas classes sociais,.
Para mim ele é vivo e se constitui uma pedra fundante das minhas raízes poéticas e creio que para muitos outros.
Sua poética soa entre a filosofia e  a política,seja na poesia ou prosa.
Seu verso é duro, por vezes, mas trás consigo um contradito como: o suave da água sobre a pedra,
O poeta renovou a poética brasileira com nova sonoridade  com músculos de um verso denso, maduro.
Desde cedo o seu verso assim se apresentou como se equilibrasse entre a pedra de Minas e água marinha do Rio.
Ler Drummond é entrar nas vísceras de um Brasil contraditório,de seu povo igualmente.
Suas palavras são bem amoladas, afia-se até  na liquidez do córrego mantendo a inquietação especulante do poeta buscador.
Verseja entre gritos, rosas e ou víceras inconformadas.
Buscou a si, ao homem o que daí resultou sua obra.
Precisamos, urge relermos o poeta.
Para lembrarmos :


RESÍDUO

De tudo ficou um pouco
Do meu medo. Do teu asco.
Dos gritos gagos. Da rosa
ficou um pouco

Ficou um pouco de luz
captada no chapéu.
Nos olhos do rufião
de ternura ficou um pouco
(muito pouco).

Pouco ficou deste pó
de que teu branco sapato
se cobriu. Ficaram poucas
roupas, poucos véus rotos
pouco, pouco, muito pouco.

Mas de tudo fica um pouco.
Da ponte bombardeada,
de duas folhas de grama,
do maço
- vazio - de cigarros, ficou um pouco.

Pois de tudo fica um pouco.
Fica um pouco de teu queixo
no queixo de tua filha.
De teu áspero silêncio
um pouco ficou, um pouco
nos muros zangados,
nas folhas, mudas, que sobem.

Ficou um pouco de tudo
no pires de porcelana,
dragão partido, flor branca,
ficou um pouco
de ruga na vossa testa,
retrato.

Se de tudo fica um pouco,
mas por que não ficaria
um pouco de mim? no trem
que leva ao norte, no barco,
nos anúncios de jornal,
um pouco de mim em Londres,
um pouco de mim algures?
na consoante?
no poço?
...
http://bit.ly/2N0DZAJ

A verdadeira questão é a seguinte: o trabalho não pode ser uma lei sem ser um direito.” Luciana Hidalgo

L.hidalgo-Liv.Travessa


Sempre atenta e de lanterna nos olhos, nas mãos e fogo no escrever aqui está Luciana Hidalgo no seu Facebook Captura:


Meu marido me mostra esse trecho de “Os miseráveis”, de Victor Hugo, que o faz pensar no Brasil atual. Concordo e penso na longa estrada civilizatória que ainda temos a percorrer.
“O sofrimento engendra a raiva, e enquanto as classes prósperas preferem não ver ou dormem, isto é, fecham os olhos, o rancor das classes infelizes acende seu archote num espírito qualquer, triste ou deformado, que sonha num canto e se põe a examinar a sociedade. O exame rancoroso é algo terrível!
A partir daí, se as desgraças da época assim permitirem, acontecem essas assustadoras comoções populares antigamente chamadas “jacqueries” e em comparação às quais as agitações puramente políticas parecem brincadeira de criança, pois deixam de se limitar à luta do oprimido contra o opressor para ser revolta do mal-estar contra o bem-estar. E tudo desmorona. (...)
Foi diante desse perigo, talvez iminente na Europa do final do século XVIII, que agiu a Revolução Francesa, esse imenso ato de probidade.
A Revolução Francesa, o ideal armado com o gládio, se ergueu e num mesmo movimento brusco fechou a porta do Mal e abriu a porta do Bem.
Realçou a questão, promulgou a verdade, afastou o miasma, saneou o século, coroou o povo.
Pode-se dizer que ela recriou o homem, dando-lhe uma segunda alma, o direito. (...) O sentimento do direito, uma vez desenvolvido, desenvolve o sentimento do dever. A lei de todos é a liberdade, que acaba onde começa a liberdade do outro, segundo a admirável definição de Robespierre. Desde 1789, o povo inteiro se dilata no indivíduo sublimado. (...)
Não nos cansemos de repetir, deve-se antes de tudo pensar nas multidões deserdadas e sofredoras, aliviá-las, aerá-las, esclarecê-las, amá-las, alagar-lhes magnificamente os horizontes, prodigar, sob todas as suas formas, a educação, oferecer o exemplo do trabalho, nunca o exemplo do ócio, amortecer o peso do fardo individual aumentando a noção de meta universal, limitar a pobreza sem limitar a riqueza, criar vastos campos de atividade pública e popular, ter, como Briarée, cem mãos a estender aos sobrecarregados e vulneráveis, empregar a força coletiva nesse grande dever de abrir ateliês para todos os braços, escolas para todas as aptidões, laboratórios para todas as inteligências, aumentar o salário, diminuir a labuta, contrabalançar o que se deve e o que se tem, quer dizer, proporcionar prazer ao esforço e satisfação à necessidade, resumindo, fazer com que parta do aparelho social, em prol dos que sofrem e dos que ignoram, maior esclarecimento e maior bem-estar. Isso, que as almas afins não esqueçam, é a primeira das obrigações fraternais; isso, que saibam os corações egoístas, é a primeira das necessidades políticas.
E tudo isso, sejamos claros, é apenas um início. A verdadeira questão é a seguinte: o trabalho não pode ser uma lei sem ser um direito.”

Alerta en Chile; ¿enfermedad que se contagiará a tod...Detrás de la Razón:

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

AMAZÔNIA E EL CHACO A lenta morte do Gran Chaco




O programa Cartas sobre la mesa nos oferta uma visão do El Chaco.RT
Pouco falamos do CHACO, falamos da Amazônia, mas sobre tal região não sabemos sobre ela.
Todavia o Agronegócio bem sabe e explora desmedidamente.Há um extrativismo, gado, e a soja,entre outros..
A maior parte,por volta de mais de 60%, está com a Argentina, depois Paraguai, BolÍvia e pequeno trecho do Brasil.Até mesmo na web temos pouco material acessível, apelamos a Wikipédia conforme trecho abaixo.



Wikipedia

" O Chaco ou Gran Chaco (do quéchua chaku, "território de caça") é uma das principais regiões geográficas da América do Sul. Possui aproximadamente 1 280 000 km2 e abrange partes dos territórios da BolíviaArgentinaParaguai e Brasil.
Caracteriza-se por muitos ecossistemas e climas distintos, que variam dos pampas a florestas e semiárido. As temperaturas oscilam entre -7 °C no inverno e 47 °C no verão. O regime de chuvas também é bem diversificado, indo de 400 milímetros ao ano na região oeste até atingir 1 600 milímetros já próximo a Assunção, no Paraguai.
O nome dessa região deriva do termo "chacu", que na língua quéchua significa variedade e diversidade de coisas animadas ou inanimadas que existem" 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chaco

130 Anos do Chorinho no Brasil" Opinião Pernambuco - "

Os assassinos de Marielle obstruíram covardemente seus passos.



ELTON L L SOUZA Arquivo do autor

Marielle Franco Geledés

Diante do estopim lançado pela mídia  ontem nada como reler o que diz
 Elton.l.L de Souza em seu Face:

A PORTA DE MARIELLE
No Museu da Maré há um espaço dedicado a Marielle Franco. Na exposição que leva seu nome, foi escolhido um objeto singular para nos fazer lembrar a vereadora: nada mais nada menos do que a porta do seu gabinete .Enquanto era parte de seu gabinete, a referida porta era muito diferente de uma porta habitual, pois Marielle costumava colar mensagens nela, além de sempre mantê-la aberta àqueles que vinham procurar por sua ajuda.

Pela ação de Marielle , aquela porta continha uma potencialidade de sentidos. E “potencialidade de sentidos” é o outro nome pelo qual atende a poesia enquanto prática de ressignificar as coisas e o mundo. Pois poesia não é só versos: poesia também é produção de sentidos que podem transformar uma simples porta em um agente coletivo de enunciação . Quando um objeto é parte da produção de sentidos, ele deixa de ser coisa inerte e se torna expressão de um mundo, ao mesmo tempo objetivo e subjetivo, tangível e intangível. Transportada então para o interior do Museu da Maré, aquela porta se tornou um símbolo-mensagem do próprio ser de Marielle: porta aberta, receptiva, como seu sorriso.

Não por acaso, na mitologia era sob uma porta aberta, espaço de travessias, que se manifestava Hermes, a divindade associada à comunicação das mensagens que requerem a prática da interpretação. Em grego, “interpretação” se escreve “hermenêutica”: “atividade relativa a Hermes”. Mensagem não é a mesma coisa que informação. “A capital do Brasil é Brasília”, “dois mais dois é igual a quatro”, tais coisas não são mensagens. Mensagem é tudo aquilo cujo sentido requer a atividade de interpretação: “A palavra abriu o roupão para mim: ela quer que eu a seja”, este verso de Manoel de Barros não é informação, é mensagem. “O homem é um animal político”, outra mensagem. Mensagem não é para se decorar ou reproduzir, mensagem é para despertar nosso pensar e nosso sentir para aprendermos a ler mais do que frases ou palavras, e assim lermos também o mundo. Nem sempre mensagens se vestem com palavras, às vezes as mensagens vêm inscritas nas coisas ou são as próprias coisas portando sentidos a serem interpretados. Enquanto objeto exposto , a porta de Marielle é mensagem que simboliza o sentido da travessia e da abertura ao outro, sobretudo ao outro que é marginalizado, injustiçado, explorado, perseguido.

Os Museus Casa são espaços que já foram residência, quase sempre palácios e mansões, em geral de gente oriunda da elite. O museu Casa de Rui Barbosa, por exemplo, foi a casa de verdade de Rui Barbosa. Mas pessoas do povo como Cartola, Nelson Sargento, Lima Barreto, Maria Carolina de Jesus, e tantos outros, não tiveram casa para ser patrimônio musealizado. A casa deles é a favela, a cultura popular, a resistência, a criatividade e a inventividade do povo que luta. A porta de Marielle é parte de uma casa assim: uma casa plural, aberta, heterogênea.
Os assassinos de Marielle obstruíram covardemente seus passos. Mas a porta que ela simboliza , enquanto abertura à justiça, à educação e à cultura, esta porta nós não podemos deixar fechar.
( artigo publicado originalmente no site Ateliê de Humanidades:
https://ateliedehumanidades.com/)

terça-feira, 29 de outubro de 2019

O QUE PENSA OS ARGENTINOS DE BOLSONARO

URGENTE: STF vai investigar envolvimento de Jair Bolsonaro na morte de Marielle Franco




Chile: nueva jornada de protestas y fuerte represión policial

.


POR TELESUR

Una nueva jornada de represión policial se vive en Chile por parte de los carabineros contra los diversos sectores sociales que desde hace varios días toman las calles en exigencia de un cambio de modelo de desarrollo para el país suramericano. teleSUR

El Frasco, medios sin cura: Ey, neoliberalismo… Chile em destaque



Sensacional....sempre.
CHILE É O FOCO DENTRO DO NEOLIBERALISMO.
Contudo entra como sempre os EEUUxVENEZUELA
Além disto: Equador
Do chile fala neto de Allende

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Sophia de Mello Breyner Andresen


Sophia de Mello Breyner Andresen por Prosa e Verso


...Exata é a recusa/E puro  é o nojo


Em tempos difíceis,como atravessamos agora, nada melhor que poetar, viajar sobre águas de uma das mais séria e amada poeta portuguesa -Sophia de Mello Breyner Andresen-1919-2004. Apreendi-a nos famosos Gabinetes de português e Leitura, na época em Recife. Sua obra é fascinante e de uma paisagem seca ,mas de demasiado humanismo.A revista Prosa e Verso- http://bit.ly/344b2cP, nos relembra a poeta inesquecível, o verso acima curto, que era uma das suas características, entre tantas, sempre assombrou-me e disse para mim o que não posso traduzir, só e apenas sentir- Exata é a recusa/E puro  é o nojo


Arte Poética II
A poesia não me pede propriamente uma especialização pois a sua arte é uma arte do ser. Também não é tempo ou trabalho o que a poesia me pede. Nem me pede uma ciência nem uma estética nem uma teoria. Pede-me antes a inteireza do meu ser, uma consciência mais funda do que a minha inteligência, uma fidelidade mais pura do que aquela que eu posso controlar. Pede-me uma intransigência sem lacuna. Pede-me que arranque da minha vida que se quebra, gasta, corrompe e dilui uma túnica sem costura. Pede-me que viva atenta como uma antena, pede-me que viva sempre, que nunca me esqueça. Pede-me uma obstinação sem tréguas, densa e compacta.
Pois a poesia é a minha explicação com o universo, a minha convivência com as coisas, a minha participação no real, o meu encontro com as vozes e as imagens. Por isso o poema não fala de uma vida ideal mas sim de uma vida concreta: ângulo da janela, ressonância das ruas, das cidades e dos quartos, sombra dos muros, aparição dos rostos, silêncio, distância e brilho das estrelas, respiração da noite, perfume da tília e do orégão.
É esta relação com o universo que define o poema como poema, como obra de criação poética. Quando há apenas relação com uma matéria há apenas artesanato.
É o artesanato que pede especialização, ciência, trabalho, tempo e uma estética. Todo o poeta, todo o artista é artesão de uma linguagem. Mas o artesanato das artes poéticas não nasce de si mesmo, isto é, da relação com uma matéria, como nas artes artesanais. O artesanato das artes poéticas nasce da própria poesia a qual está consubstancialmente unido. Se um poeta diz «obscuro», «amplo», «barco», «pedra» é porque estas palavras nomeiam a sua visão do mundo, a sua ligação com as coisas. Não foram palavras escolhidas esteticamente pela sua beleza, foram escolhidas pela sua realidade, pela sua necessidade, pelo seu poder poético de estabelecer uma aliança. E é da obstinação sem tréguas que a poesia exige que nasce o «obstinado rigor» do poema. O verso é denso, tenso como um arco, exactamente dito, porque os dias foram densos, tensos como arcos, exactamente vividos. O equilíbrio das palavras entre si é o equilíbrio dos momentos entre si.
E no quadro sensível do poema vejo para onde vou, reconheço o meu caminho, o meu reino, a minha vida.
– Sophia de Mello Breyner Andresen. Arte Poética II foi publicado pela primeira vez em 21 de Janeiro de 1963. © 2011 Biblioteca Nacional de Portugal.
Apesar das ruínas e da morte,
Onde sempre acabou cada ilusão,
A força dos meus sonhos é tão forte,
Que de tudo renasce a exaltação
E nunca as minhas mãos ficam vazias.
– Sophia de Mello Breyner Andresen, do livro “Coral e Outros Poemas” [seleção e apresentação de Eucanaã Ferraz]. São Paulo: Companhia das Letras, 2018

DCM-Na Argentina, nosso correspondente -DCM-conta como repercutiram as ofensas de...

Isto sim é arte !Simplesmente fantástico !Valmir Régis Agrestina - PE


Algo além de Macri começa a cair






Por Luis Bruschtein, no Página 12 |Tradução: Ricardo Cavalcanti-Schiel

Outras Palavras replica matéria , de antes da eleição dos Fernandez mostrando, argumentando conforme matéria original de Pag12 da Argentina. Bolsonaro e o chanceler Araujo por sua vez já se irritam com os resultados de ontem com xingamentos ao povo Argentino que elegeu Fernandez.Já era de se esperar.Vide matéria em Bolsonaro insulta argentinos que pedem Lula Livre e democracia no Brasil e mais Chanceler Ernesto Araújo ataca decisão soberana do povo argentino: "forças do mal estão celebrando"

http://bit.ly/31Nq0Cx

Claro: os jornais e TVs tardarão a admitir. Mas a impotência e solidão do presidente, a contar os dias que lhe restam, expressa também a crise de um projeto. Logo chegará a vez do Brasil – e o FMI, agora mais desacreditado, pouco poderá fazer

Para o presidente argentino Mauricio Macri, o resultado das eleições primarias “abertas, simultâneas e obrigatórias” (PASO) explica a disparada do dólar e o vazio de poder. Não é novidade que os processos se deem ao contrário do modo como o presidente os conta. Porque as PASO evitaram a explosão social para a qual o país inapelavelmente se dirigia, impulsionado pela crise inflacionária e pelo vazio de poder produzido pelo próprio governo. À diferença de outras situações drásticas, desta vez surgiu nas PASO a confirmação de uma alternativa política, o que gerou a esperança de uma saída pacífica e aliviou a tensão.
O próprio candidato opositor Alberto Fernández sugeriu às organizações sociais que o melhor era não sair às ruas até dezembro, o que, diante do descalabro acelerado que está em marcha, – e ainda que o peçam tanto o candidato quanto os dirigentes desses movimentos – não é muito mais que a expressão de um desejo. No cenário que se conforma, os mais atingidos, lançados entre a espada e a parede, reagem de maneira espontânea ou escolhem a via mais rápida para achar comida.
Na sugestão de Alberto Fernández fica subentendida a desconfiança que o macrismo agora representa, pelo seu desprezo às regras do jogo e sua absoluta falta de escrúpulo republicano, em que pesem as contínuas declarações públicas que faz no sentido contrário. O temor difuso é que uma mobilização popular neste momento se converta na desculpa do governo para desatar uma feroz repressão, como tem sido seu hábito, gerando uma escalada de violência. Esse quadro serviria então para justificar uma manobra de adiamento de uma eleição que a maioria do governo já dá por perdida.
Uma especulação como essa fundamenta-se nos precedentes concretos que dizem respeito ao atual governo, que não hesitou em difamar e perseguir qualquer oposição mais decidida, digladiou-se com suas lideranças e com a imprensa mais crítica, ao mesmo tempo em que palavreava coisas como “diálogo”, “pluralismo” e “tolerância”.
No entanto, esse raciocínio não conseguiria explicar o que Macri faria se conseguisse postergar a eleição. Seu governo não tem mais recursos, não tem mais credibilidade ou respaldo. Os operadores econômicos e as centrais sindicais não o reconhecem como interlocutor e até o Fundo Monetário Internacional prefere conversar com Fernández.
A combinação perfeita de inflação e fuga de capitais foi posta em marcha há quatro anos, na mesma semana em que Macri assumiu, quando as Letras do Banco Central (Lebacs) [títulos de curto prazo] subiram dez pontos e se levantaram as restrições à compra de dólares [que a antecessora Cristina Kirchner havia instaurado em 2011]. Com a supressão imediata das restrições, com a dolarização das tarifas dos serviços, da gasolina e do transporte, o governo nunca mais pôde frear nem a inflação – que ascendeu ao dobro daquela que havia recebido –, nem especulação e a fuga de capitais.

Em meados do ano passado, o governo do Cambiemos [a frente eleitoral de Mauricio Macri] já tinha acabado e teria explodido nesse momento se não tivesse recebido a ajuda do FMI. Trata-se, assim, de uma máquina de inflação e fuga de capitais que se alimenta da dívida como combustível. O que está acontecendo agora deveria ter acontecido antes das PASO. O que elas acabaram carreando foi um alento de esperança e alívio diante da confusão e inépcia de um governo extrapolado pela crise.

Perdido na escala do macro, o governo não prestou a menor atenção aos efeitos da crise nos setores mais vulneráveis. As manifestações de alguns dos membros da bancada governista no debate que aprovou o Estado de Emergência Alimentar em 12 de setembro último confirmam seu grau de insensibilidade. “A fome é uma sensação que depende de quem a tenha” ― ouviu-se no recinto. Ou então que “os desempregados (que seriam os famintos) são apenas uma minoria na sociedade”. O secretario da Cultura, Pablo Avelluto, reclamou que falar de fome era fazer campanha eleitoral. E a inefável ministra de Segurança, Patricia Bullrich, deu sua contribuição: “quem tiver fome, que vá aos bandejões”.
Por fim, o Estado de Emergência Alimentar foi aprovado na Câmara, e nesta semana será discutido no Senado. Depois disso, será preciso regulamentá-lo, para então aplicar seus dispositivos. Trata-se de ampliar o apoio aos bandejões populares, à merenda escolar e a todos os demais programas relacionados à alimentação.
Não teria sido preciso a mobilização e a urgência no trâmite desse dispositivo, nem a ação do Legislativo, se o governo tivesse tomado, por conta própria, uma decisão tão obviamente indispensável. A prioridade é atenuar o drama humanitário, mas o que se promove, de quebra, é a estabilidade institucional. Fechado no seu classismo de garotos ricos, o governo sequer se dá conta de algo que poderia favorecê-lo.
As PASO não fizeram o dólar disparar, nem geraram vazio político. O que, sim, os produziu, tal como no conto, foi o efeito “o rei está nu”. Todo o castelo de propaganda e mentiras construído pela mídia e por jornalistas pró-governo – sobre o qual se assentava sua pretensa “superioridade moral” – desmoronou quando a crise acendeu a luz da realidade.
E isso teve um efeito de derrota moral e simbólica porque foi exatamente Cristina Kirchner, a mais difamada, insultada, perseguida e fustigada durante os quatro anos de governo macrista, a que desenhou o plano de voo maciçamente acolhido nas eleições. E por isso, ela terá um lugar destacado daqui para frente.
Tudo o que a mídia e os jornalistas disseram, tudo o que maquinaram os agentes do Judiciário foi, de repente, desprezado na cabine de votação. Sem essa fantasia, tudo o que restou para eles foi a imagem de uma turba de milionários medíocres que faziam grandes negócios enquanto o país era destruído.
No governo já reconhecem que estão de saída, resignados e contando os dias que faltam. Restam-lhes ainda alguns votos, mas já não têm mais hegemonia. Esses são votos silenciosos, envergonhados. As projeções os estimam em 35%, enquanto Alberto Fernández já passa dos 50%. Como ainda têm a obrigação de chegar a outubro, e depois se arrastar até dezembro, a estratégia de Cambiemos [a frente de Macri] tentará fazer com que a opositora Frente de Todos não alcance os 45%. Essa redução de diferença lhes permitiria passar para um segundo turno em que poderiam recolher mais alguns apoios.
Do outro lado, Alberto Fernández tentará passar dos 50 pontos, para gozar de um respaldo contundente que lhe permita vencer os primeiros meses e uma dura negociação com o FMI.
Os números ainda podem evoluir. Macri faz campanha sozinho. Na sexta-feira, ele tinha que inaugurar um trecho da estrada Pilar-Pergamino. Lá estava apenas Javier Martínez, o prefeito de Pergamino. Nicolás Ducoté, proeminente figura de Cambiemos na província [Estado] de Buenos Aires e prefeito de Pilar, ficou em cima do muro depois que circulou um vídeo em que alguns de seus correligionários mostravam como dividir a cédula de votação para poder voltar em Alberto Fernández.
A governadora, María Eugenia Vidal, tampouco apareceu. Preferiu se concentrar em Mar del Plata, onde seu candidato, Guillermo Montenegro, compete com Fernanda Raverta, da Frente de Todos [a frente opositora, liderada por Alberto Fernández]. Conforme seus colaboradores, a ideia de Vidal é, caso ganhe, converter Mar del Plata em um baluarte da Proposta Republicana (PRO) [o partido de Macri], de onde se poderia tentar reconstruir a força regional da frente Cambiemos.

Estamos vivendo possivelmente um momento de inversão da força do novo ciclo neoliberal da América do Sul. O opositor venezuelano Juan Guaidó, que Macri e os Estados Unidos reconheceram ilegalmente como presidente, apareceu em fotografias com traficantes colombianos. O jornal El Mercurio, do Chile, publicou uma matéria paga reivindicando o golpe de Pinochet, o que provocou una maré de manifestações de repúdio no país e em outros.

Em entrevista para o Página 12, Lula previu que as privatizações que Jair Bolsonaro, o piromaníaco da Amazônia, pretende realizar serão mais profundas que as de Carlos Menem na Argentina. “Vamos privatizar tudo, inclusive a Petrobrás” ― afirmou seu ministro da Fazenda, Paulo Guedes. Mas o governo de Bolsonaro, que se incendiou junto com a Amazônia, já não goza da mesma anuência internacional.
O novo ciclo neoliberal na América do Sul cede a ritmo acelerado, e não somente com Macri na Argentina. O mesmo acontece com Lenin Moreno no Equador, enquanto Rafael Correa recupera espaço. Parece ser um ciclo curto. Mas a destruição que deixará inclui presos políticos, dívidas calamitosas, destruição de riquezas irrecuperáveis e um rescaldo ideológico retrógrado e autoritário. O dano foi grande e a reconstrução não será fácil.