REDES

domingo, 8 de setembro de 2019

JAGGER E DONALD SUTHERLAND TRUMP E BOLSONARO

Mick Jagger e Donald Sutherland criticam Bolsonaro e Trump no festival de Veneza e apoiam os protestos contra eles. #ForaBolsonaro

Bolsodoria, unidos pela intolerância por Outras palavras




Sempre com pauta séria, OUTRAS PALAVRAS-http://bit.ly/2kBhvuL-  nos oferece matéria sobre o governo de São Paulo no tocante a censura, copiando o governo do presidente do país que ora o governador Dória apoia, ora ataca, numa mesclagem marqueteira para tentar salvar, como se fora possível, o enterrado PSDB.Agora até o Frota, pensam eles - o psdb, pode salvar o partido.


Governador de SP recolhe apostilas que debate sexualidade em escolas. Meia hora depois, presidente anuncia que proibirá “ideologia de gênero”. Trocando farpas na imprensa, ambos de olho em 2022, disputam o eleitorado conservador

Por Estêvão Bertoni, no Nexo
Em meio a uma disputa política pelo eleitorado conservador, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciaram na terça-feira (3) medidas para barrar iniciativas que visam promover nas escolas públicas de ensino fundamental os direitos de mulheres e da população LGBTI, além de prevenir e enfrentar o preconceito, a discriminação e a violência.
O primeiro a anunciar uma ação foi o governador paulista, ao declarar, pela manhã, nas redes sociais, que a Secretaria de Estado da Educação iria recolher das escolas apostilas que discutiam diversidade de gênero.
Menos de 30 minutos depois, o presidente da República anunciou pelo Twitter que o Ministério da Educação irá preparar um projeto de lei para barrar o debate sobre diversidade de gênero em sala de aula.
Tanto o presidente quanto o governador se referem ao tema como “ideologia de gênero”, termo não reconhecido academicamente, usado pela direita radical e por grupos religiosos para denunciar um suposto ataque aos valores da família tradicional.
Leia mais- em :http://bit.ly/2kBhvuL

El Frasco, medios sin cura: “Quieren una población idiotizada”

sábado, 7 de setembro de 2019

Fernanda. viva a vida. @gduvivier ontem. dos dias mais felizes da vida.













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Brasil: Manifestantes rechazan las políticas de Jair Bolsonaro

Amazonas se está quemando por políticas de Bolsonaro

Artes - Francisco Toledo (21/10/2015)


TEXTO ABAIXO POR  EL PAIL ES:
Encontrar Francisco Toledo andando pelas ruas de Oaxaca era como testemunhar a passagem de uma estrela cadente. A pessoa era tocada pela sorte. Era presenciar o artista mais internacional do México percorrendo as ruas da cidade que ajudou a tornar uma referência. Essa estrela se apagou nesta quinta-feira. Toledo morreu em Oaxaca aos 79 anos de idade após sofrer complicações de um câncer, informou sua família. Sua morte deixa um enorme vazio na arte nacional, que perde o autor de um mundo fantástico que marcou para sempre a arte contemporânea mexicana. O país também perde um de seus personagens mais particulares: um promotor cultural e ambientalista que levantou a voz para defender o milho e a terra. Leia mais em :http://bit.ly/2m6HlYb

URGENTE: Venezuela y Colombia, ¿al borde de la guerra?

ASSASSINO E COVARDE IVAN DUQUE BONECO DE URIBE UNE-SE AO TRAIDOR GUIADO E TÍTERE DO COVARDE TRUMP-

O Agro é Pop VEJAM- tirem suas conclusões- São óbvias e para variar está quem? REDE GLOBO

VEJAM- tirem suas conclusões- São óbvias e para variar está quem? REDE GLOBO

CAMPONESES- reforma Agrária e bancadas da bala, boi.....e o ...
Prestigie DE OLHO NOS RURALISTAS ...observem o tempo deste vídeo

Bob Fernandes entrevista Vladimir Safatle | TVE Entrevista Especial

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Poderia o capitalismo ser menos brutal? (por Outras Palavras)


http://bit.ly/2lBWsZh



Outras Palavras (http://bit.ly/2lBWsZh ) traz artigo de Joseph Stiglitz e Ladislau Dowbor comentam.Interessante os argumentos, mas os comentários são tão quanto.
Será ironia ou markenting? Ou será outra serpente envolvida em nova pele engendrada  pelo neoliberalismo? Leiam e ....





Poderia o capitalismo ser menos brutal?

Em manifesto, 102 executivos-chefes de megacorporações prometem refrear a própria voracidade e não pensar apenas nos lucros. Revisão dos dogmas neoliberais ou jogada de marketing? Joseph Stiglitz e Ladislau Dowbor comentam

Por Joseph Stiglitz | Tradução: Simone Paz
Será exagerado dizer que o capitalismo está à procura de novos rumos? As grandes corporações atuam no espaço planetário, onde não há governo, regulação ou regras do jogo. As maiores simplesmente não pagam imposto, ou recolhem 0,05% dos lucros como a Apple. Os desastres ambientais e sociais estão se generalizando, mas para as corporações trata-se de “externalidades”. A desigualdade atinge níveis explosivos, mas os bancos vão bem. Em paraísos fiscais temos 200 vezes mais recursos financeiros do que o a Conferência Mundial sobre o Clima decidiu, e mal consegue, levantar. Fraudes em medicamentos, alimentos que generalizam a obesidade, inclusive infantil, trambiques em emissões de veículos, agrotóxicos e antibióticos nos alimentos — é um clima de vale-tudo.
A indignação está se generalizando, e 181 corporações (gigantes como Amazon, JPMorgan, Apple etc.) decidiram que o credo que valia desde os anos 1980, com Milton Friedman, de que as empresas devem pensar apenas nos lucros, não é suficiente. Os impactos ambientais e sociais que provocam fazem parte das suas responsabilidades. Após 40 anos de neoliberalismo irresponsável,  há novos caminhos? É saudável recebermos a notícia com ceticismo, a cosmética corporativa tem longa tradição. Mas também é fato que pelo jeito as corporações estão sentindo o calor da irritação social. Stiglitz faz a proposta essencial: novas leis e regras devem ancorar essas boas intenções corporativas.  (Ladislau Dowbor)
Nas últimas quatro décadas, a doutrina prevalecente nos EUA tem sido a de que as corporações devem potencializar os valores para seus acionistas — isto é, aumentar os lucros e os preços das ações — aqui e agora, não importa o que aconteça, sem se preocupar com as consequências para os trabalhadores, clientes, fornecedores e comunidades. Logo, a declaração que defende um capitalismo consciente e que foi assinada este mês por quase todos os membros da Business Roundtable causou um grande alvoroço. Afinal de contas, trata-se dos executivos-chefes das companhias mais poderosas dos EUA, dizendo aos norte americanos que o mundo dos negócios é muito mais do que apenas balanços patrimoniais. E isso é uma baita virada de jogo, não é mesmo
Milton Friedman, o teórico do livre mercado e ganhador do Prêmio Nobel de Economia, influenciou não somente espalhando a doutrina da supremacia dos acionistas, mas também garantindo que fosse inscrita na legislação estadunidense. Ele chegou a declarar “há somente uma responsabilidade social nos negócios: usar seus recursos e comprometê-los em atividades que aumentem seus lucros”.
Leia toda matéria em http://bit.ly/2lBWsZh

Mino Carta: Que aprendizado Bolsonaro deixa após quatro anos de desas...


Um jornalista,editor e pensador que se constitui um marco na história do nosso país  que apontou e aponta a palavra séria,a comunicação e sua ética.Seu desconsolo amargo é o de milhões de brasileiros.Estamos boiando na demência esclerótica no atual governo do país



A coragem é muitas vezes invisível. Contudo, é a soma desses pequenos atos de bravura que assegura a sobrevivência da dignidade de todo um povo — ainda que a maioria jamais se manifeste.


*  J E, Agualusa -portaldaliteratura.com

Regina Gomes Profa.UFBA nos envia uma metáfora subversiva ,sim pois o sonho do ser humano passa pelo imaginário do pensar e da palavra  como nos exemplifica José Eduardo Agualusa

A noite dos jardineiros - 

José Eduardo Agualusa

Há muitos anos, quando ainda trabalhava como jornalista, visitei uma pequena localidade chamada Andulo, no sul de Angola, ocupada pela guerrilha. A cidade onde nasci, Huambo, não fica muito distante. Alguns dos guerrilheiros haviam sido alunos da minha mãe. Outros conheciam os meus primos. Queriam saber como era a vida em Luanda, onde eu vivia. Estavam interessados sobretudo em conhecer os últimos sucessos musicais. Eu queria saber como estava o Huambo, após ter sido cruelmente bombardeado durante 55 dias pela aviação governamental. No meio da conversa, alguém mencionou o caso de um jardineiro que todos os dias, durante o período em que decorreram os bombardeamentos, saía de casa para trabalhar na Estufa Fria, jardim botânico que era, desde a época colonial, um dos locais emblemáticos da cidade. Pareceu-me que poderia dar uma matéria interessante e perguntei se seria possível falar com o homem. Dois dias depois trouxeram à minha presença um sujeito magro, tímido, com óculos de lentes grossas, que parecia muito frágil frente à bruta escuridão daqueles dias. Cumprimentei-o. Quis saber por que arriscara a vida para ir trabalhar, enquanto as outras pessoas se escondiam em bunkers improvisados, debaixo dos escombros das casas onde antes tinham vivido. Olhou-me espantado, como se a minha pergunta não fizesse sentido algum: “Não havia mais ninguém para tratar das flores.” —disse-me. —“Se eu não fosse trabalhar, as plantas todas teriam morrido.” Não sei o que aconteceu ao jardineiro, mas lembro-me dele sempre que os dias escurecem. Quase todos os grandes heróis que conheci eram pessoas comuns. Os monstros também. Pessoas comuns tendem a revelar sua verdadeira alma — heróica ou monstruosa — naqueles momentos em que o Estado se distrai, colapsa ou assume um perfil totalitário.

Ao longo dos anos que durou a ditadura angolana compreendi também que o que segura a civilização, enquanto a noite se expande, são os gestos simples de heróis comuns: aquele jardineiro arriscando a vida para regar as rosas; o sujeito que avança um passo e diz, “sou eu”, quando a polícia política entra no escritório onde trabalha, perguntando não por ele, mas por um amigo dele; a secretária que recusa os avanços do ministro; o soldado que se nega a torturar o prisioneiro; o radialista que insiste em difundir a canção proibida; o jovem estudante que permanece em silêncio e de braços cruzados, enquanto os colegas saúdam o ditador.

A coragem é muitas vezes invisível. Contudo, é a soma desses pequenos atos de bravura que assegura a sobrevivência da dignidade de todo um povo — ainda que a maioria jamais se manifeste.

“E agora?” — pergunta um jovem, numa charge que corre nas redes sociais.
— “Agora vamos fazer poesia.” —Responde a mulher: “Eles odeiam poesia.”

Gosto de pensar que sim, que ditadores e tiranófilos odeiam poesia. Ou melhor: que receiam a poesia, tanto quanto o sonho ou o humor. Porque a poesia, como o sonho ou o humor, é transgressora, irreverente e indomável.
Uma ocasião encontrei minha filha do meio estendida no assoalho da sala com duas amigas.

“O que estão a fazer?” —Perguntei. “Sonhamos.” —Respondeu-me a menina.
— “Sonhamos juntas.”

Pedi licença e juntei-me a elas.

Ao longo dos anos que durou a ditadura angolana compreendi que o que segura a civilização são os gestos simples de heróis comuns.

*Nasceu em Huambo, Angola, em 1960. Estudou silvicultura e agronomia em Lisboa. Iniciou a carreira literária em 1988, com A conjura. Entre seus livros, traduzidos para mais de vinte idiomas, destacam-se os romances Nação crioulaO vendedor de passados(prêmio de ficção estrangeira do jornal inglês The Independent) e As mulheres do meu pai, os volumes de contos Fronteiras perdidas e Catálogo de sombras, além das peças de teatro Chovem amores na rua do Matador (com Mia Couto) e Aquela mulher. Divide seu tempo entre Luanda e Lisboa.

Olha o que este brasileiro que mora na França está falando -por twitter


Entrevista con Jorge Gestoso: Conversamos con Sindy Benavides

CRIMES DE ÓDIO NOS EUA Vídeo-Jorge Gestoso x Sindy Benavides -TELESUR


Sindy Benavides por twitter

VEJA ENTREVISTA -https://videos.telesurtv.net/video/792971/entrevista-con-jorge-gestoso-792971/

Nesta entrevista esclarece-se bastantes pontos dos crimes de ódio ocorridos contra os imigrantes hispanos especificamente os hispano- americanos dentro dos EUA. Há uma confusão entre raça,etnia e cor da pele.Se antes a concentração de tais crimes eram focados mais nos afro-americanos agora se alonga.Trump torna claro o seu desejo,como de muitos americanos, de uma supremacia branca.

*para adentrar um pouco mais leia matéria do THE NEW YORK TIMES,citado incluso na entrevista em vídeo-

https://nyti.ms/2ksuxLb

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Silencio HISPANTV

GUERRA- QUÍMICA -ATROCIDADES

Bolsonaro ataca a Michelle Bachelet- a desmedida, a infâmia e covardia

Brasil247


Quando a desmedida, a infâmia e covardia aliam-se temos a personificação de um crime , pondo-nos na miséria  humana em ato e discurso.Surge o desprezível que nos ataca de todas as partes do mundo.Bolsonaro é a ignomínia, e pagamos caro face aos que o elegeram,O Brasil não merece o respeito face a escolha dos cidadãos que escolheram este senhor.O mundo despreza e pede que se retrate.
NODAL -http://bit.ly/2lwYnyo -ARGENTINO assim se reporta


Bolsonaro ataca a Michelle Bachelet y reivindica el golpe de Pinochet en 1973
Bolsonaro ataca a Bachelet con muerte de su padre: “Si no fuera por Pinochet, Chile sería una Cuba El presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, atacó a la alta comisionado para los Derechos Humanos de la ONU, Michelle Bachelet, asegurando que con sus crítica se entrometía en la soberanía brasileña y que Chile no es como Cuba “gracias a Pinochet”.
“Michelle Bachelet, comisionada de las Naciones Unidas para los Derechos Humanos, sigue la línea de (Emmanuel) Macron entrometiéndose en los asuntos internos y la soberanía brasileña, ataca a Brasil con la agenda de derechos humanos (bandidos), atacando a nuestra valiente policía civil y militar”, publicó en su cuenta de Facebook.
Bachelet denunció una “reducción del espacio democrático” en Brasil en los últimos meses, en referencia a las críticas de Bolsonaro contra organizaciones ambientalistas y de derechos humanos.

“También dice que Brasil pierde espacio democrático, pero olvida que su país no es como Cuba gracias a quienes tuvieron el coraje de detener a la izquierda en 1973, entre esos comunistas estaba su padre militar”, dijo en referencia a la dictadura militar de Augusto Pinochet.
“Señora Michelle Bachelet: Si no fuera por el personal de (Augusto) Pinochet, que derrotó a la izquierda en 1973, entre ellos a su padre, hoy Chile sería una Cuba”, recalcó posteriormente a las afueras del palacio Planalto, consignó Folha de Sao Paulo.

La expresidenta de Chile advirtió este miércoles sobre una “reducción del espacio democrático” en Brasil, en especial con ataques contra los defensores de la naturaleza y de los derechos humanos.

La exmandataria lamentó igualmente el “discurso público que legitima las ejecuciones sumarias” y la persistencia de cierta impunidad.
Denunció además la voluntad del gobierno brasileño de liberalizar la posesión de armas.
En lo que se refiere a los defensores de los derechos humanos, al menos ocho murieron en el país entre enero y junio, indicó, y precisó que la mayoría de estas muertes sucedieron en litigios por propiedad.
Leia mais em 
http://bit.ly/2lwYnyo

COLÔMBIA E AS FARC-EnClave Política: Conversamos con José Antonio Figueroa

Cruce de Palabras: Conversamos con Eugenio Fernández Vázquez

terça-feira, 3 de setembro de 2019

El Frasco, medios sin cura: “Miedos de comunicación”

“A agricultura camponesa não produz mercadoria, mas alimento”


MST
O MST além de uma ação solidária e humanista nos entrega uma lição de vida social que nos faz mais humanos e nos fornece elementos para pensar o futuro.Toma o fato da Amazônia e nos explica as consequências no desmonte das políticas ambientais.O homem é o ambiente, o homem é terra e natureza.Costumamos separar homem e natureza de forma idiotizada e cultuarmos a cidade, os grandes centros.A cidade só existe no que está no campo, pois este é que a mantém. Paulo Vasconcelos


“A agricultura camponesa não produz mercadoria, mas alimento”, diz membro do MST

Luiz Zarref analisa que os incêndios na Amazônia são mais uma etapa do processo de desmonte de Bolsonaro. Movimentos criam frente de enfrentamento ao atual governo.
política ambiental tornou-se um dos principais temas em debate no Brasil nas últimas semanas, principalmente após o avanço das queimadas na Floresta Amazônica com o aval do governo Jair Bolsonaro (PSL). Para propor alternativas aoagronegócio e debater a questão agrária e ambiental, a Câmara dos Deputados realiza, nesta terça-feira (3), o “Seminário – Terra e Territórios: alimentação saudável e redução de agrotóxicos”. Durante o evento haverá, entre outras atividades, o lançamento da Frente Parlamentar de Agroecologia.
Às vésperas do seminário, o  Brasil de Fato conversou com Luiz Zarref, membro da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), uma das organizações que compõem o seminário, sobre as possibilidades de resistência ao agronegócio no Brasil. O dirigente analisa que os incêndios na Amazônia são mais uma etapa do processo de desmonte da política ambiental em curso desde o golpe parlamentar contra a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) e a aprovação da Emenda Constitucional (EC) 95.
Zarref avalia que, desde 2016, o Estado tem estimulado e legitimado a “ indústria da morte” protagonizada pelo agronegócio, modelo de produção agrícola baseado no monocultivo, nos latifúndios e no uso intensivo de agrotóxicos. Responsável por explorar cerca de 70% dos recursos de terra e água do planeta, conforme dados do ETC Group, o agronegócio opera na lógica de “mercantilização e financeirização da natureza”, explica o membro do MST no estado de Goiás.
O faturamento anual do agronegócio representa US$ 29 bilhões, frente aos US$ 55 bilhões produzidos pelas mãos dos camponeses e camponesas brasileiros, que fazem do Brasil o oitavo maior produtor de alimentos do mundo. Isso significa, segundo Zarref, que o crescimento do Brasil passa pela agricultura familiar. No entanto, o modelo do agronegócio ainda é prioridade, ameaçando a sobrevivência de comunidades tradicionais produtoras de alimentos saudáveis e diversificados, além de violar a base da política ambiental brasileira sustentada pelo artigo 225 da Constituição Federal.
A legislação considera a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica e outras reservas como patrimônio nacional e define que “sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais”. Nesse sentido, Zarref ressalta a centralidade de um projeto para o campo brasileiro que tenha a  reforma agrária popular como prioridade.
LEIA TODA MAT'RIA EM:   http://bit.ly/2lRKiLT

Jornalistas dão vexame e Glenn Greenwald detona Lava Jato no Roda Viva por 247


R.KOTOSCHO POR ECA USP


Matéria do 247 é bem didática -e indica a ferocidade dos inquisidores como assim se perfilavam, mas chamados de JORNALISTA leiam:

Jornalistas dão vexame e Glenn Greenwald detona Lava Jato no Roda Viva

"Os 90 minutos do Roda Viva, com Glenn Greenwald, vão passar para a história do programa como um dos maiores vexames já promovidos por jornalistas", avalia o jornalista Ricardo Kotscho. "Que Greenwald continue fazendo seu trabalho e os jornalistas tenham aprendido alguma coisa sobre os compromissos da nossa profissão para informar a sociedade", acrescenta

AROEIRA

Por Ricardo Kotscho, para o Balaio do Kotscho eJornalistas pela Democracia -  Os 90 minutos do Roda Viva de segunda-feira, com Glenn Greenwald, editor do The Intercept, vão passar para a história do programa como um dos maiores vexames já promovidos por jornalistas amestrados desde os tempos da ditadura militar.
Foi um jogo de seis inquisidores ferozes, mas despreparados, contra um entrevistado sereno, que manteve a calma o tempo todo e detonou a Lava Jato, defendida pelos repórteres nativos com unhas e dentes afiados.
Parece até que fizeram midia-training com a Polícia Federal de Curitiba, sob a supervisão dos dallagnois do MPF, pois todos seguiram o mesmo script nas perguntas repetitivas, para Greenwald confessar que pagou pelas mensagens hackeadas e cometeu um crime contra a segurança nacional.
Logo no primeiro bloco, o jornalista americano premiado com o Pulitzer derrubou uma a uma as teses, ilações, insinuações e cobranças da moderadora e dos cinco desconhecidos integrantes da bancada.
“A autenticidade desse arquivo não está mais em dúvida. Esse jogo cínico que o Moro e o Dallagnol estavam fazendo no começo acabou. Sabemos que temos o ministro da Justiça e o coordenador da Lava Jato que usavam métodos completamente corruptos, não em casos isolados, mas o tempo todo”, disparou o entrevistado, sem deixar de sorrir diante de cada pergunta encomendada pelas chefias.
Em tom pausado e didático, Greenwald deu uma lição do que é jornalismo com ética, um departamento em que os acusadores da bancada não parecem ter muita familiaridade.
Eles não se conformavam de ouvir o entrevistado repetir reiteradas vezes que Sergio Moro era o chefe de um sistema judiciário corrupto, em que o Jornal Nacional atuava como parceiro da Lava Jato.
Como não comecei ontem na profissão, senti vergonha dos coleguinhas que não sabiam mais o que fazer para pegar o entrevistado na curva, falando ao mesmo tempo, e não conseguindo concluir as perguntas.
LEIA TODA MATÉRIA :http://bit.ly/2jXs4YR

O movimento direitos-já e a entrevista de Glenn Greenwald

Roda Viva | Glenn Greenwald UM GRUPO JORN.HEGEMÔNICO ATACA

 PERFEITO O QUE DISSE DCM:

DCM Ao Meio Dia – A solução para o Roda Viva é trocar os jornalistas da bancada por hackers---http://bit.ly/2k0AO0v

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Censurada: Palestra - Celio Turino por flash Facebook - Laurindo Lalo Leal Filho


CELIO TURINO POR USP
Celio Turino é um grande gestor cultural e de  enorme  capacidade criadora e vínculo  respeitoso para com a Cultura Popular do País. Não foi à toa seu projeto Pontos de Cultura. do qual participei e que se constituiu um marco no maior conhecimento e adentramento brasis afora.Mestres de Cultura foram reconhecidos e galardonados. Faz-nos falta sua presença frente a instituições publicas.Paulo Vasconcelos



Relato de Celio Turino, cuja palestra foi censurada:
Hoje eu fui censurado em um antigo Ponto de Cultura. Inacreditável, metade das participantes eram apoiadoras de Bolsonaro e não queriam a minha presença, mesmo tendo o convite partido deles.
Há mais de uma década, quando eu estava como secretário da Cidadania Cultural, no extinto MinC, conheci o trabalho delas, as incentivei a tornarem-se Ponto de Cultura, receberam recursos que permitiram que estruturassem o trabalho. Foi a única vez que receberam verba federal. Nunca, jamais perguntamos qual era a orientação política delas ou lhes foi pedido qualquer tipo de apoio, além de retribuirem à comunidade o apoio federal que recebiam. Sempre demos tratamento republicano, respeitoso, como todos os outros 3.500 Pontos de Cultura que chegaram a receber apoio enquanto eu estive como secretário.
Os anos passaram e fui acompanhando o trabalho à distância. Quando perguntado dei boas referências, nada além disso, nada demais, nada diferente do que fiz e faço em relação a tantos Pontos de Cultura espalhados pelo Brasil, e também pela América Latina. A questão de algumas semanas fui convidado a participar de um debate neste local, aceitei e fui graciosamente, sem nada cobrar, dirigindo meu próprio veículo. Ir a Campinas sempre é bom, minha cidade natal, em que vivem meus pais e nasceram minhas filhas. Qual minha surpresa, quando ontem ligam para mim, pedindo para que eu não falasse do Bolsonaro ou de política no debate. Respondi que o convite partiu deles e que sempre que vou a um debate sobre cultura, falo sobre cultura. E cultura envolve ética, estética, ecologia, afetos, arte...; era disso que eu falaria, como acontece em centenas de conferências que realizo pelo Brasil e pelo mundo. Nos últimos anos, mais pelo mundo que pelo Brasil, até por isso, fiquei feliz em ir a uma atividade em "minha" Cidade.
Quando cheguei o ambiente era de constrangimento. Muito poucas pessoas presentes e novamente a recomendação para que não falasse de "política". Como se eu tivesse ido para lá com intuito específico de falar sobre esse estrupício que ocupa a cadeira da presidência - rs. Eu fui para falar de arte, de cultura, de ideias e filosofia, mais especificamente sobre o lúdico e as brincadeiras infantis, tema que estudo há anos e tenho livro sobre o assunto. Que horror! Estava sendo censurado por um Ponto de Cultura, antes mesmo do debate começar.
Eu disse que preferia desmarcar e ir embora. Afinal, "quando se entra em uma sala e há dez nazistas, ou você se retira imediatamente, ou haverá onze nazistas na sala", e eu não queria estar presente numa sala daquelas. Antes de me retirar, porém, criei uma história infantil e disse para a coordenadora que havia preparado para o debate. Comecei a contar para ela, já na porta de saída:
"Era uma vez, em um reino não tão distante, um homem que queria ser rei, e uma gente que o via como rei. Queriam tanto que ele fosse rei, que esqueceram-se de todas as regras básicas de convivência e civilidade. Tinham muito ódio e amargura no coração. E assim desejavam construir o seu reino, com ódio e amargura. Detestando todos os que pensavam e agiam de forma diferente, censurando e perseguindo pessoas.
Queriam um reino, não para construir, mas para destruir, queimar, matar. Até o sinal da cruz, que faziam antes, em homenagem ao antigo Deus que havia sido morto sob tortura, havia sido substituído por um sinal de arma com a mão.
Nesse lugar, que eles queriam transformar em reinado, havia uma floresta exuberante. A detestavam, assim como detestavam os habitantes da floresta, indígenas, caboclos, as onças, os papagaios e periquitos, também detestavam os macacos e as araras. Consideravam as árvores coisa inútil, a ser derrubada para dar lugar a pasto, plantações e garimpos. Para agilizar seu intento, foram amordaçando as pessoas responsáveis pela conservação da floresta, perseguiam cientistas, ambientalistas. E bradavam: a floresta é nossa, faremos dela o que quisermos! Agora o reino é nosso!
E puseram fogo na floresta. Até criaram um dia em homenagem ao homem que queria ser rei, o dia do fogo! E a floresta ardia em chamas. E os bichos da floresta eram todos queimados, junto com as árvores. Macaquinhos saiam pulando com os pelos em brasa, um tamanduá abria os braços em desespero, já com os olhos cegados pelo fogo, araras, periquitos e jandaias, voavam com as penas queimando.
Mas lá, naquele lugar tão idílico, havia um Ponto de Cultura que se dizia ECO, que construía brinquedos e se fazia de bondoso, mas, que no fundo, por omissão, cumplicidade ou apoio, fazia coro aos que urravam: Queima! Taca fogo! Mata!"
É isso que significa a normalização dos absurdos que estamos vivendo no Brasil, por mais gentis que pareçam ser as senhoras que nos recebam. Terminei de contar a história e fui embora.
Mas, ao dar um passo, virei-me e contei outra história que veio à minha cabeça. Foi uma forma de finalizar minha participação na porta daquele Ponto (até porque foi na porta que me disseram que não queriam minha presença por eu haver trabalhado com o ex-presidente Lula). Já que elas gostam tanto de crianças, escolhi a história do herói do Mito delas. Contei assim:
"Era uma vez, um herói. O herói do herói delas. O nome dele era Ustra e ele combatia perigosos comunistas. Vivia nos porões, a defender "cidadãos de bem". Certa vez ele buscou duas criancinhas, uma menina e um menino, ela com cinco anos e ele com três. Levou-os para passear no porão e a assistirem os pais serem torturados."
Como ele é o herói do Mito das senhoras, e as senhoras, como cidadãs de bem, defendem a ecologia e as crianças, resolvi contar essa pequena história e sugeri: contem para a próxima turma de crianças que receberem aqui. Se quiserem posso dar mais alguns detalhes da sessão de tortura, também de como esse "herói" gostava de introduzir camundongos na vagina das moças que torturava.
E fui embora, para não mais voltar.
Na volta, de Campinas para São Paulo, na estrada, fiquei pensando se seria o caso de registrar esse infeliz momento. Eu sou convidado para ministrar conferências pelo mundo todo, tenho encontros com governos das mais variadas orientações políticas, presidentes de repúblicas, ministros, prefeitos, governadores, converso com empresários, tive vários encontros com o Papa Francisco, e sempre fui tratado com respeito, assim como tratei e continuarei tratando a todos com o mesmo respeito. Mas uma situação dessas, sendo censurado antes de iniciar um debate, ainda mais em minha cidade, nunca aconteceu comigo!
Por isso resolvi compartilhar esse momento que vivenciei no dia de hoje. E de como respondi à gentil senhora. Tempos duros, Mas vamos resistir!
Finalizando, para quem se sente fraquejando, infeliz por assistir tanta infelicidade, deprimido por conviver com tanta estupidez, aturdido em meio a tantos absurdos, tanto cinismo, tanta mentira, deixo a lembrança mais que necessária para os dias atuais: a vida nos pede coragem!
E, lembre-mo-nos por trás de gentilezas aparentes, escondem-se as piores vilanias.


*Nascido em Indaiatuba, cresceu em Campinas. Atua há mais de 30 anos junto à movimentos sociais e culturais como o movimento estudantil (no final da ditadura), sindical (nos anos 80, tendo sido fundador do primeiro sindicato de servidores públicos do Brasil, em 1988), participou do movimento contra a Carestia, em Defesa da Amazônia, a Anistia, as Diretas Já!, entre tantos. É fundador e Porta Voz da Rede Sustentabilidade no Estado de São Paulo[
Célio Turino foi secretário municipal de Cultura de Campinas de 1990 a 1992, Diretor do Departamento de Programas de Lazer na Secretaria de Esportes, e secretário na Secretaria da Cidadania Cultural do Ministério da Cultura entre 2004 e 2010, período em que criou[Programa Cultura Viva,[ política do Ministério da Cultura que marca uma mudança de paradigma na elaboração de políticas públicas para a Cultura no Brasil O Programa Cultura Viva viabilizou a criação de mais de 2500 Pontos de Cultura espalhados em mais de mil municípios do Brasil, beneficiando mais de 8 milhões de pessoas e criando 30.000 postos de trabalho

Entrevista completa a Julio Cortázar - Programa "A fondo"

Retamar Calibán por siempre -poeta -Presidiu a Casa das América-Havana

BRASIL IMPERDÍVEL EL Frasco, medios sin cura: “Se incendia el planeta y la verdad”