A DISCRIMINAÇÃO NO AIRBNB -EMPRESA QUE TRABALHA COMPARTILHANDO- pago -alojamento-casas aptos, quartos etc... eles tendo as taxas de lucro deles-
O AIRBNB vem discriminando a língua portuguesa, não há atendentes 24 horas, só em inglês, tem durante 12 horas +_ , apenas e por portugueses. E não se consegue falar na nossa língua, vão escutando: Se eu moro no Brasil recebo alunos, que co-oriento teses dissertações, mesmo sendo koreanos, canadenses, colombianos etc falam português, hospedes do mundo todo e muito, muito mais do BRASIL.Agora sou impedido de ser anfitrião da Reserva Instantânea aquela que você não consulta o anfitrião e que eles privilegiam na busca aparecendo em primeiro plano, pois tentei alertar na minha descrição que não falo inglês, pois muito bem , agora se eu digo que só sei falar português, para eles é ato discriminatório, agora se recebo hóspede que fala só inglês, ele estando no meu país, na minha casa , depois o hóspede me avalia mal porque não o entendo; não é discriminação ,dar para entender a discriminação ? Não me nego a receber qualquer etnia, raça, qualquer cor , gênero apenas peço, aviso que fale português fluentemente ou tente mas para eles isto é discriminação. Isto é o Brasil invadido pelo imperialismo da língua inglesa e multinacionais.
Vejam o que me me diz, uma atendente -não por fone , pois via fone ninguém sabia falar português ou espanhol - então apelo para o suporte virtual- da rede ela me manda via texto - tipo uma regra de conduta do site, depois de r oito horas, de um caso, de hóspede que não fala português e não leu o aviso-que não falo inglês , aliás os hóspedes não leem quase nada, só olham foto e preço, a maioria, bom, ela me diz que estou descriminando a NACIONALIDADE, ora isto é linguística e quando eles não tem atendentes para me ouvir na minha língua, só em inglês o que é isto ? discriminação bruta!!!!!!! Isto merece ser apurado internacionalmente; Agora sabe o que é isto, resultado de não impormos nosso idioma falando-o lá fora.Agora outra incongruência admitem que eu tenha o anúncio, mas não na reserva instantânea, mas aí não serei destacado na busca de reservas quando os hóspedes acessam o site deles em busca de um local, no meu caso uma suite Isto é inconstitucional e criminoso! Lembremos também, as nossas placas turísticas, em algumas grandes cidades estão em inglês e português e nada de espanhol, isto sim é discriminatório sim, como também nos voos domésticos, o comissariado faz avisos em português e Inglês, e nada de espanhol, mesmo a Avianca.- colombiana oi foi de nascimento.
Temos nos salvado, mesmo com colete salva vidas , ainda precários, em pleno mar de tubarões da elite e midiias, qual dinossauros atualizados, ressuscitados pelo Capital Internacional.Sim quero com isto dizer -do colete como as novas mídias alternativas, a exemplo do Brasil 247 e outros, diante da selvageria da política no mundo atual e, claro do Brasi, manipulada pelas mídias e seus conglomerados pútridos.
Há muito desdenho do que se chama Redes Sociais, pois na verdade são redes de sociedade duvidosa.O Facebook é um desses tubarões associados aos dinossauros.
O artigo de Mirela espelha esse tissuname em que vivemos no mundo e especial no BRASIL.A tecnologia do ciberespaço sempre me cheirou ao serviço do capital dominador e uma espécie de espião travestido.Os indivíduos que entram nessas redes as vezes ingenuamente , ou de propósito espelham a perversão deste homem que se afoga nesse marasmo.
Baudrillard,Phillipe Breton já antevira esse simulacro perverso, esse culto ou uma ameaça ao laços sociais. Eses ja faziam a critica do Culto às redes na obra do leviano Pierre Levy. Este ultimo acreditava na ágora democrática das redes, a fazer com isto barbarismo de uma verdadeira ideologia de direita a serviço dos americanos, da escola de Palo Alto. Nasciam ali as utopias invernizadas de Weiner.
O português J. Paulo Serra já procedia a criticas da Internet:
"Aplicada à Internet, esta observação pode ser lida de duas formas:
uma, no sentido em que a Internet – ou, para sermos mais rigorosos, a
sua antepassada Arpanet –, pensada para ser um instrumento políticomilitar
ao serviço da guerra fria, se veio a transformar num meio de
comunicação ao serviço da partilha da informação e da comunicação
interpessoal, e, pelo menos em princípio, como um instrumento ao serviço
da paz e da cooperação entre os homens; outra, no sentido em que
a Internet parece ter vindo a tornar-se, nos últimos tempos, em mais
um instrumento ao serviço das estratégias de concentração do capitalismo
mediático, limitando ou mesmo anulando as suas potencialidades
iluministas e libertadoras enquanto meio de comunicação.7
Que tenhamos esperado tão pouco ou que esperemos demasiado da
Internet como meio de comunicação deve-se, talvez, ao facto de a nossa
ingenuidade em relação aos meios de comunicação ser, ainda, praticamente
do tamanho da do deus Toth;"https://bit.ly/2t9xSjn
O Facebook é a maior rede social do mundo e a mais utilizada entre os brasileiros. De acordo com a Pesquisa Brasileira de Mídia 2015, “Entre as redes sociais e os programas de trocas de mensagens instantâneas mais usadas (1º + 2º + 3º lugares), estão o Facebook (83%), o Whatsapp (58%), o Youtube (17%), (...).” (SECOM, 2014).
A maioria desses usuários está em busca de noticias. “76% das pessoas acessam a internet todos os dias, (...). Eles estão em busca, principalmente, de informações (67%) – sejam elas notícias sobre temas diversos ou informações de um modo geral.” (SECOM, 2014). O problema é que o conteúdo dessas notícias é muitas vezes falso.
“As notícias falsas tornaram-se a erva daninha que ganhou terreno fértil na era digital. Imitam o estilo jornalístico, mas sem o menor compromisso com a realidade. Ao contrário. São criadas a partir de personagens conhecidos mas com suas falas distorcidas, ou inventadas, para confundir leitores, e amplificar sentimentos de rejeição ao alvo escolhido. Assim, as fake news têm colaborado para piorar a qualidade da política e das relações sociais mundo afora.” (EL PAÍS, 2017).
Muitas fake news, além do conteúdo mentiroso, também propagam discurso de ódio e preconceitos. Este vínculo já está sendo reconhecido e combatido na Alemanha.
“O gabinete de governo alemão aprovou (...) um projeto de lei que prevê multas de até € 50 milhões contra os gigantes da indústria online que não removerem em uma semana discurso de ódio e as chamadas "fake news" (notícias falsas) divulgadas por usuários em suas plataformas. (...) O governo alemão disse que foi forçado a tomar tal ação porque ‘atualmente há uma mudança enorme no debate online’. ‘A cultura do debate online é muitas vezes agressiva, nociva e cheia de ódio’, afirmou Berlim. ‘Por meio de crimes de ódio, qualquer pessoa pode ser difamada por causa de sua opinião, cor da peleou origem, religião, gênero ou orientação sexual.’." (WELLE, 2017)
Esse ódio, compartilhado através de notícias falsas, já é motivo de preocupação acadêmica. A Faculdade Armando Álvares Penteado (FAAP), em conjunto com o jornal EL PAÍS, promoveu, em maio deste ano (2017), o debate Fake News: Os riscos e o impacto das notícias falsas na era digital, a fim de discutir “como notícias falsas distorcem a realidade” e como a “disseminação de informações inventadas fomenta o ódio mundo afora” (EL PAÍS, 2017).
Discursos de ódio, banalizados em frequentes mensagens de mídia, podem ser incorporados na formação ideológica dos receptores. Thompson considerou quatro aspectos negativos que o desenvolvimento da mídia trouxe para o self, para a personalidade das pessoas, dentre eles, a intrusão mediada de mensagens ideológicas “nos contextos práticos da vida diária” ajuda a explicar como mensagens da mídia “podem assumir um papel ideológico bastante poderoso”.
Thompson expandiu o conceito de ideologia acrescentando que as formas simbólicas, “em circunstâncias particulares”, podem servir como ideologia “para estabelecer e sustentar sistematicamente relações assimétricas de poder” depende “de como serão recebidas pelo indivíduo e incorporadas reflexivamente em sua vida” (THOMPSON, 1998, p. 186).
A palavra ideologia sofreu uma ressignificaçao que a distanciou do seu significado epistemológico do saber científico e a aproximou do senso comum do que seria a “atitude natural” na sociedade.
"Quando Karl Marx escreveu A ideologia alemã, ajudado pelo amigo Friedrich Engels, mudou o significado de “ideologia” de maneira bem fundamental: a “ideologia” do título referia-se ao que faziam os autoproclamados “ideólogos”, ou melhor, ao que pretendiam ou supunham estar fazendo — isto é, o próprio projeto de estimular as ações humanas adequadas pelo manejo das idéias dos autores. " (BAUMAN, 2000, p. 96).
Estes “ideólogos” de hoje são jornalistas, blogueiro e colunistas que têm como trabalho direcionar a opinião popular a fim de apoiar a retomada do poder político pela direita. Outros são jovens ou “outsiders”que buscam seguir carreira como políticos a partir da fama gerada por postagens em paginas de direita no Facebook. Além de políticos já eleitos.
Qual o impacto de tanto ódio na volta de ideologias nazifascistas ao cenário contemporâneo brasileiro? Afinal, as fake news com viés de extrema direita são propaganda nazifascista para atingir os jovens eleitores?
Como conquistar corações e mentes
Para responder essa questão levemos em consideração que O MBL (Movimento Brasil Livre), por exemplo, não é formado por jovens à toa. São os jovens, ávidos usuários da Internet, o público alvo das fake news. “Os dados mostram que 65% dos jovens com até 25 anos acessam internet todos os dias.” (SECOM, 2014).
“A internet desempenhou um papel muito importante para o crescimento da direita no País”, diz a cientista política Camila Rocha, uma das precursoras no estudo do tema. “Com a internet, vários grupos de jovens, que se sentiram órfãos de uma explicação para a crise e decepcionados com a corrupção nos governos do PT, passaram a acessar um conteúdo liberal, que antes era de alcance restrito.” (FUCS, 2017).
Erik Erikson, na obra Teoria do Desenvolvimento Humano, afirma que é justamente na adolescência (dos 12 até os 18 anos) que ocorre o estágio da Identidade x Confusão da Identidade, caracterizado pela formação da própria identidade e, dentre outras coisas, pela busca ideológica a se seguir.
Ainda segundo Erikson, é neste período, de formação de uma identidade psicossocial, que o adolescente desenvolve valores como a fidelidade, despertando sentimentos de continuidade com a integração ideológica. A perversão da ritualização da ideologia é o totalitarismo, o fanatismo e o risco de adolescentes se integrarem em grupos nazistas e fascistas.
Também para Vigotski a adolescência é o período de desenvolvimento de conceitos científicos, pensamentos abstratos, lógicos, de estruturação do comportamento do jovem, sendo a personalidade “o conjunto de relações sociais.” O autor dá grande importância às interações sociais: “As funções psíquicas superiores criam-se no coletivo.” (VIGOTSKI, p.15).
Aberastury e Knobel ressaltam o momento delicado da adolescência “O adolescente apresenta uma vulnerabilidade especial para assimilar os impactos projetivos de pais, irmãos, amigos e de toda a sociedade. Ou seja, é um receptáculo propício para encarregar-se dos conflitos dos outros e assumir os aspectos mais doentios do meio em que vive” (ABERASTURY e KNOBEL, 1981, p. 10). A ideologia nazifascista exalta muitos desses “aspectos mais doentios” da nossa sociedade.
#Bolsonaro2018
Existe um político brasileiro, cuja “especialidade é matar”, que serve como prova de que a ascenção dessa nova direita brasileira, que flerta com ideais nazifascistas, encontra maior propagação entre os mais jovens.
De acordo com a matéria de Leandro Machado para a BBC Brasil: “Por que 60% dos eleitores de Bolsonaro são jovens? “60% dos eleitores de Bolsonaro têm entre 16 e 34 anos. Desses, 30% têm menos de 24 anos.” Bolsonaro, político de um partido inexpressivo (PSC-RJ) e de carreira política insignificante (em 26 anos no Congresso Nacional aprovou apenas dois projetos de lei), só figura entre os presidenciáveis porque “é um dos principais atores políticos nas redes sociais - e que parte de sua força entre jovens pode derivar desse fato” pois, ainda de acordo com a matéria, uma pesquisa do Ibope revelou que 90% dos eleitores de Bolsonaro têm acesso à Internet. (MACHADO, 2017)
O alvo é a esquerda
Conclui-se que há uma elaborada campanha antidemocrática e de extrema direita que procura condicionar os jovens a odiarem a esquerda, negarem o devido processo legal e democrático e escolherem o fascismo, o ódio e a intolerância, com o objetivo de retomar o poder e a agenda neoliberal na política brasileira. “Levantamento realizado por pesquisadores do Instituto da Internet da Universidade de Oxford mostra que grupos conservadores de extrema direita são os maiores responsáveis pela disseminação de notícias falsas ("fake news") nas redes sociais.” (RAM e BLOOD, 2018).
O alvo das fake news é a esquerda, seus políticos e até familiares. Como exemplo, temos um dos maiores boatos do Brasil nos últimos anos: Lulinha é o dono da Friboi. A repercussão e crendice foi tanta que até o “procurador que interrogava o empresário Joesley Batista, da JBS, que firmou delação premiada com a força-tarefa da Lava Jato, utilizou o boato espalhado nas redes sociais e correntes de Whatsapp para saber se isso era verdade.” (BRASIL247, 2017).
A origem da fake news sobre Fabio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente Lula, ainda é incerta. De acordo com a matéria de Gilberto Nascimento veiculada no Brasil Econômico: “O coordenador do departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos do Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC), Daniel Graziano” está sendo investigado. Ele já foi intimado quatro vezes e não compareceu a nenhuma. “O investigado é filho de Xico Graziano, assessor da Presidência do iFHC, instituto criado pelo próprio ex-presidente Fernando Henrique Cardoso quando deixou o Palácio do Planalto. Homem de confiança de FHC, Xico comanda a área de Internet da pré-campanha do presidenciável Aécio Neves (PSDB).” (NASCIMENTO, 2014).
Percebe-se também que as fake news e o Facebook trabalham em uma harmonia muito suspeita. Atualmente a rede social está enfrentando problemas na justiça, “autoridades americanas e europeias cobram explicações dos donos da firma sobre o desvio de dados de 50 milhões de pessoas” (MARTÍ, 2018). O roubo de informações teve por objetivo favorecer a campanha presidencial do candidato da extrema direita estadunidense, Donald Trump. “a consultoria política Cambridge Analytica, (...) teve acesso a informações pessoais de clientes do Facebook para manipular a eleição presidencial americana de 2016 a favor de Donald Trump” (MARTÍ, 2018).
Muita coisa se esconde entre o céu e a terra dos poderosos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
foto por: https://bit.ly/2yd5v8L
Uma das jornalistas mais respeitadas e admiradas do Brasil, Hildegard Angel condenou duramente a nova modalidade de censura, que vem sendo comandada por João Moreira Salles, herdeiro do Itaú Unibanco, que financia a Agência Lupa, contratada pelo Facebook para fiscalizar "fake news", mas que, como se viu no episódio Juan Grabois, publicou uma informação falsa e tentou perseguir sites progressistas; "João Moreira Salles está qualificado para determinar quem pode exercer o jornalismo no Brasil?", questiona
Por Hildegard Angel, no Jornal do Brasil – SÃO TÃO edificantes os comentários dos âncoras dos telejornais, quando repercutem as falas de ministros do Supremo por uma imprensa livre, ou dos editorialistas importantes, quando condenam qualquer tipo de censura à imprensa...
NO ENTANTO, a verdade que reside por trás do “affair terço do Papa” é justamente a prática da Censura à imprensa, rotulando-se como falsa uma notícia, tendo como referência uma fonte única, o site Vatican News...
ISSO LEVOU o Facebook a punir e a ameaçar de eliminação três dos sites jornalísticos mais acessados da blogosfera: Diário do Centro do Mundo - DCM, Brasil 24/7 e a revista Forum, do jornalista Renato Rovai, que pergunta: “isso não é algo muito acima do papel que deveria ter uma empresa de checagem?”...
E QUAL seria o papel de uma empresa de checagem? Policiar as redes sociais, justamente aquela zona da mídia onde é mais baixa a contaminação dos compromissos espúrios com o mercado?...
PERSEGUIR A imprensa virtual, aquela em que ainda bate a saudável brisa da independência do pensar? A imprensa mais avessa às pressões da mídia hegemônica?...
CRIMINALIZAR E banir os progressistas, que, quixotescamente, têm obtido sucesso, praticando um jornalismo sério, cuidadoso, liberto, sem os vínculos, que, sabemos, comprometem a atuação da grande mídia brasileira?...
QUEM PROPÕE a questão é Rovai, para quem “o episódio do terço entregue a Lula na prisão de Curitiba pelo advogado Juan Grabois, um dos assessores do Papa Francisco, atesta a nossa tragédia como país, do ponto de vista do respeito aos princípios básicos que norteiam uma sociedade democrática”...
SE FORMOS colocar uma lupa na atuação da Agência Lupa - “a primeira de fact-checking”, neste caso, teremos a sensação de um jogo de cartas marcadas...
É DE SE estranhar que apenas esses três sites, talvez os mais vistos e prestigiosos dos blogs progressistas, tenham sido punidos, quando dezenas de outros postaram a mesma notícia, alguns até com mais ênfase, bem como sites ligados à grande mídia, como IG e UOL, e para eles não houve retaliação do Facebook...
E POR QUE rigor tamanho para checagem tão sem importância? Tipo: o assessor do Papa é assessor ou não é mais? O terço foi enviado pelo Papa ou não foi?...
QUANDO A questão da Censura se impõe, o perfil ideológico dos veículos deve ser deixado de lado e o debate principal posto na mesa. Seja o veículo virtual ou impresso, de pequeno, médio ou imenso alcance, será que ele apoia esse tipo de Censura?...
TEM LEGITIMIDADE a Agência Lupa, financiada pela Editora Alvinegra, que publica a revista Piauí, de propriedade de João Moreira Salles, para definir/decidir quem pode fazer imprensa neste país?...
EM SUMA, e claramente, João Moreira Salles está qualificado para determinar quem pode exercer o jornalismo no Brasil?...
POR FIM: é pertinente um órgão de imprensa concorrente dos demais autoproclamar-se arauto da ética e da isenção, podendo decidir quem deve e quem não deve exercer a profi ssão? Sendo, dessa forma, superior à academia, às entidades de classe e órgãos governamentais, que ratifi cam diplomas e expedem registros para o exercício profi ssional?...
VOLTANDO À história do Rosário, a Lupa poderia responder a essas perguntas da revista Forum:
“1 – É RAZOÁVEL atribuir o possível erro na apuração de qualquer veículo à produção de fake news, se haviam indícios fortes de que isso poderia ser verdade?...
2. CLASSIFICADA ESTA informação como falsa, com base numa única fonte (site Vatican News), indicar que o Facebook puna e ameace de eliminação três sites jornalísticos não é algo muito acima do papel que deveria ter uma empresa de checagem?...
3. QUANDO QUASE uma centena de veículos usaram a mesma fonte Lula. com para produzir a notícia (‘o Papa enviou o terço a Lula’) por que só três foram indicados para serem censurados pelo Facebook e ameaçados por ele?...
4. É RAZOÁVEL que empresas de checagem que constituem parceria com o Facebook mantenham também parceria com veículos que disputam o mercado de notícias, como no caso da Lupa, que é da Revista Piauí?...
5. QUAIS SÃO OS poderes que essas empresas têm na classificação de sites jornalísticos no Facebook? Se elas têm o poder de censurar conteúdos e ameaçar com a eliminação de páginas têm também o de classificar o alcance dessas páginas?”...
BEM, ESTA coluna confere todos os aplausos às empresas de fact-checking, que combatam e consigam coibir as verdadeiras fake news, não só na mídia virtual, como também na impressa, na TV, no rádio etc... (exemplo: as mentiras sobre a “Petrobrás quebrada”)...
APLAUSOS AO combate às calúnias e manifestações indignas, que contribuem para a deterioração de nossa sociedade, da soberania do país, que atentem contra os direitos do homem...
MAS USAR do pretexto de fake news para reprimir a liberdade da imprensa no Brasil ou para eliminar concorrentes, que, mesmo supondo-se não ter sido essa a intenção - supondo-se -, precisamos estar alertas e ativos para impedir mais esse retrocesso, entre tantos, a que nos últimos dois anos, o povo brasileiro tem assistido pasmo, incrédulo, entorpecido e sem reação.
Nada como ouvir, escutar Bobbio nas palavras de Hector Tajanar, via revista Proceso, México.Sua lucidez -Bobbio, era tamanha, frente a tempos que nao mais viu, face sua morte, mas suas palavras ainda estão e estarão firmes enquanto dissolvermos o caldo intenso da palavra especialmente nas bocas dos falantes do capital e da política.A propaganda é um bicho trágico que nos devora e está nas esquinas a raptar-nos das verdades.É dever ficarmos atentos e ai o Hector nos chama atenção no final da sua matéria: "El mejor antídoto contra la dictadura de la propaganda es el análisis razonado y crítico de las diversas opciones en contienda antes de emitir nuestro voto libre, secreto e intransferible para elegir al próximo presidente de la República", isto no caso do México , mas também muito bem encaixado na hora e vez nossa aqui no Brasil.Ainda aqui, emendo, numa salada que julgo conveniente na poesia de Natalia Correia que muito diz da mesma matéria - a palavra como vendida.
A defesa do Poeta Senhores jurados sou um poeta um multipétalo uivo um defeito e ando com uma camisa de vento ao contrário do esqueleto Sou um vestíbulo do impossível um lápis de armazenado espanto e por fim com a paciência dos versos espero viver dentro de mim Sou em código o azul de todos (curtido couro de cicatrizes) uma avaria cantante na maquineta dos felizes Senhores banqueirossois a cidade o vosso enfarte serei não há cidade sem o parque do sono que vos roubei Senhores professores que pusestes a prémio minha rara edição de raptar-me em criança que salvo do incêndio da vossa lição Senhores tiranos que do baralho de em pó volverdes sois os reis sou um poeta jogo-me aos dados ganho as paisagens que não vereis Senhores heróis até aos dentes puro exercício de ninguém minha cobardia é esperar-vos umas estrofes mais além Senhores três quatro cinco e Sete que medo vos pôs por ordem? que pavor fechou o leque da vossa diferença enquanto homem? Senhores juízes que não molhais a pena na tinta da natureza não apedrejeis meu pássaro sem que ele cante minha defesa Sou uma impudência a mesa posta de um verso onde o possa escrever ó subalimentados do sonho! a poesia é para comer.
Antologia da Poesia Portuguesa Contemporânea, Editora Nova Aguilar, 1999 - RJ, Brasil
En la democracia moderna el soberano no es el pueblo, sino todos los ciudadanos. El pueblo es una abstracción, cómoda pero falaz.-
Norberto Bobbio
CIUDAD DE MÉXICO (Proceso).- Al final de su vida, Norberto Bobbio se lamentaba de que la racionalidad del elector fuera una de las aspiraciones no cumplidas de la democracia, incluso en países desarrollados. Joseph Schumpeter –otro de los grandes teóricos de la democracia de la primera mitad del siglo XX, Bobbio lo fue de la segunda– pensaba que el ciudadano común descendía a un nivel inferior de desempeño mental al momento de acceder al ámbito político, convirtiéndose en un ser infantil y primitivo. Churchill lo decía con gracia y sin ambages: “El mejor argumento contra la democracia es tener una conversación de cinco minutos con un elector promedio”. Hoy basta ver los spots de las campañas o leer las redes sociales.
La inesperada victoria de Donald Trump confirmó la ignorancia de la mayoría de los electores que votaron por él, así como la eficacia de su propaganda populista, racista y misógina. En el libro Contra la democracia (2016), el politólogo Jason Brennan, de la Universidad de Georgetown, califica a ese tipo de electores como hooligans (vándalos) porque se comportan igual que esos rabiosos aficionados deportivos.
Los hooligans políticos son consumidores de información política, pero lo hacen de manera sesgada. Suelen buscar la información que confirma sus opiniones y prejuicios políticos, la que no se ajusta a ellos la ignoran o la rechazan. Dichas opiniones políticas llegan a formar parte de su identidad y constituyen una idiosincrasia inamovible, reacia a la crítica e impedida para la autocrítica. Tienden a despreciar e insultar a quienes piensan distinto a ellos. Tal conducta electoral es frecuente en muchas partes del mundo, sobre todo cuando existe un ambiente de polarización “ideológica”, como ahora en México. No sé qué sea peor: la histeria antiobradorista o la devoción a San Andrés infalible y todopoderoso. Ambos extremos exudan desmesura, además de ser falsos. Igual que la propaganda.
Nuevo opio del pueblo, la dictadura de la propaganda ha surgido ante la agonía de las ideologías y conserva el ingrediente seductor del pensamiento mágico-religioso para ganar adeptos que busquen identidad, pertenecer a un grupo social y una cierta tranquilidad interior. Como la publicidad comercial, la propaganda política exagera las bondades de un producto –individuo o partido– a fin de crear en el receptor el deseo de adquirirlo o de apoyarlo. Al propagandista, como al publicista, no les interesa la veracidad de su información sino exclusivamente ganar consumidores o simpatizantes.
La propaganda está ligada a la manipulación y el engaño. Está diseñada para influir en las creencias, actitudes y acciones de individuos, grupos o masas a través de la comunicación, con el propósito de limitar o suprimir el juicio informado, racional y reflexivo de grandes audiencias en beneficio de la marca o personaje anunciados. Por eso se dirige a las emociones, no a la inteligencia. Su única meta es ser eficaz.
La propaganda política es un instrumento de persuasión para ganar el poder mediante la manipulación de las masas y, una vez instalado en él, controlarlas para retenerlo; manejar a esas mismas masas para usar o abusar de dicho poder. Así lo han hecho los grandes autócratas de la historia –Hitler, Lenin, Mussolini, Mao– y sus epígonos Castro, Chávez o Trump, entre tantos otros. Las técnicas manipuladoras de la política de masas son la principal herramienta de los demagogos de ayer y hoy, sin distinción de ideologías. Por eso, como señala el filósofo francés Jacques Ellul, la propaganda no sólo puede destruir la democracia, sino que representa una de las amenazas más serias de la humanidad en el mundo actual (Propaganda: La formación de las actitudes humanas).
Como lo indica su nombre, la masa es maleable. En Masa y poder, Elías Canneti utiliza una bella y elocuente metáfora, comparando a las masas con el fuego: “Es igual a sí mismo en todas partes; se propaga con celeridad; es contagioso e insaciable; puede originarse en todas partes y rápidamente; es múltiple; es destructivo; tiene un enemigo. Todas estas propiedades son las de la masa; difícilmente podría darse un resumen más preciso de sus atributos”.
La personalidad del conductor de masas es compleja y perniciosa. En su clásico estudio, Psicología de masas, Gustave Le Bon la ha definido con precisión: “El líder de masas es un sujeto hipnotizado por la idea de que se ha convertido en apóstol. Generalmente los conductores de masas no son hombres de pensamiento, sino de acción. Por absurda que sea la idea que defienden o la finalidad que persiguen, todo razonamiento se estrella contra su convicción. La confrontación y la crítica no hacen sino excitarlos más”.
México sigue siendo un país con niveles de pobreza y desigualdad lacerantes. Hay más de 53 millones de pobres, que equivalen a 43% de la población (Coneval 2016). Las 10 personas más ricas del país acumulan una riqueza igual a la suma del patrimonio del 50% menos favorecido. Un 1% concentró 82% de todo el producto generado en el país en 2017 (Oxfam 2018). Son cifras sobrecogedoras e insostenibles que inciden en el dramático rezago educativo del país. De los 86.69 millones de mexicanos mayores de 15 años, 5.5% es analfabeto, 10.9% no ha terminado la primaria y 18.6% no concluyó la secundaria. Ello da un total de 30.33 millones de personas mayores de 15 años sin educación escolar, lo cual equivale a 35% de ese sector de la población (INEA, 2015). Todos ellos son electores potenciales.
El orden político de la nación es parte del sistema social en su conjunto y está condicionado por él, así como por la historia reciente. El bajo nivel de la democracia mexicana refleja esa adversa situación social y educativa del país: es frágil y manipulable. El mejor antídoto contra la dictadura de la propaganda es el análisis razonado y crítico de las diversas opciones en contienda antes de emitir nuestro voto libre, secreto e intransferible para elegir al próximo presidente de la República. Construyamos ciudadanía para fortalecer la institucionalidad democrática de México. https://bit.ly/2sQ67fx apud ..............
*NorbertoBobbio - 1909-2004, foi um filósofo político, historiador do pensamento político, escritor e senador vitalício italiano. Conhecido por sua ampla capacidade de produzir escritos concisos, lógicos e, ainda assim, densos.Este análisis se publicó el 3 de junio de 2018 en la edición 2170 de la revista Proceso.