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sábado, 9 de agosto de 2014

José Lins do Rego-1901-1957 e a sua crônica Futebolística

José L. do Regor por Vacatusa


José Lins é um autor que fez o chão de uma literatura brasileira a partir de sua Paraíba-Pilar, terra de Geraldo Vandré também. Seu nome foi feito a sua época dominada pelos editores do eixo poderoso Rio e São Paulo , mas lançado foi sucesso-Menino de Engenho-1932.
Sua obra é extensa e vai do romance ao conto e crônicas. Reconhecio no Brasil e fora pela academia e editores e seus leitores, claro. Vania Kaasch,professora  da Universidade de Hamburgo fala do autor, em que menciona suas oitivas textuais de qualidades insuperáveis , na descrição do homem brasileiro e sua vida tostada pelo azedo do capital, a época a cana de açúcar.

Durante os anos 80 e 90, alguns críticos querendo notabilidade, desdenharam de José Lins, chamaram a sua literatura de Literatura menor, contrariando o grande Editor Nacional Jose Olympio. Outros tempos, e quem tem boca diz o que quer, e quem acredita, faz menor.
Há quem o compare a Proust, o que renego, ele era paraibano, brasileiro, adotado pelo Rio, mas incomensurável; sua madeleine  era um bolachão, soda se preferir, mas tão gostoso ou mais que o bolinho francês, seu chá o caldo de cana ou o café fraco açucarado . Um memorialista que ultrapassa isto pelo simples do seu povo, povo brasileiro, não é apenas do nordeste, mas da barriga toda brasileira.... às minhas criaturas, aos rudes homens do cangaço, às mulheres, aos sertanejos castigados, às terras tostadas de sol e tintas de sangue, ao mundo fabuloso do meu romance, já no meio do caminho....ultima crônica de  O Melhor da Crônica Brasileira", José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1997, pág. 33.

A fliporto,2013, recentemente homenageou-o, e ,coincidências a parte em seguida, é lançado a obra Flamengo é puro amor -2013 (), com crônicas de Zé Lins sobre o futebol e com destaque para o seu lado Flamengo.A obra foi organizada por Marcos Castro que quer destacá-lo como  um cronista do esporte  de excelência. Agradecimentos a parte, ZéLins tinha seu lado futebolístico forte, mas sua oba ficcional é muito, muito além disto, é um monumento jamais ultrapassado, e ainda não lido como deveria ser,ele foi um cartógrafo de um País miserável, dos senhores de engenhos, do nordeste, como os colegas senhores da cafeicultura  Carioca e Paulista, tal e qual.

Ele não adornou sua obras, mesmo na crônica esportiva, o texto seu, ficcional  era cruel para poder dizer da infância ao poder adulto, dos patriarcas e matriarcas do pais. Da descrição de subjetividades emaranhadas ao capital e desmazelo politico do brasil, a o encaminhamento dos ex escravos à cidade. Sua obra é uma crônica etnográfica deste brasil rural. Amigo de G.  Freyre fazia as suas confabulações e trocaram idéias que não se distanciavam antropologicamente.

Mas o fato é que Zé Lins fez a crônica futebolística e a renovou, sim renovou-a, não ficou no bla-blá de times entre eles, mas de uma questão nacional, que envolvia, mídia dinheiro e fama. Ele fez criticas  severas a um futebol que reina entre São Paulo e Rio, cariocas e paulistas, ele apontou as mazelas de uma acentuada profissionalização e as vantagens do capital. Ele inaugurou a moderna crônica do futebol, e saiu com Mario Filho, filho de um Pernambucano Nelson Rodrigues- fluminense , renovando o campo da escrita do futebol e trazendo  reflexões ate então não feitas pelo cronismo esportivo.
....
Não quis Mário Filho que encerrasse a minha carreira na crônica esportiva e me chamou para o convívio do seu jornal. Confesso que já começava a sentir saudades da coluna que me dera tantos trabalhos e tantas alegrias. A primeira vaia da minha vida conquistei por causa de uma palavra mal-interpretada, numa crônica de bom humor. E a experiência da vaia valeu o “caviloso” pouco conhecido.
A um escritor muito vale o aplauso, a crítica de elogios, mas a vaia, com a gritaria, as “laranjas”, os palavrões, deu-me a sensação da notoriedade verdadeira. Verifiquei que a crônica esportiva era maior agente de paixão que a polêmica literária ou o jornalismo político. Tinha mais de vinte anos de exercício de imprensa e só com uma palavra arrancava da multidão enfurecida uma descarga de raiva como nunca sentira.

Volto à crônica com o mesmo ânimo, com o mesmo flamenguismo, com a mesma franqueza. Nada de fingir neutralidade e nem de compor máscara de bom moço. Mas só direi a verdade. .....
(7/3/1945)


sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Brigado por cumer as coxinha da gente...e ver seu Ariano seu Varte....

Ariano Suassuna  FUNDAJ


Assim me disse um homem que falei sobre  o encontro de Valter Hugo Mãe com Ariano Suassuna durante a Fliporto em 2013.

“Morei em Olinda na cidade alta, Marcelo Peixoto, Marcos Siqueira, Leda Alves, Samico, que o digam, afora dona Sivá, seu Amélio e o Pau do Índio .
Passei só dois dias, data da Fliporto, na cidade do Recife/Olinda, queria  ver os amigos e bastidores, mas  a cidade não respira a Literatura, a esta época é um evento politico e social, em que os intelectuais se põe no espelho, aqueles de Recife ,Olinda e outros de estados do sul que chamegam o poder literário local, apesar de ser um grande estado de espectro literário do Nordeste com intelectuais de peso, como Ariano entre tantos,  muitos  se põe ao largo, muitos......

Mas  conversas a parte, vamos lá, ah! só não vi Xá de bordo, morador de rua de Olinda e que sabe das coisas, grande figura, amiga de Luciana Samico, filha do Grande Gilvan Samico, mas caminhando pela rota de xá de bordo vou  e ouço o povão.
Muitos nordestinos vão como vingança á Flip, Rio de Janeiro, afinal, também temos algo dizem eles os intelectuais sedentos.

Olinda fica envaidecida, alguns moradores galeristas, tapioquieiras, a Sé e seus mercadores agradecem ,pelo dinheiro que entra, os moradores, bastante, odeiam, a Fliporto,  sim e são a maioria, mas chegam os de fora e os de dentro, e incham a cidade ,  não muito mais  que é o carnaval.
Mas enfim o sul dá as caras e chegam as mídias nacionais e internacionais. São cerca de 110 mil chegantes pedindo câmeras e fazendo currículo, ou para contar história  de que foi a Fliporto.

Aliás  os moradores das tapiocas chamam por um nome bacana –FRIPORTI-.
Olinda faz  o folclore, sim, não gosto desta palavra, mas no mal sentido é perfeita.
Conversei com vários amigos, fora da linha de chegada e aproximação dos arredores, eles dizem ser sucesso, para aqueles que se enganam com  a Literatura, em parte concordo.

A conversa lá é do além, são discursos montados, enfeitados, para se por diante da mídia e dos intelectuais  escritores  vindos de outras partes do país, e assim caminha a cidade – na sua população que reclama por livros em bibliotecas , escolas  e popularização da cultura  e, portanto que não reconhece o valor mercantil nem quer fazê-lo , mas o governador agradece, e o irmão mais ainda, curador da feira. É uma grande caminhada pois dali quase todos vão a Aquiraz  CE, nos dias de 21 a 24 de novembro, quase uma repetição  do evento de Olinda.

As atrações locais, como autores não tem tanto aplausos, como os de fora. A cidade  é aberta para um flanco nacional, pelo amor de deus, e enfim ocorre.
Ariano, distante da cidade do Recife, em Candeias, recebe Valter  Hugo Mãe, depois de  uma agenda cancelada por dois meses, pois não andou se sentido bem, mas está muito bem , me diz Alexandre Nobrega, vai a CANDEIAS  e  mesmo vendo o mar e não o sertão ou seu bairro, recebe o escritor angolano, aliás exigência dele-Valter, mas meio amornada, conseguiu, claro com o apoio do Antônio Campos  e ai fizeram um encontro bacana, onde trocaram ideias e Ariano mandou  recado pelo Valter que não iria  morrer tão cedo, ....a onça que se acalme..


Sou corintiano, católico, brasileiro e, sobretudo, presidente do País. Como poderia não ser otimista? Luiz Inácio Lula da Silva

......Sou corintiano, católico, brasileiro e, sobretudo, presidente do País. Como poderia não ser otimista?
Luiz Inácio Lula da Silva

A Bola  gira, e gira,rola, e não faz gol, e faz, a pelota, gira os pés deslocam, e vai vai  vai  ao gozo, dos brasileiros , dos latinos e do mundo. O circo é armado e o futebol faz politica, economia, medicina, direito comunicação e delírio
Futebol, sempre religião esperança. sempre como falaram N.Rodrigues, e C. Drummond
Dizia Nelson:
“Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos...
Já Drummond disse:
Futebol se joga no estádio?
Futebol se joga na praia, futebol se joga na rua, futebol se joga na alma"
O futebol é canção que chuta corações do Brasil,   nos intermunicipais interestaduais ,Libertadores, Mundiais ou A copa.
A copa é o bicho, é a vez do Brasil, dos, casebres, desempregados, capitalistas, analfabetos, mas todos juntos vamos pra frente ..Brasil, estádios se proliferam , cidades mudam,  canteiros em quase  todas as  capitais. Sai ministro entra ministro, sai presidente de CBF, prefeito e o Itaquerão ,majestade que  dá status a bairro,  a  prefeito e time  de São Paulo.
A bola não escapa, e vem e vai e vem e chuta, meio de campo,  sai Pele, Maradona , entra Messi, Neymar e o peixe está vivo .
Ele é nossa  marca e nosso fetiche, nossa violência, nossa intolerância, mas é a grande histeria masculina /feminina deste pais.

2013.

AS AVARIAS por Paulo Caja

Goollllllll do Brasiiiiilllllzilllllllll

Sete para Brasil  2  para a Alemanha...
Entra em campo o Psicanalista de Felipão, o cumprimenta, felicita-o e sai discreto.
Eu vou falar com ele, mas logo ao chegar perto ele me diz...desejo é desejo e me dá uma garrafa de vinho branco e eu caio...e...



Acordo ainda encharcado de bebida, sonho e sonhos, baba e ressaca, caio ao lado da cama mas logo levanto, tomo banho, lavo-me com nojo, mas a espuma dilui quase tudo... e vou à padaria, lavar o estômago também, felizmente nunca tive dores causadas por ele.Ainda bem. Desço...

Desço pelo elevador, cumprimento Elias e, em seguida, vou saindo, quando ele me chama e diz:
"E a bandeira?"
"O quê?"
"A bandeira de ontem!"
"De ontem, como assim?"
"Uai, a que o senhor veio enrolado nela e que tava e tá toda rasgada..."
De repente, meu software faz o devido protocolo digital e atento para o fato:
"Ah tá, Elias, pego na volta...falou."

Foda! esqueci o celular não volto, só assim esqueço os Faces, WhatsApp, o merda do Viber, google plus e a caceta, Anita, Angela, Fernando e toda turma do trabalho, do bar e da...

Caminho caidaço como um irritado com a vida, incomoda-me o cheiro da rua, as bancas de revistas, a avenida que se diz paulista, a azia dos bancos, o fedô dos carros... o resto dos bares,  o coma dos postes, o engano do café... a desconfiança de ser.
Não me interessa Maracanã, Arena Pernambuco, Holanda, Argentina, Alemanha, nem Paris, Tóquio, Itaquera e o Braz!  Muito menos...

Quero esquecer, mas não posso, foram sete, sete pedradas, sete avarias, de ontem, do jogo, e agora seu Elias me relembra, porra. Deixo pra lá...chego na padaria, cumprimento Lúcia, que vai logo dizendo "E aí, Melhorou das pedradas?". Rio, um riso chocho e peço o de sempre, uma média. Pedro me cumprimenta com o tradicional "Como vai corintiano!" e rio enviesado.Ele me entrega o café e o pão na chapa, tomo o  primeiro gole e logo vejo o adesivo da bandeira do Brasil, na xícara, tomo susto!

Entram Guto e a mulher, Silas e seu amigo Tito e logo me perguntam "E aí santista, melhorou?" Rio, com cheiro de garras de gato bravo, saio da padaria e vou pra rua comemorar o esquecimento, porra, afinal, é feriado nessa cidade de bandeirantes fajutos...Revolução Constitucionalista do além de 1932.

A rua tá lívida, não há um pedaço  de gato, e, olha, são 10 horas da manhã, a cidade está com cara de fuinha, ando solto e tento respirar uma paulista despoluída, como se possível fosse.Insisto e caminho, indo sentido bairro do Paraíso, como se lá de fato fosse o tal prometido.

Caminho com passos de bicho velho, arqueando quase como as pessoas que trafegam parecem estar. Finjo, finjo de mim de todo contexto e pergunto-me o que está ocorrendo! que drama é este que tenta me tomar e tomar a muitos, acho que está havendo dramática demasiada.

Meu fôlego é baixo, renitente, ontem 7 pedradas fizeram avarias no meu corpo, foi cigarro, fumo, cerveja ,pinga, fritas, gols e o caralho. Continuo a caminhar, duas senhoras passam por mim e ouço-as comentar "foi vergonhoso, nem deus perdoa isso, que dirá nós, pobres mortais". Fujo, fujo reto, não quero  isso, nem ver, nem ouvir nada sobre as 7 avarias, chega...o ônibus me espreita na esquina e quase bato de frente, atravesso a rua e caio. Caio feio em cima de dois chapéus rasgados com emblemas da bandeira nacional levanto, chuto os chapéus para o largo da calçada e entro no Bar do Açaí. Melhor assim, e logo na entrada vejo bandeiras do Brasil que caem como unhas do teto, mas o que isso, tá virando pesadelo...que que isso, sô!

Peço uma água à garçonete e volto-me de costas ao balcão... sinto um frio e cólica na barriga, preciso ir urgente ao sanitário... tem que ser já ...dirijo-me ao lugar certo e lá despejo as avarias, o desconsolo, a merda, a cagada do futebol, da copa, da culpa da inconsciência, da negligência e da estupidez de sermos fanáticos e neuróticos, mentirosos patriotas.

Mijo, em seguida, em cima da água podre da cidade, que esquece da crise paulistana e que ninguém entrou em nóia, e não sente avarias, mas a porra dessa copa me detona mais que a dengue que assola essa cidade, mais que a poluição que nos entope de rinite, mais que a porra do metrô, carai...tá fodão, vou pra casa me enrolar nos meus panos e esquecer... esquecer o quê mesmo? O QUÊ...?

Ponho os óculos escuros e escondo-me de mim, da neurose que contamina meu povo e a mim.
Dois senhores de seus setenta anos entram, pedem água de côco, e comentam a carestia, o preço do côco, a falta d'água e o desejo de sair do país se ainda tivessem tempo, eles riem, muito tem ululam conversa aprumada e os invejo, enquanto isso dois mano chegam berrando e pedem uma cerveja, o atendente explica que a lanchonete não trabalha com bebidas industrializadas nem com álcool, eles gritam berram e culpam a Fifa.
Saio, já me sentindo melhor da ressaca e de bem com o mundo.
Chego em casa, seu Elias não está mais na portaria, já saiu, graças a deus! Subo à jato com uma leve desconfiança de que vou ter a inauguração de dores de estômago... ai, ai, ai! eu quero minha mãe... porra, que dor!
Entro, tomo dois grandes copos de água, e me vem à cabeça: Davi, Thiago e  Neymar, grito, urro e me mando tomar no cu, caralho que é isso...
Abro o quarto, fico na janela e olho a cidade. No alto vejo a Cantareira. Epa, pera! Desliga, pula! Mas em seguida me aparece  o  grafite do muro ao lado do prédio e me chama atenção: "nem a VW não faz um gol ...". Não, não, eu não acredito! O iPhone está tomado, derretido de mensagens, tilintam uma a uma, tento olhar, não creio...é tudo o jogo de ontem!
Não posso e não devo ligar a tv...não, não, não, entendeu? Pra ser feliz, melhor não, mas pode-se ser feliz...com Felipão, FIFA e Aécio, o preço da gasolina, o medo de ficar desempregado e Hulk ganhando fortuna, mesmo com a bunda que lhe impede de correr...Não, não...
E agora...deito feito menino e não choro, apenas encolho-me, arrepolhando-me.

Amanhã será quinta e tudo volta...melhor tomar o leite derramado quente e tentar fechar os olhos, pegar o pano e esquecer. Afinal, Putin vai explorar petróleo em Cuba, e vai começar uma nova copa, a eleitoral... Não, não, não ...

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Morre Donizete Galvão,poeta mineiro. 1955-2014- ..Ao cavaleiro desencarnado, com sua égua de gás hélio, recomendo ouro, prata e chumbo Recomendações..D.Galvão
Donizete era um homem de uma lupa para com a palavra, tinha seus ângulos para com a vida que fazia entortar a palavra e assim o verso. Um grande poeta de estirpe rara. Nasceu Borda da Mata (MG), 1955, foi cedo leitor da poesia , como dos poetas mineiros, como Carlos Drummond de Andrade Henriqueta Murilo Mendes entre outros tantos que ele costumava debulhar em conversas. Veio para São Paulo em 1975, Concluiu jornalismo, trabalhou como redator de publicidade na Editora Abril.. A poesia surge em sua vida pelo ofício de ver e sentir e logo em 1988, aos trinta e três anos, publica seu primeiro livro :Azul Navalha,prêmio Apca, e indicado para o Jabuti.Depois disso volta a ser indicado ao mesmo prêmio jabuti em 1997 com A carne e o Tempo.Participou de Antologias Brasileiras e Internacionais como Anthologie de La Poésie Brésilienne (Editions Chandeigne).1998. Publicou também dois livros infantis ("Mania de bicho" e "O sapo apaixonado"), além de "As faces do rio" (1991) Deixa uma dezena de livros, afora escrituras prontas. Sergio Castro Pinto,simbolo da poesia paraibana,falou a Brasileiros e dissse-“morre Donizete, mas sua poesia persiste, seu eu lírico é avantajado e continua dando voz as coisas inanimadas. Nos falou também o poeta Franscisco de Assis Lima,Cearense, radicado em Sao Paulo…há um vácuo na poesia soprada sobre as coisas, vai Donizete,mas fica teu recado de assoprador de versos. E em flash faz o poema inédito para Galvão…"Morte que te quero morta/vida que te quero viva, bem viva, no meu portal,pois, se a morte é uma só/o morto é cada qual".Assis Lima

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

INDICADORES SOCIAIS E REALIDADE ..por Selma Vasconcelos..aqui reproduzido

Os indicadores relativos à qualidade de vida da população do Maranhão, referidos pela governadora Roseana Sarney em recente artigo, publicado na Folha de São Paulo, são de fazer inveja a qualquer dos estados do Norte e |Nordeste. Não condizem com a situação socio-economica conhecida para a maioria da população daquele estado.O PIB do Maranhão é o 16º do ranking nacional havendo crescido 10.3% em 2011 eqto a média para o país foi de 2.7%. È ou não invejável esta situação? Outro indice que causa surpresa é a renda per capita referida pela governadora como sendo de R$ 7.852.71. O que se pode concluir deste ultimo dado é que a disparidade entre pobres e ricos é de tal ordem que estes ultimos alavancam muito para cima a renda distribuida para toda população. Saindo pelo ladrão a situação de penuria, e desumanidade geradora da violencia dentro dos presídios daaquele estado não há como tentar tapar o sol com a peneira ....