REDES

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Alan Pauls na UFSC


Evento: Alan Pauls na UFSC
Festejado pelo mundo afora como um dos mais expressivos e impactantes escritores latino-americanos surgidos na última década, Alan Pauls estará em Florianópolis na segunda-feira dia 14, às 18:30h, no Auditório da Reitoria da UFSC. Autor de "O passado", seu romance mais famoso, levado ao cinema em 2007 por Hector Babenco, o escritor argentino é o próximo convidado do ciclo "O Pensamento no século XXI", promovido pela Secretaria de Cultura e Arte e Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UFSC. Sua palestra na Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) este ano é uma das atrações mais aguardadas do evento, devendo ultrapassar o sucesso de público de sua visita ao Brasil em 2007, quando falou ao lado da psicanalista Maria Rita Kehl sobre a provocação O amor é uma doença? Em Florianópolis, Pauls profere a conferência Elogio do Sotaque, no quarto encontro do ciclo O Pensamento do Século XXI deste ano, que já trouxe o italiano Emanuele Coccia, a francesa Liliane Meffre e o norte-americano Christopher Dunn para debater questões emergentes da arte e do pensamento de vanguarda contemporâneos. Ganhador do conceituado prêmio Herralde, de literatura em língua espanhola, com "O passado", Pauls tem também História do Pranto traduzido no Brasil (pela Cosac Naify, em 2008) e uma obra breve, porém muito aclamada pela crítica internacional, com 11 títulos, vários deles traduzidos para o inglês, francês, alemão e outros idiomas. Nascido em Buenos Aires en 1959, Pauls é licenciado em letras, professor universitário, tradutor e colaborador em suplementos culturais, tanto em crítica cinematográfica quanto literária. Mantém uma coluna periodicamente na Folha de S.Paulo. Escreveu ensaios sobre literatura argentina, particularmente sobre a obra de Manuel Puig, Borges e Roberto Arlt. É autor de três novelas: “El pudor del pornógrafo”, publicada em 1984, “El coloquio”, de 1990, e “Wasabi”, 1994, todas traduzidas para o francês e outras línguas. Neste ano, a publicação de História del Pelo (História do cabelo), pela editora Argentina Anagrama, notabilizou-o como um dos mais brilhantes escritores da nova geração e concretizou o segundo volume da anunciada trilogia sobre os anos 70, que incluem o pranto, o cabelo e o dinheiro, designados pelo autor como os grandes fósseis e obsessões da época em questão. Neste último romance, um homem obcecado com o corte perfeito do cabelo e pelas suas reflexões capilares (eurecas epifânicas) serve como metáfora para uma humorada crítica contra a literatura testemunhal que recorre aos métodos mais convencionais, à frivolidade e à política. A despeito da influência da cultura francesa, Paul confessa sentir-se tão endogâmico como todo bom escritor argentino e é sobre a relação entre o universal e o particular em sua literatura que vai abordar na conferência. O passado gira em torno da saga de um casal que luta para se afastar e não se reduzir aos fantasmas do que foram, sobre o que o autor comenta: “Mais que a lembrança, os rastros do passado sempre assombram o presente e o futuro. Quando decretamos novos começos, ilusórios ou não, nem por isso conseguimos apagar nossa história: podemos apenas contá-la mais uma vez, quem sabe revisá-la ou corrigi-la, para pior ou para melhor”. Contardo Calligaris, quando do lançamento da versão cinematográfica do romance, observou que os personagens de Pauls circulam por interiores abarrotados de restos do passado: livros, fotografias, quadros, os inúmeros objetos que, a cada mudança de casa, confirmam que nunca conseguimos deixar para trás os vestígios de nossa vida pregressa. “À primeira vista — diz Calligaris —, isso pode parecer estranho. Afinal, estamos acostumados a pensar que, na modernidade, os indivíduos são definidos por suas potencialidades futuras mais do que pelo passado. Não é assim? Pois é, não exatamente. A modernidade começa quando paramos de deixar que a tradição diga quem somos. Mas se o legado da tradição se torna menos relevante, é justamente porque o que me constitui é minha história - não apenas a intensidade do momento e a audácia de meus planos, mas o conjunto das experiências que vivi”. O escritor, cineasta, dramaturgo, intérprete, tradutor argentino radicado na França Edgardo Cozarinsky é o próximo convidado do Ciclo. Sua conferência está marcada para o dia 1° de julho (quinta-feira), às 18h30min, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). Matéria de Raquel Wandelli (jornalista, SeCarte). Contatos: (48) 99110524 - 37219459 www.secarte.ufsc.br

Las peleas de la Iglesia

Las peleas de la Iglesia
POR JOSÉ MURILLO
retirado de The Clinc Chile
En 1610, hace exactamente 400 años, Galileo invitó a un grupo de clérigos a mirar por el telescopio que había obtenido en Holanda y que permitía ver más allá de lo que se puede ver a simple vista. Algunos de ellos no quisieron mirar por miedo a ver algo que desmintiera lo que decían las Santas Escrituras interpretadas por filósofos medievales neoaristotélicos. Preferían quedarse en el mundo seguro de su tradición, aunque fuese falso, antes que aventurarse a mirar el mundo real, el mundo de la experiencia. Galileo luego fue condenado por la Iglesia a decir que el movimiento de la tierra alrededor del sol, que se evidenciaba por la observación a través del telescopio, era falso. Fue obligado a decir públicamente: el mundo real es falso.

Después de un tiempo, la Iglesia tuvo que aceptar que la tierra, desobedeciendo a la tradición, sí rotaba alrededor del sol. Entonces, en un gesto de misericordia con el universo, para que la tierra no siguiera haciendo el loco y desobedeciendo a las leyes eternas, modificó la tradición. A lo largo de la historia, la Iglesia se ha ido tropezando una y otra vez con la verdad, y ha tenido que modificar sus leyes eternas para perdonar los saltos cuánticos del universo. Despreció a las mujeres, condenó a Darwin, a los judíos, calificó el ferrocarril y a la luz eléctrica como elementos diabólicos, etc. Puso a sus estudiosos a construir argumentos precisos para demostrar sus conclusiones previas, les regaló doctorados en Roma y en París y los transformó en voces legítimas en el mundo intelectual. Muchas de aquellas cosas que la Iglesia ha combatido con mayor violencia, el tiempo ha demostrado que eran piezas claves para la humanización de la historia, y que era eso justamente lo que había que mirar y escuchar. Lo que la tradición combate con mayor vehemencia parece ser lo que hay que escuchar con mayor atención. De hecho, el personaje que fue sacrificado de manera más cruda en la historia por cuestionar las tradiciones, es el mismo que la Iglesia parece desdoblar y presentar como si fuera el defensor de las tradiciones: Jesús. La Iglesia se olvidó que la tradición mató a Jesús porque la cuestionaba, porque desatendía los ritos, las ceremonias, las formas, y ponía la importancia en la verdad, la libertad, el amor. Estos tres conceptos son tan peligrosos para la tradición que hubo que transformarlos en valores inofensivos. La verdad se transformó en “adecuación del juicio”, la libertad en “libre albedrío” y el amor en “caridad”. Los niños entienden lo que es la libertad pero no el libre albedrío, entienden la verdad pero no la adecuación del juicio y entienden lo que es el amor pero no lo que es la caridad.

Hace un par de meses, el padre italiano Cantalamessa, predicador oficial del Papa Benedicto XVI, dijo que las acusaciones que se le hacían a la Iglesia de abuso sexual eran como el antisemitismo de principio del siglo XX. Judíos, religiosos, sobrevivientes de abusos, hombres de buena fe y sentido común, se miraron, se entristecieron, algunos se atoraron y tal vez recordaron los violentos ataques a Galileo 400 años atrás. La semana siguiente, el Papa en persona, después de haber mirado por el telescopio hacia Irlanda, Alemania, Estados Unidos, después de haber revisado un par de blogs y el New York Times, pidió perdón al mundo. Habrá que ver si el mundo perdonará al Papa y a la Iglesia por hacernos creer que no la Tierra, sino el Vaticano es el centro del universo.

terça-feira, 13 de julho de 2010

ARGENTNA NAS RUAS AINDA BRILHA COM O DINHEIRO DOS BRASILEIROS.




Disse-me um comerciante , em pleno feriado de 09 de julho, que se não fora o dinheiro dos Brasileiros o comércio e a Indústria do país estariam mal.Em que pese isto, não é todo comercio, hotéis que recebe a moeda Brasileira, e quando recebem desvalorizam bastante, entretanto neste último feriado-09 de julho -feriado lá da Independência - B AIRES: FLORIDA E PALERMO estavam repletas de moeda brasileira e portanto de brasileiros.
Os jogos da COPA 2010 excitavam os argentinos, ora torcendo pelo Uruguai , ora pelos Espanhóis.
Maradona, Don Diego, anda é venerado em que pese alguns falarem o contrário, dizendo que o mesmo já esta fora de moda e que seu tempo passou.
Enquanto isso a Sra. presidente -Cristina recebia Maradona na Casa Rosada, para ter os votos do povo , que ainda o admira.
O fato é que os Argentinos adoram mitos, e os fabrica muito bem e os venera.
Cristina por sua vez é bastante criticada pelo povo, que não admira sua relações com Evo nem muito menos com Chavez, dai este trio ser chamado por muitos de trio Los Panchos.

domingo, 11 de julho de 2010

EMILCE FUENZALIDA


Encontreia-a em Caminito-Argentina. Artista Plática, cineasta e sobretudo uma pessoa humana rica de valores e simpática, afora ser uma artista plástica de qualidade.
Visitem seu Blog...http://emilcefuenzalida.blogspot.com/

Entropía de la Mujer Comun

La mirada refleja el espíritu de la mujer, trasmisora de vida.
Vida que va llevando semillas de transformación en su cuerpo.
Vida que va trasformando sus circunstancias de destino al continuar su linea de existencia su evolución y transformación.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

MERCEDES SOSA COMPLETARIA 75 ANOS


A MÍDIA POUCO FALOU

Los pueblos indígenas en Argentina; un poco de historia. Cuáles son, cuántos son y dónde están Chiriguanos Chané:

Cuáles son, cuántos son y dónde están

Chiriguanos Chané:

Diaguita-Calchaquí

Kollas:

Mapuches:

Mbya-Guaraní:

Mocovíes:

Pilagá:

Tehuelches:

Tobas:

Wichi:

Marco legal vigente

Conclusión:
Bibliografía:



Introducción

Mucho se ha dicho y escrito sobre este tema, pero pese a los constantes esfuerzos por parte de especialistas en el tema e incluso de los representantes de los distintos pueblos indígenas, subsiste hoy en la sociedad, la idea de que los indígenas pertenecen a un tipo de sociedad que, por razones que nunca terminan de explicarse, sobreviven actualmente como residuos de sociedades antiguas que no se han integrado completamente a la sociedad mayoritaria. En Argentina se han implementado sucesivos planes y programas de integración que según las épocas se llamaron "reducciones", "reservas", "colonias" o "misiones", y cuyo objetivo principal era la "radicación" de los indígenas a la tierra como campesinos o peones rurales. Pero estas políticas de “igualar” la diferencia fracasaron de unos años a esta parte, tal cual lo demuestra el resurgimiento de las comunidades indígenas, el fortalecimiento de sus formas organizativas propias y su accionar como actores políticos tanto en el orden interno como en el plano internacional.

Si bien no existe acuerdo sobre el significado de los términos Pueblos Indígenas, ni sobre la necesidad de definirlo, a nivel internacional se han dado algunas definiciones. Una de ellas es la proporcionada por quien es el Relator Especial de Naciones Unidas, Sr. José Martínez Cobo, quien sostiene: “Las comunidades, pueblos y naciones indígenas son aquellos que, teniendo una continuidad histórica con las sociedades previas a la invasión y colonización que se desarrollaron en sus territorios, se consideran a sí mismos distintos de otros sectores de las sociedades que prevalecen actualmente en esos territorios, o en partes de los mismos. En la actualidad constituyen sectores no dominantes de la sociedad y están determinados a preservar, desarrollar y traspasar a futuras generaciones sus territorios ancestrales y su identidad étnica, como base de su continua existencia como pueblos, de acuerdo con sus propias pautas culturales, instituciones sociales y sistemas legales".

Los Estados han incorporado el autorreconocimiento como criterio fundamental para la definición de indígena, esto es: la conciencia de que los mismos tienen de su identidad. Estos cambios han sido receptados por el Convenio 169 de OIT que en su artículo 1.2. establece: "La conciencia de su identidad indígena o tribal deberá considerarse un criterio fundamental para determinar los grupos a los que se aplican las disposiciones del presente convenio".

Es muy importante destacar que el rasgo distintivo de los pueblos indígenas es su aboriginalidad, esto es, la característica de ser los primeros habitantes de los territorios que habitan.

Las comunidades indígenas expresan día a día su voluntad de preservar la diferencia cultural que los distingue de otros grupos sociales y se encuentran decididos a fortalecer sus instituciones sociopolíticas para conseguirlo. Al mismo tiempo, aspiran a desarrollar, en el seno de las sociedades nacionales de las que forman parte, nuevas pautas de convivencia social en la diversidad.

Para tal fin reivindican una nueva normativa que dé cabida a sus "derechos especiales" sin menoscabo de los demás derechos del ciudadano.

Por ser sociedades aborígenes, los pueblos indígenas no sólo reivindican la ocupación continua de tierras ancestrales o al menos de parte de ellas, sino también la calidad del vínculo que los une. Las tierras, el hábitat, el paisaje, el territorio, son la condición indispensable para el mantenimiento de su identidad como pueblo.



Objetivos

Mediante el presente trabajo intentaremos mostrar la actual situación a nivel poblacional de las comunidades indígenas. Para ello hemos recopilado información a cerca de los criterios utilizados para su identificación y posterior categorización, la ubicación de las distintas comunidades, cuales están registradas en el INAI y por último, un breve informe sobre el último censo poblacional realizado en el mes de noviembre de 2001 y las consecuencias que impactaron sobre el pueblo indígena. También hemos conformado un breve informe sobre la actual situación del INAI y su papel preponderante en todos los asuntos que tengan que ver con la problemática indígena y determinar si el mencionado organismo hoy está capacitado para atender todos los asuntos y reclamos relacionados con el quehacer indígena.

Para ello hemos recurrido al INAI, al INDEC y a diversos sitios en la web que nos han proporcionado la información que a continuación habremos de volcar.

Por último, daremos una conclusión de lo que creemos se ha hecho hasta el momento y de lo que pensamos que falta por hacer.



Los pueblos indígenas en Argentina; un poco de historia.

Los pueblos originarios fueron incorporados en masa al Estado argentino como pueblos sometidos y ocupantes precarios en sus propios territorios. Fueron obligados a adoptar una religión y un estilo de vida que no les era propio. Fueron convertidos en productores de subsistencia y/o proletarios rurales. Por efecto de procesos regionales de migraciones forzosas un importante porcentaje de sus miembros vive en áreas urbanas y suburbanas donde es usual que deban ocultar su identidad para evitar el maltrato y la discriminación.

Hace relativamente poco ha comenzado una acción más decidida y, a la vez, sostenida, en favor de los pueblos indígenas. Esto ha sido esencial en la afirmación del indigenismo y la consecuente aparición en la vida pública en nuestras sociedades americanas. Podríamos señalar que en nuestro país es a partir de 1990, cuando el indigenismo comenzó a tener impulso. La reforma de la Constitución del año 1994; la suscripción y ratificación del Convenio 169; y el depósito de los instrumentos de su ratificación en Naciones Unidas así lo demuestran.

La agenda internacional en el tema indígena también se ha visto poblada de acontecimientos. En Naciones Unidas se constituyó el Foro Permanente para los Pueblos Indígenas del Mundo, habiendo sucedido su primera reunión en el mes de mayo de 2002. Otras de las actividades que se realizaron en nuestro país fueron: el Programa de Participación Indígena, el Foro Patagónico, y el Primer Seminario de Políticas Sociales para Pueblos Indígenas. Esta acción positiva y constante, más la tarea de divulgación de los derechos que han realizado los funcionarios del INAI y los dirigentes indígenas, ha ido animando a los grupos a manifestarse y asumir posiciones.



Cuáles son, cuántos son y dónde están

En este punto el objetivo fue confeccionar una lista de los pueblos indígenas argentinos que actualmente existen y donde se encuentran ubicados. Sin embargo es necesario previamente explicar algunas referencias aclaratorias sobre las clasificaciones

Todas responden a algún criterio que elige quien las realiza y que, normalmente, se basan en principios de consideración lingüística, política, histórica o antropológica (cultural).

En este caso el propósito es dar a conocer cuáles son las distintas etnias que existen en nuestro país, desde lo institucional. La fuente es el registro del Instituto Nacional de Asuntos Indígenas, que es el organismo nacional que tiene a su cargo otorgar personerías jurídicas a las comunidades indígenas. En la tramitación consigna los pueblos a los que pertenecen.

Suelen publicarse listas de las etnias que existen en la Argentina con resultados pocos felices, ya que no suelen ser exhaustivas ni actualizadas. Podemos dar como ejemplo las que omiten a los Huarpes, que en varias partes figuran como pueblo extinguido y, sin embargo, actualmente hay 11 comunidades registradas. Otro caso es de la comunidad Tonocoté de Santiago del Estero, que era una etnia que no figuraba prácticamente en ningún lado. Pero a raíz de la designación de un santiagueño al frente del INAI a fines de 1999, el Dr. Figueroa que desde esa función se interesó por las comunidades de su provincia, se produjo el surgimiento de los Tonocoté (también llamados "Surita") y el otorgamiento de la correspondiente personería jurídica.

Frente al vacío censal oficial algunas ONG's y organizaciones indígenas han estimado que el número de personas indígenas podría estar entre 800.000 y 2.000.000.

Se cree que un porcentaje bastante elevado vive en asentamientos rurales y en forma comunitaria representando aproximadamente entre un 3% y un 5% de la población total del país. Algunas provincias cuentan con un 17 a 25% de indígenas en su población. Según las fuentes mencionadas, existirían más de 800 comunidades en todo el país mientras que por efectos de la migración urbana en algunas capitales de provincias habría una altísima concentración de familias y personas indígenas

Según esta información su composición y distribución sería aproximadamente la siguiente:

Región Noreste (provincias de Chaco, Formosa, Misiones y Santa Fe): Pueblos Mbya-Guarany, Mocoví, Pilagá, Toba, Vilela y Wichí.

Región Noroeste (provincias de Catamarca, Jujuy, La Rioja, Salta, San Juan, Santiago del Estero y Tucumán): Pueblos Atacama, Avá-Guarany, Chané, Chorote, Chulupí, Diaguita- Calchaquí, Kolla, Omaguaca, Tapiete, Toba, Tupí-Guarany y Wichí.

Región Sur (provincias de Chubut, Neuquén, Santa Cruz y Tierra del Fuego): Pueblos Mapuche, Ona, Tehuelche y Yamana.

Región Central (provincias de Buenos Aires, La Pampa y Mendoza): Pueblos Atacama, Avá Guarany, Diaguita-Calchaquí, Huarpe, Kolla, Mapuche, Rankulche, Toba y Tupí Guarany.

Identificar a los indígenas siempre ha sido algo problemático y obedece a múltiples razones En algunos casos fue el desinterés; en otros, porque había sociedades que negaban la existencia de indígenas por razones políticas o por considerar que mancillaban su pureza o restaba mérito y distinción a su sociedad. Posteriormente fueron las distintas disciplinas (como la sociología o la etnología) que se interesaron por el tema e introdujeron sus particulares puntos de vista.

Distintos han sido los criterios utilizados para la identificación y posterior categorización de los pueblos indígenas, a saber:

a) Los criterios raciales o biológicos:

Imperaron hasta hace unos 60 años o más, y tenía que ver con la apariencia de las personas, con los rasgos hereditarios y todos aquellos rasgos que servían para diferenciarlos de los europeos. Centrar en el aspecto biológico el fundamento de una distinción y en el concepto de "raza". Actualmente han sido dejados de lado; hoy la ciencia rechaza toda pretensión de definir las "razas" a partir de datos genéticos determinantes. Es verdad que hay diferencias biológicas y culturales que están a la vista. Pero los estudios indican que las diferencias entre los hombres son tantas y de tal magnitud que no es posible identificar a un grupo racial determinado con un exclusivo y único tipo biológico

b) Criterios legales o administrativos:

Empleados para identificar y clasificar con fines de política alimentaria o educacional o por razones estadísticas. Según estos criterios son indígenas quienes han sido identificados o definidos por alguna autoridad.

c) Criterios socioculturales:

Se basan en el idioma que hablan. Se calcula que hay más de 400 lenguas indígenas en América. Sin embargo, se debe aceptar a los grupos que se identifican como indígenas y que han perdido su lengua vernácula Otros criterios socioculturales incluyen elementos de la cultura material como el vestido, la alimentación, las tecnologías agrarias, parafernalia ceremonial y religiosa, etc. Estos sistemas de identificación aparecen en las monografías de principios de siglos que producía la antropología. Sin embargo actualmente pocos de esos elementos materiales siguen teniendo el mismo significado.

d) Criterios culturales propios:

No son de los individuos sino de las colectividades y se manifiestan por sus prácticas religiosas y ceremoniales, formas de organización social, estructuras de la propiedad agraria, modos de producción y distribución de bienes económicos y otros elementos intangibles

f) La autodefinición indígena:

Todos los criterios anteriores son externos: producidos y utilizados por autoridades, técnicos y académicos, generalmente no indígenas. Son criterios impuestos desde fuera. Actualmente ha prosperado y se está imponiendo en las normativas que se van diseñado para el mundo indígena, los criterios subjetivos de autoidentificación. Las organizaciones indígenas sostienen que son ellos quienes tiene la potestad de autoidentificación y autodefinición. El Consejo Mundial de Pueblos Indígenas ha reclamado ese derecho y actualmente se considera por ellos dentro de la categoría de los derechos humanos.

Los pueblos indígenas registrados en el INAI:

BUENOS AIRES: Tupi guaraní (emigrado), toba, mapuche

CATAMARCA: Diaguita, Calchaquí,

CHACO: Toba. Mocovi. Wichi

CHUBUT: Tehuelche, Mapuche, Tehuelche - mapuche (mestizaje)

FORMOSA: Pilaga, Wichi, Toba

JUJUY: Kolla, Atacama, Pulmamarca, Guarany. Kolla - Humahuaca, Chiriguano, Yalas (según registro proveniente de la oficina indígena de Jujuy), Chiriguano-Chané (caso igual que el anterior), Guarany

LA PAMPA: Ranqueles

MENDOZA: Huarpes, Pehuenches (mapuche)

MISIONES: MByA (guaraní)

NEUQUEN: Mapuche

RIO NEGRO: Mapuche

SALTA: Kolla, Wichi. Diaguita, Calchaquí. Lule. Chane-Guarany, Guarany, Corotes, Oclollas, Aba-Guarany, Tupi-Guarany Kollas-Huamauaca, Tobas, Guarany, Chiriguano, Chiriguano-Tapiapé

SAN JUAN: Huarpes

SANTA FE: Tobas, Mocovi

SANTIAGO DEL ESTERO: Tonocote (Suritas)

TIERRA DEL FUEGO: Onas o Selknan

TUCUMAN: Diaguita-Calcaquí

Algunas comunidades, a modo de ejemplo:

Chiriguanos Chané:

Existen unos 21.000 chiriguanos y 1400 Chanés en la Argentina, aproximadamente. Ambos son de origen amazónico. Los primeros Guaraníes y los segundos, Arawak.

Tierra:

Las que habitan sin fiscales o de las misiones franciscanas. Viven en las provincias de Salta y Jujuy. También habitan en Bolivia y Paraguay.

Organización:

En una época lejana los chiriguanos sometieron a los Chané. Actualmente se toman a ambos grupos como una comunidad cultural, aunque se distinguen entre sí por la lengua y ocupan aldeas distintas.

Algunos viven dispersos en los cinturones de las ciudades, otros en comunidades. En Salta cuentan con la Ley Provincial del Aborigen sancionada en el año 1987.

Economía:

Tradicionalmente son agricultores de maíz, zapallo y porotos, pocos pueden vivir actualmente de la tierra, porque no la tienen. Subsisten de sus trabajos en los ingenios azucareros, obrajes, aserraderos, YPF, municipios. Son cosecheros golondrinas: desde la Zafra del norte van a la vendimia cuyana, llegándose a Río Negro y Neuquén para la cosecha de la manzana.

Cultura:

Mantienen su identidad y parte del patrimonio cultural. Aún algunos efectúan convites con Kanwi (chicha) o el ritual del arete, cultan a su I`payé (curandero) y siguen siendo alegres y hospitalarios.

Hablan su lengua y realizan artesanías tradicionales, máscaras y cerámicas (chané) y cestería (chiriguana).



Diaguita-Calchaquí

Los diaguita – calchaquí son aproximadamente 6000 personas. Hay numerosos mestizos descendientes.

Tierra:

Viven en los valles Calchaquíes de Tucumán y Catamarca. Generalmente ocupan la tierra por arriendo. Lucharon valerosamente por ella en la época de la conquista. Lucharon con heroísmo, hasta la muerte.

Organización:

Algunos viven dispersos y otros en comunidades organizadas como la de Quilmes, Amaicha del Valle y el pequeño grupo Los Llampas. Hoy se organizan para luchar por sus por sus derechos y la tierra.

Economía:

De supervivencia. En los valles viven de la crianza de animales, cultivos, tejidos artesanales, cerámicas. Son la mano de obra barata de la zafra, minas, etc.

Cultura:

Siendo un pueblo que sufrió persecución, muerte y destierro (fueron trasladados los quilmeños a la provincia de Buenos Aires, en época de la colonia, para que pierdan su identidad como pueblo y así dominarlos y arrebatarles la tierra), conservan elementos de su rica y milenaria cultura. Practican rituales a la Pachamama, formas de cooperación y el canto con percusión que tiene una enorme fuerza cósmica.

Kollas:

Se ha generalizado con el nombre de kollas a los puneños y sus descendientes, algunos quebradeños y toda otra población de orígen quechua-aymara. Se estima una población de 170.000 personas.

Tierra:

Viven en Jujuy y Salta. Sus ocupaciones son antiquísimas y no cuentan con los títulos de propiedad. Perseguidos y amenazados por terratenientes, algunas comunidades sufren severas represiones policiales o son "persuadidos" de abandonar sus tierras con cierre del paso hacia los centros poblados donde venden sus productos. Algunos ocupan tierras fiscales sin títulos o como arrendatarios y cuidadores de ganado ajeno. Otros viven en las villas periféricas de las ciudades.

Organización:

Algunos viven en comunidades y practican trabajos en cooperación como la minga (entre todos cosechan lo de cada uno).

Economía:

Pequeños agricultores y criadores de animales. Cosecheros golondrinas y mineros marginados y explotados. La mujer se emplea en servicios domésticos en la ciudad. Realizan tejidos en telares. Apenas sobreviven.

Cultura:

A pesar de la aculturación sufrida debido a la acción colonizadora, aún practican algunos de sus rituales y mantienen otras formas culturales como la minga, antigua forma de cooperación; el serviñakuy o prueba de pareja y rituales vinculados al culto de la tierra: la Pachamama, señalada o marcación de animales, apachetas o descanso de viajeros, entierro y desentierro de pucllay o kacharpaya (carnaval), chaya y chayar (beber) y corpachada (dar de comer a la tierra); Tinkunakuy, topamientos o encuentros de compadrados, musiqueros, parcialidades o comunidades.

Sus instrumentos musicales tradicionales como quena, anata, siku, erke y erkencho, que han ingresado a la música popular o folklórica de nuestro país. Hablan su lengua. Después del guaraní es la segunda lengua indígena de mayor uso en el país.

Muchos de sus rituales se han desvirtuado para satisfacer curiosidades turísticas.

Mapuches:

Los mapuches son alrededor de 90.000 personas en Argentina y más de un millón en Chile. Hay puros y mezclados con Tehuelches. Mapuche quiere decir “gente de la tierra”

Tierra:

Viven en las provincias de La Pampa, Buenos Aires, Río Negro, Neuquén, Chubut y Santa Cruz. Sus territorios les fueron arrebatados durante la Conquista del desierto. Hoy, la mayoría no tienen tierra propia. Viven en zonas marginales, montañosas y áridas, sin títulos de propiedad o en las periferias de las ciudades.

Organización:

Conforman comunidades o agrupaciones bajo la autoridad de un líder, en las zonas rurales. En las urbanas viven dispersos o conforman barrios con comisiones vecinales. En las distintas provincias se organizan para la obtención de leyes que garanticen sus derechos o la aplicación de las mismas para la recuperación de la tierra y sus derechos.

En la provincia de Río Negro, existe una poderosa organización indígena, el CAI, de gran protagonismo en la sanción y discusión de la Ley Aborígen, y en la reivindicación de sus derechos.

Economía:

De subsistencia. Viven de la cría de ovejas y chivos, tejidos artesanales y ocupaciones estacionales en la esquila y en la cosecha de frutas. Algunas comunidades han organizado cooperativas de producción y consumo.

Cultura:

Hay un fuerte movimiento de recuperación de su cultura muy amenazada por la penetración de sectas religiosas, el alcohol y la sobreexplotación económica.

Mantienen el uso de la lengua, sus cantos a la naturaleza y se reúnen una vez al año para hacer rogativas y cantar al son del cultrum.

Mbya-Guaraní:

Los Mbya Guaraníes son aproximadamente unas 3.000 personas que viven en Argentina. Están asentados en unas 40 aldeas en todo el territorio de Misiones. La pérdida de espacio ecológico y las enfermedades los llevan a enfrentar situaciones de supervivencia.

Tierra:

Viven en la provincia de Misiones. También en Paraguay y Brasil. No reconocen fronteras y esto se manifiesta en las continuas migraciones entre estos tres países. No tienen tierras con títulos. Están asentados en tierras privadas. Su hábitat natural es la selva que la van perdiendo por el sistema de propiedad de la cultura impuesta y las plantaciones madereras.

Organización:

Viven en pequeñas comunidades: el liderazgo del grupo lo ejerce el paí. Los jefes familia reunidos en consejo tratan de resolver los problemas comunes.

En el año 1987, el gobierno de Misiones sanciona la Ley Provincial nº 2.435 con la participación de indígenas y los propios aborígenes. La ley más progresista que existió en el país. Sin embargo, en la actualidad fue derogada y sustituida por la Nº 2.727.

Economía:

De subsistencia. Los que viven en aldeas cultivan la tierra, hacen changas en aserraderos y obrajes o trabajan en los yerbatales y teales sin ninguna protección legal y laboral. Los grupos nómades siguen la vida tradicional: cazan, pescan, recogen miel y frutos silvestres. También hacen artesanías que comercializan.

Cultura:

En la medida que se acercan al mundo blanco, van perdiendo su cultura. Hablan en su idioma y en la intimidad mantienen concepciones religiosas y míticas propias. La mayoría son trilingües: el mbya, el guaraní y el castellano. En la zona fronteriza también agregan otro idioma: el portugués.

Mocovíes:

Los Mocovíes pertenecen al grupo Guaycurú junto con los Tobas y los Pilagá. Son aproximadamente 7.300 personas. En estos últimos años, sobre todo en la provincia de Santa Fe, han comenzado un camino de reconocimiento y afirmación como pueblo.

Tierra:

No la tienen. Viven en caminos abandonados, en campos trabajando como peones, y en los barrios periféricos de las ciudades. Viven en la provincia de Santa Fe y sur de Chaco.

Organización:

La pérdida de la tierra trajo aparejado la destrucción de su antigua organización. Muchos viven dispersos y otros conforman comunidades con identidad propia en la periferia de las ciudades o en las zonas rurales.

Actualmente se están organizando en ambas provincias junto con otras etnias. En Santa Fe, a través de la Organización de Comunidades Aborígenes de Santa Fe, la OCASTAFE, buscan la sanción de una ley provincial que reconozca sus derechos.

Economía:

De subsistencia. Trabajan de peones rurales, hacheros, cosecheros, empleados en aserraderos o municipios. Los que cuentan con un pedacito de tierra realizan mimicultivos de algodón, hortalizas, maíz, etc. Algunos hacen artesanías que malvenden o cambian por ropa usada. Carecen de protección laboral y social.

Cultura:

A pesar de la aculturación se identifican como mocovíes con sus formas de ser, pensar y hacer. Muchos hablan su idioma aún, y actualmente hay un fuerte movimiento de recuperación cultural

Pilagá:

Los Pilagá pertenecen al grupo lingüístico Guaycurú, y son alrededor de 5.000 personas. Viven en las provincias de Chaco y Formosa. En estos últimos años junto a las otras dos etnias de la provincia de Formosa, han comenzado un proceso de organización para la recuperación de tierras.

Tierra:

En estos momentos varias comunidades tienen el título de propiedad de sus tierras, animando así a que todas las comunidades la obtengan.

Algunas comunidades están alambrando para delimitar el terreno y hacer respetar sus derechos.

Organización:

Forman comunidades, sobre todo en zonas rurales, con sus líderes tradicionales y el reconocimiento de la comunidad. Las organizaciones son reconocidas jurídicamente como asociaciones civiles o comunitarias, lo que les permite gestionar los títulos de propiedad de la tierra en forma comunitaria, según lo manifestado en la Ley Provincial Integral Nº 426 de la provincia de Formosa.

Las organizaciones se van consolidando y formaron, a nivel intercomunitario, la Intercomisión Pilagá. Esta organización sirve como espacio de reflexión conjunta, intercambio y capacitación donde se discuten los problemas comunes como zona, etnia y sus posibles soluciones. Además funciona como canal de acción entre las diferentes comunidades y de experiencias conjuntas. Un ejemplo de acción de la Intercomisión fue la elaboración y presentación de propuestas de artículos específicos en la modificación de la Constitución de Formosa.

Economía:

De subsistencia. Viven de sus trabajos como hacheros, cosecheros y del trueque o venta de sus artesanías. Las comunidades que ya tienen la seguridad de la tierra han comenzado un proceso un proceso de ocupación efectiva de las mismas a través del desarrollo de diferentes alternativas económico-productivas: agricultura y ganadería mayor y menor, aprovechamiento de los frutos del monte, etc.

Cultura:

Han sufrido como todas las etnias el proceso de aculturación impuesto por la sociedad dominante. Realizan tejidos de fibra de chaguar, tallas de madera, palo santo y canastos de carandillo (tipo de palmera).

Hablan su lengua, y en algunas escuelas se están instrumentando experiencias de educación bilingüe y bicultural. En la actualidad hay un fuerte resurgir de los valores culturales.

Tehuelches:

Los Tehuelches son aproximadamente 1.500 Aóniken, tehuelches meridionales y unos 700 Gününa Fune, Tehuelches septentrionales. Existen desde hace 1500 años. Sus nombres quieren decir “paisano” o “gente del país”

Tierra:

No tienen. Viven en Santa Cruz y Chubut. Los tehuelches, altos, fuertes y robustos fueron casi exterminados por gobiernos y estancieros que llegaron a pagar a quien matara un tehuelche.

Organización:

Salvo algunos que viven en comunidades, como la de El Chalia o la de Camusu Aike, situadas en tierras pobres reservadas para ellos, la mayoría viven dispersos.

Economía:

Son pequeños criadores de ovejas y chivos o peones de estancia. Las mujeres realizan tejidos artesanales. Así sobreviven en la pobreza y la marginación.

Cultura:

Están muy acriollados, han perdido casi toda su cultura. El idioma tehuelche septentrional se perdió por completo y el meridional a punto de desaparecer. Se está intentando recuperar.

Tobas:

Los Tobas pertenecen al grupo lingüistico Guaycurú, y son alrededor de 60.000 personas. Viven en la provincia del Chaco, Formosa, norte de Santa Fe y Salta, en Argentina. También hay comunidades en Paraguay. Existen asentamientos por migración en Rosario y Buenos Aires.

Tierra:

La mayoría vive en el monte sin ser propietarios de las tierras que ocupan, salvo por unos pocos que tienen títulos, pero ya no es el monte rico y sin límites de la antigüedad. Otros viven en barrios suburbanos de Saenz Peña, Resistencia y Formosa.

En los últimos años han recuperado, en la provincia del Chaco, unas 29.000 hectáreas de tierra con títulos de propiedad definitivos o provisorios. En reserva existen aproximadamente unas 365.000 hectáreas con el reconocimiento por parte de las autoridades de los derechos indígenas sobre las mismas.

Organización:

Constituyen comunidades rurales o urbanas con sus líderes tradicionales o comisiones vecinales, asociaciones comunitarias, cuyos miembros son elegidos por la comunidad.

En la provincia del Chaco participan, junto a los campesinos, en la Unión de Pequeños Productores Chaqueños, y mediante ésta también se tiene presencia en una organización a nivel regional.

Economía:

De pobreza y marginación. Cultivan pequeñas parcelas, son peones temporarios en los algodonales, obrajes, aserraderos, hornos de ladrillos y carbón o empleados municipales en los pueblos. Ocasionalmente cazan, pescan y recolectan frutos y miel silvestre si las condiciones lo permiten.

Cultura:

En la década de los años 20, ya en pleno siglo XX, sufrieron una definitiva derrota militar en Napalpi, Chaco. A partir de este instante, los tobas viven en dependencia política y económica de la sociedad dominante. A pesar de su sometimiento militar, con el tiempo han logrado recobrar el sentido de ser "indio" y con ello, la fuerza necesaria para luchar por sus derechos.

Hablan su lengua, hacen artesanías de barro, de palo santo, tejidos de fibras vegetales, conservan algunos bailes y cantos y suelen acudir al pio'oxonaq para ser curados.

Wichi:

Los Wichi son aproximadamente unas 80.000 personas. Junto con los chulupíes (unas 1.200 personas) y los chorotes (unos 900) forman la familia Mataco – Mataguayo.

Tierra:

Viven en Salta, Formosa y Chaco, en Argentina. También en Bolivia y Paraguay. Es pueblo del monte aunque ocupan las periferias de los pueblos como Ingeniero Juárez y Las Lomitas en Formosa, o Los Blancos y Embarcación, en Salta.

Hoy ocupan tierras marginales, montes deteriorados debido a la tala indiscriminada de árboles, la instalación de petroleras que ocasionan la pérdida de la fauna autóctona. En Formosa, las comunidades del oeste recuperaron, en gran parte, el reconocimiento legal de las tierras que ocupan.

Organización:

Viven en comunidades situadas en las cercanías de poblados blancos, en medio del monte o sobre la ribera del Pilcomayo y Bermejo, con líderes tradicionales y elegidos por la comunidad. Comparten con otras etnias el resurgimiento de la organización de la lucha por al tierra. Participan con sus representantes en el espacio reconocido por las leyes del aborigen.

Economía:

Muchos aún practican la recolección de frutos y miel del monte, cazan y pescan. Otros trabajan en obrajes madereros, en desmontes o son cosecheros temporarios en campos ajenos. Tallan la madera del palo santo, tejen con fibras de chaguar y hacen una utilitaria alfarería que venden también. Algunos fueron víctimas del cólera.

Cultura:

Debido a la acción del blanco, de sectas religiosas, de la escuela común y de otros, han ido perdiendo la cultura propia de los pueblos cazadores y recolectores, aunque la mayoría tiene arraigadas costumbres de vida con dependencia plena de la naturaleza y aún conservan elementos de su rica cosmovisión, su lengua y curaciones naturales, entre otras cosas.

En este mapa se representa la ubicación de la gran mayoría de las Comunidades Aborígenes de la República Argentina.






Marco legal vigente

En 1994 se reformó la Constitución Nacional, incorporando en su artículo 75 el siguiente mandato: "Corresponde al Congreso: 17. "Reconocer la preexistencia étnica y cultural de los pueblos indígenas argentinos. Garantizar el respeto a su identidad y el derecho a una educación bilingüe e intercultural; reconocer la personería jurídica de sus comunidades, y la posesión y propiedad comunitarias de las tierras que tradicionalmente ocupan; y regular la entrega de otras aptas y suficientes para el desarrollo humano; ninguna de ellas será enajenable, transmisible ni susceptible de gravámenes o embargos. Asegurar su participación en la gestión referida a sus recursos naturales y a los demás intereses que los afecten. Las provincias podrán ejercer concurrentemente estas atribuciones".

En el orden nacional, entre 1984 y 1993 se promulgaron una serie de leyes "integrales" que tienen a los indígenas como destinatarios: la ley nacional 23.302 sancionada en 1985 y reglamentada en 1989, y las provinciales N° 426/84 de Formosa, N° 6.373/86 de Salta reformada en el 2000 , N° 3.258/87 de Chaco, N° 2.727/89 de Misiones, N° 2.287/88 de Río Negro, N° 3.657/91 de Chubut y N° 11.078/93 de Santa Fe.

La ley nacional 23.302 creó el Instituto Nacional de Asuntos Indígenas (INAI), entidad descentralizada que actuará como organismo de aplicación de la política indigenista del Estado. Las leyes provinciales, por su parte, crearon organismos semejantes. Todas introducen una serie de medidas positivas tendientes a la "preservación, mejoramiento, promoción, respeto, desarrollo, y participación" de los ciudadanos indígenas.

En el orden internacional, en 1992, a través de la ley 24.071, Argentina adoptó el Convenio 169 de Organización Internacional del Trabajo (OIT). En el 2000, se ratificó el Convenio, que entró en vigencia el 3 de julio del 2001.

En 1995 se aprobó, por ley 24.544, la Constitución del Fondo para el Desarrollo de los Pueblos Indígenas de América Latina y el Caribe (ONU). En 1997, la ley 24.874 adoptó el Decenio Internacional de las Poblaciones Indígenas del Mundo (ONU).

Consideradas en su conjunto, las leyes "indigenistas" parecen incorporar el reconocimiento de la diversidad cultural. Sin embargo no todas se aplican plenamente y, en ciertos casos, ni siquiera en forma parcial; incluso diversos acontecimientos ocurridos en el transcurso de los últimos años evidencian que el acceso de los indígenas a sus derechos depende muchas veces de un trámite administrativo o judicial previo

Mientras los demás ciudadanos disponen de varias dependencias estatales donde presentar sus reclamos, se supone que los indígenas deben hacerlo sólo en el Instituto Nacional de Asuntos Indígenas (INAI).

La ley 23.302 establece la necesaria participación indígena en el INAI a través de representantes designados por sus comunidades. Sin embargo, esto nunca se implementó.

La situación actual del INAI sigue siendo ambigua; formalmente no tiene estructura ni autoridades y carece por completo de participación indígena, a pesar de lo cual en la práctica funciona como un organismo con capacidad para resolver todos y cualquier asunto relativo a los pueblos indígenas. Así, ejerce su representatividad en eventos y foros internacionales, media en conflictos entre aquellos y los Estados provinciales.

Finalmente, se espera que implemente, en coordinación con los demás organismos oficiales, todas las políticas estatales que tienen como destinatarios a los indígenas. Uno de los mayores obstáculos que impide el desarrollo coherente del INAI, aun en la irregularidad en que se encuentra, es el reducido presupuesto con que cuenta.

Censo Nacional de Población, Hogares y Viviendas 2001

Para entender estos fenómenos de resurgimiento hay que tener en cuenta varias situaciones, una de ellas es la inexistencia de un censo nacional indígena. En el año 1965 se dispuso la realización de un censo que tuvo efectos relativos ya que no se completó. Son de destacar algunas particularidades:

a) Se establecieron únicamente cuatro regiones: Noroeste, Norte Central, Noreste y Sur. No figuraban mencionados: Santa Fe, Córdoba, Santiago del Estero, San Luis, San Juan, Mendoza, La Rioja, Entre Ríos y Tucumán.

b) Se dispuso que comprendería a los grupos que se encuentran en territorio nacional y nombraba a los siguientes pueblos: tobas, pilagá, mocovíes, matacos, chulupíes, chorotis, chiriguanos, guaraníes, caingaes, aymaraes, quechuas, tehuelches, araucanos, guenakén, yamanás y onas. Esta mención nos da una idea de lo que se consideraba existente hace unos cuarenta años atrás.

c) Se contemplaba registrar los nombres con los que los aborígenes y los no aborígenes designaban a los grupos indígenas.

d) Se establecía que se anotaría como indígena a quienes reunieran las características básicas para considerarlos miembros de un grupo determinado o se consideren a si mismos como pertenecientes a algunos de los pueblos clasificados.

e) Indicaba pautas respecto de lo "indígena" y eran: estructura económica en un nivel de subsistencia; constituir una comunidad o grupo; el lenguaje, festividades, vestimenta, artesanías y otros; que expresen una conciencia de pertenencia a un grupo étnico o sea notoria su descendencia de éstos. El censo no se terminó y el trabajo de varios años, con la intervención de estudiantes en sociología y antropología y profesionales en varias disciplinas.

El Censo Nacional de Población, Hogares y Viviendas 2001 se realizó entre los días 17 y 19 de noviembre de 2001. De toda la planilla censal, solo una pregunta se refería a si algún miembro de la casa pertenecía a alguna comunidad indígena y a cual.

El INDEC encaró una serie de reuniones con representantes de organizaciones y comunidades indígenas, ONG's indigenistas, estudiosos, académicos, comisiones de Población de las dos Cámaras del Congreso de la Nación, además de los funcionarios del INAI. El objetivo de estas reuniones era discutir propuestas de preguntas a efectuar en el Censo 2001 y otras cuestiones relativas a su implementación. Como resultado de las mismas se consensuó el texto de la pregunta 2 de la cédula censal que se aplicó en todo el país. Las pruebas previas se llevaron a cabo en 1999 y 2000, con participación de miembros de las comunidades indígenas locales y observadores indígenas de otras zonas. Durante el 2001 se buscó ampliar la participación indígena a través de cuatro reuniones regionales entre el INDEC, el INAI y representantes de organizaciones y comunidades. Se realizó, además, una reunión nacional. El objetivo de estos encuentros era alcanzar acuerdos para la participación directa de los indígenas en la capacitación de los censistas y en la difusión del censo, y crear instancias de articulación con el INDEC a fin de diseñar el contenido de la encuesta complementaria 2002 y proponer la metodología a aplicar.

Pero estos objetivos no pudieron alcanzarse plenamente por diversas razones. A pesar de las intenciones de los técnicos del INDEC, en todas las reuniones regionales la queja persistente de los pueblos indígenas fue que ellos no habían tenido participación en el diseño de la ley y su implementación. Esta queja fue más allá, y en la reunión nacional los participantes indígenas elaboraron un documento muy fuerte en contra del Censo. Además, la Comisión de Juristas Indígenas en Argentina (CJIA) presentó un recurso de amparo en el que solicitó la postergación del mismo, alegando que no habían tenido participación en las condiciones establecidas por el Convenio 169 de OIT y la Constitución Nacional (art. 75, inciso 17) Finalmente la situación desencadenó en una toma de las instalaciones del INAI por parte de distintos representantes de las comunidades indígenas; respecto al tema que nos interesa se efectuaban los siguientes reclamos:

“Los Pueblos Originarios estamos tomando las instalaciones del INAI (Instituto Nacional de Asuntos Indígenas) [dirigido por Alejandro Raúl Isla], después de haber agotado todas las instancias [de reclamación] a nivel institucional.

Con esta acción estamos exigiendo la presencia en el lugar del ministro de Desarrollo y Acción Social, Daniel Sartor, para la rápida y efectiva resolución de los siguientes puntos. Exigimos:

Postergación del censo solicitado a los Pueblos Originarios. Rediagramación del mismo con la participación de nuestras comunidades (Hace ya 22 días que se entregó un manifiesto al Estado Argentino, en el cual se le instaba a expedirse sobre el contenido de la demanda).

Inmediato cumplimiento de los acuerdos que contiene el Convenio 169 de la OIT, en su totalidad.

Mejorar los mecanismos de participación y consulta en toda política que nos involucre, cumpliendo de esta manera con la legislación nacional internacional que así lo dispone.

Es de destacar que también se efectuaron reclamos tendientes a mejorar la calidad de la salud y la educación entre otras.

Finalmente, el Censo se llevó a cabo y en algunas provincias contó con la participación directa de censistas y capacitadores indígenas. Sin embargo, muchos indígenas niegan su validez.

En la actualidad se desconoce si se habrá de llevar a cabo la encuesta complementaria debido a la falta de presupuesto. De acuerdo a la última información suministrada por el INDEC, el tema se estaría tratando de manera prioritaria, esperándose una respuesta favorable en los próximos meses.



Conclusión:

Después de haber analizado todo el material, creemos que todavía queda mucho por hacer. Si bien los intentos que se han hecho, son válidos, no han sido suficientes para obtener un conocimiento acabado de la actual situación poblacional de las comunidades indígenas.

Creemos que la ley 23.302 es impecable en su redacción, sin embargo no creemos que sea operativa en este momento, por todo lo expuesto. Será necesaria la implementación de otros mecanismos o mejor aún, de un mayor aprovechamiento de los ya existentes para lograr objetivos fecundos.

El cambio debe producirse de raíz y no solo los gobernantes y legisladores son los encargados de realizarlos.

Nosotros, desde nuestro lugar de estudiantes, de hijos, de padres, debemos comenzar una nueva era. Comprender que la diferencia es necesaria es el punto de partida del trabajo que hay que hacer. La discriminación no debe ser entendida solo en sentido negativo.

Los intentos de conformación del Consejo de Pueblos Indígenas del INAI están así viciados de representación legítima. La selección arbitraria y la capacitación limitada a determinadas personas que concentran la facultad de representación de los intereses de los pueblos indígenas en su conjunto parecen ser, por el momento, los mecanismos habituales.

Por el otro, es necesario que los funcionarios estatales acepten que el tipo de participación que se reconoce a los pueblos indígenas y que el Estado está obligado a proteger es la que se basa en la capacidad que los mismos tienen de decidir libremente qué hacer con sus vidas y establecer de acuerdo con ello las prioridades y metodologías que mejor convengan a sus intereses.

Por último solo nos resta expresar nuestro agradecimiento a la cátedra en su conjunto, desde la Dra. Zamudio hasta todos sus colaboradores que desinteresadamente han dedicado su tiempo y conocimiento para ponerlo a nuestro servicio mostrándonos que hay una realidad distinta, que no conocemos y que muchas veces pasa desapercibida frente a nuestros ojos.





Bibliografía:

Constitución de la Nación Argentina

Constituciones Provinciales

Convenio 169 OIT

Iturralde, Diego: “Pueblos indígenas, derechos económicos, sociales y culturales y discriminación” Ponencia presentada en oportunidad de la visita al país de la Alta Comisionada de Derechos Humanos, Sra. Mary Robinson, octubre 2001.

Ley 23.302

Revista Koeyu Latinoamericano, 30 de octubre de 2001

www.indigenas.bioetica.org

www.indec.gov.ar

www.madryn.com

www.un.org

ARGENTINOS AINDA SE ACHAM EUROPEUS


Os Argentinos ainda se colocam como os europeus da América Latina.
Isto se expressa na população branca que colonizou os descendentes dos índios que são em sua maioria pobres.São vistos nas ruas, em serviços pesados junto com imigrantes da BOLÍVIA, PERU entre outros.

domingo, 4 de julho de 2010

ROBERTO PIVA FALECE



Tome-se, como referência, seu "Poema XIV", de 20 Poemas com Brócoli, dedicado ao Carlinhos:

"vou moer teu cérebro. vou retalhar tuas

coxas imberbes & brancas.

vou dilapidar a riqueza de tua

adolescência. vou queimar teus

olhos com ferro em brasa.

vou incinerar teu coração de carne &

de tuas cinzas vou fabricar a

substância enlouquecida das

cartas de amor." (20 Poemas com Brócoli, 1981)

Poeta Roberto Piva morre em São Paulo

Poeta Roberto Piva morre em São Paulo
JULIANNA GRANJEIA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA




O poeta Roberto Piva, 72, morreu às 15h30 deste sábado. Ele estava internado no InCor (Instituto do Coração), em São Paulo, desde o dia 13 de maio.


Poeta Roberto Piva, que morreu em SP aos 72 anos
Segundo a assessoria do hospital, Piva teve falência múltipla dos órgãos em decorrência de insuficiência renal. O poeta sofria de mal de Parkinson há cerca de dez anos e descobriu um câncer na próstata, em metástase, durante a internação. Em janeiro, Piva já havia passado por uma angioplastia.

O caos da cidade de São Paulo era sua maior fonte inspiradora. Em "Paranoia", publicado em 1963 e relançado em janeiro deste ano, Piva mergulhou em "torres chumbo", na "constelação de cinza" da metrópole e em "almas inoxidáveis flutuando sobre a estação das angústias suarentas". Sua obra completa foi publicada em três volumes pela editora Globo.

O corpo de Roberto Piva será velado a partir das 23h no cemitério do Araçá, na região do Pacaembu (zona oeste de São Paulo). Às 11h deste domingo (4), o corpo seguirá para o crematório da Vila Alpina (zona leste).

Rebeldia

"O Piva é o poeta da rebelião. Fala-se muito da mitologia Piva rebelde andando pelas ruas de São Paulo, mas ele não era só isso. Ele trafegou pelo erotismo, pelo místico, ele transcendia", afirma Renata D'Elia, jornalista e escritora, amiga do poeta.

Mesmo internado, Piva --que fazia questão de dizer que não era piedoso-- manteve a postura rebelde. "Há dez dias, ele tentou fugir do hospital. Ele arrancou as sondas, estava bravo e queria sair fora. Ele detestava hospital, achava que era tudo magia negra", afirma Gustavo Benini, 32, companheiro de Piva há mais de dez anos.

Gustavo diz que, mesmo debilitado, Piva estava feliz com o reconhecimento maior de suas obras. "O Piva sempre foi rodeado de pessoas mais jovens. Com a internet e com a publicação de suas obras completas, ele será ainda mais compreendido do que é hoje. Tem até uma comunidade no Orkut em homenagem a ele", diz Gustavo.

Renata afirma que, enquanto Piva ficou internado no começo do ano para a cirurgia cardíaca, ele pediu para que os amigos levassem bloco e caneta para ele no hospital. "Piva sempre escrevia disfarçadamente, deve ter originais não editados", afirma o companheiro do poeta.

sábado, 3 de julho de 2010

GLAUCO MATTOSO BY NOBLAT

POEMA DA NOITE
Soneto 231 majoritário - Glauco Mattoso
Mengão ou Coringão, qual a torcida
mais roxa e numerosa do país?
Do verde o que seria, assim se diz,
se fosse do amarelo a preferida?

Governo, oposição, qual a medida
que vai quantificar tantos brasis?
A voz que vem das urnas contradiz
a popularidade reduzida.

Por mais que façam fé nos fãs ufanos,
o fato é que a torcida corintiana
não é maior que os anticorintianos.

Quanto ao poder, o povo não se engana.
Errado vota até por muitos anos.
Um dia, o saco cheio vence a grana.



Glauco Mattoso é o pseudônimo de Pedro José Ferreira da Silva (São Paulo, 29 de junho de 1951) - É um poeta brasileiro. Seu nome artístico é um trocadilho com glaucomatoso, termo usado para os que sofrem de glaucoma, doença que o fez perder progressivamente a visão, até a cegueira total em 1995. É também uma alusão a Gregório de Matos

sexta-feira, 2 de julho de 2010

SELECCION "Problema de Brasil..." MARADONA E SU EGOISMO,EPERA UN POCO MAS

¿Diego contento por la eliminación de Brasil? Nada que ver: "Tengo cosas más importantes para preocuparme". Dijo que el equipo llega en 8 puntos. Y que no hay que "comerse el chamuyo" de la goleada de Alemania a Inglaterra.

Muchos argentinos festejaron la eliminación de Brasil. Pero Maradona, al llegar a Ciudad del Cabo, puso tranquilidad: “Es un problema de ellos. Yo tengo otro negocio. Pienso en Argentina. Tengo cosas más importantes para preocuparme. No pensamos en quién pierde. Sólo en nuestro partido”.
CLIQUE NO TÍTULO E VÁ A VIDEO

ARGENTINOS NOS CHAMAM DE LARANJA-APÓS DERROTA

ELES NOS CHAMAM ASSIM, MAS NÃO QUANDO EMPRESTAMOS R E A L E S PARA ELES

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Essa história está diferente: dez contos para canções de Chico Buarque

Livro sobre músicas de CHICO BUARQUE decepciona.
Essa história está diferente: dez contos para canções de Chico Buarque inclui histórias de autores como Luis Fernando Verissimo, João Gilberto Noll, Xico Sá, Rodrigo Fresán, Mario Bellatin e Mia Couto. Entre as músicas contempladas na obra estão Construção e Ela faz cinema. Os eventos serão realizados nas unidades da Caixa Cultural de cada cidade e terão a presença de alguns dos autores, além de Bressane.
Lamentável!
Contos demasiados extensos , apesar de bons autores e boas idéias

Brasil en argentino

Brasil en argentino
Autor de una obra que vincula el arte de los dos colosos del Mercosur, Schwartz reflexiona sobre vanguardia y política.
Por: FRANCO TORCHIA
CITA. Schwartz participará el jueves de un coloquio en Proa.
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Nombre propio y cita ineludible del circuito académico latinoamericano, Jorge Schwartz imaginó a fines de los 70 un diálogo inédito entre la obra y la vida de Oliverio Girondo y la del poeta brasilero Oswald de Andrade. A partir de allí, su propia vida y su propia obra crítica no han cesado de tender líneas insospechadas entre Brasil y la Argentina. Antes de llegar a Buenos Aires donde participará el próximo jueves del Coloquio Internacional El Universo Futurista en Proa respondió algunas preguntas de Ñ.

-¿Cómo definiría la relación entre vanguardia y política en el caso sudamericano?

-De la misma forma que en América Latina importamos las vanguardias, también hemos reproducido muchas de sus tensiones.
No ya por un afán de imitación, sino por las alianzas políticas internacionales y las crisis sociales que surgen en las primeras décadas del siglo XX en nuestros países. En literatura una de las cuestiones hoy consideradas históricas y muy estudiadas es, en la Argentina, el caso clásico de Boedo y Florida; más que la literatura propiamente dicha, son las revistas de época las que mejor han retratado el "eco" de las vanguardias europeas. Así como se acusa a las vanguardias estéticas de ser un fenómeno de importación internacional, lo mismo ocurre con los movimientos políticos; la revista Claridad, inspirada en Clarité de Henri Barbusse, o La campana de palo, son el mejor ejemplo de la internacionalización de los conf lictos de izquierda. La tensión política / poética surge de forma muy distinta en las innumerables revistas. La mejor, para mí, fue la peruana Amauta de Juan Carlos Mariátegui.

- ¿Qué permanece y qué se perdió de las "aventuras" de Girondo y de Andrade?

-Para sorpresa mía, estos autores crecieron a lo largo de las últimas décadas, y la reedición permanente de sus obras son la mejor prueba de su permanencia.
Lo que sin duda se ha perdido es exactamente esa "aventura", o sea, la fusión arte / vida. La mayor parte de los escritores, así como los intelectuales, pasan hoy por los filtros académicos, por el fenómeno del mercado, por las ferias comerciales y por los agentes literarios. Hubo una especie de esterilización de las costumbres y del sentido de la vida cotidiana.
Cuando leemos las memorias de estos escritores, es impresionante ver cómo se visitaban, las correspondencias que mantenían, costumbres hoy anuladas por el inmediatismo de Internet. No estoy contra la modernidad, pero siento que estamos en otro planeta y que si existen todavía "aventuras", están en otro lugar.

-¿Qué reflexión le merecen los campos artísticos contemporáneos de Brasil y la Argentina?

-Brasil tuvo artistas que estarían hoy asombrados de enterarse que sus obras son disputadas a siete dígitos, y que murieron prácticamente sin recursos: Tarsila do Amaral, Ismael Nery o el propio Oswald de Andrade. Es verdad que gran parte de mis trabajos vincula el Brasil a la Argentina, aunque en Las vanguardias latinoamericanas busqué un perfil continental más amplio. Por ser hijo de una fotógrafa o por el intenso placer que puede causar el ejercicio de la mirada, llegué a la cultura del ekfrasis; en mis cursos en la universidad y en los ensayos, siempre aproximé la palabra a la imagen. El primer resultado fue la muestra De la Antropofagia a Brasilia. Hace dos años me invitaron a dirigir el Museo Lasar Segall en San Pablo. Nos dedicamos a la difusión de Segall y del expresionismo. Por todo esto, pienso que hoy el arte brasileño tiene mucho más difusión en la Argentina que en cualquier otro momento.

-A más de veinticinco años de la publicación de "Vanguardia y cosmopolitismo en la década del 20", ¿qué revisión puede realizar de ese texto considerado clásico?

-Fue una gran novedad en su momento comparar y contrastar las vanguardias argentinas con las brasileñas, hermanar a Oliverio Girondo con Oswald de Andrade. Creo que establecí como método comparativo el análisis de momentos culturales y lenguajes en principio distantes entre sí.
Pero pienso que en su momento lo estético prevaleció por sobre lo ideológico, en vez de una lectura de cuño más social, como podría haberlo hecho en aquel momento inspirado en Lucien Goldman o en Pierre Bourdieu. Pero no creo, hasta hoy, que alguna ideología pueda sustituir la penetración del análisis literario.

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sábado, 26 de junho de 2010

Mandela continua sendo o ideal da África do Sul


pensador.com



Mandela continua sendo o ideal da África do Sul
fonte: Último Segundo - Por CELIA W. DUGGER

O ícone agora é um homem bem idoso. Seu cabelo está branco e seu corpo, frágil. Visitantes dizem que Nelson Mandela se apoia pesadamente sobre uma bengala para ir até seu escritório. Ele tira os sapatos, joga-se em uma cadeira com o encosto duro e coloca cada perna em um banquinho almofadado. Sua mulher, Graça Machel, arruma seus pés “para ficarem simétricos, e lhe dá comida na boca”, diz George Bizos, seu advogado e amigo de longa data.


NYT

Nelson Mandela, sua esposa Graça Machel e seu neto Ziyanda
Manaway no aniversário de 91 anos do líder

À esquerda de Mandela há uma pequena mesa com jornais empilhados, no idioma inglês e em africâner, a língua dos brancos que o aprisionaram por 27 anos. A família e seus camaradas estão sentados à sua direita, lado em que sua audição é melhor. Sua memória está fraca, mas ele ainda ama relembrar velhas histórias, contar outras já contadas tantas vezes “como pedras polidas”, como descreveu um visitante.

“Ele tem uma tranquilidade”, disse Barbara Masekela, sua chefe de gabinete, após ter sido libertado da prisão em 1990. “Eu me vejo tentando diverti-lo, e sinto uma imensa alegria quando ele explode em gargalhadas”.

Mandela, talvez o estadista mais adorado do mundo e humorista por natureza, anunciou repetidamente o fim de sua carreira pública, mantendo sua presença apenas em concertos para homenageá-lo ou comícios políticos. Mas, recentemente, ao cancelar seus compromissos, rumores de que ele estaria muito doente causou tanto turbilhão que sua fundação divulgou um comunicado dizendo que ele estava “como se espera que qualquer pessoa de 91 anos esteja”.

Mas ainda que Mandela desapareça de vista, ele mantém um lugar vital na consciência da população do país. Para muitos, ele ainda é o ideal de um líder – carismático, magnânimo, pronto para confessar suas falhas -, de acordo com o qual seus sucessores políticos são comparados e, frequentemente, deixam a desejar. Ele é o fundador cujos valores continuam a delinear a nação.

“É a ideia de Nelson Mandela que mantém a cola que une a África do Sul”, disse Mondli Makhanya, editor-chefe do “Sunday Times”. “Quanto mais velho e frágil ele se torna, quanto mais próximo se torna o inevitável, mais ainda tememos esse momento. Há o amor do homem, mas também há a questão: quem nos manterá unidos?”

Há uma saudade dos dias felizes quando a África do Sul acabou pacificamente com o domínio branco racista, e um homem com um grande coração e com um desejo de entender o imperfeito encarnou esse momento. Por causa disso, muitos historiadores e jornalistas estão trabalhando em uma nova rodada de livros sobre Mandela.

A Fundação Nelson Mandela concordou no mês passado em vender os direitos para um livro, “Conversations to Myself” (Conversas comigo mesmo, em tradução livre), para editoras de 20 países, com base no material dos papéis particulares de Mandela – anotações em envelopes, diários, calendários de mesa, rascunhos de cartas pessoais escritas aos parentes enquanto estava preso e documentos dos anos em que foi o primeiro presidente negro eleito democraticamente na África do Sul.

Seus amigos mais antigos, resolutos na luta contra o apartheid (como era chamada a segregação racial na África do Sul), ainda o visitam. Bizos, que frequentou a escola de direito com Mandela em 1940, disse que Machel se preocupava com que Mandela ficasse sozinho quando ela não estivesse na cidade, e que ele comia bem pouco sem sua companhia. Então, de tempos em tempos, Bizos recebe uma ligação da mulher que cuida da casa deles, que o convida para o almoço.

Mandela senta na ponta de uma grande mesa, com Bizos à sua direita. Eles apreciam o prato preferido – rabada ao molho de tomate – e falam sobre os velhos tempos. Mandela conta como ele entrou uma vez em uma aula da escola de direito e se sentou perto de um colega branco com orelhas grandes, o qual imediatamente mudou de lugar e evitou sentar próximo de outro negro. Mandela queria tê-lo convidado para a 50ª reunião da turma da University of the Witwatersrand em 1999, mas o homem já tinha morrido.

“Ele repete isso de tempos em tempos”, disse Bizos. “Ele se arrepende de não ter tido a oportunidade de conhecê-lo. Ele lhe teria dito, ‘você se lembra daquele dia? Mas, por favor, não se preocupe. Eu o perdoo’”.

O desejo de Mandela é ser enterrado ao lado de seus ancestrais em Qunu, na província de Eastern Cape, onde ele passou os anos mais felizes de sua infância. Em sua autobiografia, ele descreve o lugar como pequeno, com cabanas em forma de colmeia e telhados feitos com grama.

“Foi nos campos”, ele escreve, “que eu aprendi como acertar pássaros no céu com estilingue, pegar mel silvestre, frutas e raízes comestíveis, a beber leite quente e doce tirado da teta da vaca, a nadar no riacho límpido e gelado e a pescar peixes com pedaços de arame retorcido e afiado”.


Por CELIA W. DUGGER

quinta-feira, 24 de junho de 2010

AFRICA A COPA E AS MARCAS DA COLONIZAÇÃO

Os estádios, ruas, nomes de cidades guardam a marca do período colonial da África são nomes como:Estádios da Copa – Soccer City – Ellis Park Stadium, salva-se alguns com nomes Africanos.
Terrível colonização que alijou a língua e ainda bem que o costumes, alguns salvaram-se , e por ironia dado a Miséria em que vivem ainda , como nós aqui também,em São Paulo, Rio , enfim no Brasil todo.
Aqui o pior é que fora as marcas Portuguesas, Parque D.Pedro, Cassa da Marquesa etc. etc.Entram os nomes americanos face a mídia, maldita que exonera nossa cultura para por nomes americanos ou outros estrangeiros em ruas e nomes de prédios, edifícios nem se fala.
Isso é um país subdesenvolvido e calamos!!!!!!!!!!!!!!!!!

A loucura segundo Tchekhov e a (in)sanidade escandinava

A loucura segundo Tchekhov e a (in)sanidade escandinava BY EXPRESSO PT


Em onda de adaptações de contos, enquanto se espera pela ante-estreia de Embargo, de António Ferreira, a partir de um conto de Saramago (amanhã às 21.00), passou pelo Fantas uma curta de animação brasileira, sem grande graça, inspirada num poema de Goethe, e um filme russo, mais fascinante do que fantástico, a partir de um conto de Tchekhov.
Manuel Halpern
15:41 Quarta-feira, 3 de Mar de 2010

Ala 6, de Karen Shakhnazarov, aborda um dos temas predilectos da literatura russa: a loucura. E parte para uma reflexão, em formato original, sobre as ténues linhas de fronteira da demência. Dr. Ravin, o médico-louco, leitor de Dostoievsky que era epiléptico, e de outros excêntricos, reflecte: 'Enquanto houver hospícios tem que estar alguém encerrado lá dentro'. E parte, com o seu paciente louco-profeta, para amplas reflexões filosóficas, apesar de "não haver uma filosofia russa", e citações de escritores em conversa amena: "Se a eternidade não existir o homem um dia há-de inventá-la".
A forma faz o filme. Passa-se essencialmente no hospício, é certo. Mas antes de mais é um filme cru, sem meios, em que a sugestão de documentário é dada pela sua construção sustentada em depoimentos recolhido por uma câmara amadora. E o mundo inteiro quer saber do estado de saúde do Dr. Ravin.

Numa sessão tardia, passou um outro filme de bom nível, fazendo jus à onda de filmes escandinavos que têm passado em Portugal, e também à moda dos livros policiais nórdicos. Num formato moderno e ousado, com uma estrutura narrativa deliberadamente infantilizada, Deliver us from Evil, de Ole Bornedal, aproxima-se de um Fargo - a parvónia da Dinamarca faz lembrar a parvónia da América, não se por as realidades serem efectivamente parecida se por a realizadora querer fazer esse paralelo. O mais interessante é a forma como o realizador desmonta as personagens e a apatia feliz da província norueguesa, mostrando um ódio e uma violência latente que faz com que, de um momento para o outro, uma sociedade se possa desfazer nos mais vis complexos, o chauvinismo, a homofobia, o homicídio. Um filme de vikings bêbedos, ociosos e sanguinários, que alerta para os perigos dos sociedades felizes, e marca o regresso da realizadora ao Fantasporto.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O são joão que é nossa marca-no NE- vinda de lá, agora é pensado na cidade do Porto PT

Pois é herdamos, mas agora temos uqe ensinar a eles , enquanto evento turístico- nos fale Campina Grande, Caruaru, Segipe e Ceará, destcadamente , mas todo o NOrdeste.
Paulo A C Vasconcelos


Porto vai internacionalizar S. João

O vereador do Turismo, Inovação e Lazer da Câmara do Porto anunciou hoje, segunda-feira, que a autarquia está desenvolver "um conceito" para tornar o S. João numa marca que possa ser internacionalizada.

"Queremos fazê-lo porque o S. João é genuíno, é autêntico, é do Porto e só pode ser vivido aqui pelos que cá vivem e por aqueles que nos visitam", disse o vereador.

Vladimiro Feliz falava no Congresso Internacional de Turismo, organizado pelo Instituto de Ciências Empresariais e do Turismo do Porto.

"É preciso consolidar a marca Porto, dar-lhe escala, criar uma forma mais estruturada de promover a cidade. Nesse sentido, estamos a desenvolver um conceito, que vamos apresentar brevemente, após a realização do S. João deste ano", referiu.

"Não queremos que o S. João seja a noite de 23 ou a semana em torno do dia 24, queremos organizar uma oferta integrada, que vá do dia 01 ao dia 30 junho", sustentou.

O objetivo, acrescentou Vladimiro Feliz, é permitir que o turista que chega à cidade "possa perceber que movimentando-se pelo espetáculo da Casa da Música, por um evento em Serralves ou na Avenida dos Aliados, tem sempre um fio condutor comum".

"Temos muitas vezes, no mesmo dia, três eventos ao mesmo tempo e com dimensão significativa. A nossa pretensão, enquanto município, é sensibilizar os agentes para que consigamos estruturar uma oferta que não concorra entre ela, mas que se complemente e que possamos, assim, aumentar a permanência dos turistas na cidade", frisou.

domingo, 20 de junho de 2010

Apartheid 2.0 (Made in FIFA)


Apartheid 2.0 (Made in FIFA)BY THE CLINIC CHILE
Texto y foto: Leo Salazar, desde Johannesburgo



La FIFA sobrepasó en caja los US$ 1.000 millones. Y para su Congreso anual se reunieron los delegados de las 207 Federaciones en el hotel más lujoso de Johannesburgo, en pleno barrio Sandton, una mezcla de El Golf y La Dehesa. Hyundai dispuso más de un centenar de vehículos para transportar a todos los funcionarios, cuyo porcentaje menor es de Sudáfrica misma, organizados en el COL, con Irvin Khoza de
líder.
Los trabajadores mismos de la Copa son voluntarios y trabajadores part-time. Los voluntarios, en general, son jóvenes que se inscribieron para entrar al Mundial. Cada uno se pagó su pasaje, acá
les consiguieron hostales rebajadas, los trasladan gratuitamente y les dan colación. “¡Cabrón! No tenía el pase para estar en el campo de juego pero otro voluntario me dejó pasar. De la puta madre, estuve a
un costado de la cancha”, me contaba Esteban, voluntario mexicano que vibró en la inauguración. Esteban estudia Ingeniería en Ciudad de México y volverá, de paso, con una parka con el logo oficial.
Al frente están los guardias, los tipos del aseo y de los controles. Lindi vive en el lado sur de Joburg. Dice que a Soweto va de paseo, porque el lugar emblema en la lucha contra el apartheid sigue poblado
de pobres, pero tiene su toque turístico. La pobreza misma se vive en Alberta, por ejemplo, donde están los tipos en la calle y se ven, como en Santiago, a los muchachos aspirando neoprén.
Lindi toma la micro de la ciudad, que es un furgón escolar, y llega caminando unas 20 cuadras a pie hasta el Estadio Ellis Park, su lugar de trabajo por este mes donde tiene que limpiar la mesa que se le
cruce por delante. Le pagarán por toda la Copa 2.000 rand, algo así como 150 mil pesos chilenos.
La policía anda por ahí. En general los tipos se ríen mucho y, cuando dirigen el tránsito por ejemplo, literalmente bailan. “No señor, usted no puede estar aquí. Lárguese”, le dijo William, policía, a un
holandés cualquiera. Cuando se fue el tulipán, William se largó a reir y se puso a cantar en español: “Como la lluuuuvia, en la mañaaaaana”.
No quiso ser entrevistado.

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El Factor Dios

El Factor Dios
Este viernes, coincidiendo con el anuncio de las autoridades educativas de Costa Rica de que el Quijote dejaría de ser lectura escolar, murió José Saramago, el escritor portugués que publicó la inmensa mayoría de su obra pasados los 60 años. Enfrentado a la metafísica edad de la cercanía de la muerte, este ensayo resume su pensamiento sobre las cosas trascendentales. Saramago, según sus cercanos, dejó este mundo sereno y tranquilo, rodeado de su familia y amigos.

Por José Saramago
En algún lugar de la India. Una fila de piezas de artillería en posición. Atado a la boca de cada una de ellas hay un hombre. En primer plano de la fotografía, un oficial británico levanta la espada y va a dar orden de disparar. No disponemos de imágenes del efecto de los disparos, pero hasta la más obtusa de las imaginaciones podrá ‘ver’ cabezas y troncos dispersos por el campo de tiro, restos sanguinolentos, vísceras, miembros amputados.Los hombres eran rebeldes

sexta-feira, 18 de junho de 2010

"Portugal fica mais pobre" José Saramago 1922-2010

José Saramago 1922-2010
by Correio da Mânhã PT

Reacções: "Portugal fica mais pobre"

Várias foram as personalidades portuguesas que já reagiram ao falecimento do escritor. Uma perda para Portugal e para a literatura portuguesa, dizem todos, do presidente da República ao primeiro-ministro.

O Presidente da República, Cavaco Silva, recordou José Saramago como um "escritor de projecção mundial", sublinhando que "será sempre uma figura de referência" da cultura nacional.

"Em nome dos Portugueses e em meu nome pessoal, presto homenagem à memória de José Saramago, cuja vasta obra literária deve ser lida e conhecida pelas gerações futuras", sublinha o Presidente, endereçando condolências à família do escritor.

O primeiro-ministro, José Socrates, também prestou a sua homenagem ao escritor, considerando-o "um dos grandes vultos" da cultura, e manisfestando o orgulho do país na sua obra.

"Recebi a notícia da morte de José Saramago com muito pesar. Entendo que é uma perda para a cultura portuguesa e o meu dever, neste momento, é endereçar palavras de coragem e de condolências", disse.

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, foi dos primeiros a reagir. "Foi com profunda consternação e pesar que recebi a notícia da morte do escritor José Saramago, um dos vultos mais destacados da cultura portuguesa contemporânea. Nobel da Literatura em 1998, José Saramago deixa uma obra literária intemporal. Com o seu desaparecimento, Portugal fica mais pobre", afirmou.

Grande perda para o mundo da cultura

A morte de José Saramago é uma "grande perda para o mundo da cultura", afirmou o presidente do Governo das Canárias, arquipélago espanhol onde o escritor faleceu.

Paulino Rivero, que se afirmou muito surpreendido pela notícia da morte considerou-a uma notícia "absolutamente inesperada" pela forma como ocorreu. "Não tinha conhecimento que estivesse mal de saúde. Em qualquer caso quero expressar a solidariedade do Governo das Canárias com a sua família", afirmou.

O presidente da câmara de Madrid, Alberto Ruiz-Gallardón, enviou um telegrama de condolências à família de José Saramago, um escritor "único" cujo desaparecimento deixa "um enorme vazio".

No telegrama, Gallardón expressa "enorme pesar pela triste notícia" do falecimento do escritor português, afirmando que a sua obra "abriu os olhos a uma nova dimensão narrativa, desgarrada, íntegra e lúcida".

Referência luminosa

O presidente da Associação Portuguesa de Escritores, José Manuel Mendes, também se manisfestou. "Perdemos não apenas o maior escritor português, mas uma referência luminosa de dignidade e grandeza à escala universal", disse, emocionado. As palavras do presidente foram sentidas. "Era o meu melhor amigo, porventura".

A escritora Lídia Jorge lamentou a morte de José Saramago, definindo-o como "um escritor genial" e também "um exemplo de coragem, pela sua coerência".

"Apesar de tudo acho que morreu feliz porque escreveu até ao fim da vida, entregando-se sempre com a mesma coragem ao ofício que escolheu, e acreditando piamente nas suas convicções", afirmou Lídia Jorge.

O reitor da Universidade Aberta, Carlos Reis, lamentou também a morte do escritor. "Obriga-nos ao lugar comum e o lugar comum é este: é um escritor que mudou a literatura portuguesa e é um escritor que pôs a literatura portuguesa na cena internacional", disse.

Figura indiscutivelmente maior

Também o escritor Mário Cláudio considerou Saramago "uma figura indiscutivelmente maior das nossas letras", classificando o seu desaparecimento como "triste e inesperado".

O escritor portuense afirmou que "Saramago vai durar o que durar a literatura portuguesa", e não deixou de relembrar a contribuição do escritor para a literatura portuguesa, afirmando que apesar da morte, "permanece o génio de Saramago".

O presidente da Fundação do Centro Cultural de Belém (CCB) António Mega Ferreira, considerou que a morte de José Saramago é uma "perda muito grande para a literatura portuguesa".

O encenador João Brites mostrou-se "abalado" com a morte do escritor José Saramago por o considerar uma "referência como homem, um cidadão lúcido, firme e capaz de provocar o nosso pensamento". Considerou que Saramago era um homem que "provocava a rotina" dos portugueses por ser "no sentido literário, artista maior".

A tradutora Margaret Jull Costa recebeu, com surpresa, a notícia da morte do escrito e manifestou-se "triste e privilegiada" por ter traduzido os livros do Prémio Nobel da Literatura 1998.

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, também já reagiu à noticia da morte do escritor. "O desaparecimento de José Saramago representa uma perda para a Cultura portuguesa. O prémio Nobel da Literatura enche o país de orgulho e deu um contributo para o prestígio da língua portuguesa, não só em Portugal mas à escala universal".

"Desejo prestar à sua memória a homenagem que lhe é totalmente devida, em meu nome e em nome do Governo", concluiu.

Escritor marcante da segunda metade do século 20

A ex-ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima considera José Saramago "um escritor marcante da segunda metade do século 20" e que conseguiu "um lugar muito particular na literatura portuguesa".

O presidente do Governo das Canárias, Paulino Rivero, considerou a notícia "absolutamente inesperada" pela forma como ocorreu. Acrescentou ainda que esta morte "significa uma grande perda para o mundo da cultura no arquipélago e no resto do mundo".

O líder parlamentar do Bloco de Esquerda, José Manuel Pureza, lembrou José Saramago como "um escritor sempre insubmisso" no estilo e nas causas que defendeu e um homem que "combateu a cegueira social".

Também José Eduardo Agualusa deixou a sua mensagem, ""foi muito importante para toda a literatura de Língua Portuguesa", pois a atribuição do Prémio Nobel "mudou a forma como a nossa língua passou a ser percebida em todo o mundo", declarou o escritor angolano.

O fadista Carlos de Carmo, que deu voz a poemas de José Saramago, afirmou que se sente "profundamente consternado", recordando o escritor como "uma pessoa de quem gosto genuinamente, e sinto-me profundamente consternado". "Estou bem mais pobre com a perda deste querido amigo", concluiu o fadista.

O ex-ministro Manuel Maria Carrilho recorda também o escritor, "era um homem controverso, como todas as grandes personalidades, mas cultivava uma proximidade discreta e secreta com Portugal".

O coordenador do grupo “Mais Saramago”, José Miguel Noras, afirmou que "a perda e a consternação são totais", mas sublinhou que "só morre quem não vence o esquecimento".

"Estamos muito magoados agora, muito tristes, mas Saramago continua a existir como o gigante que é da nossa cultura, da nossa literatura. É uma referência para nós", referiu José Miguel Noras.

A morte de José Saramago é "um momento de grande pesar e de grande perda para a literatura e a cultura portuguesa", considerou o escritor José Luís Peixoto. "Ele tem lugar assegurado nos grandes nomes da literatura de sempre", avaliou o escritor.

O escritor espanhol e Prémio Cervantes Juan Marsé recordou que sempre o uniram a José Saramago "bastantes ideias sobre a situação política e social". Lamentando a morte do Prémio Nobel, cuja notícia do falecimento o surpreendeu, Marsé destacou a faceta de "grande narrador" de Saramago.

Morre aos 87 anos o escritor português José Saramago

Morre aos 87 anos o escritor português José Saramago
BY FOLHA DE P. LEIA MAIS LÁ
Morreu nesta sexta-feira, aos 87 anos, o escritor José Saramago.

A morte de Saramago foi confirmada à imprensa portuguesa pelo seu editor, Zeferino Coelho. "Aconteceu há pouco", disse em entrevista à emissora de televisão RTP. "Estava doente há algum tempo, às vezer melhor outras vezes pior."

Veja fotos do escritor José Saramago

Fontes da família confirmaram a agências internacionais que Saramago estava em sua casa em Lanzarote, nas Ilhas Canárias, onde morava há vários anos.

A morte ocorreu por volta das 13h no horário local (8h de Brasília), quando o escritor estava em casa acompanhado da mulher e tradutora, Pilar del Río, informa a agência Efe.

José Saramago havia passado uma noite tranquila. Após ter feito o desjejum de costume e conversado com a mulher, começou a sentir-se mal e pouco depois morreu.

Emilio Naranjo /Efe

O escritor português José Saramago, que morreu hoje aos 87 anos
Vencedor do prêmio Nobel de Literatura em 1998, Saramago nasceu em Azinhaga em novembro de 1922. Autodidata, publicou seu primeiro trabalho, "Terra do Pecado", em 1947.

Seu trabalho seguinte, "Os Poemas Possíveis", seria lançado 19 anos mais tarde e pelos anos seguintes ele se dedicaria principalmente à poesia e ao jornalismo.

Saramago volta à prosa no final da década de 1970. Seu estilo característico começa a ser definido em "Levantado do Chão" (1980) e em "Memorial do Convento" (1982).

Em 1991, Saramago lança sua obra mais polêmica, "O Evangelho Segundo Jesus Cristo".

Considerada blasfema, a obra foi excluída de uma lista de romances portugueses candidatos a um prêmio literário pelo Subsecretário de Estado adjunto da Cultura de Portugal, Sousa Lara, sob a alegação de que não representava o país.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Procissão do Acorda Povo sai na madruga RECIFE


Acorda Povo é tradicional no Grande Recife e no Litoral Norte

Do JC Online

Procissão do Acorda Povo sai na madrugada da véspera de São João
A manifestação do Acorda Povo é uma homenagem a Xangô, entidade que corresponde a São João. Na maioria das vezes, é realizada por chefes de terreiros de candomblé num ritual marcado pelo sincretismo religioso.

Várias cidades da Região Metropolitana do Recife e do Litoral Norte de Pernambuco promovem uma procissão religiosa, acompanhada de dança, durante a véspera do dia de São João. Na madrugada do dia 23, os seguidores saem pelas ruas despertando e convocando o povo para os festejos do padroeiro.

domingo, 13 de junho de 2010

A Europa da dívida e da dúvida

A Europa da dívida e da dúvida BY VISÃO PT
VICTR ANGELO

Na política, como na vida, a sabedoria passa por tentar compreender os nossos rivais
3:25 Quarta-feira, 2 de Jun de 2010
Um político dizia, recentemente, que o mundo havia mudado em três semanas. Inacreditável. Mas que o clima se alterou radicalmente, em Bruxelas, nos últimos doze meses, isso sim, é verdade. Há um ano, a Europa ainda era apresentada como o modelo que muitos gostariam de imitar. Havia optimismo, sublinhava-se a importância do Tratado de Lisboa, prestes a ser aprovado. Falava-se na governação mundial, que se estaria a inspirar nos valores europeus. Na economia social de mercado, apresentada como a chave do progresso e a solução para os problemas do desenvolvimento. Esse foi o mote de uma conferência de alto nível, em Maio de 2009.

Na semana passada, no Fórum Económico de Bruxelas, o tom era outro. Reina, agora, o pessimismo. A dúvida a juntar-se à dívida. Olli Rehn, o Comissário para os Assuntos Económicos e Monetários, um homem pragmático, disse que a Europa está em risco de estagnar e de se tornar politicamente irrelevante. Não será uma declaração inédita. Proferida por um responsável de topo, não deve passar despercebida.

Durante os debates ficou claro que a crise na Europa resulta, em grande medida, de razões endógenas. Enumero algumas. A falta de coordenação das políticas económicas e sociais. A indisciplina orçamental de certos governos. O peso excessivo do sector público nas contas nacionais. A perda de competitividade em relação a economias concorrentes. O adiamento das reformas estruturais mais urgentes. Um sistema financeiro artificial, construído no ar, especulativo e sem correspondência com a economia real. Um tipo de consumo, em países como Portugal, que leva ao endividamento crónico das famílias e à instabilidade financeira. Uma crise que tem sido agravada pela opção por um euro forte, sobrevalorizado. E por uma liderança política incapaz de apontar o dedo, nas diferentes cimeiras da União, aos governos prevaricadores, que não respeitam as regras estabelecidas.

A questão de fundo é a do crescimento económico. Como criar as condições que levem a um crescimento sustentável? Admito que são necessárias reformas estruturais para resolver certos estrangulamentos, embora ainda esteja por definir o conteúdo exacto dessas reformas. Como também está por aclarar qual deverá ser a estratégia para as fazer aceitar pelos cidadãos.

A verdade é que a Europa não está preparada para responder aos desafios globais. Muitos sectores da economia deixaram de ser competitivos. Mesmo na área digital. Foi-nos lembrado que as empresas tecnologicamente mais avançadas da Finlândia estão, agora, a investir na Ásia e com os olhos postos nos mercados dos Estados Unidos.

Temos que alargar o debate sobre o futuro económico da Europa. Qual é o paradigma para a próxima década? Qual é o valor da Estratégia 2020? Neste momento, a reflexão está nas mãos dos macroeconomistas. É curioso ver como os dirigentes da Comissão fazem discursos como se fossem técnicos económicos. Um erro. É preciso reflectir sobre a economia política, sobre a sociedade, não apenas sobre orçamentos, rácios financeiros ou modelos matemáticos. Como também é um erro olhar apenas para a experiência dos Estados Unidos, como fonte de inspiração. Assim aconteceu no Fórum. O neoliberalismo não é o único modelo possível. Não seria útil, por exemplo, ouvir as vozes da China ou da Índia? Ou homens de grande sucesso, vindos de outras culturas, como Mo Ibrahim, Lakshmi Mittal ou Mohamed Al Jaber? Na política, como na vida, a sabedoria passa por tentar compreender os nossos rivais.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Termina a Cúpula do Meio Ambiente em Bonn

Mais uma vez a Cúpula não dá em nada e nada-se na morte futura do planeta.Mais um fracasso, e o futebol se interpolou nisto com a Copa da África.
Paulo A C Vasconcelos

By EL CLARIN
Los delegados de los 194 países que participaron de esta cumbre de cambio climático, acá en Bonn, parecían más apurados en dejar el hotel Maritime, la sede de las deliberaciones, para irse a ver la inauguración del Mundial de Fútbol en Sudáfrica que intentar hacer un balance de esta crucial reunión. Lo que sucede es que tienen poco que decir. La mayoría de los embajadores entienden que acá hubo otro fracaso, que aumentan las diferencias entre los países ricos y los más pobres sobre cómo detener el calentamiento global que provoca el cambio climático.




El embajador de Bolivia, Pablo Solon, fue el portavoz del Grupo de los 77 más China. “Esto fue un retroceso. Se borraron del documento final los avances que habíamos obtenido en la última cumbre de Copenhague. No podemos avalarlo de ninguna manera. La presidencia de la asamblea que armó el documento tenía que haber sido el árbitro en todo esto. Sin embargo, tomó parte por uno de los equipos, el de los países más industrializados”, aseguró Solon en una conferencia de prensa inmediatamente después de que terminara el plenario de delegados.




Con matices, esa fue la conclusión de la mayoría de los delegados. Y ni siquiera los representantes de los países más ricos y contaminantes lograban expresar una sonrisa.




Ahora todo queda pendiente para la cumbre final de este año en Cancún, México. Pero ya se cree que no habrá un acuerdo final y vinculante en que los países desarrollados compensen de alguna manera su deuda histórica con las naciones menos favorecidas hasta el 2020.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

terça-feira, 8 de junho de 2010

Atriz iraniana lésbica pode ser executada por ser homossexual Lésbica, atriz iraniana Kiana Fiorouz corre risco de ser executada

Este é o sec XXI cheio de contradições e retrocessos quanto a condição humana -debaixo da globalização que busca desocultar o que antes estava sob a distância das comunicações.
Se ainda temos a homofobia branda no mundo em outro locais temos a morte, que é o máximo da homofobia e do anti humanismo.
Será que os muçulmanos todos -do Iran não se acham em GRANDES ARMÁRIOS, POR TODOS OS LADOS INCLUSO OS ARMÁRIOS DO PODER!!!!!!!!!!!


Atriz iraniana lésbica pode ser executada por ser homossexual
Lésbica, atriz iraniana Kiana Fiorouz corre risco de ser executada se for deportada ao Irã


Reprodução



Kiana pode ser morta se voltar ao Irã

Estrela principal do filme autobiográfico “Cul-de-Sac”, a atriz iraniana lésbica Kiana Fiorouz continua lutando para não ser deportada para o Irã, onde a homossexualidade é crime com direito à pena de morte. Essa luta é contada no longa dirigido por Ramin Goudarzi Nejad e Mahshad Torkan.

Kiana começou a ter problemas em Teerã quando tiveram início as perseguições e intimidações de agentes do departamento de inteligência iraniano. De lá ela fugiu para a Grã-Bretanha, onde vive atualmente. Mas seu exílio está ameaçado porque o departamento encarregado das questões relacionadas à imigração, Home Office, negou sua permanência naquele país.

O argumento para negar a permanência foi o de que uma vez no país tolerante a atriz poderia esconder sua orientação sexual, mesmo sendo protagonista de um filme sobre isso. Kiana entrou com um recurso contra a decisão e aguarda a resposta. Se for deportada de volta ao Irã, ainda mais depois de sua fama com o filme, pode ser torturada e até morta por ser lésbica.

No Irã, lésbicas que se envolvem em um relacionamento consensual recebem como punição uma centena de chibatadas, podendo ser punida até três vezes antes de serem executadas, sim, mortas mesmo.