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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Itália insulta o Brasil no caso Battisti, diz filósofo italiano Toni Negri

Antonio Negri, 75, é um filósofo italiano, professor da Universidade de Pádua (Itália) e do Colégio Internacional de Paris (França). Entre os anos 50 e 70, participou dos movimentos de esquerda na Itália, condenando tanto a direita quanto o stalinismo. Esteve preso entre 1979 e 1983, depois se exilou na França por 14 anos. Condenado por subversão, o filósofo voltou para a Itália em 1997 e cumpriu pena até 2003. Atualmente, divide seu tempo entre Veneza e Paris, cidades onde desenvolve atividades acadêmicas
http://noticias.uol.com.br/politica/2009/02/15/ult5773u622.jhtm
Thiago Scarelli
Do UOL Notícias
Em São Paulo (SP)


A Itália adota uma postura "insultante" com o Brasil no conflito em torno do ex-ativista Cesare Battisti, porque não se trata de um país desenvolvido, e mente quando diz que vivia um Estado de Direito nos anos 70. A análise é do filósofo italiano Antonio Negri, que passou mais de dez anos preso por seu envolvimento com a militância de esquerda na Itália.
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Leia abaixo a entrevista completa, concedida por Negri via telefone desde Veneza.





UOL - Como o senhor vê a posição da Itália no caso Battisti?

Antonio Negri - A posição italiana é uma posição muito complexa. Como se sabe, o governo italiano é um governo de direita e é um governo que, depois de 30 anos, retomou a perseguição das pessoas que se refugiaram no exterior depois do final dos anos 70, depois do final dos anos nos quais na Itália houve um forte movimento de transformação, de rebelião. E, portanto, o governo italiano retoma hoje uma campanha pela recuperação destas pessoas. Em particular, tentou fazê-lo com a França, para conseguir a extradição de Marina Petrella [condenada por subversão pela justiça italiana] e não conseguiu porque o governo francês, a presidência francesa [Nicolas Sarkozy], impediu. Neste ponto, aparece em um momento exemplar o caso Battisti.

UOL - O que o senhor quer dizer com perseguição? É perigoso neste momento para Battisti retornar à Itália?

Negri - Eu não sei se é perigoso. Mas é certo que ele foi condenado à prisão perpétua e seria para ele uma situação muito grave.

UOL - Um dos motivos que o Brasil cita para manter o refúgio político é a ameaça de perseguição política contra Battisti...

Negri - Mas seguramente ele seria alvo de uma perseguição política e midiática.

UOL - Trata-se, portanto, de um temor com fundamento?

Negri - Veja bem, o governo italiano, depois de 30 anos, quer recuperar, para fazer um exemplo, as pessoas que se refugiaram no exterior. E que se refugiaram no exterior porque na Itália havia uma condição de Justiça que era impossível de aguentar.

* Pier Paolo Cito/AP

Premiê italiano, Silvio Berlusconi, afirmou que seu governo fará tudo o que for possível para conseguir a extradição de Cesare Battisti

UOL - O que significa esse "exemplo"? A punição de Battisti resolveria a questão da violência na Itália nos anos 70?

Negri - Precisamente. Resolveria em dois sentidos: por um lado, se recupera aquilo que eles chamam 'um assassino'; e por outro se esquece aquele que foi um Estado de Exceção, que permitiu a detenção e a prisão preventiva de milhares de pessoas durante estes anos. É necessário recordar que nos anos 70 o limite jurídico da prisão preventiva era fixado em 12 anos. É necessário recordar o uso da tortura e de processos sumários inteiramente construídos sob a palavra de presos aos quais era prometida a liberdade em troca de confissões. Este foi o clima dos anos 70. E não nos esqueçamos que nos anos 70 houve 36 mil detenções, seis mil pessoas foram condenadas e milhares se refugiaram no exterior. E se há quem duvide desses números, e que quer continuar duvidando, basta que deem uma olhada nos relatórios da Anistia Internacional naqueles anos. Portanto, essa é uma questão muito séria. O caso Battisti é, na verdade, um pobre exemplo de uma estrutura, de um sistema no qual a perseguição, insisto na palavra 'perseguição', era acompanhada por enormes escândalos na estrutura política e militar italiana. Houve uma construção, principalmente por meio de uma loja maçônica chamada P2, de uma série de atentados dos quais ainda hoje ninguém sabe quem foram os autores, atentados que deixaram milhares de mortos, por parte da direita. E o governo italiano nunca pediu, por exemplo, que o único condenado por estes atentados seja extraditado do Japão, onde se refugiou. Existe uma desigualdade nas relações que o governo italiano mantém com todos os outros condenados e refugiados de direitas que é maluca. O governo italiano é um governo quase fascista.

UOL - Se houvesse um governo de esquerda na Itália o caso seria o mesmo? [O líder da oposição de centro-esquerda] Romano Prodi faria o mesmo?

Negri - Eu não acredito que Prodi faria o mesmo, mas parte da esquerda faria o mesmo, isso é verdade.

UOL - Como o senhor vê hoje o PAC [Proletários Armados pelo Comunismo, grupo do qual Battisti fazia parte]?

Negri - O PAC era um grupo muito marginal, mas isso não significa que não estivesse dentro do grande movimento pela autonomia. Mas ouça, o problema é esse: eu acho que as coisas das quais foi acusado Battisti são coisas muito graves, mas - e isso me parece importante dizer - estas são responsabilidades compartilhadas por toda a esquerda verdadeira. Não se trata de um caso específico. O Supremo Tribunal Federal do Brasil construiu uma jurisprudência pela qual foram acolhidos outros italianos nas mesmas condições que Battisti.

UOL - E como a Itália deve solucionar esta dívida com o passado?

Negri - Isso deveria ser feito por uma anistia, mas o governo italiano nunca quis caminhar por este terreno. Talvez tudo isso tenha determinado tremendas conseqüências no sistema político italiano, porque foi retirada da história da Itália uma geração ou duas, que poderiam ter conseguido determinar uma retomada política. É uma situação muito dramática. E gostaria de acrescentar uma coisa: o a postura da Itália no confronto com o Brasil a respeito deste tema é uma postura muito insultante.

* Benoit Tessier/Reuters

Presidente da França, Nicolas Sarkozy, negou em outubro de 2008 a extradição da italiana Marina Petrella, alegando razão humanitária em função da frágil saúde da italiana

UOL - Por quê?

Negri - Trata-se de uma pressão feita sobre o Brasil, enquanto um país fraco, depois que os franceses não extraditaram à Itália Marina Petrella. Psicologicamente, trata-se de uma operação política e midiática muito pesada contra o Brasil, na tentativa de restituir a dignidade da Itália, no âmbito da busca de restituir os exilados.

UOL - O senhor acha que as autoridades italianas se sentem especialmente ofendidas pelo fato de a decisão em favor de Battisti vir de um país em desenvolvimento, antiga colônia de um país europeu?

Negri - Seguramente, porque se trata de pobres que reagem contra os ricos, contra os capitalistas.

UOL - O senhor também esteve preso?

Negri - Eu fui detido em 1979 e fiquei na cadeia até 1983, em prisão preventiva, sem processo. Em 1983, houve um eleição parlamentar e eu saí da cadeia porque fui eleito deputado, porque não era ainda condenado. Fiquei preso quatro anos e meio - e poderia ter ficado até 12. Ou seja, quando os italianos dizem que nos anos 70 foi mantido o Estado de Direito, eles mentem. E isso eu digo com absoluta precisão, com base no meu próprio exemplo: fiquei quatro anos e meio em uma prisão de alta segurança, prisão especial, fui massacrado e torturado. Pude deixar a prisão apenas porque fui eleito deputado - do contrário, eu poderia ter ficado na prisão por 12 anos, sem processo. Durante os anos que fiquei na França, exilado, eu fui processado e condenado a 17 anos de prisão, mas que foram reduzidos porque havia uma pressão pública forte em meu favor. Quando voltei para a Itália, fiquei outros seis anos presos e encerrei a questão.

* Arquivo Folha Imagem

Aldo Moro, líder da Democracia Cristã e premiê por cinco vezes, foi sequestrado e morto pelas Brigadas Vermelhas em 1978

UOL - Quais eram as acusações?

Negri - Associação criminosa, gerenciamento de manifestações que eram violentas nos anos 70, em Milão, em Roma, em toda Itália. Mas a primeira acusação que sofri não era de agitador político, por escrever jornais etc., mas de chefiar as Brigadas Vermelhas, o que não é verdadeiro, e de ter assassinado [Aldo] Moro, acusações das quais fui absolvido depois. Entende? Na Itália se busca desesperadamente fazer valer uma mitologia dos anos 70, que é falsa. E a direita no poder hoje busca a qualquer custo restaurar um clima de falsidade e de intimidação para não permitir que a história seja contada como foi.

UOL - Existem aí semelhanças com o governo militar no Brasil?

Negri - Isso eu não sei, porque acho que os governos militares na América Latina foram particularmente violentos. Mas o problema é outro: a questão é que a liberdade, o Estado de Direito e as regras da democracia não podem ser infringidos ou falsificados em nenhuma situação.
Antonio Negri, 75, é um filósofo italiano, professor da Universidade de Pádua (Itália) e do Colégio Internacional de Paris (França). Entre os anos 50 e 70, participou dos movimentos de esquerda na Itália, condenando tanto a direita quanto o stalinismo. Esteve preso entre 1979 e 1983, depois se exilou na França por 14 anos. Condenado por subversão, o filósofo voltou para a Itália em 1997 e cumpriu pena até 2003. Atualmente, divide seu tempo entre Veneza e Paris, cidades onde desenvolve atividades acadêmicas

Lula deve contrariar STF e manter Battisti no Brasil SE ISTO OCORRER PARABÉNS SR PRESIDENTE

Lula deve contrariar STF e manter Battisti no Brasil
Publicado em 19.11.2009, às 07h57

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve manter o ex-ativista italiano Cesare Battisti no Brasil. O governo pretende alegar "razões humanitárias" para não extraditar Battisti, argumentando que o ex-integrante do movimento Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) está doente. A mesma justificativa foi adotada pelo governo francês para não entregar à Itália a militante de esquerda Marina Petrella

Além disso, Battisti responde a processo penal no Brasil por falsificação de documento e uso de passaporte falso e deve ficar no País até que seja julgado. "A lei é clara nesse sentido e não há o que discutir", afirmou o ministro da Justiça, Tarso Genro, que disse ter ficado "surpreso" com o voto, ontem, do presidente do Supremo Tribunal Federal(STF), Gilmar Mendes, favorável à extradição

Mendes criticou o refúgio concedido por Tarso a Battisti, sob a alegação de que não se pode atribuir motivação política a "crimes de sangue". Foi enfático, ainda, ao defender a tese de que o italiano - em greve de fome para pressionar a Justiça a absolvê-lo - deveria ser condenado pelos delitos, independentemente de seus objetivos. "Estou surpreso com esse sentimento dúbio", provocou Tarso

Para o ministro, o endosso à extradição de Battisti contraria a jurisprudência do Supremo, uma vez que outros julgamentos da Corte decidiram pela concessão de refúgio a estrangeiros acusados de crimes políticos. Na Itália, Battisti foi condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos nos anos 70

Lula sempre apoiou a decisão do Ministério da Justiça de abrigar Battisti. O presidente foi convencido por amigos de que, se o ex-militante de extrema-esquerda retornar à Itália, corre risco de vida. De qualquer forma, na conversa mantida com o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, no fim de semana, Lula prometeu respeitar a decisão do STF

fonte: Agência Estado

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Ônibus-biblioteca leva leitura a cidades da Zona da Mata de PERNAMBUCO

Coisas boas devem ser copiadas , se bem que Mário de Andrade não propôs ônibus para o perímetro interurbano e sim só na cidade de São Paulo. Pernambuco ampliou , parabéns, ainda mais por Mário amar muito o Nordeste brasileiro, e que dizia que era lá que estava a legítima Cultura do país.Paulo Vasconcelos
Publicado em 17.11.2009, às 14h41
Do JC Online http://bit.ly/1eEOUw

Crianças e jovens da área rural da Zona da Mata de Pernambuco terão acesso a várias atividades de leitura durante o projeto Caminhos do Canavial. Um ônibus-biblioteca, padronizado com adesivos que retratam a literatura de cordel, com um acervo de cerca de 2 mil livros, irá circular nas cidades de Vicência, Aliança, Condado, Goiana e Nazaré da Mata, entre os dias 20 de novembro e 5 de dezembro.

Durante as atividades, será montada a Cordelteca, biblioteca formada só com livros de cordel, idealizada pelo poeta cordelista José Costa Leite. O poeta, paraibano de nascimento, mas radicado no município de Condado, vai ministrar aulas-espetáculo sobre a poesia de cordel e o processo de confecção de xilogravuras.

Haverá ainda concursos de redação, exposição de xilogravuras, recitais poéticos, shows com grupos culturais, entre outras atividades. "Queremos promover a leitura de uma forma lúdica. Para isso, unimos às oficinas apresentações de grupos e artistas da nossa cultura popular", explicou ressalta Vanessa Santos, coordenadora pedagógica do projeto.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

ISTO É A EMBRATEL DOS MEXICANOS

Pedi pedido de portabilidade de meu número da TELEFÔNICA PARA O LIVRE. Eles me pediram documentos como: cic rg, comprovante de residência e carta em punho, tudo com firma reconhecida; me neguei a dar, pois isto não ser procedimento-típico, assim disseram eles, ou seja, meu caso era atípico , mas não davam esclarecimento, e quando davam diziam que era para minha linha funcionar bem , ou por eu ter pedido cancelamento e assim foram os argumentos sem sustentação.
Mesmo assim portaram meu número, sem eu consentir.E ainda mesmo eu tendo pedido a eles o cancelamento, e ter respondido a Telefônica, quando me ligaram para que eu confirmasse a portablidade por duas vezes e em ambas falei que não.E ai o que aconteceu? meu telefone está mudo, quando alguém liga há uma mensagem -ESTE TELEFONE NÃO EXISTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Vejam a cópia do último atendimento on line, peço desculpas pelos erros de digitação pois a ira é grande e eu tinha que copiar para documento WORD:

hoje dia 17.11.2009Simone Santos15:32:02Olá paulo alexandre cordeiro de vasconcelos, bem vindo ao Atendimento Online do Livre. Em que posso ajudar?
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos15:33:00Bom , nao sei nem por onde comecar, mas vamos la.havia pedido a portabilidade do meu tlefone 01132668759 para vcspaulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:33:42entretanto me foi exigido um aserie de cocumentos para que eu enviasse, me neguei a enviar pois nao me dava explicacoes plausiveis
Simone Santos15:34:07O seu protocolo de atendimento é:23660781
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos15:34:08pedi cancelamento a vcs e um protocolo para eu enviar pelo correio o aparelho que me foi enviado
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos15:34:30a empresa nao me retorna e qdo o faz quer me forcar a ir para vcs
Simone Santos15:34:57me confirme por favor o cpf e endereço completo por gentileza
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos15:35:07a tlefonica me ligou duas vezes pedindo concordancia da portabilidade e falei que nao, face o acontecido
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:35:40omeu ultimo protocoloentre tantos e 23608390 - sr joel onde peco cabcelamento
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:35:48agorameu tlefone esta mudopaulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:36:03e agora, terei que apelar ao procon e justica,
Simone Santos15:36:21me confirme por favor o cpf e endereço completo por gentilezapaulo alexandre cordeiro de vasconcelos15:36:440xxxxxxxxx av paulista 347 bloco b 103 bela vista
Simone Santos15:37:28obrigada pelas confirmações,aguarde um momento por favor
Simone Santos15:37:28obrigada pelas confirmações,aguarde um momento por favor
Simone Santos15:39:22aguarde mais um momento por favorpaulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:41:02afora desse protocolo existem outros varios tais como 23361397-23338542-23341548-23342412
Simone Santos15:42:19vou me ausentar do atendimento por um tempo maior para buscar as informações corretas no sistema. Peço,
por favor, que aguarde.paulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:42:31est a nossa conversa esta sendo copida para futuro procedimentos juridicospaulo alexandre cordeiro de vasconcelos15:42:51se for o caso
a telefonica ja esta tendo conhecimento do fato , hoje falei com eles com protocolo deles 47258003 hoje 17.11.2009
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:47:59e se a interrupcao de minha linha, como esta agora muda prosseguir, vou entrar com ação de perdas e danos, caso seja provado que vcs fizeram a portabilidade , mesmo semmeu conssentimento paulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:49:25E FORA ISO VOU A IMPRENSA E DENUNCIAREI EM MEU BLOG O QUE SE ENCONTRA ACONTECENDO
Simone Santos15:49:51aguarde mais um momento por favor
endereco do meu blog http://propaulo.blogspot.com/

Desculpe a demora e obrigada por aguardar senhor Paulo, consta em nosso sistema que
o pedido de portabilidade já foi concluído, se solicitarmos o cancelamento da linha o nº
será perdido, pedimos que o senhor entre em contato com sua anterior operadora para
que possa ser portado o nº novamente para e paulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:56:51ok mas fizeram isso sem meu consetimento pois nao acatei as exigencias de envio documentais como cic rg comprovante de residencia, carta em manuscrito- em punho com firma reconhecida e nao envei, logo a kinha nao poderia ser portada
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:57:58agora como devolver o aparelho para vcs
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:59:13necessito do numero do protcolo deste atendimento
15:59:27o senhor primeiramente solicita a portabilidade para sua operadora anterior, ou outra
operadora e após constar a informação em nosso sistema o setor entrara em contato
para que seja devolvido o aparelho
Simone Santos15:59:39O seu protocolo de atendimento é:23660781
Simone Santos16:00:34Posso ajudar em algo m
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos16:01:35vou publicar em blog esta conversa que esta sendo copiada Simone Santos16:02:10Deseja mais alguma informação?
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos16:02:49nao aguardem- com mdedidas judicias

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Un museo íntimo dedicado a Borges



Lo está haciendo la Fundación que dirige su viuda. Tendrá réplicas de su cuarto y de su biblioteca.
Por: Juan Manuel Bordón

CASI. El museo funcionara en una casa vecina a la del escritor.
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BY REVISTA Ñ EL CLARIN

Suena el timbre en Anchorena 1660, sede de la Fundación Jorge Luis Borges. No se asoma un ordenanza ni un guardia de seguridad ni una secretaria. Aunque la visita no fue anunciada, la que aparece en la puerta es la viuda del escritor, María Kodama. "No, no se puede entrar. Todavía estamos armando todo para el sábado y las piezas no están en la vitrina", explica.

Allí, en la casona donde a partir de 2010 funcionará el museo del escritor que incluirá una réplica (con los muebles y objetos originales) de su habitación y su biblioteca, preparan un adelanto que se podrá ver el sábado, durante la Noche de los Museos: libros con anotaciones manuscritas, objetos que compró en sus viajes o una copia de la mano de Borges hecha en bronce. "La idea es abrir para el cumpleaños capicúa, en 2010 él cumpliría ciento once".

De alguna manera, cuenta Kodama, la idea de hacer una casa-museo en la que estén los objetos de la vida cotidiana del escritor se la dio el propio Borges. "Tuvimos varias conversaciones con él cuando visitamos la casa de Victor Hugo en París, las de Poe en Estados Unidos o la de Rudyard Kipling en Inglaterra. El decía que a diferencia de un músico o un actor, el trabajo de un escritor es siempre íntimo y por eso las casas siempre eran los mejores museos".

En realidad, Borges nunca vivió en la casona donde hoy está la Fundación, sino en la casa vecina. "La primera vez que vine a la que ahora es la sede de la Fundación no pensaba en comprar la casa, vine porque quería ver la casa de al lado, donde él había vivido después de que murió su padre (Nota: entre 1938 y 1943). El me contaba que en el jardín de esa casa había escrito mi cuento favorito, Las ruinas circulares, y yo quería verlo", recuerda. Entonces, pidió permiso a los vecinos para espiar, por encima de la medianera, el jardín de la que fuera la casa del escritor. Los vecinos se lo permitieron y le contaron que su casa estaba en venta.

En la entrada, Kodama dice que hoy no se puede visitar la casa "porque ya una vez desapareció una pieza mientras armábamos una muestra", pero invita a tomar un café enfrente y adelanta algo de lo que podrá verse el sábado y qué otras cosas se añadirán para la apertura oficial del museo. "Va a haber varios objetos familiares, varios de sus libros escandinavos y una edición de Chuan Tzu fechada en 1916, que leyó de joven y que tiene anotaciones como casi todos sus libros. Es interesante ver cómo ahí todavía tenía una letra de tamaño normal, que después fue achicando por culpa de la miopía".

Kodama cuenta que el lugar no es demasiado grande pero que eso puede ser una ventaja porque lo convierte en un museo vivo, donde las piezas irán cambiando. "Hay cosas, como su colección de sombreros, que todavía no puedo exponer porque no tengo los maniquíes". El sábado sólo estará habilitada la planta baja del futuro museo. Cuando abra definitivamente, en el piso de arriba se podrán visitar la habitación y la biblioteca de Borges. "Aunque yo sé que él no está, para mí es maravilloso verlas porque lo siento presente. Imaginate que esa biblioteca fue lo primero que vi en su casa, cuando yo tenía 16 años".

domingo, 15 de novembro de 2009

Ensino em liquidação

A clareza do filósofo é de grande valia para nos que estamos na área educacional, o capitalismo através do MEC estilhaçou o ensino Nacional em todas as suas esferas e o alunado não tem clareza pois desconhece a história ou acomoda-se a forma tutorial dada pelas instituições de ensino, há uma crise ética e moral na sociedade e há crimes do Estado face a vergonha Educativa Nacional.Paulo Vasconcelos

Vejam abaixo entrevista feita pelo jornal Estado de São Paulo publicada em 15.09.2009(dali retirada)


Para filósofo que instigou Sartre, a mercantilização impede a escolarização nacional: "Eis nossa catástrofe"

Gustavo Magnusson/AE

Fausto Castilho enxerga muitas medidas paliativas e poucas decisórias na mudaGustavo
RETIRADO DO ESTADO DE SP EM 15.11.2009


Mônica Manir - O Estado de S. Paulo



Gustavo Magnusson/AE

- Num domingo de Ferroviária x Santos no Estádio Fonte Luminosa, Jean-Paul Sartre chegou de kombi a Araraquara, interior de São Paulo, para incendiar mentes de um time de intelectuais que incluía d. Ruth Cardoso, FHC e Antonio Candido. Acompanhado, a contragosto, por Simone de Beauvoir e Jorge Amado, fora responder in loco à pergunta feita por um jovem professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da cidade. Fausto Castilho, então com 31 anos, havia usado um amigo como correio elegante para questionar Sartre, na passagem dele pelo Recife, sobre os fundamentos de esforço de aproximação entre o existencialismo e o marxismo. Resumindo, queria saber o seguinte, no bilhete escrito em francês: é possível superar a filosofia sem realizá-la?


“Ele disse aos jornais que iria a Araraquara fazer uma conferência sobre a pergunta mais difícil que havia ouvido no Brasil”, conta o inquisidor, lembrando o 4 de setembro de 1960, quando a igreja do município, aterrorizada com a chegada de um pensador de esquerda, gritou pregações pelo rádio contra o francês. “A conferência acabou com a minha carreira na USP”, brinca Fausto, que ainda percorreria longa trajetória acadêmica pela Unesp e pela Unicamp até se tornar professor emérito da última.


Entusiasta do pensamento educacional dos anos 20, ele participou decisivamente da criação do campus radial da Universidade de Campinas, transformando-se em crítico de faculdades estanques, utilitárias, mercantilistas. Para ele, universidades verdadeiras são pouquíssimas. Eleições para reitor, mera rotina administrativa. A USP Leste, uma excrescência. Quer uma mexida estrutural no eixo educacional brasileiro, que ele explica nesta entrevista e em detalhes no livro O Conceito de Universidade no Projeto da Unicamp. A quem possa interessar, a Ferroviária ganhou de 4 a 0 de Pelé no dia da conferência. Mas, a quem deseja saber se Sartre, afinal, respondeu àquele dilema a 300 km da capital, ele contemporiza: “Aí é que está, minha filha. Isso são outros quinhentos. Eu nunca quis revelar a resposta”.




Esta foi a primeira vez na história da USP que as eleições para reitor se realizaram fora da Cidade Universitária. A transferência, em razão dos protestos dos alunos, funcionários e moradores de favelas, é uma vergonha para a universidade, como afirmaram alguns professores?
Não acho que seja uma vergonha. Mostra descontrole da situação. A reitoria não consegue estabelecer normas de funcionamento para a universidade. É o que se verifica.




As críticas mais contundentes nos protestos foram quanto ao segundo turno, que é decidido por um colégio restrito de professores. Isso faz dessas eleições um processo antidemocrático?
Há um ponto que legitima todo esse processo: a escolha do governador, que entra no último momento, na lista tríplice, mas que afinal de contas foi eleito por maioria pela totalidade do eleitorado paulista. Exigir uma democracia interna é impossível aqui porque a carreira universitária prevalece sobre qualquer outro aspecto. O mestre depende do doutor, o doutor do livre-docente, e assim por diante. É o fundamento da produção científica. Essa carreira depende mais da titulação por trabalho acadêmico do que por tempo de serviço, por exemplo. A democracia que os sindicatos e mesmo uma parte dos alunos pedem não existe em universidade nenhuma no mundo.




Avaliando mais detidamente as propostas dos que se candidataram a reitor...
Eu não vejo muita diferença entre elas.




Pois então, foi praticamente consensual que a USP do século 21 tivesse espírito mais formativo, com estímulo à atitude empreendedora em relação à própria educação.
Muito bem, eu acho que isso é correto desde que você passe a considerar, como indicaram os educadores dos anos 20, toda a escala da escolarização a partir da criança de 4 anos até a pós-graduação. Tem de reconsiderar a totalidade do eixo educacional. Enquanto isso não for feito, não haverá mudança nenhuma na educação brasileira. Todas essas medidas sugeridas hoje são paliativas. A própria substituição de reitores é meramente uma rotina de gestão administrativa. Trocar aqui, eleger ali, isso não leva a nada. É preciso que o Estado retome o controle nos termos que os educadores dos anos 20 propunham.




Por que remontar aos anos 20?
Porque eles detêm a chave interpretativa da universidade brasileira. A interpretação marxista, que peguei na minha juventude, tendia a estudar a USP a partir da Revolução de 32, como se fosse uma reação dos paulistas à derrota na revolução. Não tem nada disso. Mostro no meu livro que a concepção da ideia de USP é de 1925. Mais ainda: que a consolidação ocorreu em 1926.




O que foi essa chave interpretativa?
Os educadores dessa época, entre eles Fernando de Azevedo, tinham uma proposta de escolarização que desapareceu porque em 1965 a ditadura resolveu mercantilizar o aparelho de educação. Aí começa a catástrofe brasileira. A mercantilização não permite a escolarização nacional. Para esses educadores dos anos 20, a instância da democratização não é a universidade, mas o lycée francês, o gymnasium alemão; é isso que estava a caminho de ser instalado no Brasil, isto é, o liceu público para a toda a população jovem e não para um segmento, como faz a mercantilização. Você não pode firmar o processo de universalização formadora da educação formativa na universidade. Assim você a transforma numa instituição de ensino apenas. E ela não pode ser uma instituição de ensino.




O que ela precisa ser?
Precisa ser uma instituição de estudo, porque o ensino é consequente à pesquisa, ele não vem antes do estudo. Ao contrário. Só quem estuda é capaz de ensinar, ao passo que no Brasil, por interesse comercial, você enfatiza o ensino. O ensinismo inverte a equação, deixando a situação cada vez pior, cada vez pior... O cara que vai ser professor não precisa estudar, não precisa produzir. Ele simplesmente se apoia num manual qualquer. É o gráfico que se estabeleceu em cima da hora-aula. É isso que chamam de curso.




Como funcionaria o liceu no Brasil?
Como funciona na França e na Alemanha, o que nos anos 20 se chamava de universidade ampla. Ele acompanharia toda a população porque não faz diferença de classe. Na França e na Alemanha, tanto o filho do operário quanto o filho do magnata vão para o liceu. Quem é o proprietário desse liceu? É o Estado. Não existe o particular nesse jogo. Eis o foco dos educadores dos anos 20, que ainda não eram mercantilistas. Lembro que participei da campanha em defesa da escola pública já no final dos anos 50 sob a liderança de Júlio de Mesquita Filho. Perguntei a ele como explicava sua posição antagônica em relação à do seu amigo Carlos Lacerda, autor da proposta privatista de Lei de Diretrizes e Bases. Ele me respondeu o seguinte: educar é tarefa do Estado.




O que constaria do currículo do liceu?
Na França, há dois currículos: um chamado tradicional e outro chamado profissional. Dos 4.339 liceus, 2.449 são tradicionais e 1.890 profissionais. Por paradoxal que seja, a população prefere o tradicional, que tem grego, história, arte, literatura. É por isso que nesses países há um eleitorado diferenciado. Ele tem muita capacidade de decisão. Os operários também preferem o currículo tradicional. A inteligência não escolhe classe de renda.




Quanto ao que aconteceu na Uniban...
Isso é fait divers, não tem importância.




Mas faço uma pergunta, professor: quando a Uniban revogou a expulsão da aluna, o reitor disse que a medida havia deixado de ser disciplinar para se transformar numa ação educativa. A expressão ‘educativa’ teria a capacidade de redimir arbitrariedades?
Olha, começo não reconhecendo pelo mero proprietário de uma firma comercial a apropriação do título de reitor. Não há esse direito na legislação brasileira de um dono de escola se intitular reitor. Onde é que já se viu uma coisa dessas? Ele faz isso e outros donos de cursos também. Tudo é culpa dos políticos. Os políticos que toleram tudo isso são os culpados por essa mercantilização geral do aparelho educacional.




O que o senhor acha das exigências da Nova Lei de Estágios, que demandam mudanças importantes nos cursos de graduação, licenciatura e bacharelado que preveem esse dado nos currículos?
O governo federal é responsável atualmente pela maior parcela do financiamento do mercantilismo, por meio das bolsas de estudo. Essas bolsas são um expediente para financiar os mercantilistas. Elas é que dão dinheiro para sustentar essas universidades particulares, que não são universidades. Aliás, as universidades federais também não são universidades. São arranjos das oligarquias locais em cada um dos Estados brasileiros.




A Universidade Federal de São Paulo, inclusive?
Isso é uma invenção surgida a partir de uma faculdade de medicina. Imagine você se pode uma escola de medicina ser uma universidade! Só mesmo por interesse eleitoreiro. Essa transformação do núcleo inicial, que é de pura medicina, em universidade, eu ainda estou aguardando, estou observando para ver se é possível.




E a USP Leste?
Ela é uma excrescência.




Por quê?
Para que isolar do centro maior? O centro maior da USP é no Butantã. Deveriam ter reforçado o centro. Se você tem um, é para que a função central seja exercida, e não para que fique simplesmente numa declaração. Você nunca vai poder fazer interdisciplinaridade, nunca! A universidade tem de estar em um único campus porque ela depende da enciclopédia do ponto de vista interdisciplinar. Eis é o ponto chave. A vocação da universidade é ser uma comunidade de trabalho interdisciplinar na pesquisa e no conhecimento. No Brasil, a tendência é multiplicar os campi. Acham que isso é grandeza.




Qual era a vocação primeira da USP?
Sempre foi o estudo, a pesquisa. A USP é a primeira universidade brasileira concebida segundo o modelo proposto por Humboldt ao criar a Universidade de Berlim, que durante o século 19 se difundiu pelo mundo inteiro, nos EUA, no Japão... O problema é que o plano uspiano não pôde ser realizado. A posição política da história da USP e do Brasil de integrar à Universidade de São Paulo escolas preexistentes, como a Faculdade de Direito e a de Medicina, acabou com o plano.




Por quê?
Porque o plano da USP foi pensado, pela primeira vez no Brasil, como uma estrutura universitária focada num centro, que é a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Essa concepção vai depois servir de referência à Universidade de Brasília e à Universidade de Campinas. A comissão nomeada pelo governador não conseguiu mostrar qual seria a articulação entre o centro e as universidades dependentes. Essa foi a primeira grande falha teórica.




Qual foi a segunda?
A demora na construção da Cidade Universitária. O plano previa que ela fosse erguida nos anos 30, o que só aconteceu no final dos anos 50. Isso destruiu a USP porque, em vez de passarem a tarefa ao urbanismo – a disciplina que deveria prenunciar a Cidade Universitária dentro do campus – entregaram o projeto a engenheiros e arquitetos ligados à edificação de obras. Virou isso: reconstrução de obras, com departamentos que chegam a um quilômetro de distância entre si. Como essa turma pode ter ideia do que seja uma universidade? São estranhos a isso.


A Unb seguiu o modelo centrado à risca?
Ela optou por dotar todos os institutos num mesmo prédio. Ora, não pode. É preciso ter área para se expandir. Tem que ser como na Unicamp. Do contrário não pode crescer.




A Unicamp, então, conseguiu levar adiante o sistema radial?
Na Unicamp, fizemos tudo para o que o contato com as disciplinas básicas fosse feito a pé. Você não precisa motorizar. Ali, o campus não se confunde com a cidade universitária. O campus é a enciclopédia espacialmente estruturada, enquanto a cidade universitária abrange, por exemplo, os organismos administrativos e financeiros. Agora, se a Unicamp terá sucesso nessa empreitada, não sei dizer. Vai depender da força do sistema brasileiro de ensino superior, que é antiuniversidade. O sistema brasileiro de ensino superior foi implantado por D. João VI para desfazer as realizações do Marquês de Pombal. É um processo que persiste desde o século 19 e se infiltra em todas as universidades: são os advogados, os engenheiros, os médicos, profissionais de mercado que nada têm nada a ver com a universidade. Eles querem um papel que tenha o nome da universidade sem nunca terem frequentado a própria. Foram apenas à faculdade deles. A universidade verdadeira se distingue pelo homem de ciência, alguém que seja capaz de ensinar.
LEIA MAIS NO ESTADÃO Gustavo Magnusson/AE http://bit.ly/IFGfW

sábado, 14 de novembro de 2009

Livro 'Desacordo Ortográfico' no Brasil



por Lusa.... http://bit.ly/MuuAU




'Desacordo Ortográfico' no Brasil

Reginaldo Pujol Filho organizou antologia a sair pela Não Editora

O escritor gaúcho Reginaldo Pujol Filho organizou a antologia Desacordo Ortográfico, disponível a partir de hoje. O autor vê o livro publicado pela Não Editora como uma provocação ao Acordo Ortográfico.

"A ideia do Acordo Ortográfico de unificação não vai a favor da literatura", afirmou à Lusa o organizador do livro que reúne autores como os brasileiros Altair Martins, Luís Fernando Veríssimo, Manoel de Barros, Marcelino Freire, os portugueses Gonçalo M. Tavares, Patrícia Reis, João Pedro Mésseder, Luís Filipe Cristovão, Patrícia Portela, os angolanos Ondjaki, Luandino Vieira, Pepetela, os moçambicanos Nelson Saúte, Rogério Manjate e a são tomense Olinda Beja.

"É uma exaltação da diferença, caracteriza. O projecto do Desacordo não pretende opor-se ao Acordo, mas deseja provocar e valorizar as diferenças na língua portuguesa", disse ainda o escritor. "A ideologia que rege este tipo de Acordo vai contra os escritores que querem romper, transgredir, que querem trazer uma nova forma de escrever", afirmou Pujol Filho à Lusa. "Na verdade, o que se quer é fazer uma homenagem à língua-mãe". Este projecto, idealizado em 2007 por Pujol Filho, tem como objectivo pular os limites do Brasil e atingir outros países lusófonos. O sentido de "aceitar as diferenças" insere-se num projecto ambicioso de reunir um lote de pessoas talentosas que ainda não foram publicadas em território brasileiro.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

LANÇAMENTO ANTOLOGIA

Enade trouxe de volta a preocupação com o viés ideológico de avaliações e vestibulares


A política do Sr Lula via Inep é de absoluto repúdio face as postulações ideológicas posta nas provas do ENADE no último domingo, é clara a publicidade e marketing a favor do PT e crítica a Imprensa,isto é governo desonesto; não existe mais o PT antigo do qual participei, é sujo e absolutamente onipotente e execrável.PVasconcelos
Data: 12/11/2009
Veículo: GAZETA DO POVO - PR

A prova do Enade trouxe de volta a preocupação com o viés ideológico de avaliações e vestibulares. Questões do exame aplicado no domingo promovem iniciativas de ministérios, e uma em especial insinua que a imprensa internacional teria dado razão ao presidente Lula em sua afirmação irresponsável sobre a "marolinha" que a crise internacional causaria no Brasil.

A falta de tato do Planalto na formulação das questões é sintomática. Dentre os numerosos caminhos pos­­­­síveis para propagar sua ideologia, o governo optou pela fórmula explícita. Seria o caso de pensar que faltou inteligência para uma formulação mais sutil da prova. As questões, de fato, não primam pela qualidade técnica, mas a explicação para isso vai além da incapacidade ou do desleixo. O caso é que, dada a apatia dos brasileiros diante de tantos recentes atropelos éticos, o governo achou-se autorizado a considerar que a ideologização do Enade não seria contestada. Cabe-nos, como sociedade, provar o contrário. A tarefa é de todos os que estão comprometidos com a qualidade do ensino. Afinal, quando usa uma avaliação como peça de propaganda, o governo deixa claro que põe a doutrinação política acima do compromisso com a melhoria do ensino.

É nítida a tentativa de im­­por uma visão de mundo à força, tolhendo o livre pensar dos cidadãos, algo abominável por si só. Pior é constatar que a orquestração destina-se a jovens universitários, o que, em última análise, pode afetar toda uma geração de brasileiros. É pela ameaça ao futuro do país, imposta pela tática insidiosa - e recorrente -, que a sociedade precisa reagir.

A prova do Enade é apenas um entre muitos episódios do gênero. Em 2007, os estudantes que fizeram o Enem foram obrigados a se alinhar com o governo na defesa da diversidade (a própria formulação da redação já excluía a possibilidade de argumentar em sentido contrário). Naquele mesmo ano, a Gazeta do Povo denunciou a ideologização de outros vestibulares e o conteúdo enviesado dos livros didáticos oferecidos pelo governo do Paraná. No volume de Educação Física, por exemplo, havia a omissão deliberada de fatos como o uso sistemático do esporte como propaganda política em países socialistas, enquanto se criticava as ditaduras militares brasileira e argentina por aproveitar politicamente o sucesso de suas seleções de futebol.

Em todos os casos, o roteiro é basicamente o mesmo: exaltar pessoas ou movimentos de esquerda e demonizar seus adversários, como o agronegócio e a imprensa. Não é coincidência que a prova do Enade traga tantas críticas aos veículos de comunicação no momento em que Lula não perde uma chance de atacar jornalistas, após a tentativa frustrada de amordaçar a profissão com um Conselho Federal de Jornalismo.

O efeito cascata é óbvio: escolas de ensino médio e pré-vestibular (no caso do Enem e dos vestibulares) e faculdades (no caso do Enade), interessadas em obter maior proporção de aprovados ou melhor conceito nas avaliações de cursos, passam a preparar seus alunos para dizer aquilo que o examinador espera deles. O resultado é não apenas uma prova ideologizada, mas uma educação ideologizada. E uma nação ameaçada pelo não debate, pelo desapreço à reflexão e aos questionamentos. Um quadro grave e que exige reação.

Diante de tal cenário, é im­­possível não recordar as ideias do comunista italiano Antonio Gramsci. Percebendo que, em sociedades mais desenvolvidas e institucionalmente mais sólidas, a esquerda jamais che­­­garia ao poder pela via da revolução armada, o ideólogo desenvolveu uma estratégia na qual os militantes deveriam promover uma mudança de cultura entre a população. Gramsci identificou a educação como um importante meio formador, e decidiu que era por aí que a infiltração deveria ocorrer. Quando boa parte da população já estivesse doutrinada, o caminho para a tomada (e para a manutenção) do poder pela esquerda estaria pavimentado.

Não deixa de ser irônico que a aplicação das provas do Enade coincida com os 20 anos da queda do Muro de Berlim. Os povos do Leste Europeu viveram na pele o totalitarismo socialista e o rejeitaram. Ao ideologizar seu sistema educacional, o Brasil abre brechas para um novo totalitarismo, em que só terá sucesso o estudante que se dispuser a cantar as glórias do partido e do governante. Na impossibilidade de impor o partido único, ter-se-á imposto o pensamento único.
by http://bit.ly/VblfB lei mais

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A História Completa de Lampião e Maria Bonita




Folheto de cordel de Klévisson Viana e Rouxinol do Rinaré
retirado de http://bit.ly/4kY1Q0
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Nosso Deus onipotente
Traga-me a luz infinita
Para buscar na memória
Minha pena precipita
Pra falar de Lampião
Com sua Maria Bonita.

De modo particular
Meu gênio poético quis
Nestes versos revelar
A sina um tanto infeliz
Do bravo cabra da peste
Aqui do nosso País...

Falando em cabra da peste
É necessário lembrar
Homens simples, lutadores,
Heróis incomuns, sem par,
São imortais na História
Com um passado de glória
Pra o poeta relatar.


No Ceará, Conselheiro
E padre Cícero Romão
A Bahia quis gerar
Outros de grande expressão:
Castro Alves, Raul Seixas
Com seus ideais e queixas
Contra a vil escravidão.


Também o Rei do Baião
Este foi pernambucano
Assim como Lampião
Do cangaço o soberano
É Virgulino Ferreira
Cabra macho de primeira
Que narro em primeiro plano.


Também a mulher valente
Quando há luta se agita
Citamos no Ceará
A coragem de Jovita
E no sertão da Bahia
A jovem de valentia
De nome Maria Bonita.


Pernambuco, em Vila Bela,
(Atual Serra Talhada)
nasce a criança singela
que foi porém destinada
por tirania e embaraço
tornar-se o Rei do Cangaço
figura determinada.


Em ´um, oito, nove, oito´
Virgulino então nascia
Com Cristo teve em comum
Os pais José e Maria
Cresceu, rezou, foi à missa
Mas por força da injustiça
Com Jesus não parecia.

[...]

Mas vamos à narração
Da vida de Virgulino
Antes de ser Lampião
Foi um exemplar menino
Depois rapaz dedicado
Um trabalhador honrado
Desconhecendo o destino.


Porém na Era de Quinze
Todo o Nordeste sofria
Grande seca no sertão
Igual não se conhecia
O povo pediu clemência
E por falar de assistência
Somente a Deus recorria.


A família dos Ferreira
Com fé em Deus verdadeiro
Sofrendo a situação
Viajaram a Juazeiro
Procurando solução
Com Padre Cícero Romão
Do povão um timoneiro.


Guardando o sítio dos pais
Ficara só Virgulino
No regresso dos demais
Perceberam um desatino:
Dos seus poucos animais
Alguém de gênio voraz
Lhes roubara algum caprino.


Virgulino e seus irmãos
Procurando investigar
Usando de persistência
As peles foram encontrar
Com a marca dos Ferreira
Lá na Fazenda Pedreira
O ladrão foi ocultar.


João Caboclo, morador
Lá da Fazenda Pedreira
Roubou a tal criação
O larápio de primeira
A pele tinha ocultado
Porém foi desmascarado
Por Virgulino Ferreira.


A fazenda já citada
Pertencia a Saturnino
O qual não tinha questão
Com os pais de Virgulino
Sua esposa de bom grado
Tomara por afilhado
Dos tais Ferreira um menino.


Com base nessa amizade
Seu José, pai dos Ferreira,
Vendo ser tudo verdade
Foi à Fazenda Pedreira
Pedir ao chefe o favor
De expulsar o morador,
Figura vil, encrenqueira.


João Caboclo tinha ´enchido´
A cabeça do patrão
Distorcendo o ocorrido
Em toda aquela questão
E o filho do fazendeiro
Apoiava o encrenqueiro
Aumentando a confusão.


Assim começam as intrigas
Nestas famílias vizinhas
Antes eram tão amigas
Depois por ações mesquinhas
Duelar foi o destino
Dos Ferreira e Saturnino
Iguais a galos nas rinhas.


As ofensas começaram
Por Saturnino primeiro
Se algum animal entrava
Nas terras do fazendeiro
Sendo dos seus intrigados
Os rabos eram cortados
Como gesto zombeteiro.


Não tendo cerca ou arames
Nas terras por divisão
Se repetiam os infames
Gestos de provocação
Virgulino consciente
Revida ´dente por dente´
Segue a Lei de Talião!


Evitando que seus filhos
Chegassem às fias de fato
Tinham só dois empecilhos:
Zé Ferreira era pacato
Saturnino, o fazendeiro,
Do seu filho desordeiro,
Não queria desacato.


Porém quisera a má sorte
Agravar a situação
Velho Saturnino morre
Vai pra debaixo do chão
Ficara por seu herdeiro
José, o filho encrenqueiro
E coiteiro de ladrão.

[...]

"Lampião e Maria Bonita", Rouxinol do Rinaré e Klévisson Viana - 5a. edição, Editora Tupynanquim - kleviana@ig.com.br

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Desafio de reviver o mestre


Desafio de reviver o mestre
Publicado em 10.11.2009http://bit.ly/28ReWy

Após vasta pesquisa, o diretor Breno Silveira fecha o roteiro do filme que vai se chamar Gonzaga: de pai para filho

Luís Fernando Moura

lmoura@jc.com.br

Com o longa 2 filhos de Francisco, o cineasta Breno Silveira conquistou uma bilheteria de quase cinco milhões de espectadores, a maior do ano de 2005. Apesar do sucesso, tinha desistido de filmar histórias de personagens reais e perdeu o interesse pela maior parte delas. Carregam uma verossimilhança incabível. “Não gosto muito de cinebiografias em primeira pessoa. Uma ficção não pode ser uma colagem de fatos históricos, isto é um documentário. O cinema precisa de uma trama, de alegrias e tristezas”, afirma.

Luiz Gonzaga fez Silveira voltar atrás na primeira decisão. Em busca do relato de vida de Gonzagão, o cineasta resolveu dar outra chance ao registro biográfico. Para tal feito, iniciou uma pesquisa aprofundada para desvelar os pequenos acontecimentos da trajetória do personagem. Há dois anos, Silveira realiza uma garimpagem que visita livros, familiares, amigos, lugares, personagens aqui e acolá, e confessa: a imensidão de informações – e também o confinamento delas – protelou o fim da busca por todo este tempo.

“Gonzagão é muito maior do que eu imaginava. Achei que, no começo, iria ser um filme fácil de levantar, mas o roteiro continuava sem força dramática. Era muito complicado entrar em contato com os parentes e, cada vez que eu descobria algo novo, me sentia intimidado pelo tamanho de Gonzaga. Finalmente acho que o roteiro chegou num tamanho bacana”, afirma o cineasta. Após esboços de nomes e boatos que, diz, vieram sabe-se lá de onde, a produção tem título definido. Vai se chamar Gonzaga: de pai para filho.

A proposta de Silveira busca a expressão das afetividades familiares, tal qual o fio que conduz a trama de 2 filhos de francisco. Enquanto, neste caso, o pai dos biografados era elo emocional e protagonista eleito, aqui é Gonzaguinha, o filho, que toma as rédeas do olhar sobre o pai. A figura de Gonzaguinha deve catalizar os eventos que norteiam a trama e servir de elo de cumplicidade entre espectador e a história contada.

“Cada história pode ser contada por diversos interlocutores. A principal, e maior, seria a contada pelo próprio Luiz Gonzaga. Mas sei que é impossível esgotar a história de qualquer pessoa, especialmente de Gonzagão, então não quero a pretensão deste relato”, diz o cineasta. “Escolhi o filho pois, assim, temos liberdade poética, e podemos explorar o drama entre o pai que não aceitou bem o filho”, continua.

O filme veio por encomenda ocasional de uma fita K-7. Silveira deu o play e ouviu uma gravação em que, nas suas palavras, Gonzaguinha revelava: “Não conheci meu pai direito e amanhã é o enterro dele”. O arroubo fez o cineasta perceber que o que tinha em mãos se tratava de um “drama muito forte entre duas pessoas muito importantes para o Brasil. Um deles tinha mudado completamente o destino da nossa música”.

A previsão é de que as filmagens sejam realizadas no ano que vem, a fim de que em 2011 o filme seja lançado. O desafio atual, segundo Silveira, é definir as locações e fechar o elenco. “Devo fazer teste de locações no Recife, a partir de julho ou agosto, mas vou demorar a achar um ator que tenha o carisma de Gonzagão, ou mesmo o rosto parecido”, diz. Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo também devem receber as filmagens, que passam pelo município de Exu, onde nasceu Luiz Gonzaga. O orçamento não está fechado, mas o roteiro recebeu prêmio do BNDES. A Columbia Pictures tem participação no projeto.

Apesar de ter nascido em Brasília, Silveira tem ascendência pernambucana. Costumava passar as férias no sítio do avô, em Carpina. “Meu avô também se chama Breno e me levava para a feira de Caruaru, onde eu conheci a obra de Gonzaga. Eles tinham sido amigos. Às vezes, acho que estou percorrendo algo que me marcou na infância”.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Gilberto Gil com o filho no Porto e em Lisboa


http://bit.ly/2TAb3V

O cantor/compositor brasileiro Gilberto Gil apresentou-se ontem-domingo, às 22 horas, na Casa da Música, no Porto, o seu "Concerto de cordas", que repete nesta segunda-feira, às 21 horas, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

Gilberto Gil (voz e guitarra) será acompanhado pelo filho Bem Gil, na guitarra, e por Jaques Morelenbaum, no violoncelo.

Este espectáculo começou a partir da cumplicidade que Gil e Morelenbaum experimentaram em 2005, quando se apresentaram em França e Itália com grandes orquestras, o que gerou nos dois músicos o desejo de tocarem juntos num programa especial.

A oportunidade surgiu neste ano, quando, finalmente, começaram a ensaiar e a escolher repertório adequado ao formato acústico, para construir o seu "Concerto de cordas" que trazem à Casa da Música e ao Centro Cultural de Belém.

Num percurso iniciado há 46 anos, Gilberto Gil tem tido um papel fundamental no processo constante de modernização da música popular brasileira (MPB), do princípio dos anos 1960, com a bossa nova.

O tropicalismo, de que é, com Caetano Veloso, um dos criadores (durante o exílio dos dois músicos em Londres, no final dos anos 1960), amplificou o crescimento da MPB, ao fundir as raízes musicais brasileiras, sobretudo os ritmos do nordeste do Brasil, como o baião e o samba, com o rock e a pop dos anos 60.

Usando essas influências como um ponto inicial, Gilberto Gil construiu a sua própria música, incorporando, sucessivamente, o rock, reggae, funk e outros ritmos da Bahia, como o afoxé.

As suas composições abrangem uma ampla dimensão e variedade de questões: da desigualdade social às questões raciais, da cultura africana à oriental, da ciência à religião, entre muitos outros temas.

domingo, 8 de novembro de 2009

Descoberto filme de Chaplin


Descoberto filme de Chaplin

DN PThttp://bit.ly/1ilzms

Um filme desconhecido de Charlie Chaplin, com 6 minutos de duração e intitulado Zepped, foi encontrado por Morace Park, um homem de negócios e coleccionador de antiguidades britânico, numa velha lata de filme, comprada num leilão no site eBay. O filme, de 35 mm, onde Chaplin surge a controlar um Zeppelin alemão e tem uma cena animada, data de 1916. É uma peça de propaganda da I Guerra Mundial, destinada a fazer subir a moral da população, após os alemães terem começado a bombardear do ar as cidades inglesas, em 1915. Park e um amigo, John Dyer, que trabalhou no comité de classificação de filmes britânico, descobriram informação sobre Zepped numa crítica publicada num velho jornal.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

"Raul Solnado, uma vida feliz", um documentário

http://dn.sapo.pt/cartaz/cinema/interior.aspx?content_id=1408014

O documentário "Raul Solnado, Uma vida feliz", que Patrícia Vasconcelos está a rodar, visitará ou recordará os espaços percorridos pelo actor e aqueles que ele foi moldando ao longo da carreira.

A Sociedade Guilherme Cossul, onde o actor se estreou como amador em 1947 e onde deu aulas de teatro quase até morrer; o Maxime, onde em 1951, a convite de José Viana, participou no espectáculo "Sol da Meia-noite" e se estreou profissionalmente; o Parque Mayer, em que foram muitos os elencos de revista que Solnado integrou, são alguns dos locais revisitados no percurso.
O Cine-Teatro Capitólio, de que Raul Solnado foi empresário nos anos 1960, ainda que por pouco tempo, e ao qual a autarquia de Lisboa atribuiu recentemente o nome do actor, e o Teatro Villaret, fundado e dirigido pelo actor de 1964 a 1970, são também recordados no documentário.
No dia em que a Lusa entrevistou a realizadora, as filmagens decorriam no Villaret. A frase-lema de Solnado, "Façam o favor de ser felizes!", foi cumprida por todos os que falaram sobre o actor.
Contaram-se histórias do homem "tímido, bom e sempre presente para os amigos nas horas más", do actor, rememorou-se o "Zip-Zip" e invocou-se a "coragem" com que Solnado afrontou a censura e o poder político antes do 25 de Abril de 1974.
Um dos episódios - contado por quem assistiu e nele participou - reporta-se a um espectáculo protagonizado naquela sala por Raul Solnado, ao qual assistia o então Presidente da República Américo Thomaz que, a meio do espectáculo, estava a ler um jornal.
O actor apercebeu-se, mas continuou a representar. No dia seguinte mandou um funcionário do teatro - o ponto da altura - entregar pessoalmente na Presidência da República uma edição do vespertino "Diário de Lisboa" com um bilhete para o Presidente "para o caso de ele ir assistir nessa noite a outra peça de teatro".
São histórias como esta que Patrícia Vasconcelos pretende descobrir e revelar nos próximos documentários que pretende realizar. Adelaide João e Fernanda Borsatti serão as próximas, conclui.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Capital recebe a sexta edição do Recife Jazz Festival

Publicado em 04.11.2009, às 23h48
Marcos Toledo Do Jornal do Commercio

Desta quinta-feira até domingo (5 a 8) acontece a sexta edição do Recife Jazz Festival, que confirma este ano sua vocação para um intercâmbio internacional de músicos do gênero, além de ganhar mais um dia, firmar novas parcerias com outros eventos da cidade e ampliar espaços. Este ano, a programação conta ainda com uma exposição de arte naïf.

Este ano, além dos shows na Torre Malakoff, na Praça do Arsenal da Marinha (Bairro do Recife), e dos workshops no Conservatório Pernambucano de Música (CPM), em Santo Amaro, o Recife Jazz ocorre casado com o Pátio Sonoro, programa promovido pela prefeitura todas sexta-feiras, no Pátio de São Pedro, no bairro de São José. A outra parceria ocorre com o projeto Observa e Toca, amanhã, na própria torre. Nesses palcos se apresentam músicos brasileiros e de outros quatro países: Chile, Uruguai, França e Finlândia. O acesso é gratuito aos shows.

Pernambuco é representado pelos grupos Fusão A3 e Cor Jazz, pelo coletivo Aspesax, formado por saxofonistas do Estado, e por uma orquestra de frevo contratada para encerrar a noite de estreia em clima de festa. Há ainda o duo Bahianambuco, formado por guitarristas nordestinos radicados em São Paulo.

Da América do Sul vêm o baterista Nacho Meno – que já dividiu palco e estúdio com Ornette Coleman, Dave Brubeck, Marvin Gaye, Hermeto Pascoal, Tom Jobim, Gilberto Gil e Sivuca – e o premiado saxofonista Paulo Monteiro, ambos chilenos, mais o curioso conjunto uruguaio El Toque do Candombe, que traz em sua formação baixo, bateria, teclado e percussão com três tambores. Este projeto, que divulga as músicas afro-uruguaias e promove fusões baseadas especialmente no ritmo candombe, encerra a programação de amanhã com a participação especial do maestro saxofonista Edson Rodrigues.

No Ano da França no Brasil, o Recife Jazz ganha um reforço de músicos do país europeu. O premiado pianista Pierre Alain Goualch, solista da Orquestra Regional de Jazz de Lorena, toca em dueto com o baterista Rémi Vignolo. Completam a trupe francesa o jovem saxofonista Emile Parisien e o experiente saxofonista e professor Jean-Charles Richard.

Encerra o rol de atrações internacionais o Jaska Lukkakurian Trio, comandado por uma das revelações do jazz finlandês, o baterista que dá nome ao grupo.

“O festival hoje tem a cara que eu queria, com essa associação entre países e associações de classe”, diz o idealizador e organizador do Recife Jazz, o também saxofonista Alex Corezzi, enfatizando a importância da participação de coletivos como o Aspesax. Para o produtor, houve uma busca por um formato que, segundo ele, agora já está mais amarrado e deve se repertir em 2010.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

29a Feira Internacional do Livro de Santiago do Chile, que tem como convidada de honra a Argentina

Imagem do El Clarin Ar

Forte presença da cultura da Argentina, no Chile
Um foco das discussões na Feira Internacional do Livro de Santiago, são o Bicentenário da Argentina e do Chile. ...

Livros e mais livros. No stand da Argentina mais de 1.500 títulos.
Uma bandeira tremula sobre a espetacular Argentina Estación Mapocho, que, lembra o Museu D'Orsay, em Paris, representa a forma monumental na antiga estação ferroviária finamente reciclado....
Silvia Maldonado, Assessora para Assuntos Culturais do Ministério dos Negócios Estrangeiros explicou que "há 1.500 títulos que estão disponíveis no estande argentinos como uma amostra representativa da cultura nacional,e que servem para responder às curiosidades dos chilenos". Há também representantes da Biblioteca Nacional (Conabip). Carlos Borro, Conabip explica que chegou a contar a experiência de reeditar livros que podem ser popular, mas não no mercado. O Conabip trouxe uma antologia de histórias de Leopoldo Marechal, Rodolfo Walsh, Ezequiel Martínez Estrada e Roberto Arlt. Todos os livros em exposição serão doadas a instituições de ensino no Chile. ....
Leia mais em http://www.revistaenie.clarin.com/notas/2009/11/01/_-02032255.htm

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O antropólogo Claude Lévi-Strauss faleceu em Paris

Foto pour Le monde
AFP/PASCAL PAVANI

O antropólogo Claude Lévi-Strauss morreu na noite de sábado para domingo 1 de novembro, aos 100 anos, de acordo com um porta-voz da Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (EHESS) contatado por LeMonde.fr. O editor do autor de Tristes Tropiques também confirmou as informações prestadas pelo LeParisien.fr início da tarde. Claude Lévi-Strauss, que renovou o estudo dos fenômenos sociais e culturais, incluindo os mitos teriam sido 101 anos 28 de novembro by Le monde http://bit.ly/2HbZas

A cidade e seu feriado e os espaços de lazer e cultura na periferia

retirado de :http://www.macumba-berlin.de/index.php?Itemid=47&id=723&option=com_content&task=view Voz da Periferia idem imagem-VISITEM





Sampa



São Paulo Capital, na periferia a esperança

Sem perspectiva, paz e segurança

Sem elicóptero, respeito ou escola

Sem influência, intra-estrutura ou infância

Guerreiros e Guerreiras da Periferia

Compromisso com a igualdade

Periferia Capital São Paulo

Dj GArRinchA.





É notório o descaso das políticas públicas face às áreas periféricas da cidade de São Paulo. O que fazer no feriado longo último, por exemplo: no Barro Branco, Cidade Ademar etc. O descaso é explicito, não há cinema, Centros Culturais, não há uma política de lazer, entretenimento e cultural. Algumas entidades como SESC ainda fazem alguma correção, mas mínima face a demanda da população. Esquecem-se os políticos e as organizações não governamentais, que já ajudam também a corrigir, que lazer e cultura é como comida, já disse a canção. Por ouro lado o ócio perverso a que se submetem estas populações também se traduzem em violência pelo desrespeito a cidadania do indivíduo. As praça nestes aglomerados periféricos são basicamente inexistentes, e assim sucumbe o indivíduo na sua escassez de comida cultural, ou de uma Educação Permanente. Alguns países da America Latina como a Colômbia já produzem algo neste sentido, e porque ao menos não copiamos o que é bom e surte efeito respeitoso ao cidadão urbano. A concentração de lazer se dar no centro da cidade em empreendimentos políticos que são de impacto e que arrecadam voto. Onde estão os museus na sua obrigação de dispersar-se sobre a malha da cidade? Onde estão os Centros culturais, da Caixa, do Banco do Brasil que não se proliferam pela mesma malha? É lamentável para um país rico de criatividade e de pessoas sedentas de humanização, que é um processo também realizado pela cultura ainda exista como há séculos e no centro mais rico e populosos do Brasil e na América Latina.

domingo, 1 de novembro de 2009

Em novembro de 1989, no lado leste do muro de Berlim


. REUTERS / Fabrizio Bensch. (Reuters)






Vinte anos atrás, o Muro de Berlim, que separava a Alemanha Ocidental da Oriental estava prestes a cair. Todo mundo tem em mente as imagens deste evento para a ressonância global. Momento único na história, muitas pessoas estavam no pé do muro naquela noite. Você estava mesmo, talvez, em Berlim, na noite de novembro 9, 1989 e nas semanas que se seguiram, você tem imortalizado deste evento? É hora de mostrar o seu álbum de imagens.O Libération.fr sugere que você envie suas fotos digitais por e-mail - não se esquecendo de acrescentar um comentário pessoal para a imagem - neste murdeberlin@liberation.fr endereço.
Pour Le Liberation Paris..http://bit.ly/HDXFE

Cinco Áfricas no Brasil


A representação oficial portuguesa apresentou à Bienal de Arquitetura de São Paulo cinco projectos para escolas em cinco países africanos de expressão portuguesa.
Comissariados por Manuel Graça Dias, os participantes nacionais na Bienal - um dos certames mais importantes de arquitectura mundial, a decorrer até 6 de Dezembro - são Inês Lobo, Pedro Maurício Borges, Pedro Reis, Jorge Figueira e Pedro Ravara/Nuno Vidigal, que projectaram respectivamente escolas para Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. "Todos arquitectos decididos a continuar uma prática que finalmente também poderá caracterizar a própria história de uma actividade disciplinar a que chamássemos portuguesa: a facilidade da mistura, o gosto e o desejo de compreender o outro, a coragem da proposição heterodoxa, a vontade da experimentação frente a novos cenários."
Esta representação é invulgar relativamente ao tipo de arquitetura que Portugal tem apresentado nesta Bienal, que se realiza desde 1975.
Desta vez, a ideia consiste em apresentar futuras obras que representam projectos "adequados" . E adequados, como refere o comissariado, "à escala local, às condicionantes locais, aos materiais e tecnologias locais. Escolas simples e de fácil execução, mas não miserabilistas nem redutoras das capacidades da arquitectura; escolas duráveis, fortes, de manutenção imediata, não reféns de tecnologias sofisticadas e de impossível futura reparação; escolas bonitas, simbólicas, amigáveis, em que os materiais e os modos de construção localmente mais popularizados possam adquirir nova expressão, potenciando outras aplicações inventivas e algum orgulho e consciência descontraídos sobre as tradições que o tempo foi seriando nas diferentes regiões africanas".
Por isso, as propostas são variadas e reflectem diversas abordagens do que será uma escola num local específico de África. Todos estes projectos aguardam parcerias locais para a sua construção, cujas diligências já estão em marcha.
Inês Lobo propõe para Achada Fazenda um conjunto de módulos dispostos alternadamente, que criam pátios : "Não quis uma escola com um grande recreio, mas antes um conjunto de espaços interiores e exteriores com escala aproximada e que se possam agrupar, permitindo uma contínua e renovada transformação do espaço de ensino", sintetiza a arquitecta.
Já Pedro Maurício Borges se preocupou sobretudo com os recursos locais e propõe materiais e formas recorrentes, como a terra e volumes simples, na sua proposta para Cachéu. É este também o caminho d a intervenção de Pedro Reis para Santa Catarina: "Envolver a população na construção" do novo equipamento," recorrendo a técnicas locais", e "incorporar o máximo de materiais disponíveis" ou "apostar na durabilidade das soluções". Já Jorge Figueira apresenta uma solução de características urbanas para Benguela: a escola é aqui entendida como factor de urbanidade, não apenas no seu sentido físico mas também transcultural. Traçado com base "numa grelha uniforme de ruas alongadas e composto por séries repetitivas de parcelas", um lotea- mento coloca o equipamento escolar no "centro de gravidade do conjunto, embora implantando-o de um modo relativamente isolado".
Finalmente, a dupla Pedro Ravara/Nuno Vidigal assina para o Lumbo, Nampula, uma escola em que o gesto da arquitectura pela arquitectura se sobrepõe à história e cultura do local. Dominada por um grande pátio, esta escola remete para as intervenções modernistas que muitos arquitectos portugueses realizaram nos anos 50 e 60 do século XX, na designada "África Portuguesa".
Mas, em todas as intervenções, a arquitectura é pretexto para um verdadeiro encontro de irmãos, uma vez que Portugal, assumindo-se como interlocutor com a Mãe África, expressa a sua mensagem nesse grande país do futuro, o Brasil.
por http://bit.ly/24I5PD DN PT

sábado, 31 de outubro de 2009

Itamaraty divulga nota de apoio ao acordo firmado em Honduras




Agência Brasil30/10/2009 20:12 Texto: A- A+
BRASÍLIA - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva confia que o acordo entre o golpista Roberto Micheletti e o presidente deposto, Manuel Zelaya, vai pôr fim à crise que se estende há quatro meses em Honduras. Em nota oficial divulgada hoje, o Ministério de Relações Exteriores informou que o anúncio do acordo, firmado ontem, foi recebido com satisfação e expectativas de um "desfecho pacífico" .

"O Brasil confia em que o acordo ontem alcançado permita a plena reintegração de Honduras ao sistema interamericano e internacional e a pronta normalização da situação de sua Embaixada em Tegucigalpa", diz a nota.

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, anunciou hoje que haverá uma missão específica para acompanhar o cumprimento do acordo firmado pelos representantes de Micheletti e Zelaya.

As comissões de negociação assinaram o texto que determina que o Parlamento de Honduras aprove a restituição do presidente deposto ao cargo. Também recomenda que Zelaya seja reconduzido à Presidência do país tão logo o Congresso defina a questão e a Suprema Corte avalize.

De acordo com especialistas, os parlamentares hondurenhos devem autorizar o retorno de Zelaya para que cumpra seu mandato até o final de janeiro. Mas não há data para a conclusão das votações e do processo.

Paralelamente, a OEA pretende enviar uma missão oficial de observadores para acompanhar as eleições de 29 de novembro.

Desde o dia 21 de setembro, Zelaya e um grupo de seguidores estão abrigados na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Ele foi deposto um 28 de junho por um golpe de Estado liderado por Micheletti, sequestrado por militares e levado para fora de Honduras.

(Agência Brasil)

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Cinema: direitos humanos em cartaz por uma semana no Recife

imagem paulo vasconcelos


Do JC Online

Filme Histórias de direitos humanos abre o festival, que tem entrada franca
Recife é uma das 16 cidades brasileiras que recebem a 4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul. Em cartaz, a nova safra de filmes de dez países sul-americanos que assuntam sobre temas como solidariedade, direitos sociais e sexualidade.

Na capital pernambucana, o evento começa nesta sexta-feira (30) e segue até o dia 5 de novembro, tendo como QG o Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no Derby, além de algumas sessões no Teatro do Parque, no Centro da cidade. A entrada é franca.

Na abertura, às 20h, será exibido Histórias de direitos humanos, longa-metragem com 22 episódios de três minutos cada, assinados pelo argentino Pablo Trapero, o chinês Jia Zhang Ke, o tailandês Apichatpong Weerasethakul, o realizador de Burkina Faso Idrissa Ouédraogo, além da dupla brasileira Walter Salles e Daniela Thomas.

Para o público portador de deficiência visual, haverá duas sessões de audiodescrição: na sexta-feira (2) passará Não conte a ninguém, de Francisco J. Lombardi; e na quinta (5) é a vez de O signo da cidade, de Carlos Alberto Riccelli. Para ver a programação completa do evento,

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

TRE lança hoje sistema biométrico de votação Implantação começa na Paraíba


TRE lança hoje sistema biométrico de votação Implantação começa pelas cidades de Cabedelo e Pedras de Fogo. Eleitores serão identificados por digitais
Paulo de Pádua // paulopadua.pb@diariosassociados.com.br
http://www.jornalonorte.com.br/


Os 38.396 eleitores de Cabedelo serão recadastrados no sistema biométrico, que vai garantir ao eleitorado desta cidade e de Pedras de Fogo votação eletrônica por meio de impressão digital. Todas as providências já estão sendo tomadas e a medida torna o pleito mais rápido.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, desembargador Nilo Ramalho lança hoje o sistema de biometria, em solenidade que prevista para acontecer, às 17h, na Agremiação Social, Cultural, Esportiva e Recreativa dos Servidores da Cagepa (Acqua), na cidade portuária.

O eleitor deve se dirigir ao local onde está acontecendo o recadastramento, portando o título de eleitor original ou um documento de identidade, bem como o comprovante de residência. O trabalho de recadastramento será feito do dia 3 de novembro até 18 de dezembro deste ano", avisou o desembargador Nilo Ramalho.

Segundo ele, os eleitores terão suas informações pessoais implantadas nas urnas eletrônicas por meio do sistema biométrico. "Com isso, além da rapidez, esse procedimento vai garantir muito mais segurança ao processo de votação", completou. Quem não comparecer para atualizar os dados poderá ter o título eleitoral cancelado.

Música da França e Brasil em shows na Malakoff- RECIFE PE

A Torre Malakoff, no Bairro do Recife*

Música da França e Brasil em shows na Malakoff
Publicado em 28.10.2009, às 20h23
REPRODUÇÃO
Do JC Online
Depois do feriadão, um programação de peso promete agitar a primeira semana de novembro. E o melhor, de graça. A Torre Malakoff, no Bairro do Recife, recebe, na terça e quarta-feira, o Festival Station Brésil, como parte das comemorações do ano da França em terras brasileiras.

Artistas da cena contemporânea dos dois paises mesclam seus estilos, numa jan session que promete ser concorrida. Os interessados em assistir aos shows de nomes como Chico César, Naná Vasconcelos, Mariana Aydar e Zeca Baleiro; que fazem dobradinha com representantes da música francesa como Thierry Stremler, Spleen e Jeanne Cherhal, devem se antecipar: os ingressos serão distribuídos, no local, a partir das 17h.

O projeto tem o apoio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). No primeiro dia do Station Brésil, a programação traz, a partir das 19h, o show de Siba e a Fuloresta em parceria com o francês Mathieu Boogaerts. Logo depois, o cantor pop Thierry Stremler e o paraibano Chico César sobem ao palco, mostrando as composições do seu último trabalho “Francisco Forró y Frevo”.

Para o encerramento do Festival Station Brésil, a organização programou a apresentação conjunta do francês Louis Bertignac com o cantor Zeca Baleiro. Antes porém, o público confere os pocket shows de Mariana Aydar e Spleen e Jeanne Cherhal e Fernanda Takai.


* A Torre Malakoff foi construída na época da heróica defesa da cidade de Sebastopol, durante a guerra da Criméia (1853-1855), ao sul da Ucrânia.
Sua função primitiva era a de Portão Monumental do arsenal da Marinha, possuindo em sua fachada um relógio fabricado na Inglaterra. Sob a cúpula, antes metálica, havia um maquinário que a fazia mover juntamente com uma luneta para proporcionar a observação dos astros.
Acredita-se que o nome Malakoff foi dado pela população, identificada com a resistência da Malakoff ucraniana, uma torre fortificada.

Atualmente, a Torre Malakoff funciona como um centro de referência da cultura em Pernambuco.
http://www.flickr.com/photos/ermo/3111342389/

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Tomás Eloy Martínez



Una emotiva distinción para Tomás Eloy Martínez
El periodista y escritor, autor de numerosas obras que recorren ficción y realidad, fue homenajeado por su hijo en un emotivo discurso. Recibió el Premio Ñ a la Trayectoria Cultural.

Emotivo El momento del homenaje a Tomás Eloy Martínez.
"El premio a la Trayectoria es para Tomás Eloy Martínez", dirá el periodista Ezequiel Martínez (el hijo de Tomás Eloy). Lo dirá cuando termine su discurso, cuando casi toda la sala tenga lágrimas de emoción en los ojos.

Por problemas de salud, Tomas Eloy Martínez no pudo estar ayer, para recibir la distinción. Por eso , la recibió su hijo, de manos de Jorge Aulicino, editor adjunto de la Revista Ñ.

Pero eso es al final, primero Ezequiel -Editor Jefe de Ñ- sube al escenario y lee este, su discurso:

"Este año el Premio Ñ a la Trayectoria Cultural tiene un significado especial para mí. Sé que ustedes van a compartir conmigo la admiración por la obra de uno de los grandes escritores de nuestro país, quien además ha logrado una proyección internacional que, como argentinos, nos enorgullece.

Pero en lo personal, se suma además una emoción teñida por el afecto y por la vida. Me van a disculpar si me detengo en alguna de esas historias compartidas.

Cuando él regresó a la Argentina en 1984 después de un exilio que aprovechó para crear diarios y escribir crónicas inolvidables, yo acababa de terminar mis estudios de periodismo. Por esa época una revista me había encargado mi primera entrevista importante. Al terminar el borrador de esa nota, logré que le pegara un vistazo para que me diera su opinión. Imagínense mi desfachatez: él ya era un arquitecto del periodismo, y yo, apenas un aprendiz de carpintería.

Recuerdo como si fuese ayer la tarde en que fui a verlo y terminamos sentados en la cocina de su departamento de San Telmo reparando línea por línea y párrafo por párrafo las grietas de aquel texto primerizo. El ni siquiera lo sospecha, pero aquella fue una de las mejores lecciones de periodismo que recibí en mi vida.

No sé si fui su mejor alumno. Pasaron los años y él consolidó su trayectoria de escritor con títulos que ya son clásicos de la literatura argentina. Sí sé que de vez en cuando él me leía, mientras yo no le perdía la pista a cada libro que escribía, a cada artículo que publicaba.

En ese transito descubrí por qué para él periodismo y literatura han sido siempre los afluentes de un mismo río, como si no hubiese otro modo de narrar y entender lo que somos sino a través de esas verdades que sólo pueden enderezarse con la voz de la imaginación.

Entendí ese truco leyendo sus novelas. Le debo también esa lección. Le debemos, todos, la lectura de páginas que hablan de nosotros, de nuestra historia, de ficciones verdaderas, del argentino más olvidado o del más idolatrado, de la ambición y el autoritarismo, de un país cargado de miserias y de esperanzas. Pocos, como él, han sabido interpretar con tanta precisión las claves y mudanzas de nuestra identidad.

En los últimos tiempos solemos perdemos en chismes de redacción y del universo de los libros y sus autores, pero también en la aventura de viajes compartidos y en charlas interminables que hablan de la vida.

Hace poco me regaló un privilegio inesperado: me hizo llegar el manuscrito de su última novela para que la diseccionara con mi mirada de lector.

Me estaba confiando las llaves secretas de su creación y a mí me intimidaba el solo hecho de abrir ese candado. Me atreví, no sé cómo, a esa misión insolente. Pasamos muchas tardes desmenuzando su historia, hablando de los personajes como si fuesen vecinos o parientes, chequeando la exactitud de cada dato de la realidad, navegando por los laberintos minuciosos de su narrativa. Escuchó algunas sugerencias, rechazó otras, pero me dejó una nueva lección, la de su humildad.

Este año, en su discurso de agradecimiento por el Premio Ortega y Gasset a la trayectoria periodística que le concedieron en España, dijo, y cito: "Aunque a la palabra se le impongan cerrojos y diques, se seguirá abriendo paso como el agua, fortalecida por la adversidad".

Esa palabra, adversidad, no es casual. A él le tocaron casi todas: la injusta adversidad del exilio, la de la pérdida de un ser amado, la de la enfermedad. En esa batalla que combate todos los días aferrado a la palabra, al trabajo, a su adicción por la lectura, a su vicio de narrador compulsivo, lo acompañamos quienes lo sentimos más cerca: sus colegas, sus amigos, su familia, sus hijos. Y cada día, él insiste en cedernos porciones de su fortaleza.

Quisiera terminar con una última confesión. Cuando yo era chico, jugaba a ser como él. Lo acompañaba a las redacciones donde trabajaba y lo veía tipear con devoción las teclas de su máquina de escribir. Me gustaba imitarlo cuando revisaba las pruebas de imprenta o cuando se concentraba buscando datos en algún archivo de hojas amarillentas.

A veces, si le prometía silencio y compostura, me permitía escoltarlo en sus entrevistas, que luego transformaba en piezas periodísticas que parecían cuentos de ficción. Narraba la realidad con las herramientas de la imaginación. Y yo sabía que de grande quería hacer eso. Yo quería, como quieren todos los chicos, ser como mi papá."

Um prêmio emocional para Tomás Eloy Martínez
O jornalista e escritor, autor de muitas obras que recorrem à ficção e a realidade do , foi homenageado por seu filho em um discurso emocionado. Ele recebeu o Prémio Carreira da Cultura Ñ.

O momento de emocionada homenagem a Tomás Eloy Martínez.
"A Lifetime Achievement Award é para Tomás Eloy Martínez", diz o jornalista Ezequiel Martinez (filho de Tomás Eloy). Eu vou dizer quando o seu discurso, quando quase toda a sala tem lágrimas nos olhos.

Por problemas de saúde, Tomás Eloy Martínez foi incapaz de ontem, para receber a distinção. Então, seu filho recebeu das mãos de George Aulicino, editor-adjunto do N º.

Mas isso é o fim, primeiro Editor Chefe Ezequiel-n-sobe ao palco e ler isto, o seu discurso:

"Este ano, a concessão de carreira da Cultura Ñ tem um significado especial para mim. Eu sei que você vai compartilhar comigo uma admiração pelo trabalho de um dos maiores escritores do nosso país, que também alcançou um perfil internacional, como os argentinos Estamos orgulhosos.

Mas pessoalmente, também acrescenta coloridas por emoção e afeto para a vida. Eu vou pedir desculpas se eu parar em algumas das histórias partilhadas.

Quando retornou à Argentina em 1984, depois de um exílio que aproveitou a oportunidade para criar dia inesquecível e escrever comentários, Acabei de terminar minha graduação em jornalismo. Naquela época uma revista que eu tinha encomendado a minha primeira grande entrevista. Após a conclusão do projecto da referida nota, eu consegui acertar-lhe um olhar e me dar a sua opinião. Imagine a minha ousadia: ele já era um arquiteto do jornalismo, e eu, apenas um aprendiz de carpinteiro.

Eu me lembro como se fosse ontem de manhã, fui vê-lo e acabou sentado na cozinha de seu apartamento em San Telmo reparação linha por linha e ponto por ponto o texto que noviço rachaduras. Ele nem sequer suspeita, mas que foi uma das melhores lições de jornalismo que eu recebi na minha vida.

Eu não sei se eu era seu melhor aluno. Os anos se passaram e ele consolidou sua carreira como escritor com títulos que são clássicos da literatura na Argentina. Eu sei que às vezes ele lia para mim, quando eu perdi a noção de cada livro que estava escrevendo, cada artigo que publicou.

Neste tráfego ele descobriu por que para o jornalismo ea literatura sempre foram os afluentes do mesmo rio, como se nenhuma outra maneira de dizer e compreender o que somos, mas através das verdades que só pode ser esticado com a voz da imaginação .

Compreendi que truque lendo seus romances. Devo essa lição também. Nós devemos toda a leitura das páginas que falam de nós, a nossa história, ficção real, o argentino mais esquecidos ou o mais idolatrado, ambição e autoritarismo, um país cheio de miséria e esperança. Poucos, como ele, souberam interpretar com tanta precisão as pistas e remoção da nossa identidade.

Nos últimos tempos, temos a tendência de se perder por escrito e fofocas do mundo dos livros e seus autores, mas também na aventura de carpools e conversas intermináveis que falam sobre a vida.

Recentemente, fiz um privilégio inesperado me enviou o manuscrito de seu mais recente romance para dissecção com o meu olhar do leitor.

Eu estava confiante as chaves secretas de sua criação e eu estava intimidado pelo simples ato de abrir a fechadura. Eu não sei como se atreveu a essa missão desafiadora. Passamos muitas tardes dissecando sua história, falando dos personagens como se fossem os vizinhos ou parentes, verificando a precisão de qualquer confrontação com a realidade, navegando labirinto do profundo de sua narrativa. Ele ouviu algumas sugestões, rejeitou os outros, mas me deixou uma nova lição de humildade.

Este ano, em seu discurso de agradecimento para o prêmio Ortega y Gasset para a realização da vida no jornalismo, que foi concedida em Espanha, disse, textualmente: "Embora a palavra iria impor travas e açudes, continuará a ganhar terreno como água, reforçado pela adversidade ".

Essa palavra, a adversidade não é acidental. Ele havia jogado quase todos: o sofrimento injusto do exílio, a perda de um ente querido, a doença. Na luta contra esta batalha todos os dias agarrados à palavra, ao trabalho, o seu apego à leitura, ao seu hábito de contador de histórias compulsivo, que o acompanhava se sentir mais perto dele: seus colegas, seus amigos, sua família, seus filhos. E todos os dias, ele insiste em oferecer-nos muita força.

Termino com uma confissão final. Quando eu era criança, eu joguei para ser como ele. Ele estava acompanhado do editorial, onde trabalhou e viu-o com devoção digitando as teclas na sua máquina de escrever. Eu gostava de imitar ao rever as provas, ou quando concentrada em um arquivo de dados para folhas amarelas.

Às vezes, se eu prometi silêncio e calma, deixe-me acompanhá-lo em suas entrevistas, que depois são transformados em peças jornalísticas que surgiram histórias de ficção. Narrado realidade com as ferramentas da imaginação. E eu sabia que eu queria fazer isto grande.
By El Clarin revista ^N

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Lirio Ferreira: "Meu filme reflete uma filha em busca do amor por seu pai"

Lírio Ferreira e Denise Dumont: diretor e produtora de O HOMEM QUE ENGARRAFAVA NUVENS, homenagem a Humberto Teixeira, atração do CinePE 2009
De Argentina Fala Lirio Ferrira em uma entrevista ao El Clarin Revista Ñ Por: VICTORIA REALE


El cineasta brasileño presenta en el DOCBSAS/09 "El hombre que embotellaba nubes". Allí cuenta la historia de Humberto Teixeira, ícono del baiao, el pegadizo ritmo del nordeste de su país. Participan Chico Buarque, David Byrne, Gal Costa, Gilberto Gil, Caetano Veloso y la hija de Teixeira, Denise Dummont.


Como Humberto Teixeira, protagonista de su película, el cineasta brasileño Lirio Ferreira lleva el ritmo del baiao en la sangre. Tal vez por eso y porque conoció a la actriz Denise Dummont, la hija de Teixeira, es que decidió contar la historia de este abogado, diputado y uno de los compositores más prolíficos de la música brasileña. Compositor de clásicos como "Asa Branca" y "Adeus Maria Fulo" la figura de Teixeira es a la vez la excusa para revelar detalles sobre el baiao, un ritmo del nordeste que marcó una década en Brasil. Ahora, de paso por Buenos Aires, donde llegó invitado por el DOCBSAS/09 para presentar este fin de semana el documental "El hombre que embotellaba nubes", Ferreira le cuenta a Revistaenie.com la historia de Humberto y la de su película, que entre otros lujos cuenta con la participación de Chico Buarque, David Byrne, Gal Costa, Gilberto Gil y Caetano Veloso, entre otros.

-¿Por qué elegiste contar la historia de Humberto Teixeira y el baiao?
-El baiao es la música que se toca en el nordeste de Brasil, donde yo nací. Y como Humberto Teixeira, crecí escuchando ese ritmo. La película se debe también a las coincidencias de la vida. Trabajé mucho con actores realizando filmes de ficción y así conocí a Denise Dummont, que es una actriz brasileña que vivió en los Estados Unidos y es hija de Teixeira. Ella me contó que quería hacer un filme sobre su padre.

-¿Cuándo se impuso el ritmo del baiao en Brasil?
-Luego de la finalización de la Segunda Guerra mundial, en Brasil hubo una época de fuerte industrialización que generó grandes migraciones internas. Las personas del nordeste se mudaron a Río de Janeiro y a San Pablo en busca de trabajo y llevaron consigo su música, que era el baiao. Durante ese tiempo, la samba se encontraba en retroceso. El baiao fue popularizado por las composiciones de Teixeira, interpretadas por Luis Gonzaga. Pronto se fue imponiendo en forma arrolladora en todo Brasil y fue la música más escuchada entre los años 1945 y 1955. Luego Carmen Miranda lo exportó a los Estados Unidos.

-¿El baiao es una de las fuentes que luego va a tomar la bossa nova?
La bossa nova deriva principalmente de la samba, pero toma muchísimas referencias del baiao. Surge de la mezcla de los dos para convertirse en un nuevo estilo musical que fue reconocido en todo el mundo.

-¿Se escucha actualmente el baiao?
-Es un ritmo que no está agotado, que cambia constantemente y es muy pegadizo. Tiene ciclos de vigencia y siempre es rescatado por las nuevas generaciones de músicos. La gente lo toca en las fiestas populares en el nordeste porque invita a bailar.

-En la película se desarrolla la búsqueda que hace Denise Dummont de la figura de su padre. ¿Cómo fue ese proceso?
-Al principio el rol de Denise en la película era realizar las entrevistas con algunos personajes. Pero durante el rodaje, ella comenzó a hablar sobre la relación que tenía con su padre y en ese momento empecé a girar la cámara y a incluirla como otro personaje más. Denise tuvo una relación distante con su padre, a partir de que su madre se divorció de él y se fue a vivir a Nueva York. La película refleja a una hija que busca el amor de su papá.

-¿Cómo trabajaste el montaje?
-Fue el más largo de toda mi carrera: trabajé un año y dos meses. Tenía mucho material de archivo y filmaciones que había hecho la gente, además del material que nosotros habíamos rodado. Intento que la música dialogue con la imagen para crear un tercer elemento. La introducción de Denise en la película fue en un in crescendo hasta que ella empezó a contar la relación que tenía con su padre y esto se convirtió en uno de los ejes del filme.

-¿Qué querés transmitir con tus películas?
-Me interesan las dudas, no las certezas. Me importan el camino propio de cada persona y los atajos que toma. Busco algo que me sorprenda.

http://www.revistaenie.clarin.com/notas/2009/10/23/_-02025317.htm