O professor, Filósofo e poeta nos diz bem simples o que estamos a viver,saindo de um conceito para outro ou para um mesmo, o tempo é assim, a vida e assim que digam, falem os poetas um dentro da boca do outro, um falando para o outro e os outros, nós ,a ouvir.Um ano que sai e outro que segue..Paulo Vasconcelos
“O que é verdadeiramente novo nunca vira sucata” , ensina o poeta Manoel de Barros. “Sucata”, segundo o poeta, é tudo aquilo que a “velhez venceu”. “Velhez” não é uma vida perto do fim , velhez é uma vida que se perdeu de seu começo, de seu “minadouro”, de sua (re)invenção.
Se 2017 está virando sucata, não era ele verdadeiramente o tempo novo. Se 2018 também vai virar sucata, não acharemos nele o novo que desejamos . Mas onde achar a “não velhez” do tempo, o seu embrião?
Sem fazer alarde ou promessas, independente de tecnologias, a aurora de não importa qual dia nos dá a resposta, sem exigir champanhe ou fogos em troca: uma aurora sempre vem para nos lembrar que todo dia é dia novo! ( e não apenas 1º de janeiro!)
“Durante as viagens sem rumo dos andarilhos
eles são instalados na natureza igual se fossem uma aurora”.
( Manoel de Barros)
eles são instalados na natureza igual se fossem uma aurora”.
( Manoel de Barros)
“Erguer-se... como se ergue
a aurora do seio da noite”.
(Homero, Ilíada )
a aurora do seio da noite”.
(Homero, Ilíada )
Elton Luiz Leite de Souza-RF
Prof Uerj Rj