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terça-feira, 5 de maio de 2020

O BRAZIL NÃO CONHECE O BRASIL, O BRASIL TÁ MATANDO O BRASIL - MORRE ALDIR BLANC


Aldir Blanc 1946/2020 (Foto: Divulgação)

A revista Forum ( https://bit.ly/2KY68Xl) presta homenagem a um poeta, músico, na verdade um dos grandes cronistas na música brasileira. Deixa-nos num tempo histórico  em que a miséria se propaga como coisa comum num gol da pandemia do Corona, coisa que  em que ele já prenunciava em sua obra- "o Brasil tá matando o Brasil".Com ele também nos deixa o ator Flavio Migliaccio- por suicídio, de uma dor- da desumanidade presente, que ele documenta em carta deixada.1934/2020- este fato um adendo deste blogueiro.
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F.Migliaccio po r
www. purepeople.com.br

Leiam abaixo a matéria: https://bit.ly/2KY68Xl




Aos 73 anos, Aldir Blanc morre por coronavírus no Rio

Autor de "O Bêbado e o Equilibrista", imortalizada na voz de Elis Regina, entre centenas de outras composições, Blanc, de 73 anos, foi diagnosticado com Covid-19 no dia 23 de abril

No dia 17 de abril, logo após a sua internação, a Fórum publicou uma crônica em homenagem a Aldir Blanc. Leia aqui.
Um dos maiores compositores da música popular brasileira, Aldir Blanc, morreu na madrugada desta segunda-feira (4) no Hospital Pedro Ernesto, em Vila Isabel, no Rio de Janeiro, onde estava internado com coronavírus. A informação foi divulgada pela Rádio Tupi.
Com infecção generalizada em decorrência do novo coronavírus, Aldir Blanc estava internado no CTI do Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, desde o dia 15 de abril. 
Autor de “O Bêbado e o Equilibrista”, considerada o hino da anistia, imortalizada na voz de Elis Regina no final da década de 70, entre centenas de outras composições, Blanc, de 73 anos, foi diagnosticado com Covid-19 no dia 23 de abril.
A sua filha Isabel dava quase diariamente notícias sobre o estado de saúde do pai. Nos últimos dias, ela se mostrou preocupada com o quadro agravado do compositor, que teria piorado na resposta ao tratamento.
Aldir Blanc surgiu para o público ao lado do eterno parceiro João Bosco, em 1972, em um projeto do jornal carioca O Pasquim chamado “Disco de Bolso”. Na época o semanário lançava um compacto simples, pequeno disco de vinil com duas canções. De um lado um artista consagrado, que no caso foi Tom Jobim com “Água de Março” e, do outro, a dupla com a canção “Agnus Sei”.
A dupla João Bosco e Aldir Blanc fez centenas de canções inesquecíveis como “Mestre Sala dos Mares”, “Kid Cavaquinho”, “Nação”, “Tiro de Misericórdia” entre várias outras.
Aldir também compôs com vários outros autores como César Costa Filho, Cristovão Bastos, Moacyr Luz, Guinga entre outros. Aldir publicou também vários livros como cronista, entre eles “Rua dos Artistas e Arredores”, Direto do Balcão, “Porta de Tinturaria”, “O Gabinete do Doutor Blanc” entre outros.

O jornalista Rodrigo Vianna postou um lindo vídeo em sua homenagem na TV Afiada. Veja aqui. https://bit.ly/2KY68Xl
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DO FACEBOOK FLAGRA
Angela Carrato
1aatS fponmsorhedgA reportagem do JN sobre a morte do compositor Aldir Blanc, mais uma vítima do coronavirus, destacou, dentre as centenas de letras maravilhosas que ele deixou, uma que se tornou hino da campanha em defesa da anistia aos exilados e presos politicos no Brasil: O Bêbado e a Equilibrista.
Só que o JN não entrou em maiores detalhes sobre essa época, pois não deve ser nada confortável para a família Marinho.
Em 1979, quando essa canção surgiu, na voz de Elis Regina, no LP Essa Mulher, nada sobre presos politicos e exilados podia ser divulgado pela mídia. Pouco depois, a censura prévia foi revogada. Era o início da abertura política.
Mesmo assim, para continuar agradando aos militares no poder, a TV Globo manteve-se firme com sua própria censura. Vale dizer: a família Marinho era quem dava a última palavra sobre o que podia ou não ser noticiado em seus veículos.
A título de exemplo, ela ignorou os comícios pelas eleições diretas-já, que tiveram início logo em seguida.
Quando, em função do elevadíssimo número de pessoas que compareciam a esses comícios, tornou-se impossível ignorá-los, a Globo partiu para a mentira descarada.
Foi assim com o comício pelas diretas-já em São Paulo, noticiado de forma ultra ligeira, como se fosse a comemoração do aniversário da cidade.
Data dessa época o surgimento do slogan "O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo", que os populares gritavam para demonstrar sua indignação.
As empresas da família Marinho só desembarcaram do apoio ao golpe civil-militar de 1964, cinco décadas depois, quando em 2014, publicamente pediram desculpas.
Desculpas, pelo visto, nada sinceras. Tanto que em 2016, os Marinho estavam novamente vez à frente de um outro golpe. Esse, no qual estamos mergulhados e sem luz no fim do túnel.
Golpe que é também responsável pela morte de Aldir Blac.
Ninguém melhor do que Aldir sabia que "o Brazil não merece o Brasil".
SOS Brasil. (Angela Carrato)