O descaso, a retaliação e destruição das Universidades no Brasil é crime de lesa-pátria.
Nenhum país sério , forte sustenta-se sem uma educação superior. Dela dependem infinitos resultados entre os mais visíveis: a Ciência, a tecnologia, o conhecimento como todo.Saber é ter ciência com profundidade e argumentos.É sustentarte-se como sujeito.É saber ser e fazer, como nos lembrou o mestre Libâneo.
É perverso, assassino matar, destruir as Universidades Federais do Brasil.É tirar nossa soberania e fazer dependermos de outras .Qualquer campo do saber exige pesquisa séria.As universidades Privadas não querem isto, querem o capital, apenas, deste modo como sempre eu afirmei:o Capital muitas vezes - e na maioria, é incompatível com o conhecimento. Sem conhecimento especializado, que é que eles querem eles terão a mão de obra escrava, ou um exército industrial-obreiro de reserva, coisa que está acontecendo já no país.
Não estudei em escolas nem universidades privadas , assim desde o antigo ginásio ao doutoramento, todas foram públicas.Trabalhei por mais de 30 anos em Universidades desde as publicas até as privadas conheço as privadas e tenho sensibilidade comparativa .As privadas menosprezam o aluno professor , são mesquinhas ignorantes, para se falar claro.A perversão é prioridade- ou seja o lucro.A pesquisa é inútil para eles.Eles possuem a mais de baixa ou nula qualidade.Afora isto, destaque-se como tratam os professores , pesquisadores é de modo criminoso, conheço de cátedra. Apenas ressalvo dessas privadas algumas confessionais- como a PUC.
As multinacionais que ja tomaram conta do país adestram os alunos ao capital, e de forma brutal insípida.Briguei, lutei, fui difamado e demitido.Não há aulas mas um padrão de um beabá a ser seguido para efeito do exame do ENADE, nada mais.
Detalhe, observemos rankings das melhores universidades de topo no Brasil, as particulares não aparecem.
Aparecem as nossas Federais e as Estaduais.
Recomendo voltem a ler artigo aqui postado com comentários meus-
http://bit.ly/2Z7JRz1
Ou vamos as ruas ou nos matamos na ignorância e na barbárie!
Recomendo voltem a ler artigo aqui postado com comentários meus-
A escola não pode ser uma empresa porque a lógica da educação não é a do mercado
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Ou vamos as ruas ou nos matamos na ignorância e na barbárie!
Todos nas ruas ! Paulo Vasconcelos
Dias 2 e 3 de Outubro a educação vai paralisar no Brasil com passeatas e atos nas universidades. Confira a nota de convocação do setor:
MANTER UNIVERSIDADES E INSTITUTOS FEDERAIS MOBILIZADOS PRA DEFENDER A EDUCAÇÃO E A CIÊNCIA E TECNOLOGIA – GREVE GERAL DIAS 2 E 3 DE OUTUBRO
Desde maio desse ano a educação e a ciência têm sido os principais setores a se mobilizar contra Bolsonaro, justamente por também serem os principais alvos de ataques desse governo. Os cortes de verbas nas áreas, atingem o sistema do ensino básico à pós-graduação. Colocam em risco o funcionamento de centenas de campi de universidades, institutos federais, institutos de pesquisa e laboratórios de programas de pós graduação. Ameaçam paralisar a ciência brasileira com o corte das bolsas, mas principalmente, com a diminuição do orçamento previsto na PLOA 2020. Nele a CAPES tem previsão de apenas metade do seu orçamento atual e o CNPQ previsão de corte em 87% do orçamento para investimento em pesquisa. Um cenário alarmante!
O governo Bolsonaro nos elegeu como inimigos e por isso a educação tem sofrido vários ataques desde o começo do ano, motivos para lutar não faltam, destacamos além dos cortes de verbas da educação, o programa Future-se que nada mais é do que um mecanismo de privatização da rede federal de educação e a militarização das escolas que consiste em uma verdadeira ditadura que Bolsonaro quer aplicar na educação.
Mas nossas lutas não têm sido em vão. Levamos milhões de pessoas às ruas no mês de Maio, fizemos um grande ato em Brasília durante o congresso da UNE em Julho e nos mantivemos mobilizados com o 13 de agosto e o 7 de setembro. Mesmo diante da insistência de Bolsonaro em manter suas políticas de ajuste fiscal atacando os investimentos em educação e ciência pública, a mobilização precisa continuar.
Mas nossas lutas não têm sido em vão. Levamos milhões de pessoas às ruas no mês de Maio, fizemos um grande ato em Brasília durante o congresso da UNE em Julho e nos mantivemos mobilizados com o 13 de agosto e o 7 de setembro. Mesmo diante da insistência de Bolsonaro em manter suas políticas de ajuste fiscal atacando os investimentos em educação e ciência pública, a mobilização precisa continuar.
É importante destacar que é papel também das nossas lutas impedir que esses ataques se aprofundem, pois a sanha do governo é de retirar ainda mais direitos. Vale lembrar que foi com a contribuição imensa da nossa pressão que o governo tem visto sua reprovação crescer e apoios políticos pulando fora do barco. Além disso, mesmo que parcialmente, é importante reafirmar o recuo do MEC ao devolver mais de 3 mil bolsas da CAPES. Além dos ataques à educação e ciência e tecnologia, a sanha do governo se demonstra no desmonte da previdência pública, no ataque a autonomia universitária desrespeitando os processos de consulta pública, das instituições para eleição de seus dirigentes, além de grave ataque a instituições públicas e ao meio ambiente. Uma verdadeira regressão social.
Tudo isso demonstra que o nosso percurso, mesmo que não seja tão breve, precisa estar permeado de mobilizações contínuas e de uma universidade viva e forte. Ainda temos centenas de milhares de estudantes, pós-graduandos, professores e trabalhadores nas universidades, nas salas de aulas e nas pesquisas a serem convencidos e que poderão estar ao nosso lado nessa luta¸ contra os cortes de verbas e o FUTURE-SE .
Assim como ainda temos também a tarefa fundamental de conquistar a maioria da população para a defesa da nossa educação e ciência, enfrentando a máquina de mentiras, agressões e ofensas coordenada pelo bolsonarismo para atentar contra a imagem de nossas universidades, institutos federais e escolas.
Assim como ainda temos também a tarefa fundamental de conquistar a maioria da população para a defesa da nossa educação e ciência, enfrentando a máquina de mentiras, agressões e ofensas coordenada pelo bolsonarismo para atentar contra a imagem de nossas universidades, institutos federais e escolas.
Precisamos criar um amplo movimento de defesa da educação e da ciência e tecnologia, que mobilize permanentemente todos esses setores, criando atividades que possam relacionar universitários, pós-graduandos e secundaristas, levando a universidade às escolas e as escolas às universidades. Articular a bandeira da defesa da liberdade de pensamento e expressão com a luta contra a censura, aproximando artistas para construção de festivais universitários e cientistas para exposições de caráter científico a toda população. Além de outras ações e atividades que aproximem a educação e a ciência cada vez mais da sociedade, afinal educação não se vende, se defende!
É nesse sentido que convocamos a todos e todas convoca a juntos fazerem uma Greve Geral da Educação nos dias 2 e 3 de Outubro, organizando passeatas, mas também brigadas da comunidade acadêmica que possam dialogar com a sociedade sobre as dificuldades que a universidade pública e os institutos federais e CEFET enfrentam , atividades fora dos muros das instituições e que possam agregar a sociedade em geral. Assim devemos continuar mobilizados adiante para defender a educação e a ciência brasileira voltada para o desenvolvimento nacional e a justiça social.