Foto C Brasiliense
É preciso a força da justiça ante o apodrecimento das forças armadas,com várias exceções.
O fato é que pela 1a vez um general 4 estrelas é preso,como modo cautelar,tendo em vista obstruir processo de investigação de golpe de estado, no qual ele era um dos cabeças.
Pouco a pouco e de forma firme e processualmente correta, a nossa justiça pelo STF, com destaque
para o Alexandre de Moraes decupa o caso de modo profundo,unindo pontos obscuros intrincados e que pode envolver muito mais gente e quiça a elite do país.
Esperamos que o povo brasileiro que apoiou o inelegível seja ciente do ataque á democracia e alguns que de forma ativa foram personagens centrrais ou coadjunvantese sejam punido pelo nosso direito posto.
O povo precisa saber em detalhes quem era o senhor B e suas alianças espúrias que ele e famíia se envolviam.
Há muito para saber e nós iremos saber, difundir e se for o caso desenhar para que os eleitores de um genocida saibam o valor de um voto.
ABAIXO MATÉRIA DO 247
247 – A prisão do general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro (PL) e candidato a vice-presidente na chapa derrotada de 2022, foi celebrada por juristas e setores democráticos como um marco na defesa da democracia brasileira. A operação, realizada na manhã deste sábado (14), pela Polícia Federal, teve como base mandados expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Braga Netto foi detido em sua residência no Rio de Janeiro e está custodiado no Comando Militar do Leste, enquanto seguem as investigações.
Em entrevista ao Brasil 247, a jurista Liana Cirne Lins destacou a importância do momento: “É uma manhã muito feliz para a democracia. Muita gente duvidava que esse dia chegaria”. Para ela, a prisão do ex-ministro reforça a seriedade das investigações conduzidas pelo STF. “É preciso exaltar a coragem dos ministros do STF, em especial do ministro Alexandre de Moraes”, afirmou.
Braga Netto: peça-chave na tentativa de golpe
Segundo Liana Cirne, Braga Netto desempenhou um papel central no esquema golpista, sendo considerado o “mentor do golpe, sob o comando de Bolsonaro”. Ela destacou que ele era o número 2 na hierarquia do movimento que tentou subverter o resultado das eleições de 2022 e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A jurista ainda frisou que a detenção do general não se trata de perseguição política, mas de uma resposta rigorosa às ações ilegais. “Houve elementos. É uma prisão jurídica – e não política”, explicou. Braga Netto foi preso sob a acusação de obstrução de investigações em curso, uma atitude que Liana classificou como “gravíssima”.
A operação da Polícia Federal
Em nota, a Polícia Federal esclareceu que a operação busca apurar a tentativa de golpe de Estado contra o governo eleito em 2022 e evitar a obstrução de provas. Além do mandado de prisão preventiva contra Braga Netto, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e uma medida cautelar diversa da prisão.
A detenção do general ocorre em um momento de crescente pressão para que os responsáveis pela tentativa de ruptura democrática sejam responsabilizados. Braga Netto, considerado uma figura influente nas Forças Armadas e articulador próximo ao alto comando militar, torna-se o maior alvo militar já preso no contexto dessas investigações.
“A justiça está sendo feita”
Liana Cirne destacou que a prisão é um sinal claro de que a democracia está sendo defendida no Brasil: “Se não houvesse essa prisão, permaneceriam dúvidas sobre o compromisso do Estado com a justiça. Estamos vendo que não há impunidade para golpistas”.
A expectativa agora é de que as investigações avancem para atingir outros responsáveis pela tentativa de golpe, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Para Liana, este é um caminho inevitável: “A prisão de Braga Netto abre uma nova fase no enfrentamento ao golpismo. Não é possível parar aqui. Precisamos continuar subindo na hierarquia dessa cadeia de comando”.
A prisão de Braga Netto é um marco histórico, não apenas pela relevância do investigado, mas pelo impacto na reconstrução da confiança na democracia e na justiça brasileira. O momento, como descreveu a jurista, será lembrado como “um dia feliz para a democracia”.
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