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domingo, 8 de dezembro de 2024

Cai Bashar al-Assad na Síria por BRASIL 247






Cai al-ASSAD após decadas ,encerrando uma aristrocracia familiar, não se sabe seu paadeiro, fala-se até em morte por acidente aéreo.Aguardemos novas noticias...

O Oriente pega fogo,será que afetará o genocídio de ISRAEL?

LEIA AA BAIXO BRASI247 VIA REUTERS

Reuters – Os rebeldes sírios declararam no domingo, em transmissão pela televisão estatal, que depuseram o presidente Bashar al-Assad, encerrando 50 anos de domínio familiar em uma ofensiva relâmpago. Assad teria deixado Damasco rumo a um destino desconhecido, enquanto a capital celebra o fim de um regime marcado pela repressão.

De acordo com oficiais do exército sírio, o comando militar informou aos seus integrantes que o governo de Assad chegou ao fim. Ainda assim, tropas continuam operações contra “grupos terroristas” em cidades como Hama, Homs e nas áreas rurais de Deraa. Milhares de pessoas saíram às ruas de Damasco para celebrar, gritando "Liberdade" e dançando em praças públicas.

“Celebramos com o povo sírio a libertação de nossos prisioneiros e o fim de uma era de injustiça”, anunciaram os rebeldes, mencionando a libertação de detentos na prisão militar de Sednaya.

Uma nova fase de incertezas

A queda de Assad representa uma mudança sísmica no Oriente Médio, abalando aliados como Rússia e Irã, enquanto o Hamas e outras facções observam os desdobramentos com apreensão. O controle rebelde sobre o centro estratégico de Homs e a principal rodovia que conecta Damasco à costa ameaça a continuidade territorial do regime.

Grupos como o Hayat Tahrir al-Sham (HTS), antigo braço da Al-Qaeda, estão entre os atores principais no novo cenário. “O verdadeiro desafio será garantir uma transição ordenada,” afirmou Joshua Landis, especialista em estudos do Oriente Médio, à Reuters. O líder do HTS, Abu Mohammed al-Golani, já teria iniciado contatos com o primeiro-ministro Mohammad Ghazi al-Jalali para gerenciar a transição. Jalali destacou a importância de eleições livres, “para que os sírios possam escolher seu futuro.”

Apesar do alívio para muitos sírios, persiste o temor de represálias ou de uma imposição de regras islâmicas mais rígidas por parte do HTS. O especialista Joshua Landis alertou que reconstruir a infraestrutura destruída pelo conflito será um desafio colossal, exigindo a suspensão de sanções por parte da Europa e dos Estados Unidos.

Repercussões regionais e internacionais

Os Estados Unidos e seus parceiros regionais monitoram a situação de perto. O presidente Joe Biden classificou os acontecimentos como extraordinários e reforçou o compromisso de estabilidade na região. Enquanto isso, Israel provavelmente enxerga a queda de Assad como um golpe contra o Irã, mas permanece preocupado com a ascensão de grupos extremistas no poder.

A captura de Homs é emblemática para o movimento rebelde, simbolizando um renascimento após anos de resistência esfacelada. A libertação de milhares de presos e a fuga desordenada das forças leais a Assad marcaram o momento.

O comandante curdo Mazloum Abdi, líder das Forças Democráticas da Síria, declarou: “Estamos testemunhando momentos históricos. Este é o início de uma Síria baseada na democracia e na justiça.”

Com o futuro político ainda indefinido, a prioridade para o novo governo será estabilizar as regiões conquistadas e assegurar que a transição de poder ocorra sem o caos que assolou países como o Iraque após a queda de Saddam Hussein.

sábado, 7 de dezembro de 2024

A MORTE HABITUAL- A MORTE DO HOMEM-Clarice Lispector - Mineirinho

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https://bit.ly/4irVdEa




Estamos ainda no tempo de Mieirinho-infelizmente não encontrei sua foto-.
Faz 46 anos e a crônica de Clarice é irretocável.
O homem desumanizou-se face o capitalismo ou tecnocapitalismo,ou ainda o inefável
neoliberalismo.
São Paulo,  e outros estados, vivem o terror com a política terrorista- ou necropolítica do senhor Tarcisio de Fac4. ou de Freitas ou de fritar,caso SP.
O s seus eleitores o quiseram porque a empatia  sucumbiu e quando isso ocorre,ja dizia Arendt,voltamos a babárie.
A polícia por sua vez perdeu o sentido da polis e sua companhia.
Ser policial, na maior parte das vezes é ser brutal,não empático, pois perde-se a empatia com o habitual da brutalidade.
Existe sim bons policiais, mas são raros.É difícil sê-lo.Ainda mais quado suas chefias
desfilam com performances de voraz e perversão-caso TARCÍSIO E SEU SECRETÁRIO, escolhido este útimo por sua ficha perversa fria. DERRITE.
A polícia deveria ter seis meses na rua e outros seis meses em trabalhos burocráticos em secretarias como: DIREITOS HUMANOS, OU CONGÊNERES, o humano se esvai no dia a dia, e mais 2 meses de férias sem poder exercer outro serviço sob pena de exoneração.
Conheço o caso, fiz Bcharelado em Direito- UFPE com especialidade em CRIMINOLOGIA, CONHEÇO PRESÍDIOS e policiais sérios, como também conheci péssimos policiais, e escolhidos pelo grau de perversão incutido na sua subjetividade-um verdadeiro psicopata.
P recisamos gritar ir ás ruas e exigir mudanças.
Precisamos de ESCOLAS E UNIVERSIDADES,bem como academias de polícia atreladas as boas universidades, que hoje são poucas, e mais universidades que conversem com a sociedade,sem ficar no teórico
As imagens da grande mídia solapou o humano, nos parece que elas, as imagens,fizeram a formação do desvio da empatia. Sublinho o que disse Clarice:

Esta é a lei. Mas há alguma coisa que, se me faz ouvir o primeiro e o segundo tiro com um alívio de segurança, no terceiro me deixa alerta, no quarto desassossegada, o quinto e o sexto me cobrem de vergonha, o sétimo e o oitavo eu ouço com o coração batendo de horror, no nono e no décimo minha boca está trêmula, no décimo primeiro digo em espanto o nome de Deus, no décimo segundo chamo meu irmão. O décimo terceiro tiro me assassina — porque eu sou o outro. Porque eu quero ser o outro.



Mineirinho – por Clarice Lispector


Mineirinho – por Clarice Lispector

https://bit.ly/4giE2mg

É, suponho que é em mim, como um dos representantes do nós, que devo procurar por que está doendo a morte de um facínora. E por que é que mais me adianta contar os treze tiros que mataram Mineirinho do que os seus crimes. Perguntei a minha cozinheira o que pensava sobre o assunto. Vi no seu rosto a pequena convulsão de um conflito, o mal-estar de não entender o que se sente, o de precisar trair sensações contraditórias por não saber como harmonizá-las. Fatos irredutíveis, mas revolta irre­dutível também, a violenta compaixão da revolta. Sentir-se dividido na própria perplexidade diante de não poder esquecer que Mineirinho era perigoso e já matara demais; e no entanto nós o queríamos vivo. A cozinheira se fechou um pouco, vendo-me talvez como a justiça que se vinga. Com alguma raiva de mim, que estava mexendo na sua alma, respondeu fria: “O que eu sinto não serve para se dizer. Quem não sabe que Mineirinho era criminoso? Mas tenho certeza de que ele se salvou e já entrou no céu”. Respondi-lhe que “mais do que muita gente que não matou”.Por que? No entanto a primeira lei, a que protege corpo e vida insubstituíveis, é a de que não matarás. Ela é a minha maior garantia: assim não me matam, porque eu não quero morrer, e assim não me deixam matar, porque ter matado será a escuridão para mim.

Esta é a lei. Mas há alguma coisa que, se me faz ouvir o primeiro e o segundo tiro com um alívio de segurança, no terceiro me deixa alerta, no quarto desassossegada, o quinto e o sexto me cobrem de vergonha, o sétimo e o oitavo eu ouço com o coração batendo de horror, no nono e no décimo minha boca está trêmula, no décimo primeiro digo em espanto o nome de Deus, no décimo segundo chamo meu irmão. O décimo terceiro tiro me assassina — porque eu sou o outro. Porque eu quero ser o outro.

Essa justiça que vela meu sono, eu a repudio, humilhada por precisar dela. Enquanto isso durmo e falsamente me salvo. Nós, os sonsos essenciais.

Para que minha casa funcione, exijo de mim como primeiro dever que eu seja sonsa, que eu não exerça a minha revolta e o meu amor, guardados. Se eu não for sonsa, minha casa estremece. Eu devo ter esquecido que embaixo da casa está o terreno, o chão onde nova casa poderia ser erguida. Enquanto isso dormimos e falsamente nos salvamos.

Até que treze tiros nos acordam, e com horror digo tarde demais — vinte e oito anos depois que Mineirinho nasceu – que ao homem acuado, que a esse não nos matem. Porque sei que ele é o meu erro. E de uma vida inteira, por Deus, o que se salva às vezes é apenas o erro, e eu sei que não nos salvaremos enquanto nosso erro não nos for precioso. Meu erro é o meu espelho, onde vejo o que em silêncio eu fiz de um homem. Meu erro é o modo como vi a vida se abrir na sua carne e me espantei, e vi a matéria de vida, placenta e sangue, a lama viva.

Em Mineirinho se rebentou o meu modo de viver. Como não amá-lo, se ele viveu até o décimo-terceiro tiro o que eu dormia? Sua assustada violência. Sua violência inocente — não nas conseqüências, mas em si inocente como a de um filho de quem o pai não tomou conta.

Tudo o que nele foi violência é em nós furtivo, e um evita o olhar do outro para não corrermos o risco de nos entendermos. Para que a casa não estre­meça.

A violência rebentada em Mineirinho que só outra mão de homem, a mão da esperança, pousando sobre sua cabeça aturdida e doente, poderia aplacar e fazer com que seus olhos surpreendidos se erguessem e enfim se enchessem de lágrimas. Só depois que um homem é encontrado inerte no chão, sem o gorro e sem os sapatos, vejo que esqueci de lhe ter dito: também eu.

Eu não quero esta casa. Quero uma justiça que tivesse dado chance a uma coisa pura e cheia de desamparo em Mineirinho — essa coisa que move montanhas e é a mesma que o fez gostar “feito doido” de uma mulher, e a mesma que o levou a passar por porta tão estreita que dilacera a nudez; é uma coisa que em nós é tão intensa e límpida como uma grama perigosa de radium, essa coisa é um grão de vida que se for pisado se transforma em algo ameaçador — em amor pisado; essa coisa, que em Mineirinho se tornou punhal, é a mesma que em mim faz com que eu dê água a outro homem, não porque eu tenha água, mas porque, também eu, sei o que é sede; e também eu, que não me perdi, experimentei a perdição.

A justiça prévia, essa não me envergonharia. Já era tempo de, com ironia ou não, sermos mais divinos; se adivinhamos o que seria a bondade de Deus é porque adivinhamos em nós a bondade, aquela que vê o homem antes de ele ser um doente do crime. Continuo, porém, espe­rando que Deus seja o pai, quando sei que um homem pode ser o pai de outro homem.

E continuo a morar na casa fraca. Essa casa, cuja porta protetora eu tranco tão bem, essa casa não resistirá à primeira ventania que fará voar pelos ares uma porta tran­cada. Mas ela está de pé, e Mineirinho viveu por mim a raiva, enquanto eu tive calma.

Foi fuzilado na sua força desorientada, enquanto um deus fabricado no último instante abençoa às pressas a minha maldade organizada e a minha justiça estupidificada: o que sustenta as paredes de minha casa é a certeza de que sempre me justificarei, meus amigos não me justificarão, mas meus inimigos que são os meus cúmplices, esses me cumprimentarão; o que me sustenta é saber que sempre fabricarei um deus à imagem do que eu precisar para dormir tranqüila e que outros furtivamente fingirão que estamos todos certos e que nada há a fazer.

Tudo isso, sim, pois somos os sonsos essenciais, baluartes de alguma coisa. E sobretudo procurar não entender.

Porque quem entende desorganiza. Há alguma coisa em nós que desorganizaria tudo — uma coisa que entende. Essa coisa que fica muda diante do homem sem o gorro e sem os sapatos, e para tê-los ele roubou e matou; e fica muda diante do São Jorge de ouro e diamantes. Essa alguma coisa muito séria em mim fica ainda mais séria diante do homem metralhado. Essa alguma coisa é o assassino em mim? Não, é desespero em nós. Feito doidos, nós o conhecemos, a esse homem morto onde a grama de radium se incendiara. Mas só feito doidos, e não como sonsos, o conhecemos. É como doido que entro pela vida que tantas vezes não tem porta, e como doido compreendo o que é perigoso compreender, e só como doido é que sinto o amor profundo, aquele que se confirma quando vejo que o radium se irradiará de qualquer modo, se não for pela confiança, pela esperança e pelo amor, então miseravelmente pela doente coragem de destruição. Se eu não fosse doido, eu seria oitocentos policiais com oitocentas metralhadoras, e esta seria a minha honorabilidade.

Até que viesse uma justiça um pouco mais doida. Uma que levasse em conta que todos temos que falar por um homem que se desesperou porque neste a fala humana já falhou, ele já é tão mudo que só o bruto grito desarticulado serve de sinalização.

Uma justiça prévia que se lembrasse de que nossa grande luta é a do medo, e que um homem que mata muito é porque teve muito medo. Sobretudo uma justiça que se olhasse a si própria, e que visse que nós todos, lama viva, somos escuros, e por isso nem mesmo a maldade de um homem pode ser entregue à maldade de outro homem: para que este não possa cometer livre e aprovadamente um crime de fuzilamento.

Uma justiça que não se esqueça de que nós todos somos perigosos, e que na hora em que o justiceiro mata, ele não está mais nos protegendo nem querendo eliminar um criminoso, ele está cometendo o seu crime particular, um longamente guardado. Na hora de matar um criminoso – nesse instante está sendo morto um inocente. Não, não é que eu queira o sublime, nem as coisas que foram se tornando as palavras que me fazem dormir tranqüila, mistura de perdão, de caridade vaga, nós que nos refugiamos no abstrato.

O que eu quero é muito mais áspero e mais difícil: quero o terreno.

 
clispector assinatura
 
Fonte: http://www.ip.usp.br/portal/  , do livro: Para não esquecer. São Paulo: Ática, 1979 –  e também em  A legião estrangeira. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1964
 

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

MIGUEL NICOLELIS E CASOS-PARKINSON E OUTRAS DELICIAS DE CAUSOS COM O VATICANO -TRAMONTA NEWS

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Fiquem atentos a todo  vídeo e observem para onde caminhamos.
Nicolis além de um cientista brasileiro de reconhecimento mundial
tem a faceta de ser bom contador de causos. Sua memória é vasta
e nos prende pela forma como sabe enquadrar o fato e a narrativa.
Quanto ao mal de Parkson ,o cientista  tem esperança de que em breve 
estaremos com mais modalidades terapêuticas.

UFSCar - CONCURSOS CONFUSOS- PRESTIGIA GRADUAÇÃO -BACHARELADO COM HABILITAÇÃO Á DOCÊNCIA E. SUPERIOR FECHANDO CAMPO INTERDISCIPLINAR

 


                                 fotos- divulgação UFSCar

Universidades públicas preparam mudanças na pós-graduação em SP-https://bit.ly/49o3nsT

UM CASO
UFSCar CAMPUS SOROCABA

A crise nas Universidades é grande. Faltam verbas, atrativos para a realização de mestrado e doutorado, face salários baixos e outras variáveis como veremos em matéria abaixo publicada no veículo BRASIL 247. Seguindo essa espécie de precarização, Concursos  desengonçados para professores confundem bacheralado, que não habilita a docência em nível superior que, no caso, é função da pós graduação strictu sensu, os conhecidos programas de mestrado e doutorado; ainda mais, dão mais valência ao mestrado - que é um nível de especialização tipicamente brasileiro - já que, nada impede a realização do doutorado direto que nivela acima do título de mestre em uma mesma área, como  exemplo a da Psicologia, em específico. Outrossim, houve caso de candidato em concurso para Professor substituto no Campus de Sorocaba da UFSCar - mais precisamente, para professor de Psicologia Social e da Educação cujo desenrolar deu-se no que segue: (1) inscrição deferida, (2) aprovação em primeiro lugar no concurso, (3) homologação do resultado pela Pró-reitoria de Gestão de pessoas, (4) publicação do mesmo no Diário Oficial da União, (5) convocação para a prestação dos exames médicos e do exame adminissional, inexistindo nestes qualquer impedimento para a posse, todavia, (6) quando do envio da documentação necessária para a investidura no cargo, a mesma foi barrada pela gerência de RH do Campus de Sorocaba.

 Diante disso, caberia questionar: (1) ora, a interdisciplinariedade, por onde anda? Ainda mais em uma Instituição que faz apologia e tem linha de pesquisa nesse regime! (2) O que pensava a comissão que avaliou as titularidades do candidato quando concedeu-lhe o primeiro lugar no concurso justo pelo seu currículo?

Desfecho final; perplexo, o candidato entrou com recurso administrativo esperando que, tanto a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas tivesse uma visão mais ampla do processo - o que não ocorreu -, quanto o Conselho Universitário se reunisse e desse um parecer juridicamente aceitável em face da constituição federal e ou  do seu regimento interno, contudo, nada disso aconteceu e o mesmo teve seu direito de posse negado.

Segundo fontes seguras, não ocorreram, nem a convocação do referido conselho e nem a reunião para a contemplação do recurso.

Só mais algumas palavras, em tempos não muito longínquos, dadas as mesmas fontes, o candidato passou por algo semelhante, qual seja, ser aprovado, prestar os exames médicos e admissionais e ser constransgido no momento da assinatura do contrato de trabalho para o cargo de Professor Substituto, entretanto, quando a gerência local de RH do Campus de Sorocaba consultou a Pró-reitoria de Gestão de Pessoas em São Carlos, o desfecho foi bem diferente: o candidato tomou posse, teve seu contrato de trabalho renovado, a cada seis meses  totalizando dois anos;  contribuiu nas três áreas da universidade, no caso, o ensino, a pesquisa e a extenção.

Como mestre e doutor pela ECA USP,  PROFESSOR COLABORADOR  na pós graduação da mesma, sem adêrencia disciplinar, acho  estranho o ocorrido, já que os grandes pensadores -professores brasileiros e internacionais  não tiveram  ADERÊNCIA DISCIPLINAR, não é; PAULO FREIRE,GUIMARÃES ROSA, RADUAN NASSAR - doador de terrenos para UFSCar, ANA MAE BARBOSA,GILBERTO FREYRE, CELSO FURTADO,WINNICOTT, CASTORIADIS, JULIA KRISTEVA,MELANIE KLEIN..passaria horas  relacionando.

Espero que em próximos concursos, se é que existirão, não mais ocorram  tais fatos, e que não restrinjam as áreas ( quiça para não atrair candidatos de diversas áreas aumentando o trabalho de correção e outros procedimentos,pois a restrinção diminuem as candidaturas e o trabalho da comissão) bem como respeitem a formação interdisciplinar.

PEÇO DIVULGAR COMENTAR, VIU; ATTUCH, HILDE, KIKO NOGUEIRA L NASSIF, EDUARDO MOREIRA, RENATO ROVAI...

 AH! E O SENHOR MINISTRO DA EDUCAÇÃO,CAMILO SANTANA-  E SUA SECRETARIA DE  CURSOS SUPERIORES

https://bit.ly/49o3nsT

Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil

Com o objetivo de tornar os programas de pós-graduação mais flexíveis, com conteúdo mais moderno e atividades externas, para atrair mais estudantes, as seis universidades públicas paulistas querem adotar mudanças na estrutura do modelo de seus cursos já em 2025. O projeto vale para as instituições com notas 6 ou 7 na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Para a implementação do projeto, um protocolo de intenções foi assinado entre a Capes, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Federal do ABC (UFABC) e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Segundo o presidente da Fapesp, Marco Antonio Zago, a pós-graduação no Brasil vive um momento de crise com uma queda expressiva no número de graduados e de novas inscrições. “O número de titulações do mestrado e do doutorado na USP, por exemplo, caiu respectivamente 15% e 10%. Na mesma USP houve uma redução de 20% a 30% do número de novas matrículas no mesmo período. E essa busca pela pós-graduação que ocorre em São Paulo se reflete no resto do país”.

Zago avalia que os motivos são diversos, como um movimento amplo dos jovens que estão se afastando do ensino superior por desilusão quanto ao ensino universitário e com a competência que acrescenta ao indivíduo. Outro fator, para a pouca procura, é a dependência de bolsas de estudo, que têm valores abaixo do necessário para que o estudante se mantenha apenas estudando.

“Excluindo o estado de São Paulo, onde há forte apoio para a ciência, houve uma redução muito grande dos recursos para os institutos de pesquisa e universidades tanto para a manutenção como para a criação de laboratórios competitivos. Então, muitos dos nossos jovens que querem ter um futuro na ciência procuram ir embora do país”, ressaltou.

O presidente da Fapesp disse que ao longo dos anos a pós-graduação foi se “complicando” burocraticamente com a criação de disciplinas teóricas, exigindo créditos e atividades adicionais que, na avaliação de Zago, nada tem a ver com a essência da pós-graduação, que deve ser um treinamento essencialmente ligado ao método científico.

“E esse ensinamento será útil para as atividades futuras, seja como docente de universidade, seja como pesquisador em um instituto de pesquisa, seja nas empresas promovendo pesquisa e desenvolvimento. E apesar de o tempo ter aumentado em 10 anos não houve aumento da qualidade”.

Para o presidente da Fapesp, entre as medidas para atrair os estudantes está o aumento do valor das bolsas, com pagamento de Previdência Social; a redução no tempo de graduação e diminuição da burocracia, com a criação de modelos competitivos.

“Precisamos, de novo, simplificar. O que se espera com esse acordo é que o aluno entre para o mestrado e, durante um ano, ele aprenda o método científico, prepare uma proposta, um projeto, e no final desse tempo ao menos 30% dos alunos que entraram no mestrado passem já para o doutorado. Portanto, o doutorado seria obtido num prazo de 5 anos, o que é razoável”, ressaltou Zago.

O acordo assinado com as universidade prevê que, às que aderirem ao programa, a Capes se comprometa a conceder a bolsa de doutorado aos alunos bolsistas de mestrado que optarem pela mudança de nível, e uma bolsa de pós-doutorado para os programas que efetivarem uma ou mais mudanças de nível de mestrado para doutorado. Já a Fapesp se compromete a complementar o valor das bolsas de doutorado e de pós-doutorado concedidas pela Capes, para fazer a equiparação ao valor oferecido por suas bolsas equivalentes.