- PSOL, partido ao qual é filiado;
- Rede (federado com o PSOL);
- PT, PCdoB e PV (juntos, formam a federação Brasil da Esperança);
- PDT;
- e o recém-ingressado na aliança PMB.
segunda-feira, 30 de setembro de 2024
BOULOS PROPOSTAS- Reta Final 50 PARA SÃO PAULO MAIOR E HUMANA
sexta-feira, 27 de setembro de 2024
Cassinos,jogos, apostas,bets...crimes GGN- LUIS NASSIF
GGN - LUIS NASSIF https://bit.ly/3TEXKzJ
O JOGO, apostas,proliferam-se no ciberspaço e envolve-se com verdadeiro paiol de vícios e talvez crimes.
O que fazer e como fazer?
Esta é a indagação de L.Nassif, GGN, trazendo para um debate advogado especializado em crimes cibernéticos e que propõe a regulação ,mesmo com tantas pontas a se rodear do ponto de vista sócioeconômico,fiscal e outros mais.
Precisamos correr para aplacar tais fatos do ciberespaço e começar a regular esse espaço, não espaço que fura o poder de regulação do Direito Internacional público e privado.
Atentemos para as redes digitais tão discutidas no momento o que nos leva a pensar e regular o espaço cibernético ou www.
Há fórmulas e fórmulas já emuladas por alguns paÍses no mundo, porém em cada um há particularidades e particularidades a ser apreciadas,controladas.
Neste sentido inclua-se o jogo do bicho?
Ficam perguntas e perguntas a ser pensadas e sua resposta por uma ação no campo jurídico e apreciação por um parlamento dividido,mal informado e interesseiro.
Leia também - no seguinte link: https://bit.ly/3N1ahtH
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domingo, 22 de setembro de 2024
Salvar o clima para construir outro Brasil por Outras palavras
Foto: Zdf.de https://bit.ly/3XuDO3Q
O clima há anos vem dando sinais de alarme, mas o estado e a elite do agronegócios não deu ouvidos,ficaram mudos e ainda este último está possivelmente metido com as queimadas.
As mídias corporativas calam-se e fingem não saber , será?
Estamos com cenários de verdadeiro apocalipse, avançam as queimadas e suas decorências de morte em humanos , animais e vegetação ,afora a poluição que afeta até voos no mundo pondo em perigo as viagens da aviação aérea.
A umidade baixa provoca junto com os poluentes das queimadas dnos a saúde e a população pobre é a mais atingida.
Estamos no inferno do clima , do planeta, ou retroagimos ou morremos,segue abaixo matéria de Outras Palavras sobre os fatos aqui aludidos.
.........
Cidades brasileiras viverão neste fim de semana manifestações contra as queimadas. Por que construir um movimento climático é vital para o futuro do país e do planeta. Como ele pode enfrentar o agronegócio e sua aliança com o governo.Leiam a baixo.
As queimadas, cuja fumaça só poupou uma capital brasileira, Teresina, e as enchentes, que destruíram boa parte da região de Porto Alegre, estão mostrando, nesse ano de 2024, que as mudanças climáticas já se tornaram um grande problema para o povo brasileiro e caminham para se tornar o maior desafio já enfrentado pelo Brasil. Elas conectam diretamente as grandes cidades do país, onde vive a imensa maioria da população, 85% dela urbana, à necessidade de preservação do Cerrado, do Pantanal e da Amazônia.
97% dos brasileiros aceitam que as mudanças climáticas existem e 78% avaliam que elas têm causas humanas, um dos maiores índices do mundo. Talvez isso seja resultado de um aprendizado prático nas condições de existência: 5.233 municípios brasileiros (94% do total de 5.565) tiveram emergência ou calamidade decretadas entre 2013 e 2023, principalmente por chuvas e cheias torrenciais, deslizamentos ou secas prolongadas. Mas quando perguntadas sobre quem são responsáveis, a maioria das pessoas responde com termos genéricos como “os homens” ou “os seres humanos”. Porém, diferente de muitos outros países, onde as consequências do aquecimento global parecem resultado de processos sistêmicos mais distantes (principalmente pelo uso dos combustíveis fósseis), no Brasil temos uma interação entre os biomas e o clima (e um monitoramento por satélite dos incêndios) que nos permite obter o CPF e o RG dos grandes interessados e responsáveis pelos incêndios.
Temos o CPF e o RG dos responsáveis
São os ruralistas, o segmento da classe capitalista vinculado ao controle de terras, um grupo numericamente insignificante da população, mas que vertebra o poder no país. Eles lidam com os territórios que conquistam como enxames de gafanhotos em guerra contra a terra, explorando-a até esgotar sua capacidade produtiva e depois se deslocando para outras regiões onde reproduzem o mesmo processo. Eles vertebram o bloco social de raízes agrárias que dominou com mão de ferro o Brasil até 1930, quando foram então parcialmente deslocado do centro do Estado, mas voltaram a controlar o poder depois de 1990, desindustrializando o país e voltando a colocá-lo no mundo, em grande medida, como uma grande fazenda
segunda-feira, 16 de setembro de 2024
EBC- SEM CENSURA E O DISPLANTE-O dia que a TV pública merecia direito de resposta na TV pública, por Camila Martins e Isabela Vieira GGN
(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
O GGN MOSTRA-NOS O QUE SE PASSA E NEM PERCEBEMOS, CASO DO SEM CENSURA -EBC- A SUA PRODUÇÃO PERMITIU O CONTRADITÓRIO DIANTE DO CONVITE AO BONI, EX GLOBO, MOMENTO NO QUAL ELE DESFERIU ATAQUES A TV PÚBLICA, E NENHUM DOS DEMAIS CONVIDADOS O CONTESTOU, NEM TAMPOUCO A APRESENTADORA.EM OUTRA OCASIÃO FALEI QUE O PROGRAMA É DE BOM ALVITRE EM SUA VOLTA, MAS PARECE SER OS AMIGOS DE CISSA -SEM CENSURA.
QUE É QUE ISSO?
E O MINISTRO DAS COMUNICAÇÕES NÃO SE MANIFESTA?
PRECISAMOS VIGIAR E CONTESTAR AS MÍDIAS DO CONTRÁRIO SOMOS FEITO DE BOBOS , TÍTERES, BONECOS NA MÃO DELES- AS MÍDIAS ATÉ MESMO AS DO ESTADO BRASILEIRO.P VASCONCELOS
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Bom lembrar que a missão da EBC é “criar e difundir conteúdos que contribuam para o desenvolvimento da consciência crítica das pessoas”.
03 de setembro de 2024, o dia que jamais esqueceremos na mídia pública brasileira. Isso porque o programa “Sem Censura”, exibido na TV Brasil pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), recebeu o ex-diretor da Globo, José Bonifácio Oliveira Sobrinho, o Boni.
Não só o recebeu como o ovacionou em uma roda laudatória de entrevistadores sem qualquer capacidade crítica e jornalística, revelando que comunicação não se faz por click bait ou por influencers. As declarações dadas por ele ao programa demonstram a necessidade urgente da retomada do projeto de mídia pública, com participação popular, como o único capaz de se contrapor às teses do todo-poderoso e de fomentar a cidadania nas telas, fundamento constitucional que Boni trabalhou para prejudicar.
quinta-feira, 12 de setembro de 2024
Debate Trump vs Kamala Harris - Legendado - Completo - Eleições EUA- TV COIOTE-
DEBATE COLHIDO PELA TV COIOTE-STREAMING YOUTUBE.
Pricipais pontos aludidos:
Imigração- muito repetido
Governo Biden
Saúde - ObamaCare
Relações INTERNACIONAIS - China-Rússia- Ucrãnia -Afeganistão-Alemanha- Venezuela-Israel-Palestina,Hungria
Maconha
Economia:
1-Moradia.
2-Pequenos Negócios
3-Conflitos Armados
Mentiras FAKE NEWS constante
entre outros.
Ao nosso modo de ver-considerando nossa posição de esquerda,Kamala foi brilhante,ainda mais, quando sabemos que a mesma nunca viu Trump presencialmente.
A candidata não perdeu o prumo mesmo diante de acusações infudadas do seu opositor,quando ele sempre se referia a ela como governo Biden, o que ela contestou, sublinhando que a candidata é ela,não
o governo anterior.
Há que se destacar a boa performance visual dela,enquanto ouvia as mentiras ,distorções do Trump,ou ao responder sem engasgar.
Dou Kamala como a vencedora.
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segunda-feira, 9 de setembro de 2024
Global Times elogia decisão de suspender o X no Brasil e critica ataques dos EUA-STARLINK por BRASIL 247
FOTO BRASIL 247 /REUTERS- https://bit.ly/3Xxwt4J
Com a devida sensatez o Jornal GLOBAL TIMES CHINA,via BRASIL 247- https://bit.ly/3Xxwt4J,asseverou a postura condizente ao Direito Positivo Brasileiro, ao bloquear o X ex Twitter.Tudo com dacordo com o que um país pensa em soberania,e seu Direito Posto e com o devido respeito a um estado sério, diante de um indívíduo aloprado , que beira o perverso. O Americano do |Norte desequilibrado, ELON MUSK quer intervir nos estados para manipular e barganhar o poder político, face aos seus desejos de livre expressão, diz ele, mas que na verdade é um fascista querendo ter poder mundial,tendo em vista seu poder no ciberespaço, através da sua rede social X e a Starlink.O privado se superpondo ao público. Não basta o que as big tecks, os bancos e as elite mundiais fazem ,como é o caso deste senhor. A união Europeia ,através da Alemanha fará mesmo que o Brasil, segundo mídia confiável e alguns paises já o fizeram o bloqueio, Caso da : Rússia, China, Coreia do Norte, Irã, Turcomenistão, Mianmar, Paquistão e Venezuela.
Precisamos acordar para o poder incomensurável das big techs -Elas veem de muito tempo passo a passo inteferindo no privado, e agora quer intervir no poder público estatal, como se dentro de sua concepção o ciberespaço não tenha controle e ele tudo pode .Há muito Baudrillard ,Paul Virilio, Phillipe Breton e outros teóricos da comunicação ja previam tal fato de empoderamento.
A comunicação é basilar para a soberania do estado, pena que as universidades, especialmente as públicas não atentaram em seus currículo nos cursos de Comunicação, haja vista a exemplo a ECA USP. Esta útltima trabalha com a chamada EDUCOMUNICAÇÃO, que é uma tolice e redundãncia o termo, de cara, mas não acorda para os viéses políticos e de soberania de um Estado e os meios midiáticos com sua expansão nas versões terrestres eletrodigitais áreas e fluviais. P.Vasconcelos
https://bit.ly/3Xxwt4J
Por trás do disfarce da liberdade de expressão está a ganância do capital", diz o editorial do jornal chinês
247 - Em um editorial publicado nesta segunda-feira (9), o jornal chinês Global Times diz que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender o funcionamento do X, antigo Twitter, no Brasil "reflete a determinação do governo brasileiro em manter a estabilidade nacional, prevenir a polarização política e proteger as instituições democráticas. Ela foi tomada com base nos requisitos da legislação interna brasileira".
O texto destaca, por outro lado, que o Brasil tem sido atacado internacionalmente por supostamente estar desrespeitando a liberdade de expressão. "Essa reação, embora pareça preocupar-se com normas de liberdade de expressão, na verdade visa proteger os interesses de corporações multinacionais americanas. Por trás do disfarce da liberdade de expressão está a ganância do capital".
"O respeito pela soberania de um país envolve, antes de tudo, o respeito às suas leis. A decisão do Brasil diz respeito à regulamentação das plataformas de mídia social, que engloba tanto os limites da liberdade de expressão quanto a gestão dessas plataformas. O Brasil puniu a X de acordo com suas leis, e não com base em uma 'potencial ameaça à segurança', uma desculpa frequentemente adotada por Washington. O país quer garantir que empresas multinacionais como a X possam operar legalmente no Brasil sem prejudicar sua estabilidade e ordem econômica. Vale notar que, embora o X seja uma plataforma de mídia social, isso não significa que deva desfrutar de privilégios que outras empresas não têm. Qualquer empresa que queira operar em outro país deve cumprir as leis e regulamentos locais. Esse princípio se aplica a todas as indústrias, e as plataformas de mídia social não são exceção", esclareceu o jornal.
quinta-feira, 5 de setembro de 2024
A Starlink é uma máquina militar e está no centro da grande disputa geopolítica mundial Brasil 247-Marcelo Zero
https://bit.ly/4cWuDyX
Há uma guerra no ciberespaço que veio á tona via questionamento das redes digitais.O espaço em questão envolve uma briga de trânsito satelital onde as soberanias brigam por segurança,mas por vezes denotam que apenas trata-se de um aporte de comunicação.Conversa para boi dormir.
Não por acaso as grande potencias encabeçadas pelos EUA detém as grandes Bigtechs- como é o caso monopolizador do Google,Meta,Telegram,X, de outra parte China Tik Tok,Rússia thelegram entre outra.Elas se ergueram no sec passado de modo manso enquanto buscadores , meios de mensagens e outras ferramentas. O caso de e-mail surgem- yahoo,hotmail , gmail,se impõem com uma face inocente mas que rastreia toda sua vida e vende seus dados á indústria, comércio e Departamentos de Segurança de Estados do mundo.
A máteria que o 247 ,por Marcelo Zero, ilustra muito bem e de modo sintético um intricamento destes espaços e redes no mundo ante a segurança dos estados mundiais implicando num marco implicante da soberania e segurança dos países em que se envolvem os marcos regulatórios e investigativos dos exércitos mundiais. Há um direito internacional Público e Privado , bem como protocolos Internacionais a serem firmados, mas com quem administra?
A IA está aí e seu domínio será cúmplice deste avantajamento do mundo privado das bigtechs.
A globalização mostrou-nos a cada dia a fragilidade entre os estados fortes , dominadores e de outra parte os frágeis. Os órgãos mundiais criados no século passado, como Onu-Otan etc. não dão conta do seu poder ,nem tampouco são respeitados pelas grandes potencias, vide guerras do Oriente Médio, Ucrânia , América do Sul. etc. As grandes empresas do mundo privado desmantelam as configurações do que seja a noção de Estado e seu desenho, bem como a Democracias do mundo.
Fora os EUA , devemos ver com atenção as preocupações da China,Rússia e agora o Brasil face a Starlink e o X. Destaco aqui a ultima frase do artigo do articulista que bem expressa em resumo a questão:"... a defesa da soberania depende, agora, em boa parte, de uma empresa e de um bilionário estrangeiro que desprezam nossa soberania..."P.Vasconcelos
MARCELO ZERO
"É uma nova estratégia militar, eficiente e barata, que está se expandindo rapidamente", escreve Marcelo Zero
A Starlink é apresentada publicamente como uma simples e inocente rede satelital que provê acesso à internet, algo muito útil em áreas remotas e rurais.
A realidade, no entanto, dista muito dessa visão panglossiana.
A bem da verdade, a Starlink está no centro de uma disputa geopolítica e estratégica mundial.
Para entender essa disputa, é necessário entender também como os satélites da Starlink funcionam.
Até pouco tempo atrás, as redes satelitais funcionavam com um número relativamente pequeno de satélites grandes e caros que orbitavam e ainda orbitam o planeta ao redor 36 mil quilômetros acima da superfície terrestre.
Esses satélites, geralmente geoestacionários ou geosincrônicos, cobriam e cobrem, dada sua altitude muito elevada, vastas áreas do planeta e funcionavam e funcionam bem para várias funções, como transmissões de TV, meteorologia, espionagem, monitoramento de recursos terrestres etc.
No entanto, eles têm certas desvantagens, além do custo muito elevado (entre US$ 100 milhões e US$ 400 milhões, por unidade). As duas principais são a alta latência (tempo elevado de resposta, devido à grande distância) e a vulnerabilidade à ataques.
Essa vulnerabilidade ficou evidente quando a China, em 2007, destruiu, por motivos técnicos, um satélite próprio com um míssil. Como essas redes satelitais têm poucos satélites com alguns nódulos centrais, a destruição de um baixo número de satélites poderia levar ao comprometimento ou mesmo ao colapso de toda a rede.
Ora, do ponto de vista militar, isso é um pesadelo. Um país poderia “ficar às escuras”, sem poder monitorar ataques de mísseis e drones, coordenar e identificar movimento de tropas, lançar mísseis e drones com precisão etc. etc.
Pois bem, o surgimento dos chamados Low Orbit Earth Satellites (LOEs) mudou a tecnologia de redes satelitais.
São satélites menores, de custo bem mais baixo (US$ 14 milhões) e que, como o nome indica, orbitam a terra em altitudes bem mais baixas (cerca de 550 quilômetros acima da superfície). Como não cobrem grandes áreas da superfície terrestre, é necessário um grande número de satélites, milhares deles, para formar uma rede operante.
No caso específico da Starlink, já há mais de 6 mil satélites operantes, e um plano para colocar mais 30 mil em órbita. Saliente-se que um único lançamento da Space X permite colocar no espaço cerca de 50 satélites.
Pois bem, essa gigantesca rede de satélites de baixa altitude não tem as vulnerabilidades dos antigos satélites.
Em primeiro lugar, a latência é baixa, o que permite respostas mais rápidas, o que algo muito útil, quando se pretende, por exemplo, monitorar um míssil hipersônico.
Em segundo, e isso é muito importante, esse tipo de rede, com milhares de satélites, muito rápida e que não tem nódulos centrais, é muito mais resistente a ataques.
Seria necessário destruir um número muito grande de satélites ao mesmo tempo para que a rede fosse afetada, de forma significativa. Ademais, esses satélites possuem várias camadas de criptografia, o que dificulta também tentativas de jamming das telecomunicações.
É exatamente por isso que os EUA estão injetando bilhões de dólares na Space X. Não é para levar turistas ao espaço; é para levar a militarização ao espaço, criando novo paradigma de embate espacial e comunicacional, que pode ser decisivo numa guerra. A Space X já recebeu, desde 2003, mais de US$ 15 bilhões em contratos com o governo norte-americano.
Essa tecnologia da Space X vem sendo testada, com sucesso, na Ucrânia. Tecnologia que foi doada pela Space X, doada por Musk, que distribuiu milhares de pontos de acesso na Ucrânia.
A banda larga da Starlink forneceu e fornece os olhos e ouvidos das forças ucranianas e permite, pelos seus sistemas de guiagem e localização, o uso mortal do drone TB2 de fabricação turca, entre outros — incluindo os letais drones Switchblade “kamikaze” americanos e o Phoenix Ghost Drone que são, essencialmente, munições com asas.
Essa guerra hiper conectada da Ucrânia, composta por drones, mísseis e a Starlink, influenciou outros países na região a ajustarem sua filosofia militar. Após menos de um ano de inteligência de campo de batalha altamente estudado, a Lituânia comprou 600 drones kamikaze dos EUA, com um valor combinado de quase US$ 50 milhões, para usar com a Starlink.
É uma nova estratégia militar, eficiente e barata, que está se expandindo rapidamente. Claro que isso cria uma dependência grande para os “clientes”, pois a Starlink acessa todas as informações das tropas e pode usá-las a seu favor. O país fica dependente dos algoritmos da Starlink.
Recentemente, foi anunciado um novo contrato entre o governo dos EUA e a Space X para construiu uma rede específica de satélites espiões. A rede está sendo construída pela unidade de negócios Starshield da SpaceX, sob um contrato de US$ 1,8 bilhão assinado, em 2021, com o National Reconnaissance Office (NRO), uma agência de inteligência que gerencia satélites de espionagem. Essa rede atuará integrada à Starlink.
Como se vê, o palhaço facistóide do X tem grande importância para o Pentágono e seus interesses. É peça fundamental do que se costuma chamar de Deep State. Por isso, é cada vez mais arrogante e agressivo, especialmente com países como o Brasil, os quais enxerga como republiquetas que fazem parte do “quintal” histórico dos EUA. Um espaço vazio de interesses próprios, o qual pode ser ocupado com facilidade, sem ter sequer a preocupação de seguir leis e regras locais.
Do outro lado do espectro geopolítico, há reações, porém.
Em 2021, Pequim lançou seu 14º Plano Quinquenal, que prevê a construção de sua própria constelação LEO. A resposta da China à Starlink dos Estados Unidos é a GuoWang LEO. Pequim pretende colocar aproximadamente 13.000 satélites dessa rede no espaço, com cobertura mundial. Tal empreendimento seria realizado pela estatal China Aerospace Science and Industry Corporation (CASIC) e outras entidades chinesas, que serão fortemente subsidiadas.
Enquanto isso, o Brasil, nos tempos do Bolsonaro, rendeu-se à Starlink e a Elon Musk. Firmou contrato militar. Nossas tropas, especialmente na Amazônia, dependem, agora, da Starlink para operar.
Não deixa de ser, sobretudo, uma grande ironia: a defesa da soberania depende, agora, em boa parte, de uma empresa e de um bilionário estrangeiro que desprezam nossa soberania.
Uma grande vulnerabilidade.
*MARCELO ZEROMarMarcelo Zero
É sociólogo, especialista em Relações Internacionais e assessor da liderança do PT no Senadocelo Zero
É sociólogo, especialista em Relações Internacionais e assessor da liderança do PT no Senad
domingo, 1 de setembro de 2024
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