Danilo Miranda nos deixou. A cultura brasileira perde um inigualável e compreensivo Mestre. Eu perco um amigo, um pai, um professor, um companheiro de ideal. Generoso, solidário, atento e carinhoso. Criativo, sabia entender e materializar os sonhos dos outros como se fossem dele. E eram.
Há 25 anos compartilho com o Danilo e o todos os meus projetos: Sempre um Papo, Fliraxá, Flitabira e o recente Fliparacatu. Uma vez até fizemos juntos a abertura do Festival de Óbidos, em Portugal, na companhia maravilhosa da Cléo.
Sem igual, sem comparações, Danilo Miranda é exemplo, modelo de vida, ética e comportamento. Nunca haverá um outro, nem parecido.
O que nos resta é dar seguimento ao seu legado, torná-lo referência em todos os nossos trabalhos e vida. Principalmente, no que tange ao comum, ao comunitário – onde a cultura tangencia o outro.
Parafraseando Guimarães Rosa, de quem ele tanto gostava, Danilo não morreu – encantou-se. Porque viveu encantado, encantando.
Afonso Borges
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