quinta-feira, 29 de dezembro de 2022
Obrigado, Pelé! por 247
Foi um gênio como jogador de futebol. O que não tem nada a ver com a pessoa. Nada tira dele tudo o que ele nos deu, tudo que ele deu ao futebol, diz Emir Sader Emir Sader Colunista do 247, Emir Sader é um dos principais sociólogos e cientistas políticos brasileiros Por Emir Sader Quem teve a sorte de nascer nos anos 1940, teve o privilégio de ver toda a carreira do maior jogador de futebol de todos os tempos. Para quem não teve esse privilégio, parece um acontecimento entre outros na vida de alguém. Mas para quem gosta de futebol, foram vivências inesquecíveis na vida de alguém. Para quem viveu essa longa e maravilhosa carreira, não tem nenhuma dúvida que Pelé foi o melhor jogador de futebol de todos os tempos. Essas vivências começaram muito cedo na vida dele, tinha 15 anos, já maravilhava a todos no Santos. Era difícil jogar contra o time do Pelé, mesmo sendo torcedor do único time que dividia os campeonatos daqueles tempos - o Palmeiras, time para o qual torço. Não havia como não reconhecer as jogadas geniais do Pelé. Um jogador que, desde cedo, chutava com os dois pés com a mesma habilidade. Cabeceava muito alto, mesmo não tendo grande altura. Driblava como nenhum jogador o fazia. Fez gols geniais, driblando desde a defesa até o ataque e o gol. Para os brasileiros, logo tivemos a consagração, com a insuperável atuação dele na Copa da Suécia, moleque ainda de 17 anos, fazendo jogadas geniais, para qualquer jogador, de qualquer idade. Depois conduziu o Brasil a ganhar três campeonatos mundiais. Ele, o único jogador a ganhar três Copas do Mundo: as de 1958, 1962 e 1970. Felizmente estão aí as antologias das incomparáveis jogadas que ele fez, inventou, criou, recriou. Senão seria impossível contar a outras gerações as geniais jogadas dele. Pelé foi o jogador perfeito, por chutar com os dois pés com a mesma habilidade, por driblar para todos os lados, por lançar para outros, por fazer tabelinhas mágicas. Quase que reinventou o futebol. Nascemos e crescemos, por muitas gerações, acostumados a vê-lo, nos estádios e na televisão. No Brasil e encantando o mundo. Consegui resultados impossíveis com o seu Santos, derrotando os principais times do mundo, pela seleção brasileira, fazendo, naquele momento, do Brasil o país do futebol. Foi um gênio como jogador de futebol. O que não tem nada a ver com a pessoa. Nada tira dele tudo o que ele nos deu, tudo o que ele deu ao futebol. Recordando de ver seus jogos, com o outro gênio, o Garrincha, ou com o seu companheiro de tabelinhas, o Coutinho, ou revendo os filmes da sua carreira, lhe agradecemos por tudo o que ele fez por nós e pelo futebol. Obrigado, Pelé!https://bit.ly/3G3w2Fx
domingo, 25 de dezembro de 2022
segunda-feira, 19 de dezembro de 2022
segunda-feira, 12 de dezembro de 2022
O DONO DA BOLA-REVISTA CONTINENTE- RECIFE- PE
https://bit.ly/3hdI5Yc Ilustração: Rafael Olinto
O DONO DA BOLA
TEXTO RONALDO CORREIA DE BRITO
07 DE DEZEMBRO DE 2022
sábado, 10 de dezembro de 2022
O QUE ACONTECE NO PERU? - 20 Minutos Análise- Opera Mundi Breno Altman
segunda-feira, 5 de dezembro de 2022
Pepe Escobar: o Brasil e o mundo multipolar em 2023 BRASIL 247
quinta-feira, 1 de dezembro de 2022
PROTESTOS NA COPA22 QATAR -PORTAL T E R R A LGBTQIA+
Foto: Reuters/Matthew Childs
l1nq.com/rGdOD
PROTESTOS OCORRIDOS NA COPA,PELO NÃO MENOS Mario Ferri.
HÁ QUE CONSIDERARCONTRADIÇÕES ACERCA DO CONTEÚDO IDEOLÓGICO,
COMO: IRÃ E DA UCRÂNIA,ENTRE OUTROS.
CONTUDO ESQUECERAM: FEMINICÍDIO-ECOLOGIA, -FOME .
SÃO TANTOS QUE DIANTE DA DITADURA DO QATAR .DESTAQUE-SE A
HOMOFOBIA HIPÓCRITA,DO QATAR,POIS LÁ EXISTE,E COMO EXISTE.
POR BAIXO DOS PANOS.
PODE NÃO SER ADMITIDO, MAS NÃO HÁ NO MUNDO A
AUSÊNCIA DA HOMOSEXUALIDADE E/OU MULTISEXUALIDADE-ISTO
É DO HUMANO E DOS VERTEBRADOS. NO FUTEBOL,ENTÃO
PROLIFERA-SE.É ALGO TÃO NORMAL QUANTO A HETEROSEXUALIDADE
.AINDA TEMOS MUITO A APRENDER P.VASCONCELOS
Torcedor que invadiu gramado da
Copa do Mundo também protestou em
2014 e 2010
Mario Ferri, italiano que invadiu partida de Portugal x
Uruguai com bandeira LGBTQIA+, tem experiência em
manifestações do tipo
- Redação Terra l1nq.com/rGdOD
O italiano Mario Ferri, de 35 anos, ganhou visibilidade
internacional nesta segunda-feira, 28, ao invadir o gramado da
Copa do Mundo do Catar, na partida
entre Portugal e Uruguai com uma bandeira em
apoio à causa LGBTQIA+. Mas essa não é a
primeira vez, nem a segunda, que o torcedor paralisa
uma partida de futebol para se manifestar.
- Na Copa do Mundo do Brasil, em 2014, o italiano invadiu
Fonte Nova, em Salvador. Na ocasião, Mario customizou
sua camisa com as hashtags "salvem as crianças
da favela" e "Ciro vive", fazendo menção a um torcedor
italiano morto durante uma confusão antes da decisão
da Copa Itália daquele mesmo ano.
Antes disso, em 2010, ele também chamou a atenção.
No Mundial da África do Sul, ele paralisou o jogo
durante a semifinal entre a Espanha e a Alemanha.
Na ocasião, Ferri chegou a usar uma cadeira de rodas
para ficar mais próximo do gramado e, assim, conseguir
mais brecha para agir. Ele foi multado.
O jogo entra Bélgica e os Estados Unidos na Arena
Ferri costuma agir além dos Mundiais que o italiano
deixou seu recado e tem até um registro ao lado de
Lionel Messi, de quando invadiu o gramado da
Champions em jogo entre Barcelona e Manchester
United. Além de burlar seguranças e usar o gramado
como espaço de protesto, o italiano, conhecido como
"Falco" também é apostador, influenciador e atleta.
Em suas redes sociais, ele se considera um
"pirata moderno" e compartilha parte de sua rotina -
que inclui, ainda, ser "pai" de cabra.
No Catar
Neste ano, no ato batizado de "a última dança",
o italiano Mario Ferri usa uma bandeira com as cores
do arco-íris e uma camisa com as frases "respeito
pelas mulheres iranianas" e "salvem a Ucrânia".
No Catar, a homossexualidade é considerada crime
e o país também tem um longo histórico de
violações dos direitos humanos.
Após a invasão, o homem foi contido pelos seguranças e jogou a bandeira
no gramado. O item foi retirado doLocal e recolhido.Em suasuas
redes sociais, nesta terça-feira, 29, ele compartilhou um
manifesto sobre o ato, reafirmando suas mensagens sobre o Irã,
a Ucrânia e as repressõesfrente à causa LGBTQIA+ na Copa do Mundo do Catar.
Além disso, ele afirmou que não encarou nenhuma
consequência legal. "Estou livre", garantiu.
A Copa no Catar vem sendo criticada devido à postura do
país frente com relação às liberdades individuais.
Como protesto, algumas seleções planejavam usar
braçadeiras em apoio à comunidade LGBTQIA+,
mas a iniciativa foi vetada pela Fifa, que ameaçou
punir aqueles que protestassem.
torneio abandonou parte da postura restritiva. Com o
início da segunda rodada da fase de grupos desde a
sexta-feira, 25, torcedores que quiserem expressar
apoio à comunidade LGBTQIA+ com camisetas,
bandeiras e símbolos semelhantes não devem mais
ser incomodados pelos seguranças. No gramado,
entretanto, a braçadeira "One Love" continua sendo tabu.
*Com informações de Lance
domingo, 27 de novembro de 2022
Dissonância cognitiva e guerra cultural: como opera a extrema direita, c...
PIX paulovas@gmail.com
quinta-feira, 24 de novembro de 2022
segunda-feira, 21 de novembro de 2022
Grupo de igualdade racial pede visão antirracista -DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA 20.11.
Imagem: Jessica Michels
A PRESENTE MATÉRIA MIGRA DO GGN VIDE l1nq.com/YPekb
Grupo de igualdade racial pede visão antirracista a outros grupos de trabalho
Do Brasil de Fato
Grupo de transição de Igualdade Racial pede que todos GT’s adotem políticas antirracistas
Neste 20 de novembro, dia da Consciência Negra, o grupo temático (GT) de Igualdade Racial do governo de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou uma nota pedindo que os demais GT’s, independentemente da área, tenham em vista a luta antirracista no momento de formalizar as sugestões para as medidas do novo governo.
“Se há acordo de que o racismo é um fenômeno estrutural e que nos últimos anos ele recrudesceu em nosso país, como podemos construir políticas públicas antirracistas para além daquelas já previstas e que serão executadas na recriação do Ministério da Igualdade Racial?”, questiona o grupo de trabalho.
O GT é formado por Nilma Lino Gomes, ex-ministra de Igualdade Racial; Givânia Maria Silva, quilombola e doutora em sociologia; Douglas Belchior, fundador da educador e fundador da Uneafro; Thiago Tobias, advogado; Ieda Leal, do Movimento Negro Unificado (MNU); Martius das Chagas, secretário do Planejamento de Juiz de Fora; Preta Ferreira, liderança da Ocupação 9 de Julho e ativista do movimento de moradia; e Yuri Santos Jesus da Silva.
“Avançar em uma democracia antirracista significa que cada área da transição de governo, indaguem e olhem para si mesmos e para a situação de desigualdade racial e social existentes no Brasil e insiram o combate ao racismo nas políticas que serão formuladas pelos ministérios que representam”, conclui o texto.
O integrante do grupo, Douglas Belchior, nome cotado para assumir o futuro Ministério da Igualdade Racial, afirmou ao Brasil de Fato que “o governo Lula é depositado de muita esperança, temos muita confiança na liderança de Lula. Esse é um governo que será aberto ao diálogo com a sociedade civil, com o movimento negro e os movimentos de direitos humanos. Essa é uma tarefa coletiva, de reconstruir esse país e políticas públicas.”
O documento do GT ressalta outras reflexões para este momento de transição. “Se negros e negras somam 75% entre os mais pobres, como aponta o IBGE, toda e qualquer política de combate à pobreza e à fome terá de ser, obrigatoriamente, antirracista.“
Os membros do GT sinalizam caminhos que precisam ser adotados, por exemplo, a implementação de tratados e convenções que já existem, porém não se veem aplicados na prática. São citados a Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação e Formas Correlatas de Intolerância, a Convenção 111 da OIT, a Constituição Federal e o Estatuto da Igualdade Racial.
Momento histórico
Antes de trazer as propostas, o texto do GT destaca como este 20 de novembro é diferente dos demais. O grupo elenca o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff (PT), em 2016 e o “desgoverno” de Jair Bolsonaro (PL) como fatores que causaram retrocesso no combate ao racismo no país.
“O povo brasileiro marginalizado que mais precisa de um Estado forte, a saber, a população pobre, negra, LGBTQIA+, as mulheres, os indígenas, os quilombolas e demais povos tradicionais, as pessoas com deficiência, as crianças e a juventude sofreram ainda mais com as mortes que poderiam ter sido evitadas durante a pandemia da Covid-19, com o desemprego, a violência e com o retorno do Brasil ao mapa da fome.”
O texto ressalta como neste período, entre o golpe de 2016 e a eleição deste ano, o Movimento Negro se manteve presente e liderou diversos protestos políticos.
Destaca, também, que o atual momento, em que o país vive um governo de transição formado por mais de 200 pessoas, é um fato inédito e de suma importância.
“Os ventos da emancipação social e racial nesse momento político de construção de diagnóstico do país e indicação de pontos a serem considerados pelos futuros ministros e ministras são uma tarefa relevante da transição.”
Nelson Mandela
O texto finaliza citando o líder sul-africano Nelson Mandela, que presidiu o país na década de 1990 e faleceu em 2013. O GT destacou uma frase emblemática da liderança:
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar”.
domingo, 20 de novembro de 2022
Morre Hebe de Bonafini, a histórica presidenta das Mães da Praça de Maio, aos 93
A POLÍTICA É UMA FORMA DE VIVER, DE ENCARAR A VIDA, DE ESTAR VIVO-
Hebe de Bonafini
ABRINDO- Uma mulher guerreira que buscou justiça ante os crimes da ditadura Argentina. Uma tigresa, cuja poesia foi a ação política de denúncia de fascistas-torturadores e assassinos. Foi uma exitosa de conclamar o povo A POLÍTICA, aos seus direitos , a buscar seus entes desaparecidos/assassinados.Foi uma líder mundial reconhecida,esteve no Brasil.O mundo é menor e frágil sem sua presença,apesar de sua idade era uma mulher atualizada e assim comprova a entrevista.ADIOS HEBE,PERO GRACIAS POR VIVIR CON NOSOSTROS.PAULO VASCONCELOS
ABAIVO MATÉRIA por - REVISTA FORUM- l1nq.com/v6dWa
“Obrigada e até sempre", escreveu a vice presidenta Cristina Kirchner; "incansável lutadora pelos direitos humanos", escreveu o presidente Alberto Fernández
A presidenta das Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini, faleceu neste domingo aos 93 anos.
O governo argentino decretou três dias de luto em “homenagem a Hebe, à sua memória e à sua luta que estará sempre presente como guia nos momentos difíceis”.
O presidente Alberto Fernández, informou o Twitter da Casa Rosada, "se despede com profunda dor e respeito de Hebe de Bonafini, Mãe da Praça de Maio e incansável lutadora pelos direitos humanos". Veja:
"Querida Hebe, Mãe da Praça de Maio, símbolo mundial da luta pelos Direitos Humanos, orgulho da Argentina. Deus te chama no dia da Soberania Nacional... não deve ser coincidência. Simplesmente obrigada e sempre vinculada", escreveu a vice-presidenta, Cristina Fernández de Kirchner, como despedida:
JÁ PAG12 ASSIM ESTAMPOU:l1nq.com/NnZSM
La despedida de Estela de Carlotto a Hebe de Bonafini: “Personas así llenan la historia”
La presidenta de Abuelas de Plaza de Mayo, Estela de Carlotto, recordó a Hebe de Bonafini como una gran luchadora. Por AM750, relató cómo se conocieron y afirmó que es un día de duelo para toda la Argentina.
La presidenta de Abuelas de Plaza de Mayo, Estela de Carlotto, despidió a Hebe de Bonafini, quien murió este domingo a los 93 años tras permanecer internada varios días en el Hospital Italiano de La Plata. En diálogo con AM750, aseguró que su voz y su temperamento van a quedar en la historia argentina. “Tuvimos diferencias, pero era una gran luchadora, es un día muy triste para todo el país”, sostuvo.
“Es una enorme tristeza, sabemos que no somos eternas, pero compañeras de hace 46 años. Con dificultades. No deja nada que no sea su fuerza, la fuerza de Hebe, con errores como tenemos todas, caminó, hizo de esta necesidad de las mujeres, de las Madres y las Abuelas, de encontrar y saber dónde están y qué hicieron con ellos”, afirmó Estela de Carlotto en declaraciones a Deportivo 750, por AM750.
“No compartí muchas cosas, pero no significa que somos enemigos ni mucho menos, la lucha es la misma y el dolor es el mismo, es un día de duelo, seguramente la vamos a extrañar, porque personas así llenan la historia”, agregó la presidenta de Abuelas. “Su temperamento sembró mucho, la van a seguir quienes desde el cielo van a recibir sus reprimendas o sus halagos, hay que respetarla desde el dolor y el silencio”, puntualizó Estela.
En su recuerdo, Estela de Carlotto además relató cómo se conoció con Hebe de Bonafini. “Siempre fue una mujer fuerte, el dolor lo tenía por dentro, seguramente, como todas nosotras. La conocí porque cuando me transformé en una luchadora con las Abuelas, Chicha Mariani que había sufrido la primera pérdida y buscaba a su nietita y la seguimos buscando, vivía a unas cuadras de la casa de Hebe, estuvimos en su casa varias veces, compartiendo experiencias”, contó.
“La tarea de Abuelas se bifurcó porque no buscábamos de la misma manera que a los adultos. Ahí la conocí, me di cuenta que era una mujer fuerte, pero era una más, luego ella tomó el liderazgo. Son 45 años, la recuerdo como era, de proponer ideas, proponer a dónde ir y con quién hablar. Viajamos mucho por el exterior para tener ayuda, muchos organismos para que se supiera lo que pasaba en Argentina. Tengo muchos recuerdos de ella”, sintetizó.
segunda-feira, 14 de novembro de 2022
O Nordeste existe? RONALDO CORREIRA DE BRITO -- FLAGRA NO FACE
Ronaldo Correia de Brito *
Foi escritor residente da Universidade de Berkley (Califórnia), participou de diversos eventos
internacionais, como a Feira do Livro de Bogotá, o Festival Internacional de Literatura de Buenos Aires, o Salon du Livre de Paris e a Feira do Livro de Frankfurt. Sua carreira artística envolve as mais diferentes linguagens, como literatura, teatro e música. São de sua autoria O baile do menino deus (teatro), Lua Cambará (disco), Faca (livro de contos), Galiléia (Prêmio São Paulo de Literatura), Estive lá fora (romance) e O amor das sombras (contos).
sexta-feira, 11 de novembro de 2022
ROLANDO BOLDRIN - O DIZEDOR DAS LINGUAGENS DO BRASIL-APOI RAIGANDO A CAXA DO HOME QUE VIROU UM RAI DE SOL
FOTO por l1nq.com/HLWgS
APOI RAIGANDO A CAXA DO HOME QUE VIROU UM RAI DE SOL
Este foi um dos poucos Brasileiros que pela mídia estatal soube lamber, exaltar ,contar o ouro daS PALAVRAS DOS BRASILEIROS.Com sua veia de ator sabia dizer, narrar e dramatizar o que é que o BRASIL TEM no âmbito da Cultura,das Artes.Soube violar-de violão- o Brasil continental com a régua do sensível da poiesis,poetou,disse o seu país com letras maiúsculas,como diria ZÉ da LUZ,poeta paraibano e aqui faço uma paródia ...'ARMOU ARAPUCAS PRA PEGAR AS PALAVRAS DOS BRASILEIROS" nas mais diversas linguagens.O Brasil perde uma pérola estelar. O BRASIL ficará mudo,mouco por um tempo,ainda mais com a viagem finita de GAL COSTA.
Ambos cruzaram as linhas tortas certeiras do país mastigando com salivadas anchas em suas expessões artísticas,sem fronteiras e limites de nome e renome.Como diria Manuel de Barros, ou melhor pondo palavras como se fora de sua boca "ele(a) olhou os pés das mãos na boca do bicho falante e estatalou o Brasil e o mundo".PAULO VASCONCELOS
Biografia de Rolando Boldrin
POR l1nq.com/HLWgS via LAURA AIDAR
Grande nome da cultura brasileira, Rolando Boldrin (1936-2022) foi ator, compositor, cantor e apresentador.
Após uma longa carreira de mais de 60 anos, faleceu em São Paulo em 9 de novembro de 2022, deixando um importante legado, sobretudo para a música caipira.
Infância e juventude
Nascido no interior de São Paulo, em São Joaquim da Barra, em 22 de outubro de 1936, Rolando veio de uma família simples e teve onze irmãos.
Aprendeu a tocar viola ainda criança e aos doze anos fazia dupla musical com seu irmão. Juntos eram Boy e Formiga e tiveram certo reconhecimento na rádio local.
Boldrin se muda para a cidade de São Paulo aos 16 anos para tentar uma nova vida. Ele então realiza diversos trabalhos, como sapateiro, garçom e frentista, até que consegue dar continuidade à carreira.
Carreira
Em 1960 fez uma participação no disco de Lurdinha Pereira, cantora que viria a se tornar sua esposa anos depois.
Seu primeiro disco, intitulado O Cantadô, foi lançado em 1974. Mas antes, ainda na década de 50, começou a atuar na TV Tupi, contracenando com nomes importantes como Laura Cardoso e Lima Duarte. Depois, ao longo da vida, participou de cerca de 30 novelas, 5 filmes e várias peças de teatro, inclusive pelas companhias Arena e Teatro Oficina.
A profissão de apresentador surgiu nos anos 80, à frente do programa Som Brasil, da TV Globo. Depois passou a apresentar Empório Brasil e Empório Brasileiro, no SBT e Rede Bandeirantes, respectivamente.
Foi em 2005 que inaugurou Sr. Brasil, apresentado pela TV Cultura, no qual permaneceu até o fim da vida. O programa, assim como os anteriores, tinha um formato próprio, em que Boldrin contava causos e apresentava cantores e compositores, principalmente da música caipira e que valorizavam a cultura popular.
Em seu site oficial, o multitalentoso Rolando Boldrin afirma:
Sou fundamentalmente um ator, esse tem sido meu trabalho a vida inteira; radioator, ator de novela, de teatro, de cinema, um ator que canta, declama poesias e conta histórias.
Morte
Rolando Boldrin morreu aos 86 anos. Ele havia sido internado no Hospital Albert Einstein e, após dois meses, apresentou insuficiência cardíaca e renal, falecendo em 9 de novembro de 2022.
A esposa, Patrícia Maia Boldrin, deixou uma mensagem em suas redes sociais em que diz:
"O amor da minha vida voltou para casa. Foi o melhor ser humano que eu conheci. Sou grata por compartilhar com ele os melhores momentos da minha vida. Meu amor, vai em paz".