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AGENOR VASCONCELOS NETO DOUTORADO EM FILOSOFIA EM UFAM,MÚSICO PESQUISADOR ETNOGRÁFICO NOS DESTACA A MATÉRIA EM SEU FACE, CINESET ,VAMOS A ELA:
PELAS RUAS E BARES DO CENTRO, DOCUMENTÁRIO APRESENTA FOTOGRAFIA DE ROBERT COELHO
Postado por Pâmela Eurídice | dez 16, 2019 | Reportagens EspeciaisO Centro de Manaus é um lugar místico. É o ponto de início da cidade, um local de partida, encontros e reencontros. Nele se localizam os principais prédios históricos da cidade como o Teatro Amazonas e o Palácio Rio Negro. O Centro, também, foi responsável por inspirar o realizador audiovisual César Nogueira a produzir “Robert”, um documentário sobre os passeios do fotógrafo Robert Coelho pelos bares da região.
A SAÍDA FOTOGRÁFICA QUE SE TORNA FILME
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A ideia para o documentário surgiu de um passeio fotográfico. Enquanto fotografavam o Centro e discutiam as mudanças que a área tem passado, César decidiu filmar suas interações com Coelho. “Foi algo sem grandes pretensões, que se revelou o inicio de um projeto audiovisual e uma obra fechada em si. O conceito da produção é mostrar um fotógrafo falando e vivendo o Centro de Manaus”, comentou. As gravações de “Robert” aconteceram nas primeiras semanas de 2018, ao redor da Praça da Saudade.
Os dois fotógrafos se conhecem desde 2016, quando participaram da produção de “Mormaço Sonoro”, da artista Keyla Serruya. E, desde então, desenvolveram uma amizade que tem como pontos em comum o apreço por fotografia, Manaus e os bares do centro da cidade. Esta proximidade estimulou César a perceber o diálogo que Robert Coelho estabelece com a Manaus Contemporânea. “O Robert tem muitas opiniões interessantes sobre a vida, o universo e tudo o mais. Ele entende muito bem que o Centro é muito mais que seus prédios históricos”, contou.
A LIGAÇÃO COM O CENTRO
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A parceria também tem sido essencial no processo de produção do documentário. Conforme os cortes são realizados, os dois fotógrafos discutem “o que ainda falta, a potência de suas imagens e o que está apenas ocupando espaço e inchando o documentário”, revelou. Desse modo, segundo César, “as ideias fluem e o que era pra ser uma saída fotográfica vai se tornando um exercício audiovisual que toma corpo para virar uma investigação sobre o Centro de Manaus”, disse o realizador.
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