A
integração latino-americana está longe de ser realizada nos ideais de
Simon
Bolivar,
assim, se na economia estamos a passos lerdos, tampouco na literatura estamos
unidos e não dialogamos, especialmente no Brasil. A Fliporto tentou mas não foi
longe, dilacerou-se no seu caminho de luzes gerais para o internacional como todo ocidental, lhe dar mais flashes.
Todavia, o mundo editorial- e do jornalismo literário argentino, sempre busca essa
façanha de integração e isso vem de anos.
Lê-se muito no país argentino e pela facilidade da língua hispânica, a
literatura dos seu vizinhos de mesma língua, circula melhor.
A
última edição da Revista Ñ-grupo Clarin traz matéria interessante sobre a
literatura boliviana assinada por Edmundo Paz Soldán .Nascido em Cochabamba, na
Bolívia, em 1967. Doutor em literatura hispânica pela Universidade de Berkeley
e professor de literatura latino-americana na Universidade Cornell.Aqui no
Brasil duas obras suas traduzidas O Norte -2011e O delirio de Thuring 2003.
O Artigo da Revista El Clarin, Revista Ñ, Literatura boliviana: una irreverente
solenidade…(http://clar.in/1pAiGQk.)inicia com a reverência e referência de dois
grandes autores Jaime Saenz y Jesús Urzagasti.
Saenz (1921-1986)O primeiro é destaque na poesia latinoamericana do sec XX; por
sua vez Jesús Urzagasti (1941-2013), nascido em Chaco boliviano. Ele é um
ficionista e poeta, Urzagasti , traz em sua poética as relações e continuidades
entre a vida e a morte em que figuras malignas tem seu espaço,face ao imaginário
humano . Isto vamos encontrar na sua obra destacada, De la ventana al parque
(1992).
A seguir, Soldan grifa a posição
dos críticos que apontam a obra que dá início
a contemporaneidade da literatura boliviana através da obra: Jonás y la
ballena rosada (1987) de Wolfango Montes (1951), de Santa Cruz de la Sierra
e hoje radicado aqui, no Brasil , onde
também atua na medicina como psiquiatra.
Em contiuidade, Soldan aponta uma outra obra De cuando en cuando
Saturnina (2004) de Alison Spedding (1962), escritora e antropóloga inglesa -1962, que após publicar suas obras em inglés mudou-se para Bolivia em 1989 e
agregou-se ao idioma espanico. Esta obra tem na ficção um olhar feminista e
indigenista, tendo um aporte forte na exploração lingüística- entre o ingles e
aymara, da nação indígena, é considerada
por alguns críticos -destacada ficionista boliviana contemporanea.
Por fim, o articulista aponta para
o nova geração de escritores das décadas de setenta e oitenta e que vem
colocando a Bolivia dentro de um destaque da literatura latinoamericana. Destaca-se
entre outros, Giovanna Rivero (1972),
Wilmer Urrelo (1975), Christian Vera (1977), Fabiola Morales (1978),
Maximiliano Barrientos (1979), Juan Pablo Piñeiro (1979) Rodrigo Hasbún (1981), Liliana
Colanzi (1981) y Sebastián Antezana (1982).
Outro destaque do articulista é a confluência do mundo rural e urbano o
que vem a enriquecer essa literatura tornando-a mais viva e um retrato mais
verdadeiro dos tempos contemporaneous.
Não atoa a III FILBA- Feira Internacional de Literatura de Buenos Aires
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