Há muito que estamos em processo de desidratação. Tempos de
transmutação. Desde a carne de sol, seca, frutos e verduras. A Alquimia nos
ajudou, ou compôs a retirada da água
.Já, em grande parte da população, toma
–se água comprada mineral, embora muitos bebam água do pote ou da torneira. Mas
a chamada mineral está envazada em PLASTICOS e o que não está? O plástico
venceu o vidro a argila e também o bebemos, como os animais, da terra-solo- e
oceanos. Formamos uma capa de plásticos sobre os oceanos
Desidratamos a terra, fizemos uma grande capa de cerâmica
sobre o solo e a água já não a penetra por igual, nem tampouco respira, as
ervas não espocam fácil sobre o solo e nela não mais insistem. As grandes
cidades são espécies de pântanos
desidratados, respiramos o pó do processo de desidratar. A saúde foi pelo ralo,
tudo, ou quase tudo do mundo fármaco é que se nos presta como natureza(?) e
assim acredita-se. Viramos reféns da farmácia, elas se proliferam por todos os
lados como supermercados de SER E ESTAR em que confunde-se beleza, saúde, limpeza e produtos naturais(?), e afinal o
que restou do NATURAL, da NATUREZA.??
A longevidade, para uns, é fruto de um ser –prótese-
amalgamado pelos fármacos, próteses de metais os mais variados, cospe-se
desidratado.
A educação foi desidratada pela tutoria da mídia, por
escolas e universidades que blindam o conhecimentos para vários cones, o papel,
título acadêmico, para ser tekchnos,
das tecnologias e seus ufanismos endeusados pela palavra desidratada das
chamadas redes Sociais. A educação é nos games e na desidratada seca da
distância.
A política foi obliterada pela economia, já não se discute
na politica, segue-se pela força –forca- do poder.
A globalização é a desidratação do poder num novo
colonialismo mundial e do hiperespaço , que abrande do ciberespaço terráqueo ao
espaço sideral.
Somos obesos, malhados de desidratamentos e sorrimos sem
sabor de saliva.
A filosofia é abafada, nas escolas nas academias, mas esta
insiste, mesmo sem um caudoloso provimento. A Autoajuda o marketing publicitário nega-a... como o inútil não
produto, nem negócio. A palavra é .....?
A psicanálise rende-se a desidratação dos fármacos, o desejo
é lavado a seco nas salmouras de resiliência do imaginário e simbólico, num
real seco mudo.
O homem nem mente nem diz veritas, tudo é o mesmo é desidratado, como os cadáveres em
decomposição ou sobre a ação do fogo que vai além do desidratar , queima-se,
queimamos a água ela ferveu e somos
reféns do poder da alquimia que o poder
levou a auto-degola, ou não?
Para quem escrevo isto? Tenho sede.... estou em São Paulo,
estou com dengue?
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