Ariano Suassuna FUNDAJ |
Assim me disse um homem que falei sobre o encontro de Valter Hugo Mãe com Ariano
Suassuna durante a Fliporto em 2013.
“Morei em Olinda na cidade alta, Marcelo Peixoto, Marcos Siqueira, Leda Alves, Samico, que o digam, afora dona Sivá, seu Amélio e o Pau do Índio .
Passei só dois dias, data da Fliporto, na cidade do Recife/Olinda,
queria ver os amigos e bastidores,
mas a cidade não respira a Literatura, a
esta época é um evento politico e social, em que os intelectuais se põe no
espelho, aqueles de Recife ,Olinda e outros de estados do sul que chamegam o
poder literário local, apesar de ser um grande estado de espectro literário do
Nordeste com intelectuais de peso, como Ariano entre tantos, muitos se põe ao largo, muitos......
Mas conversas a parte, vamos lá, ah! só não vi Xá
de bordo, morador de rua de Olinda e que sabe das coisas, grande figura,
amiga de Luciana Samico, filha do Grande Gilvan Samico, mas caminhando pela
rota de xá de bordo vou e ouço o povão.
Muitos nordestinos
vão como vingança á Flip, Rio de Janeiro, afinal, também temos algo dizem eles
os intelectuais sedentos.
Olinda fica envaidecida, alguns moradores galeristas,
tapioquieiras, a Sé e seus mercadores agradecem ,pelo dinheiro que entra, os
moradores, bastante, odeiam, a Fliporto, sim e são a maioria, mas chegam os de fora e
os de dentro, e incham a cidade , não
muito mais que é o carnaval.
Mas enfim o sul dá as caras e chegam as mídias nacionais e
internacionais. São cerca de 110 mil chegantes pedindo câmeras e fazendo
currículo, ou para contar história de
que foi a Fliporto.
Aliás os moradores das tapiocas chamam por um nome bacana –FRIPORTI-.
Olinda faz o
folclore, sim, não gosto desta palavra, mas no mal sentido é perfeita.
Conversei com vários amigos, fora da linha de chegada e
aproximação dos arredores, eles dizem ser sucesso, para aqueles que se enganam
com a Literatura, em parte concordo.
A conversa lá é do além, são discursos montados, enfeitados,
para se por diante da mídia e dos intelectuais
escritores vindos de outras
partes do país, e assim caminha a cidade – na sua população que reclama por
livros em bibliotecas , escolas e
popularização da cultura e, portanto que
não reconhece o valor mercantil nem quer fazê-lo , mas o governador agradece, e
o irmão mais ainda, curador da feira. É uma grande caminhada pois dali quase todos
vão a Aquiraz CE, nos dias de 21 a 24 de
novembro, quase uma repetição do evento
de Olinda.
As atrações locais, como autores não tem tanto aplausos,
como os de fora. A cidade é aberta para
um flanco nacional, pelo amor de deus, e enfim ocorre.
Ariano, distante da cidade do Recife, em Candeias, recebe
Valter Hugo Mãe, depois de uma agenda cancelada por dois meses, pois não
andou se sentido bem, mas está muito bem , me diz Alexandre Nobrega, vai a
CANDEIAS e mesmo vendo o mar e não o sertão ou seu
bairro, recebe o escritor angolano, aliás exigência dele-Valter, mas meio
amornada, conseguiu, claro com o apoio do Antônio Campos e ai fizeram um encontro bacana, onde
trocaram ideias e Ariano mandou recado
pelo Valter que não iria morrer tão
cedo, ....a onça que se acalme..
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