Um pacto entre políticos de Pindamonhangaba (SP) para blindar a candidatura presidencial de Geraldo Alckmin (PSDB) em 2006 teria retardado o início de investigações sobre o escândalo que envolveria Paulo Ribeiro, cunhado do atual governador, em um esquema de tráfico de influência e corrupção. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, um documento feito por 11 vereadores afirma que o então prefeito da cidade João Ribeiro (PPS) teria adiado demissões de secretários indicados pelo lobista, e também postergado a investigação para depois do 2º turno das eleições.
De acordo com o ex-vice prefeito de Pindamonhangaba, João Bosco Nogueira, que rompeu com o governo devido a este caso, o objetivo do adiamento foi para que o escândalo não respingasse na campanha de Geraldo. Entre os envolvidos no pacto para o adiamento estariam Myriam Alckmin, sobrinha do governador, que souberam sobre o esquema de corrupção de secretários da prefeitura, como Habitação e Finanças, com empresas prestadoras de serviços, em que Paulo Ribeiro, o Paulão, estaria envolvido. Ribeiro seria o chefe do esquema, segundo Nogueira. O governador não se pronunciou sobre o assunto, e o advogado de Paulo Ribeiro afirmou que seu cliente não praticou qualquer ato ilícito.
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