POR OVERMUNDO
Me dê um museu e eu o preencho, disse certa vez Pablo Picasso, numa daquelas citações que perdem seu contexto e viram objetossauros da memória. Preencher um museu, hoje se sabe (e Picasso já o compreendia), não é tarefa meramente material. Muito da magia desses prédios de antiquários reside justamente no espaço entre o objeto e sua recepção pelo visitante. Um espaço bastante curto e sutil chamado apropriação. A apropriação é nada menos que a instância particular de aproximação entre estes dois contextos históricos e identitários distintos, sujeito e objeto - e pode ser representada pelo instante fugaz do encontro. Todo museu é um lugar de encontros. Talvez por isso tenha sido tão apropriado ser apresentado ao projeto-em-construção de Regina Casé, Hermano Vianna e Gringo Cardia a partir da mediação de Heloísa Buarque de Hollanda, justo no Rio de Encontros, ciclo de seminários e mesas redondas, organizado pelO Instituto em parceria com o CESeC, na Casa do Saber
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