Retirado JC PE leia mais lá;http://bit.ly/5v6wPQ
Não me assusta tais números, face a política cultural e educativa adotada pelos nossos governos e até hoje -em nossos dias-do mesmo modo;o sistema de ensino público cresceu, há uma massa nas escolas e desestimulada face a desolação, ilhamento cultural da escola e o mundo externo, ,ou seja, ela não tem atrativos nem didáticos, nem de atualidade tecnológica, por outro lado a Educação permanente , como programa de atualização dos cidadãos não existe.Não há teatro cinema, música, museus, livros periódicos e assim se propaga o analfabetismo funcional; mas tal fato não se alastra pelos ventos apenas brasileiros ou Latino Americanos, eles já sopram na Europa , Eua, etc., ai sim isso me espanta.A universidade no Brasil recebe uma população analfabeta quase, e o resultado é deveras desastroso, vamos a matéria do Jornal do Comércio de Recife PE, abaixo. Paulo Vasconcelos
Cerca de 28% da população ainda pode ser classificada como analfabeta funcional, enquanto somente 25% dominam plenamente o uso da língua. Essas são algumas informações apontas pelo Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) 2009, divulgado nesta quarta-feira (2). O índice é apurado desde 2001 pela organização não governamental (ONG) Ação Educativa e pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM).
O Inaf mede os níveis de analfabetismo funcional na população brasileira entre 15 e 64 anos, dividindo em quatro níveis: analfabetismo, alfabetismo rudimentar, alfabetismo básico e alfabetismo pleno. São considerados analfabetos funcionais aqueles que se encaixam nas duas primeiras categorias.
Os dados apontam que houve uma melhora no índice de analfabetismo funcional. O Brasil tinha, em 2007, 34% de pessoas nessa condição, sendo que 9% eram considerados analfabetos e 25% tinham habilidades rudimentares de leitura e escrita. Em 2009, o percentual de analfabetos funcionais caiu para 28% - 21% possuem nível de alfabetização rudimentar e 7% são analfabetos.
Há diversos conceitos para classificar o analfabeto funcional. Para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), é o indivíduo com menos de quatro anos de estudo completos.
O estudo do IPM mostra ainda que ir à escola não é garantia de aprendizagem: 10% dos brasileiros que estudaram até a 4ª série são analfabetos e apenas 6% atingem o nível pleno de alfabetização. Entre os que cursaram ou cursam da 5ª a 8ª série, apenas 24% ainda permanecem no nível rudimentar e apenas 15% podem ser considerados plenamente alfabetizados.
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