Professora Ana Beatriz de Oliveira é nomeada nova reitora da UFSCar
Docente de fisioterapia vai exercer o cargo pelos próximos quatro anos.
Por G1 São Carlos e Araraquara
A professora do curso de fisioterapia Ana Beatriz de Oliveira é a nova reitora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Ela foi nomeada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, para exercer o cargo pelo período de quatro anos.
A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (15). A posse ocorrerá na quarta-feira, às 15h, no Ministério da Educação (MEC), em Brasília, segundo a UFSCar.
Ana Beatriz era o segundo nome da lista tríplice enviada ao governo federal. Ela compunha a chapa 'Juntos pela UFSCar', vencedora do processo de consulta eleitoral feito entre a comunidade universitária.
O período de votação foi de 3 a 5 de agosto do ano passado. A chapa de Ana Beatriz foi a escolhida, mas componentes de uma das chapas perdedoras entrou na justiça para que novas eleições fossem realizadas. O pedido foi negado de de forma liminar e o processo ainda corre na Justiça.
A UFSCar tem campi em São Carlos, Araras, Sorocaba e Buri (Lagoa do Sino).
Todos réus: STF aprova por unanimidade a abertura de ação penal contra mais 6 pessoas por tentativa de golpe de Estado
O Brasil entrega ao mundo exemplo de justiça pela nossa Suprema Corte STF.
Os magistrados foram sintéticos em suas argumentações mas preciso no seu alvo jurídico.
O STF nos honra, pela ética e o saber de postular a lei sobre os fatos.
Não esqueçamos que os nobres ministros são também cidadãos.
Ao mesmo tempo os senhores minstros envegaram um juridiquês simplificado, como a exemplo, mostrando se você, cidadão gostariia de ter sua casa vandalizada,quebrada, afora outros fatos.
Parabéns a PGR DR. Paulo Gonet na suasolidez argumentativa e um saber posto reafirmando o Direito como forma supema de garantirmos a soberania e a orde.
POR BRASIL DE FATO https://bit.ly/4lZQD1J
Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta terça-feira (22), pela abertura da ação penal contra os seis integrantes do chamado “núcleo 2” do plano para um golpe de Estado. Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), o grupo seria responsável pelo “gerenciamento de ações” para a consumação do golpe, e atuava em instituições de segurança pública e militar.
A lista dos novos réus inclui os delegados da Polícia Federal (PF) Fernando de Sousa Oliveira e Marília Ferreira de Alencar, o ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República Filipe Martins, o coronel da reserva Marcelo Câmara, o general da reserva Mário Fernandes, e o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques.
Com isso, os seis acusados se tornam réus e se somam aos outros oito réus do “núcleo 1”, que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Nesta fase, os ministros não analisaram o mérito das acusações, mas o recebimento da denúncia e o reconhecimento da existência de indícios concretos do cometimento de crimes.
“No dia 30 [de outubro, 2º turno das eleições], nós tivemos inúmeras ligações, petições no Tribunal Superior Eleitoral, sobre a dificuldade que inúmeros eleitores estavam tendo, simplesmente porque a Polícia Rodovia Federal, ignorando a decisão do TSE, montou suas operações nesses municípios. E isso só acabou chegando à grande mídia quando dois senadores foram impedidos de chegar ao seu local de votação, porque pararam em uma blitz também”, relatou o ministro.
Em outro momento, ao abordar a chamada Operação Punhal Verde e Amarelo, que previa o assassinato de autoridades da República, Moraes refutou a narrativa de que, por haver sido citado como um dos alvos do plano, não poderia relatar a matéria.
“É importante deixar muito claro que a denúncia aqui não se refere à tentativa de homicídio. Obviamente que, se houvesse uma denúncia por tentativa de homicídio contra um magistrado do Supremo Tribunal Federal, esses fatos seriam apartados e seriam distribuídos para outro ministro do Supremo Tribunal Federal. Aqui não, aqui é atentado contra as instituições democráticas”, ponderou Moraes.
Ministro Alexandre de Moraes, relator do processo sobre a tentativa de golpe de Estado. Foto: Antônio Augusto/STF
O ministro argumentou ainda que “seria fácil” para qualquer pessoa que tenha a si um crime imputado, mencionar o juiz do caso para impedir o prosseguimento das ações judiciais. “É sempre bom repetir: investigado não escolhe o juiz. Não é o investigado que vai escolher qual o juiz que o julgará”, ressaltou.
Finalmente, o ministro votou pelo recebimento da denúncia e pela abertura da ação penal contra os seis acusados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e deterioração do patrimônio tombado.
“Obviamente cada um dos imputados terá todo o tempo necessário para provar que ele não participou. Mas não há como negar que houve uma tentativa de golpe de Estado e a materialidade é a violência daquele dia, em que teve gente agredida, em que os prédios foram depredados”, disse o ministro, que voltou a exibir um vídeo dos atos golpistas de 8 de janeiro e da apreensão de uma bomba colocada nas proximidades do aeroporto de Brasília, em dezembro de 2022, no dia da diplomação do então candidato eleito, Lula. “Aquilo não foi um passeio de domingo”, afirmou.
Os demais ministros apresentaram votos sucintos, seguindo o relator, pelo recebimento da denúncia. Dessa forma, a ação penal será aberta, e a partir daí, dá-se início à fase de instrução, quando os acusados e testemunhas são chamados a depor e a apresentar provas e contraprovas em sua defesa. Só depois disso, haverá o julgamento do mérito das acusações imputadas, condenando ou absolvendo os réus.
“Sem anistia”
O ministro relator foi firme ao provocar uma reflexão sobre a proposta de anistia, que vem sendo discutida no Congresso Nacional. “As pessoas de boa fé só deveriam refletir e se perguntar se o que aconteceu pro Brasil acontecesse na sua casa. Se um grupo armado, organizado, ingressasse na sua casa, destruísse tudo, mas com a finalidade de fazer o seu vizinho mandar na sua casa, ou seja, de afastar você, a sua família do comando da sua casa com violência, destruição e bombas. Você pediria anistia para essas pessoas?”, provocou o ministro.
Nesse sentido, rejeitou a proposta de anistia. “Então, por que no Brasil, na democracia, a tentativa de quebra do Estado Democrático de Direito?, perguntou.
Defesa alega nulidades, mas ministros rejeitam todas
Na primeira parte do julgamento, os cinco ministros da Primeira Turma analisaram possíveis nulidades processuais, argumentadas pelas defesas dos acusados, que tiveram a chance de apresentar os argumentos que pudessem demonstrar as irregularidades processuais alegadas. Entre elas, os advogados defenderam a invalidade do acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, e a suposta dificuldade da defesa em acessar as provas descritas pela PGR na denúncia.
“Eu não estou dizendo que houve quebra da cadeia de custódia, ainda. Mas temos que discutir a licitude da prova no começo, na entrada do processo. E isso só pode ser feito com o acesso às provas”, afirmou Luís Eduardo Kuntz, advogado de defesa do ex-assessor de Bolsonaro, o coronel da reserva Marcelo Costa Câmara.
As defesas também argumentaram uma suposta ausência de parcialidade do PGR e dos ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin, e a incompetência do STF e da Primeira Turma para julgar a matéria.
Já o advogado Sebastião Coelho da Silva, defensor do ex-assessor da Presidência da República, Filipe Martins, pediu que, caso fosse aceita a denúncia, que o relator suspendesse as medidas cautelares impostas, como a retirada da tornozeleira eletrônica determinada pelo STF em 2024. E ao final de sua fala, prestou “homenagens” a algumas das pessoas que já se tornaram réus pela tentativa de golpe.
“Quero deixar aqui minhas homenagens a todos os acusados, especialmente ao presidente Bolsonaro, a quem eu oro por sua saúde, ao general Braga Netto e ao doutor Anderson Torres”, afirmou.
Em resposta às alegações apresentadas, o procurador-geral, Paulo Gonet, se referenciou ao julgamento do “núcleo 1”, em 26 março passado, em que as defesas entraram com preliminares semelhantes, sendo todas afastadas pelo colegiado. “Nenhuma dessas novas arguições convence de irregularidade nulificante”, disse o Gonet.
Ex-ministro de Dilma defende única mulher do “núcleo 2”
Causou surpresa no plenário da Primeira Turma quando foi convocado o advogado de defesa da delegada Marília Alencar, ugênio Aragão. Ele foi ministro da Justiça do governo da ex-presidenta Dilma Rousseff e atuou como advogado do presidente Lula. Aragão destacou, de partida, a gravidade dos eventos de 8 de janeiro.
“Não é sem desconforto que estou aqui nesta tribuna, neste feito, mas faço com tranquilidade, porque conheço Marília Alencar há muitos anos”, disse o advogado.
Aragão disse haver tido divergências profundas com a delegada, e que sofreu críticas dela quando assumiu o Ministério da Justiça do governo Dilma. “Uma coisa é o plano político que a gente diverge, outra coisa é o plano dos fatos”, declarou, passando a defender o não recebimento da denúncia contra sua cliente.
Os réus
Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF): segundo a PGR, ele teria utilizado sua posição como diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para obstruir estradas e impedir que eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegassem aos locais de votação. Silvinei chegou a ser preso, mas foi solto e precisa usar tornozeleira eletrônica.
Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Bolsonaro. O coronel da reserva e ex-assessor especial da Presidência da República de Bolsonaro era, segundo a denúncia, responsável por monitorar o ministro e então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. Ele também teria envolvimento com o suposto extravio de joias do acervo da Presidência da República, a mando de Bolsonaro.
Marília Ferreira de Alencar, delegada da Polícia Federal e ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça. Ela é apontada como braço direito do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, que também era o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal em 8 de janeiro de 2023. Ela é acusada pelo Ministério Público de ter articulado junto ao ex-diretor da PRF os bloqueios em rodovias para impedir que os eleitores do presidente Lula chegassem aos locais de votação, e por negligência e omissão durante os atos antidemocráticos.
Fernando de Souza Oliveira, delegado da PF. Ele era o secretário-adjunto da SSP-DF durante os atos de 8 de janeiro de 2023, enquanto o então secretário, Anderson Torres, estava fora do Brasil. Ele também é acusado de omissão ao não alertar sobre o planejamento do ato golpista e na prevenção da depredação da Praça dos Três Poderes.
Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência. O general é apontado pela PGR como responsável por elaborar o chamado Plano Punhal Verde e Amarelo, que planejava os assassinatos de Lula, Geraldo Alckmin (PSB) e Moraes.
Filipe Garcia Martins. O ex-assessor de Assuntos Internacionais do governo Bolsonaro, teria redigido uma minuta do golpe e apresentado o decreto ao então presidente, de acordo com a denúncia da PGR.
Da esquerda para a direita: Marília Ferreira de Alencar, Fernando de Souza Oliveira, Marcelo Costa Câmara (acima), Filipe Martins, Mario Fernandes e Silvinei Vasques (abaixo). Fotos: Câmara Leg. DF – Fabio Rodrigues-Pozzebom, Marcelo Camargo e Lula Marques/Abr – Reprodução Redes
São eles: Fridolin Ambongo Besungu (República Democrática do Congo), Anders Arborelius (Suécia), Jean-Marc Aveline (França), Angelo Bagnasco (Itália), Charles Maung Bo (Mianmar), Stephen Brislin (África do Sul), Raymond Leo Burke (Estados Unidos), Willem Jacobus Eijk (Holanda), Péter Erdo (Hungria), Fernando Filoni ( ..
Francisco tinha um preferido - talvez- Angelo Bagnasco-,mas teremos que aguardar acordos e uma campanha de bastidores,que sempre ocorre.O italiano segundo fontes tem cacife para continuar o projeto de Francisco, por sua competência,ser latino e ter sido durante todo pontficado um mestre nasrelações internacionais, outrossim outras fontes apoostam em algum cardeal da Ásia ou África,aguardar! PAULO VASCONCELOS
Há uma lacuna e não será preenchida, jamais. Morreu o 1º papa latino.
PAPA Francisco, S.J., nascido Jorge Mario Bergogli 1936- 2025
HÁ MUITO PARA SE FALAR, MAS CITAREI ALGUMAS FALAS OU TIPOS E CARACTERÍSTICAS DO PAPA:
Um grande comunicador como nenhum outro;
Despiu-se ,dentro do que pode, das etiquetas tradicionais do vaticano;
Buscou a simplicidade e DRIBLOU OU REPELIU as regras do cerimonial- vide vinda ao Brasil 2013, saiu em carro popular aberto, o povo o beijava pela janela;
Deu voz a quem não tinha- negros pretos, homosexuais, mulheres;
Assessorado ,muito bem, enfretaava o mercado e o criticava, citou e criticou o neoliberalismo.
Sua asssessoria o provia de bom conhecimento geopolítico e econômico mundial e não se atropelava na sua retórica.
Não visitou sua terra ARGENTINA- dado os KIRCHINERS,DEPOIS MACRI,ALBERTO FERNANDEZ , MACRI E HOJE MILEI .TEMIA O USO DE SUA IMAGEM POR ELES.
PAULO VASCONCELOS
google
Francisco, S.J., nascido Jorge Mario Bergoglio, é um sacerdote católico que serve atualmente como o 266º Papa e soberano do Estado da Cidade do Vaticano, além de ser o primeiro Bispo de Roma a ser ... Wikipédia
Derrame cerebral, coma e parada cardiorrespiratória foram as causas da morte do Papa Francisco, segundo o laudo assinado pelo diretor do Departamento de Saúde e Higiene do Estado da Cidade do Vaticano, dr. Andrea Arcangeli.
O rito de constatação da morte e a deposição do corpo no caixão ocorreu nesta noite, às 20h locais, na capela do andar térreo da Casa Santa Marta. Foi realizada a leitura do atestado de óbito. O ato foi validado pelo cardeal Farrell, camerlengo. A celebração durou pouco menos de uma hora.
Foram colocados os selos no apartamento pontifício do terceiro andar do Palácio Apostólico e, nesta noite, também no apartamento do segundo andar da Casa Santa Marta. A partir desta noite, os colaboradores têm acesso para uma última saudação ao Pontífice.
Na manhã de amanhã será realizada a primeira Congregação Geral dos cardeais, durante a qual poderá ser definida uma eventual data para o funeral. .
CDM
https://bit.ly/4is2mTx
O testamento espiritual do Papa Francisco, datado de 29 de junho de 2022, foi divulgado e traz indicações sobre seu local de sepultamento na Basílica de Santa Maria Maior:
Miserando atque eligendo [expressão em latim que pode ser traduzida como “Ao mostrar misericórdia, o escolheu”. A frase vem de uma homilia de São Beda, o Venerável, sobre a vocação de São Mateus, e foi adotada pelo Papa como seu lema episcopal. Ela se refere ao olhar misericordioso de Jesus ao chamar Mateus, um pecador, para segui-lo]
Em nome da Santíssima Trindade. Amém.
Ao perceber a proximidade do crepúsculo da minha vida terrena, e com firme esperança na vida eterna, desejo registrar meus últimos desejos exclusivamente quanto ao lugar do meu sepultamento.
Ao longo da vida, e durante meu ministério como sacerdote e bispo, sempre me confiei à Mãe de Nosso Senhor, a Bem-Aventurada Virgem Maria. Por isso, peço que meus restos mortais repousem — à espera do dia da Ressurreição — na Basílica Papal de Santa Maria Maior.
Quero que minha última jornada terrestre termine precisamente neste antigo santuário mariano, onde sempre me detive para rezar no início e no fim de cada Viagem Apostólica, confiando com fé minhas intenções à Mãe Imaculada e agradecendo por seu cuidado terno e materno.
Peço que meu túmulo seja preparado no nicho de sepultamento localizado na nave lateral, entre a Capela Paulina (Capela da Salus Populi Romani) e a Capela Sforza da Basílica, conforme indicado no plano anexo.
A sepultura deve ser no chão, simples, sem ornamentações, contendo apenas a inscrição: Franciscus.
Os custos para a preparação do túmulo serão cobertos por uma quantia fornecida por um benfeitor, a qual providenciei para ser transferida à Basílica Papal de Santa Maria Maior. Dei as instruções necessárias sobre isso ao Cardeal Rolandas Makrickas, Comissário Extraordinário da Basílica Liberiana.
Que o Senhor conceda justa recompensa a todos que me amaram e continuam a rezar por mim. O sofrimento que marcou esta etapa final da minha vida, ofereço ao Senhor, pela paz no mundo e pela fraternidade entre os povos.