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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O modernismo visto do avesso

por FOLHA DE SÃO PAULO LEIA MAIS LÁ

Fischer e os pontos cegos na obra de Antonio Candido

RESUMO Para crítico gaúcho, ler a "Formação da Literatura Brasileira" à luz da bibliografia recente evidencia seus "pontos cegos": a ancoragem em São Paulo, Minas e Rio; a redução de Machado de Assis ao "instinto de nacionalidade"; e a omissão de significativas realidades econômicas e culturais do interior do país.

RAFAEL CARIELLO

A história da literatura brasileira, tal como é ensinada nos manuais e reproduzida na universidade, arma-se sobre uma lógica "centralista, centrípeta e excludente", traços que partilha com a organização política e econômica do país, afirma Luís Augusto Fischer, 53. Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ele é um dos principais nomes da nova geração de críticos literários no Brasil.
É preciso, portanto, reescrevê-la, conclui o autor de "Literatura Brasileira: Modos de Usar" (L&PM) e "Machado e Borges" (Arquipélago). O modelo (e ao mesmo tempo grande adversário) de sua empreitada é a obra canônica sobre a constituição de um sistema literário no Brasil desde o século 18, a "Formação da Literatura Brasileira", do crítico Antonio Candido, 93.
Fischer, que se diz um "candidiano", enxerga "pontos cegos" na análise do mestre, "centrípeta e centralista", por ler a constituição da tradição literária no país do ponto de vista de São Paulo e, mais exatamente, do modernismo de Mário e Oswald de Andrade. Para superá-la, o gaúcho se vale da historiografia recente, que mostra um país, na colônia e no império, mais complexo e plural do que aquele que emerge das análises de uma economia monoliticamente escravista e agroexportadora, até o século 19. Nesse panorama social distinto, usa os instrumentos analíticos de Candido e busca sistemas "regionais" e nacionais que articulem obras, público e autores, para além do descrito na "Formação".



Em artigo recente, você afirma que a concepção de formação da literatura brasileira de Candido tem pontos cegos. Quais são alguns deles?
Primeiro, lembro que a "Formação da Literatura Brasileira" tem como subtítulo "Momentos Decisivos", em alusão ao arcadismo e ao romantismo. Então, o primeiro ponto cego ?presente, mas invisível no enunciado e inalcançável pela lente em ação- é outro momento decisivo, o modernismo: Candido só consegue armar sua equação crítica e seu ponto de vista por estar estabelecido no ângulo modernista de leitura do mundo.
Na introdução, está dito que o autor se identificou com o ponto de vista dos primeiros românticos e a partir disso releu aqueles momentos decisivos. Creio que a identificação só subsiste porque a visão do nacional por parte daqueles românticos tem muito a ver com a dos modernistas paulistas, ambos relendo o país, sua literatura, a representação da vida nacional, a fim de constituir uma interpretação nova do Brasil.

E quanto a Machado de Assis?
Machado é outro ponto cego, não porque Candido não soubesse de sua importância formativa e excelência estética, mas porque não dispunha do instrumental teórico capaz de descrevê-las (esta teoria será construída por seu discípulo Roberto Schwarz, na esteira do mestre e com lente adorniana).
Talvez se deva dizer que Machado é um ponto cego por ser o ponto de fuga da armação conceitual, no sentido geométrico. Ao conceber a "Formação", Candido estava identificado com o Machado do "Instinto de Nacionalidade", que estabeleceu uma perspectiva evolucionista ao declarar que uma literatura não tem "grito do Ipiranga": se faz aos poucos. Em sentido estrito, os dois pontos cegos mais relevantes, a meu juízo, são os que dizem respeito a totalidades que Candido naturaliza: Brasil e Europa. Onde se lê Europa, no livro, quase sempre se deve ler França. Embora fosse o farol da cultura letrada brasileira, não era a única fonte do pensamento. Basta ver Machado, que deu o salto decisivo de sua carreira pela emulação do romance inglês.
Onde se lê Brasil, estamos lendo de fato Rio e Minas, a partir de São Paulo, porque as variedades de fora deste circuito são apagadas.

Por quê?
Em atitudes de vanguarda, há pouco espaço para sutilezas, e os dois pontos de apoio histórico de Candido (o romantismo, de modo deliberado, e o modernismo paulista, implícito) são de feição vanguardista, ao menos em um ponto: são processos com empenho ideológico, literatura a serviço de causas. No primeiro caso, definindo a nacionalidade autônoma no Rio; no segundo, a nacionalidade moderna em São Paulo.

Como se dá esse processo?
Veja o caso da naturalização do Brasil. Se tomarmos uma figura de referência por momento, Alencar e Mário de Andrade, os dois por sinal com grandes afinidades ideológicas, veremos que ambos julgam incorporar a variedade regional em sua obra -Alencar extensivamente, em vários romances, Mário intensivamente, em "Macunaíma". Nesses exemplos se vê que a ideia de Brasil estava encarnada na visão de seus talvez principais agentes, que se dispensavam, por assim dizer, de atentar para a difusa diversidade do país.
Pode-se armar uma equação representativa: o Machado crítico está para o romantismo, para Alencar, como o Candido da "Formação" está para o modernismo, para Mário de Andrade; e os dois conjuntos compartilham uma visão centralista, centrípeta, excludente, que está no DNA da organização do Brasil desde Portugal.

Há pontos cegos também no que se refere à historiografia ou à visão da história da Colônia e do Império em que se baseia Candido?
Vejo com interesse as interpretações de Jorge Caldeira. Sua "História do Brasil com Empreendedores" (2009) aprofunda a crítica a uma tradicional explicação do passado nacional, aquela posta de pé por Caio Prado Jr. Caldeira mostra que Prado Jr. generalizou uma visão da Colônia e do Império em que traços como escravismo e latifúndio, centrais na produção de açúcar e café em regime de "plantation", foram tomados como verdadeiros para o todo do país.
Ocorre que, nos diz esse autor, no vasto "hinterland" que se estendia de São Paulo para norte, oeste e sul, que por certo contava com escravidão e latifúndio, imperava uma organização muito diversa, baseada no que Caldeira, liberal sem temor ao nome, chama de empreendedorismo.
Não é só a velha dualidade entre sertão e litoral, ou sociedade de mercado e "plantation": este livro e o anterior "A Nação Mercantilista" mostram várias articulações entre as duas formações históricas e afirmam que 86% do PIB brasileiro às vésperas da Independência era mercado interno, contra 14% externo, e que a larga maioria da população era de homens livres.
É uma senhora alteração de perspectiva. Onde entra Candido nessa conta? O caso é que seu livro mais claramente voltado a uma descrição histórica, a "Formação", depende, mesmo indiretamente, daquela visão de Prado Jr. Em que medida? É preciso avaliar em detalhe. Mas me parece instigante pensar que a "Formação" é concebida a partir de São Paulo, mas versa sobre o passado literário ligado ao universo de Minas Gerais no período do ouro e ao mundo da "plantation" fluminense.
Nos termos de Caldeira, o ponto de vista histórico da "Formação" é aquele formulado na cidade-síntese do mundo empreendedor e com base na ideologia que melhor exprime esse mundo, o modernismo de combate, o modernismo de "Macunaíma"; mas o livro de Candido se ocupa do mundo cuja síntese é o Rio, a cidade que, como descreve Caldeira, é o oposto do mundo empreendedor, dominado pela mentalidade de gente que "se julga identificada com a modernidade, desde que haja garantias que ela seja um privilégio", em suas palavras, o mundo que Machado reprocessa criticamente em sua ficção e que Roberto Schwarz descreveu com precisão.

Que perspectivas se tornam possíveis ao considerarmos essa historiografia mais recente?
O modernismo paulista, tanto na produção literária quanto na crítica e na historiografia, homogeneizou descritivamente a cultura letrada brasileira ao custo de apagar diferenças relevantes. Creio que seja possível diagnosticar processos interessantíssimos de formação do sistema literário e cultural no país, que agora são invisíveis em função do monopólio modernistocêntrico. Muitas perguntas serão formuláveis, muitas descrições novas serão possíveis. Qual o tamanho dos sistemas não hegemônicos, que na pressa modernista ficaram reduzidos ao rótulo de "regionais"? Qual sua função? Qual sua capacidade de gerar leitores? Como funcionam os casos de formações não hegemônicas que partilham materialidade histórica e formas culturais com outras línguas e culturas?

Como responde a essas perguntas?
Pensemos no caso do Sul, com tanta identificação social e estética com os países do Cone Sul, ou na grande comarca da Amazônia. Qual o lugar de Monteiro Lobato no processo real de criação de leitores? Que peso teria a resposta a essa questão na avaliação do cânone escolar de hoje?
Qual o sentido de sua oposição ao projeto modernista, que ele viu nascer e crescer, mas não chegou a ver hegemônico? Qual o nexo entre a poesia moderna e a poesia simbolista, que é forte mas se tornou invisível pela militância exclusivamente antiparnasiana de Mário de Andrade?
Mais genericamente, o que poderemos dizer da criação letrada oriunda do mundo do "sertão"? Ele é igual ao do mundo da "plantation"? Ele fala a mesma língua, ao longo do tempo? Quer dizer: me parece que temos muito para pensar e descrever, em favor de deixar aparecer mais nitidamente a produção literária feita em língua portuguesa no Brasil: mais estilos, mais vozes, mais textos, mais práticas de leitura terão direito à existência no plano da crítica e da historiografia.

Como reavaliar a obra de Candido no contexto em que as ideias de "nação" e "nacional" parecem perder força?
Há um novo momento no que se refere à noção de nacional. No campo literário, a entrada em cena da internet tem consequências fortes. Muda a relação da produção literária e intelectual com as antigas demandas do nacional. O que não significa que tenha desaparecido. Para além de seus méritos como história e crítica, a "Formação" manterá sua vigência enquanto o projeto modernista tiver força. E ele a mantém. Basta ver a homenagem a Oswald na Flip deste ano, em que, com algum excesso, foi tido até como precursor dos tuítes. A flamante escritora argentina Pola Oloixarac declarou, tomada por aquela inveja que São Paulo dá nos portenhos descolados de hoje, que Oswald de Andrade foi "muito mais original" que Jorge Luis Borges, comparação que diz mais sobre a percepção da força de São Paulo até na sofisticada Buenos Aires do que sobre os autores implicados.

O primeiro ponto cego é o modernismo: Candido só consegue armar sua equação crítica e seu ponto de vista por estar estabelecido no ângulo modernista de leitura do mundo

Os dois pontos cegos mais relevantes são os que dizem respeito a totalidades que Candido naturaliza: Brasil e Europa. Onde se lê Europa, quase sempre se deve ler França

Vejo com interesse as interpretações de Jorge Caldeira. Sua "História do Brasil com Empreendedores" aprofunda a crítica a uma tradicional explicação do passado


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A CARA OU O CORPO OU O ESPELHO DO ALÉM



M Livre




Vivemos um tempo do ter, no dinheiro, no status, e no aparato de um corpo, de um corpo abstraído de suas funções . O CORPO é o que identifica, abdome ,perna coxa, peitoral, não mais o detalhe do rosto, mas da escultura abaixo da cabeça.

O sexo diz o corpo , o erótico é o corpo, a cabeça ,o pensamento, o saber não diz o sujeito a identidade esta perdida ofuscada. As redes sociais são as redes do corpo, elas me dizem, me esculturam. Posa-se para dizer quem é.

O estômago, o peitoral, o volume protuberâncias ou fendas destacam o sujeito para outros em busca deste androide. É o tempo do consumo da carne, do erótico, que não fala por palavras mas pela imagem e sua eficácia de formatação.
As saliências, esculpimentos dizem mais do sujeito para outros que também seguem esta religião do corpo-erótico.
É preciso TER para SER, e ter é esculpir, erotizar-se ,estar atento ao sexo, ao sensual as ranhuras que a musculatura e pele dizem.
Estamos em plena era do FRANKSTEIN.

O nome pouco diz, muito menos a fala, o discurso, o saber e o pensar. Sucesso é o corpo amordaçado pelas fibras musculares que escravizam este sujeito com álibis de saúde , quando a saúde tá distante disto. Saúde é também cabeça, que dirige este corpo e que o traça. Estamos no além, o além do sujeito integrado,sustentável na integração . O COPRO É MÁSCARA.

Eduardo Galeano - El Derecho al Delirio (Legend)

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

EL PAIS. ES DA DESTAQUE A MORTE JOBS

El cofundador de Apple, Steve Jobs, en una presentación el 7 de junio de 2010.- RYAN ANSON (AFP)

El enigmático, reservado y visionario Steve Jobs, ha muerto hoy a los 56 años, ha anunciado Apple. Jobs era mucho más que el consejero delegado de Apple. Nunca antes una marca estuvo tan asociada a una persona. Su contribución al mundo tecnológico le convierte en uno de los grandes innovadores de los últimos 75 años, en un transformador de la industria. El Thomas Edison del siglo veintiuno hizo del ordenador un artilugio simple de usar, cambio la manera de hacer negocio con la música a través de Internet y lanzó la telefonía móvil
Apple fue fundada en abril de 1976, en un garaje en Los Altos (California), tal y como mandan los cánones del sueño americano. Al lado de Steve Jobs estaba su compañero de estudios y amigo Steve Wozniak. El dúo era perfecto. Jobs, que entonces tenía 21 años, se encargaba de las ideas y de vender el producto. Wozniak se dedicaba a las cuestiones de ingeniería que daban vida a complejos artilugios tecnológicos.

Así, y con un respaldo financiero de 90.000 dólares, nació su primera computadora, Apple I, con una visión: popularizar el uso de los ordenadores personales, llevándolos de las oficinas a las casas. En 1977 llegó su primer éxito, con el Apple II, la primera computadora producida en masa para el consumo. En tan sólo dos años, la facturación de la compañía se multiplicó por quince, de los 7,8 millones de dólares hasta los 117 millones, lo que les convirtió en multimillonarios antes de cumplir los 25 años.

La famosa manzana

El popular símbolo de la manzana con un bocado al lado derecho lo tomó de los Beatles, que utilizaban la imagen de la fruta del pecado original en sus discos a final de la década de los años 1960. La elección le costaría después una intensa batalla legal para su uso en la tienda electrónica iTunes, donde la música de la legendaria banda de Liverpool estuvo ausente hasta otoño de 2010. Era sólo el inicio de lo que estaba por llegar, en un época en el que el IBM era el gigante a batir.

Steve Jobs nació un 24 de febrero de 1955 en San Francisco. Sus padres biológicos, Abdulfattah Jandali -de origen sirio- y Joanne Schieble no estaban casados. Fue adoptado por Paul y Clara Jobs. Se crió en el seno de una familia con pocos recursos. Y abandonó la universidad, porque sabía que las oportunidades estaban fuera de las aulas.

A los 12 años, ya había escrito a William Hewlett para hacer unas prácticas en su compañía, HP. Le gustaba la ingeniería, y ya de niño no sólo tenía claro que sería rico, además tenía la ambición de llegar a ser uno de los más grandes entre los grandes, tan popular como Shakespeare o Einstein. A Jobs le fue diagnosticado un cáncer de páncreas en 2004. Lo hizo público un año después, en el discurso de graduación en la Universidad de Stanford.

Una larga enfermedad

En abril de 2009 fue sometido a un transplante de hígado, tras negar durante meses los rumores sobre su delicado estado de salud. En septiembre de ese año reapareció en público para lanzar la tercera generación del popular reproductor iPod. Alarmantemente delgado, y con la voz muy débil, aprovechó para hacer campaña por la donación de órganos.

Aunque se le considera uno de los grandes innovares de la historia, no fue porque creara nuevos productos. Jobs ni inventó el ordenador personal, ni el ratón, ni los reproductores digitales de música, ni los teléfonos inteligentes, ni las tabletas, ni las tiendas electrónicas de música o de libros. Y estaba obsesionado con la competencia, a la que forzó a redefinir sus estrategias.

Jobs tuvo la capacidad de simplificar la tecnología existente y explotar su potencial, en el momento adecuado. El Mac que hoy se conoce debutó en el mercado en enero de 1984, como el primer ordenador que presentan todas sus funciones de una manera gráfica. Y lo dotó de un ratón, para que el usuario pudiera desplazar el cursor por la pantalla y con un simple click activar las funciones de los distintos programas. Simplificó la complejidad.

Un invento para la historia

El Macintosh marcó el futuro, a pesar de que sus funciones eran limitadas y su uso cuestionable. Para explotar el potencial de la nueva máquina, Jobs necesitaba un buen programa que le diera vida. En ese momento acudió buscando ayuda al joven Bill Gates, sin saber que con el paso del tiempo se convertiría en su gran rival en Microsoft. Su enemigo entonces era IBM. Las ventas decepcionaron y el PC del Big Blue dominaba de forma aplastante.

La tensión en el seno de Apple creció. Y un año después, Steve Jobs se vio forzado a abandonar la compañía por las diferencias que tenía con su entonces consejero delegado John Sculley, al que había contratado dos años antes de Pepsi. No estaban de acuerdo en cómo estaba llevando el negocio. Pero Sculley, un ejecutivo con más experiencia y madura, tenía el respaldo del consejo.

Los titulares de la época hablan del fin de una era. Pocos ejecutivos en la historia corporativa sufrieron un golpe así y lograron reponerse. Con 30 años, Jobs creó otra empresa, NeXT Computer en un intento por reinventar Apple con una ambición: cambiar el mundo. Pero tuvo serios problemas para abrir hueco en el mercado a un ordenador de esas características y a un precio tan alto como el que ofrecía.

El nacimiento de Pixar

El secretismo le permitió hacer ver más de lo que en realidad había. Y con la empresa rozando la bancarrota, se concentró en su sistema operativo y empezó a explorar nuevas oportunidades. En 1986 se hizo con la división gráfica por ordenador de Lucasfilm, por la que pagó 10 millones a George Lucas. Y así nacieron los estudios de animación Pixar, creador de Toy Story y Finding Nemo.

Demostró a Hollywood que de los ordenadores pueden dar rienda suelta a la imaginación y llegar al público general. La tecnología lo permitía. Robert Iger, entonces consejero delegado de Disney, lo entendió perfectamente y no se lo pensó dos veces antes de comprar Pixar por 7.500 millones. Empezaba así a forjarse una nueva era, en la que Jobs se consolidaría como una estrella.

NeXT sería adquirida por Apple en diciembre de 1996, por 400 millones. Y ocho meses después de integrarse en el gigante de la manzana, Steve Jobs fue nombrado consejero delegado interino de la compañía de Cupertino. Su puesto al frente de Apple se haría permanente en enero 2000, en lo que estaba llamado a ser en el retorno más importante en la historia corporativa de EE UU.

La vuelta del exilio

Todo lo que construyó en una década estaba destruido y hundido en pérdidas, y Microsoft dominaba el 80% del mercado de PC. Jobs se reincorporó tras 12 años de exilio a la compañía que creó cargado de ideas para resucitar Apple, como el iMac. La computadora fue lanzada un año después con un éxito rotundo. Pero lo que abrió sus productos al consumo en masa fue el reproductor iPod y la tienda electrónica iTunes, para la descarga legal de música.

Así rompió el nicho en el que estaba metido Apple, lanzando nuevos productos más allá de los PC y poco a poco la suerte de la compañía empezaría a cambiar. La cuadratura del círculo llegó en junio de 2007 con el teléfono móvil interactivo iPhone. Jobs consiguió así crear un atractivo de los consumidores hacia los Mac, que eran vistos como un club reservado al diseño y la publicidad. En la primavera de 2010 se le sumó la tableta iPad.

Steve Jobs, que se presentaba en público en vaqueros y camisa negra con cuello de tortuga, era una persona obstinada, apasionada, egocéntrica, arrogante y perfeccionista. Era también un genio de la promoción y la imagen. El anuncio que utilizó para el lanzamiento del primer Macintosh rompió moldes y está considerado como uno de los 50 mejores en la historia de la televisión. La estética es otra de las claves de su éxito, toda una declaración de diseño.

Jobs, imagen de Apple

Jobs era la imagen de Apple y su historia define la de la propia Silicon Valley. De hecho, podría decirse que hay un antes y después en el mundo tecnológico que lo marca Apple. Una combinación difícil de replicar que le permitió conectar la tecnología con las tendencias, y que explica el tsunami mediático que acompaña a cualquier artilugio que lanza al mercado.

Apple hace tambalear el mercado en el que penetra, porque sus productos son simples y marcan tendencia, como demuestra el caso del ratón. Y en torno a ellos es además capaz de crear un verdadero ecosistema, en el que todos conviven en armonía. Pero eso en Wall Street dicen que no es conveniente apostar contra Apple cuando lanza un nuevo producto.

La revista Fortune nombró por todo esto a Jobs "empresario de la década", y no sólo por la manera en la que llevó las riendas de Apple y su impacto en el mundo de los negocios. Los editores de la publicación financiera destacaron su influencia en la cultura mundial. "Cada día, algún estudiante, empresario o diseñador que se enfrenta a un problema se pregunta: ¿qué haría Jobs?".

Tan ingenioso como misterioso, Jobs fue el punto fuerte de Apple. Tres décadas durante las que redefinió o reinventó la tecnología de consumo, creando productos que el más corriente del ciudadano no sabía que iba a necesitar. Pero la imagen del "hombre de negro" está tan vinculada a la marca que eso le convierte a la vez en su principal vulnerabilidad.

Jobs sabía vender el producto, y tenía talento de distorsionar la realidad de tal manera que el público estuviera dispuesto a pagar más por ellos que los de la competencia. El éxito del iPhone, a pesar de sus problemas, es el más claro ejemplo. No era una cuestión de números, si no de emociones. Y eso es lo que crea todo tipo de preguntas sobre una Apple sin su gurú.





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Comentarios - 147
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147
mgdl - 06-10-2011 - 06:20:22h
Steve....Son puras matemáticas biologías, y el contraste mas extremo entre dos naciones. Descanse, en la paz del Eterno.
146
No hay tierra como la mía - 06-10-2011 - 06:17:16h
Mirá si habrá cambiado el mundo que asistimos al funeral online...
145
steve - 06-10-2011 - 06:04:59h
Contradicciones de la vida. Me invade cierta tristeza y un gran sentimiento de injusticia al ver en la misma pantalla de mi ordenador por un lado una foto de Steve Jobs en 1977 (hoy fallecido a los 56) y por otro una de Cayetana bailando sevillanas a los 85. Los dos son multimillonarios. Uno por derecho, y la otra... pues que cada uno opina lo suyo pero el contraste no deja de impactar y invitar a uno a la reflexión... RIP Steve
144
nanu - 06-10-2011 - 06:02:11h
Si hubiera un premio Nobel a la tecnologia se lo deberian haber dado a el.
143
PSG - 06-10-2011 - 05:55:02h
En la humanidad, hay un lado oscuro que nos deprime (tan de moda hoy) y un lado brillante que nos esperanza y nos despierta la ilusión; Jobs pertenecía al segundo grupo.
12345ÚltimaSiguiente »Página 1 de 30
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MORRE PARTE DA MAÇÃ por nytimes

Steve Jobs, Apple’s Visionary, Dies at 56

J Wilson/The New York Times


Steven P. Jobs, the visionary co-founder of Apple who helped usher in the era of personal computers and then led a cultural transformation in the way music, movies and mobile communications were experienced in the digital age, died Wednesday. He was 56.
Multimedia


Joe Nocera: What Makes Steve Jobs Great (August 27, 2011)
The death was announced by Apple, the company Mr. Jobs and his high school friend Stephen Wozniak started in 1976 in a suburban California garage.

A friend of the family said that Mr. Jobs died of complications from his long battle with pancreatic cancer, with which he waged a long and public struggle, remaining the face of the company even as he underwent treatment. He continued to introduce new products for a global market in his trademark blue jeans even as he grew gaunt and frail.

He underwent surgery in 2004, received a liver transplant in 2009 and took three medical leaves of absence as Apple’s chief executive before stepping down in August and turning over the helm to Timothy D. Cook, the chief operating officer. When he left, he was still engaged in the company’s affairs, negotiating with another Silicon Valley executive only weeks earlier.

“I have always said that if there ever came a day when I could no longer meet my duties and expectations as Apple’s C.E.O., I would be the first to let you know,” Mr. Jobs said in a letter released by the company. “Unfortunately, that day has come.”

By then, having mastered digital technology and capitalized on his intuitive marketing sense, Mr. Jobs had largely come to define the personal computer industry and an array of digital consumer and entertainment businesses centered on the Internet. He had also become a very rich man, worth an estimated $8.3 billion.

Tributes to Mr. Jobs flowed quickly on Wednesday evening, in formal statements and in the flow of social networks, with President Obama, technology industry leaders and legions of Apple fans weighing in.

“For those of us lucky enough to get to work with Steve, it’s been an insanely great honor,” said Bill Gates, the Microsoft co-founder. “I will miss Steve immensely.”

A Twitter user named Matt Galligan wrote: “R.I.P. Steve Jobs. You touched an ugly world of technology and made it beautiful.”

Eight years after founding Apple, Mr. Jobs led the team that designed the Macintosh computer, a breakthrough in making personal computers easier to use. After a 12-year separation from the company, prompted by a bitter falling-out with his chief executive, John Sculley, he returned in 1997 to oversee the creation of one innovative digital device after another — the iPod, the iPhone and the iPad. These transformed not only product categories like music players and cellphones but also entire industries, like music and mobile communications.

During his years outside Apple, he bought a tiny computer graphics spinoff from the director George Lucas and built a team of computer scientists, artists and animators that became Pixar Animation Studios.

Starting with “Toy Story” in 1995, Pixar produced a string of hit movies, won several Academy Awards for artistic and technological excellence, and made the full-length computer-animated film a mainstream art form enjoyed by children and adults worldwide.

Mr. Jobs was neither a hardware engineer nor a software programmer, nor did he think of himself as a manager. He considered himself a technology leader, choosing the best people possible, encouraging and prodding them, and making the final call on product design.

It was an executive style that had evolved. In his early years at Apple, his meddling in tiny details maddened colleagues, and his criticism could be caustic and even humiliating. But he grew to elicit extraordinary loyalty.

“He was the most passionate leader one could hope for, a motivating force without parallel,” wrote Steven Levy, author of the 1994 book “Insanely Great,” which chronicles the creation of the Mac. “Tom Sawyer could have picked up tricks from Steve Jobs.”

“Toy Story,” for example, took four years to make while Pixar struggled, yet Mr. Jobs never let up on his colleagues. “‘You need a lot more than vision — you need a stubbornness, tenacity, belief and patience to stay the course,” said Edwin Catmull, a computer scientist and a co-founder of Pixar. “In Steve’s case, he pushes right to the edge, to try to make the next big step forward.”



An earlier version of this obituary incorrectly identified the city where Mr. Jobs graduated from high school. It was Cupertino, not Los Altos.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

POR UM TRÂNSITO MELHOR

SEJA GENTIL, RESPEITE O PEDESTRE!
PACIÊNCIA NO TRÂNSITO É FUNDAMENTAL,E VAMOS ANDANDO.
ANDANDO CONSCIENTE DE NOSSOS DIREITOS E DEVERES.
SEJA ATENTO E GENTIL.
COMUNIQUE-SE COM ATENÇÃO.
AGRADEÇA AOS QUE LHE DÃO PASSAGEM, FIRME O POLEGAR.

Código QR: La nueva manera de “leer” información con el celular Los teléfonos pueden decodificar una serie de símbolos, para acceder a más datos.




PorMARCELO BELLUCCI
mbellucci@clarin.com



























Cómo codificar algo propio


La cultura del QR comienza a despegar del ámbito tecnológico para incursionar en los espacios urbanos, los cines y hasta en la moda. Estos códigos otorgan una vía para ampliar información y trazar un puente entre un objeto físico y otro digital.

La aplicación de estos códigos alfanuméricos es tan amplia como ingeniosa. Se los puede encontrar en vallas publicitarias para acceder a promociones, en carteles callejeros para compras o en alguna agenda cultural. También en una tarjeta personal para adjuntar datos o un CV. En páginas Web para descargar música, videos o soft.

El código QR (por Quick Response o Respuesta Rápida) constituye la evolución del popular código de barras. Su beneficio es la cantidad de información que pueden almacenar en un cuadrado bidimensional. Algo así como 7.000 dígitos, 4.000 letras o una imagen o archivo de hasta 3KB.

Para manipularlos se necesita un teléfono inteligente con cámara de fotos y una aplicación que decodifique los datos digitalizados en el gráfico. El resto es pura intuición. Basta con ingresar al soft y enfocar este cuadrado con la cámara del móvil. De inmediato, va a reconocer los tres cuadrados menores y capturar la imagen en forma automática. En pantalla va a salir: Abrir navegador, Compartir por correo electrónico o por SMS.

El gráfico se puede grabar en espacios reducidos (prendedores, tarjetas o etiquetas). Y si algún sector del código –hasta en un 30%– está deteriorado o borroso es capaz de interpretarlo igual.

Según una encuesta de MGH un 32% de los usuarios de smartphones afirman haber usado uno de estos códigos y un 70% señaló estar interesado en hacerlo. Entre los celulares que más aprovechan este sistema, los de Apple alcanzan el 68%, los de Android tienen un 26% y los de BlackBerry un 4%.

Las posibilidades que ofrece son tan amplias, que el legislador Ezequiel Fernández Langan presentó un proyecto de Ley que propone implementar el Código de Respuesta Rápida en la Ciudad de Buenos Aires. La intención es ampliar información audiovisual sobre actividades culturales, patrimonio histórico, sitios de interés como monumentos y esculturas, plazas, parques, jardines y lugares turísticos. Los códigos también estarán ubicados en carteles, afiches, folletos, volantes, panfletos.

Entre los soft gratuitos para leer QR se destaca, en Android, el Barcode Scanner ( http://code.google.com/p/zxing ). Para el iPhone el TapReader ( appshopper.com/utilities/tapreader ). El Barcode Reader ( http://mobilecodes.nokia.com/scan.htm ) es para el SO Symbian. Para los BlackBerry se puede apelar al Beetagg ( http://get.beetagg.com ). El proceso también se puede realizar desde una PC de escritorio o una tableta. El nexo en cuestión es el BarCapture ( http://www.jaxo-systems.com/hom e).

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A DESCONSTRUÇÃO DA CIVILIDADE

Ranulfo Cardoso Jr. (*)


Se há civilidade, se construímos um arcabouço de regras para o convívio social, isto se deve às pessoas que pararam e pensaram sobre os acontecimentos em seus ambientes.

É a esta reflexão a que me reporto quando, tomado pelo eterno sofrimento da perda de um ente querido, comungo com muitos conterrâneos, amigos e familiares o sentimento de indignação quanto à decisão pusilânime, assumida pelo Tribunal do Júri de Campina Grande, nesta tarde de 21 de setembro de 2011, em não criminalizar o assassinato de que foi vítima, há 17 anos (!), a menina ROBERTINHA, ícone de toda uma geração de vítimas do trânsito em nossa cidade.

Robertinha teve sua vida ceifada aos 11 anos por um irresponsável que, fazendo um 'pega' às 5 da tarde na avenida Severino Cruz atropelou a garota quando ela saía da Escola Regina Coeli e pensava em voltar para casa para comemorar com os seus pais o resultado da sua aprovação naquele ano letivo. Era 30 de novembro de 1994, quando o assassino tomado pelo ódio – comum a todos aqueles que fazem do seu carro uma arma – arremessou a garota a mais de 15 metros sobre o muro da Sociedade Médica de Campina Grande, acabando com sua vida e destruindo os sonhos de sua mãe, pai, irmã, familiares, professores, coleguinhas.

Campina Grande, àquela época, foi às ruas exigir JUSTIÇA. Hoje, os 17 anos que esperamos pela justiça dos homens, foram transformados em impunidade e, institucionalmente, banalizou-se a VIDA!

Diante dos últimos acontecimentos no segmento trânsito se vê claramente que algo está errado e é preciso mudanças nas leis brasileiras. Cada vez mais se vê pessoas morrendo no trânsito pelos mais diversos e cruéis motivos. Na maioria das condenações os culpados pagam cesta básica ou realizam prestações de serviço comunitário com, por exemplo, pintar muros.

Enquanto em outros países o cidadão que comete crime de trânsito fica preso, aqui no Brasil se paga fiança para não ser preso. A vida humana está banalizada e nada se vê de concreto na contenção de ânimos exaltados. Cada vez mais se mata e nada é feito realisticamente para conter a criminalidade. As leis brasileiras favorecem aos sádicos e loucos agirem consciente e descaradamente nas ruas brasileiras.

São 50 mil (cinquenta mil) mortes anuais no Brasil por negligência e imprudência de condutores motorizados, pedestres, motociclistas, ciclistas. A cultura brasileira tem em seu âmago a banalização da vida. O trânsito é uma parte do segmento social e serve muito bem como denunciador da mentalidade dos brasileiros.

É preciso educação constante, combate à corrupção ativa e passiva, melhorias nos testes psicológicos dos futuros e atuais motoristas, condenação exemplar aos que teimam matar no trânsito e fechamento de autoescolas que incentivam desobediência às leis de trânsito.

Quando algo anormal passa a ser “normal” é necessário revisar os conceitos dentro de uma nação. A civilidade é fruto de doutrinação dos instintos e discernimento dos atos bárbaros. Quando se vive cotidianamente sem discernimento aos atos o cidadão segue sua vida condicionado, não lúcido, ao que faz.

O Tribunal do Júri de Campina Grande perdeu hoje a enorme oportunidade de promover o direito à vida como um bem maior e, com tal atitude, se apequenou em termos de representação da vontade da maioria dos paraibanos de construir uma sociedade mais justa e solidária!





Ranulfo Cardoso Jr. É médico, professor de Saúde Pública, coordenador adjunto do curso de medicina da Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande (PB).

Arranca hoy el Festival de Poesía

Arranca hoy el Festival de Poesía

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

ARGENTINOS E FACEBOOK POR EL CLARIN

Los argentinos son los que más usan Facebooken toda América
Cada uno pasa más de 10 horas por mes en el sitio. El país está segundo a nivel mundial en tiempo de conexión, detrás de Israel. Aquí hay 16.800.000 usuarios de la red social.

Mariana García
magarcia@clarin.com Mostrarse. Contarle al mundo la importancia de haber comprado una camisa nueva o estar a punto de sentarse a comer una ensalada de radicheta. Reencontrarse con ese amor de la primaria y descubrir treinta años después que ahora trabaja como taxi boy. Creer ciegamente que se pueden tener amistades de a miles con tan solo cambiar la lista de “contactos” por la de “amigos”.
Facebook abrió un océano de emociones encontradas y los argentinos no dudaron en zambullirse con la misma contundencia que lo haría un elefante en la pelopincho. Y así, se consagraron en el podio de los “cara de libro”: son los que más tiempo pasan en el continente con el Facebook abierto para contarle al mundo detalles de su vida. Según una encuesta de la consultora comScore Media Metrix,los argentinos le dedican un promedio de 21,2 minutos cada día. Todos estos minutos juntos suman 635,5 por mes. Es decir, quecada usuario en el país dedica 10,6 horas de su vida por mes al arte de relacionarse por la mayor red social que haya dado Internet.
Facebook fue creado hace siete años por un geniecillo de la computación, el norteamericano Mark Zuckerberg. Consiste básicamente en una plataforma que permite que la gente se conecte entre sí. Allí, cada usuario puede enviar mensajes, subir fotos, compartir videos y hasta pensamientos tanto profundos como de los más banales. Cada miembro de esta “comunidad virtual” puede elegir entre compartir el material sólo con sus “amigos” o abrirlo a todos los que visiten la página.
Pero el gran éxito de Facebook radicó en una idea simple: los “amigos” de mis “amigos” son mis “amigos”. Entonces, los usuarios descubrieron que la mesa del bar podía multiplicarse al infinito aunque ya no estuvieran ni el cortado ni el mozo que lo sirviera.
Como un pez glotón, la red creció y creció. Se armaron reglas especiales –jamás mandar al frente a un amigo o revelar secretos muy íntimos– y hasta las revoluciones –como la reciente de Egipto– encontraron en este mundo virtual el espacio para desarrollar un embrión.
Podría decirse que el ego de los argentinos descubrió aquí el lugar perfecto. En este ránking de países donde más minutos se les dedica a Facebook, Argentina sólo es superada por Israel en todo el mundo.
Según la empresa Socialbakers,en el país existen 16.794.120 usuarios. Representa el 40,62 por ciento de la población, aunque allí habría que descontar los facebooks apócrifos o los miles de comerciantes que utilizan la red como publicidad gratuita. Los especialistas creen que cuando un país llega al 50% de su población, encontró su techo. En la región, Brasil, con apenas 13,4 por ciento de su población conectada a la red es uno de los que más creció en los últimos meses.
En esta lista, Argentina aparece en el puesto 12 de usuarios de Facebook a nivel mundial. En Latinoamerica, apenas lo superan México y Brasil, con menor porcentaje de usuarios comparado con el total de su población.
De los 750 millones de usuarios que el sitio tiene en el mundo, 155 son de su patria natal, Estados Unidos. Sin embargo, los norteamericanos están lejos del fanatismo diario de los argentinos. Si el promedio aquí es de veinte minutos, en Estados Unidos es catorce. Los norteamericanos están en el puesto nueve, por debajo, incluso de Venezuela y México.
Sebastian Yoffe, de comScore, empresa que realizó el estudio mundial, señala: “Si vemos el ranking, notamos que en los primeros puestos hay muchos países de latinoamérica como Argentina, Chile, México, Colombia. Esto se da porque en América Latina los usuarios de tecnologías siempre están abiertos a usar las nuevas herramientas que nos da la Web. Además, a eso le tenemos que agregar quea los latinos nos gusta más comunicarnos con amigos, nuestro carácter sociable que nos hace estar muy presentes en las redes sociales”.
Pero para explicar las razones del furor por Facebook, primero hay que entender la explosión que Internet provocó entre los argentinos. Los especialistas sostienen que Argentina es uno de los países con más alta penetración de Internet. Las cifras lo demuestran: Existen 12,9 millones de usuarios y Argentina está tercera en Latinoamérica, detrás de Brasil y México. Pero además, los argentinos son entre los latinos los que más horas dedican a estar online. Siempre según el estudio de comScore, cada mes, un argentino le dedica a Internet 27,4 horas de su vida. Algo que ni brasileros –con 25,7 horas– ni mexicanos –con 25,1– hacen. Es más, a nivel mundial, los argentinos superan en cuatro horas el promedio de tiempo online. Y en esa franja, los que tienen entre 15 y 24 años son los más adictos: sus horas mensuales suman 33,1.
Algunos no podrían dejar de vivir sin su Facebook y cada actualización es una cuestión de vida o muerte. De tan apasionados, lo llevan en su celular y la vida se les organiza allí. Para otros, es apenas una herramienta para mantenerse cerca de afectos lejanos.
Marginados, obsoletos y demodé, en el otro extremo, ya hay varios grupos que reclaman su derecho a no ser encontrados por esos viejos compañeros de la primaria y exigen indeminizaciones de aquel que colgó la foto del acto de cuarto grado.

domingo, 18 de setembro de 2011

REVISTA. BRASILEIROS. PALAVRAS DE BRASILEIROS

Estou assinando uma coluna NA REVISTA BRASILEIROS PALAVRAS DE BRASILEIROS
Leiam, mandem idéias.
A revista tem um grande formato editorial de excelente qualidade e traz brasilidade em formato e conteúdos.
Paulo Vasconcelos

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Um banqueiro vai mandar na Veja


Retirado do Blogdomiro
Por Altamiro Borges

Na semana passada, a Abril anunciou o seu novo presidente executivo – que tomará posse em 26 de setembro. Fábio Barbosa, que presidia o conselho do Banco Santander, terá enorme poder. Além de comandar a “reestruturação financeira” da empresa – que registrou em 2010 uma receita líquida de R$ 3,028 bilhões –, ele cuidará dos negócios da famiglia Civita nos setores de mídia, gráfica e distribuição. Também integrará o conselho editorial das publicações do Grupo Abril, entre elas, da criminosa revista Veja.

Fábio Barbosa gosta de trabalhos “pesados”. Em 2007, ele comandou a fusão do Real com o Santander, assumindo a presidência do banco espanhol no Brasil. Neste processo traumático, milhares de bancários foram demitidos. Como lembra Paulo Salvador, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo e da Rede Brasil Atual, o novo executivo do Grupo Abril é bom de conversa:

“Sorriso de banqueiro”

“Muito além do sorriso de banqueiro feliz com a vida, Fábio Barbosa esforçava-se para pregar ética no meio dos banqueiros... [Na sua gestão no Santander] os espanhóis se aproveitaram da liquidez na economia brasileira para remeter alguns bilhões de euros para a matriz”. As credenciais de executivo “hábil e eficiente” foram citadas por Roberto Civita como motivos para a sua contratação.

Na verdade, ambos já se conheciam há muito tempo. Barbosa integrou o conselho de administração do Grupo Abril entre março de 2004 e fevereiro de 2007. Como ex-agente do sistema financeiro, ele é um especialista em mercado de ações e a famiglia Civita tem um projeto antigo de ofertar ações. Em 2006, ela entrou com pedido de abertura de capital, mas o processo foi interrompido com a venda de 30% das ações para a Nasper, grupo de mídia da África do Sul conhecido por seu histórico racista.

O espectro da “profissionalização”

Ainda não dá para saber quais serão os principais impactos da contratação do banqueiro para o comando do Grupo Abril. O dono da empresa, Roberto Civita, afirma que o objetivo é puramente gerencial. “A sua vinda fortalecerá a Abril em todos os sentidos, marca um passo importante na profissionalização do grupo e assegura a manutenção dos nossos valores”. No mesmo rumo, o jornal Valor, após citar várias alterações gerenciais na empresa, garante que “a mudança visa a profissionalização”.

Com base na experiência de Fábio Barbosa na direção do Santander, é bom os trabalhadores do Grupo Abril ficarem espertos. Já no que se refere à linha editorial das publicações da famiglia Civita, só a vida vai provar se o tal discurso “ético” do ex-banqueiro servirá para alguma coisa. Afinal, a revista Veja abandonou totalmente esse objetivo e está mais suja do que pau de galinheiro.

“Por que não nos indignamos?”

No seu último artigo como colunista da Folha, Barbosa deixou implícito que é adepto da partidarização da mídia. Após criticar a corrupção no Brasil, ele repetiu o recente bordão de setores da direita: “Por que não nos indignamos?”. Para o novo integrante do covil do conselho editorial da Veja, “a imprensa e a opinião púbica têm importante papel nessa jornada, mantendo a chama acesa e apontando novos caminhos”. Além dos trabalhadores da empresa, a sociedade também deve ficar esperta!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Professor deve trabalhar por amor, não por dinheiro, diz Cid

É INACREDITÁVEL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! E ISSO É O PSB???????????????

Governador do Ceará critica professores da rede estadual, em greve há 24 dias, e diz que quem quer dinheiro deve procurar outra atividade

Cid Gomes (PSB), governador do Ceará
O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), mandou um recado nesta segunda-feira (29) para os professores da rede estadual de ensino em greve há 24 dias - eles querem aumento de salário. Para ele, quem desenvolve atividade pública deve colocar o amor pelo que faz na frente do retorno financeiro. “Quem entra em atividade pública deve entrar por amor, não por dinheiro”, disse o governador.

A afirmação já havia sido atribuída a Cid Gomes por professores que participaram de uma negociação pelo fim da greve. Há uma semana o governador teria dito. “Quem quer dar aula faz isso por gosto, e não pelo salário. Se quer ganhar melhor, pede demissão e vai para o ensino privado".

“Quem está atrás de riqueza, de dinheiro, deve procurar outro setor e não a vida pública"
A imprensa pediu um “tira-teima” e Cid disse praticamente a mesma coisa, mas de uma forma mais branda.

“Isso é uma opinião minha que governador, prefeito, presidente, deputado, senador, vereador, médico, professor e policial devem entrar, ter como motivação para entrar na vida pública, amor e espírito público”, declarou. "Quem está atrás de riqueza, de dinheiro, deve procurar outro setor e não a vida pública”, completou.

O Sindicato dos Professores do Ceará (Apeoc) diz que o governo do Ceará não cumpre a Lei Federal do Piso e o plano de cargos e carreiras dos professores. A categoria quer a aplicação do piso para os profissionais de nível médio, graduados e pós-graduados.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

REVISTA BRASILEIROS













É com imenso prazer que passo a assinar uma coluna na REVISTA BRASILEIROS, já a parti de de Agosto.
A Coluna chama-se PALAVRA DE BRASILEIROS.
Leiam.........E comentem...

Diálogo Slavoj Zizek - Peter Sloterdijk: La quiebra de la civilización occidental

Diálogo Slavoj Zizek - Peter Sloterdijk: La quiebra de la civilización occidental

PARODIANDO DRUMMOND LAÇANDO CLARICE :O QUE QUEREM OS HOMENS AFINAL?








Somos condenados a estar e ser no capitalismo, no consumo, nas suas técnicas de controle, na violência que se prolifera no cotidiano, na mídia,que nos dar o mais bárbaro com a dsculpa que é o que nos queremos lá e isso é o grande espetáculo, não queremos enxergar o outro, nas suas diferenças totais.
O que querem os homens afinal, não sair deste massacre?
Conviver como acomodadado, para viver?
O que é viver?
Perdemos a noção de vida e dignidade pessoal, coletiva?
Para que chora o homem , se é que ele chora.
Será que sofre o homem?
E sua cabeça seus desejos, seu afundamento na política desumana, que está no congresso , na educação , na escola e univerdidade, na empresa, no no sistema,bancário briga no ônibus,no Direito, no metro, na sala de aula, nos bares, no amor, no sexo, nas relações ditas amigas, na religião.
Existem amigos, por interesses?
Será que o homem existe, ou é enganação sacrosanta política do capital.
E termino com Clarice Lispector:

Vitória Nossa

O que temos feito de nós e a isso considerado vitória nossa de cada dia?
Não temos amado, acima de todas as coisas.
Não temos aceito o que não se entende porque não queremos ser tolos. Temos amontoado coisas e seguranças por não nos termos, nem aos outros.
Não temos nenhuma alegria que tenha sido catalogada. Temos construído catedrais e ficado do lado de fora, pois as catedrais que nós mesmos construímos tememos que sejam armadilhas.
Não nos temos entregue a nós mesmos, pois isso seria o começo de uma vida larga e talvez sem consolo.
Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro que por amor diga: teu medo.
Temos organizado associações de pavor sorridente, onde se serve a bebida com soda.
Temos procurado salvar-nos, mas sem usar a palavra salvação para não nos envergonharmos de sermos inocentes.
Não temos usado a palavra amor para não termos de reconhecer sua contextura de amor e de ódio.
Temos mantido em segredo a nossa morte.
Temos feito arte por não sabermos como é a outra coisa. Temos disfarçado com amor a nossa indiferença, disfarçando nossa indiferença com angústia, disfarçando com o pequeno medo o grande medo maior.
Não temos adorado, por termos a sensata mesquinhez de lembrarmos a tempo dos falsos deuses.
Não temos sidos ingênuos para não rirmos de nós mesmos e para que no fim do dia possamos dizer “pelo menos não fui tolo”, e assim não chorarmos antes de apagar a luz.
Temos tido a certeza de que eu também e vocês todos também, e por isso todos nem sabem se amam.
Temo sorrido em público do que não sorrimos quando ficamos sozinhos.
Temos chamado de franqueza a nossa candura. Temo-nos temido um ao outro, acima de tudo.
E a tudo isso temos considerado a vitória nossa de cada dia...
Clarice Lispector

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

MÍIDAS: Os jornais digitais e seus aplicativos

Não há volta o jornal está ficando digital para a classe média, consumidora desta mídia, sobretudo.
O jornais dos Brasil ja aderiram, o que me incomoda é o GRUPO GLOBO, cujo aplicativo, tem falhas terríveis, sou assinante e é constante , os erros para baixar no Ipad.A paciência tem que ser de JÖ.
Alguns jornais ainda em fase experimental abrem gratuitamente, mas logo que a procura deslancha fecham ,para assinatura paga , caso recente do ZERO HORA DE PORTO ALEGRE.
As Revistas Nacionais algumas há que se fazer acrobracias para se ler no seu aplicativo, caso da VEJA, fica-se tonto e com dor no pulso.
As TVS nem se falam, nos tablets, sobretudo da Apple, não há aplicativos para as grandes redes do Brasil.A Argetina nos passou.
E assim estamos.

Democratização ou interesses privados?

Este é o PSDB de Serra e deste inescrupuloso Alvaro Dias
Fernando Vives
11 de julho de 2011 às 10:31h

Projeto de lei, relatado pelo senador Alvaro Dias, prevê que universidades contratem professores sem mestrado ou doutorado. Por Fernando Vives. Foto: Agência Brasil

Oficialmente, a livre docência no ensino superior do Brasil só pode ser exercida por mestres e doutores, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) vigente. No entanto, um projeto de lei do Senado, que tem Alvaro Dias (PSDB-PR) como relator, pretende dispensar a necessidade de pós-graduação em instituições superiores.

O projeto do senador tucano, de número 220/2010, foi aprovado à francesa na Comissão da Educação do Senado em junho último e deve ser discutido em sessão da Casa nas próximas semanas. Uma vez aprovado, qualquer pessoa com nível superior poderá dar aula em qualquer universidade do país.

No sistema atual, há muitos casos em que a instituição superior tem professores ainda sem mestrado dando aulas. Mas estes casos se enquadram em uma concessão do MEC (Ministério da Educação) até que a instituição se organize para ter profissionais gabaritados, com prazo definido.

A ideia dos idealizadores do projeto 222/2010 é democratizar o ensino superior, com mais gente dando aula em mais faculdades. No entanto, a possível mudança gera preocupação nos meios acadêmicos. A Federação dos Professores do Estado de São Paulo divulgou nota declarando considerar um retrocesso a mudança: “Os empresários do ensino privado, que nunca dormem no ponto, viram na proposta uma grande oportunidade para flexibilizar as regras de contratação em todos os cursos da rede privada. Para tanto, tiveram o apoio do senador Alvaro Dias, relator da proposta na Comissão de Educação. Generoso, o parlamentar manteve a possibilidade de contratar graduados, suprimiu a ‘relevante experiência profissional’ e ainda estendeu a flexibilização para todos os cursos”.

O professor José Roberto Castilho Piqueira, da Escola Politécnica da USP, é incisivamente contrário à proposta do senador tucano. “Muitas vezes algumas universidades particulares mandam o professor embora quando ele faz o mestrado ou o doutorado, porque tem que pagar salários maiores para ele. O espírito desta emenda, na minha opinião, é o ‘tá liberado’. Posso contratar qualquer pessoa com qualquer nível de graduação, mesmo com formação parca, para aumentar meus lucros”, afirma.

Castilho Piqueira também enxerga a possível mudança como anti-democrática. “Existe uma demanda muito forte para os cursos de Engenharia e Tecnologia para as próximas décadas no Brasil. O Estado investe muito dinheiro na qualificação de profissionais através do Capes, Faperj, Unifesp e outras. E, no entanto, quando você permite essa mudança, faz com que os mestres e doutores formados com dinheiro público não devolvam esse conhecimento à sociedade. É um desperdício. Os que querem a mudança vestem uma fantasia de liberais e nos pintam como autoritários, como quem diz que esses caras acham que só título que interessa e nós sabemos reconhecer o trabalho prático. Na prática, isso é balela”, complementa Piqueira.

Já existe uma petição online para pressionar o Senado a votar contra a o projeto de lei 222/10. Para acessá-la, clique aqui.

Por favor, repassem este email.

http://www.cartacapital.com.br/destaques_carta_capital/democratizacao-ou-interesses-privados

Fernando Vives

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

La fusión entre internet y televisión será furor en Berlín


TECNOLOGÍA / La progresiva mezcla entre la web y la TV, las pantallas de alta definición y la nueva generación de computadoras ultra delgadas, según anticipan, serán las principales atracciones de la Feria Internacional de Radio y Televisión de Alemania.


La TV online y la web en el televisor, opciones de la actualidad tecnológica
El gerente de la Feria Internacional de Radio y Televisión de Alemania (IFA), Christian Göke, en conferencia de prensa, anunció un claro aumento de expositores en el evento que se realizará en Berlín entre el 2 y el 8 de septiembre, y dijo que este año se cubrirá un área de 140.200 metros cuadrados, frente a 134.000 del año anterior.

Con respecto a la situación económica que sufre la Unión Europea, y como repercutirá esto en la Feria, Göke señaló que en el sector "hay optimismo, pese a que el clima de consumo registró una baja en los últimos meses".

En ese sentido, el vicepresidente de la Federación alemana del sector que engloba a la industria de la radiodifusión, Hans-Joachim Kamp, en un gesto de optimismo ante los medios, aseguró que "los consumidores prefieren dejar de viajar antes que ahorrar en aparatos electrónicos".

Kamp, además, le restó importancia a que la demanda de televisores planos haya bajado en 2011 casi un 5 por ciento con respecto al año pasado. Según dijo, "la comparación con 2010 termina siendo engañosa, porque durante ese año se disparó la demanda debido al Mundial de Fútbol".

Con este optimismo reinante, Göke y Kamp presentaron ante los medios de comunicación la Feria Internacional de Radio y Televisión de Alemania, que arranca en Berlín la próxima semana.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

El ebook ya canibaliza el mercado anglosajón

Las ventas en tapa dura bajaron un 10% mientras el libro electrónico llega al 13,6% en EEUU

PAULA CORROTO MADRID 22/08/2011 08:00

El ebook en España sólo representa el 2,4% de los ingresos totales. inma rieraPAULA CORROTO
El libro de tapa dura, el que reluce en las estanterías, ha entrado en crisis en el mercado editorial anglosajón. Así lo anunciaba hace unos días un reportaje en el diario británico The Guardian, en el que se informaba de una caída en las ventas de hasta el 10% en los libros de este formato en lo que va de año, según NielsenBookScan. Asimismo, también se citaba el imparable ascenso del libro electrónico en el mercado estadounidense, donde ya ocupa el 13,6% de toda la facturación editorial, según la Federación de Editores Americanos.

La asociación de ambas cifras abre el debate sobre cómo la llegada del ebook está influyendo en el comercio del libro en papel. En relación a los datos que se manejan en España, nuestro país aún parece estar lejos del cambio editorial anglosajón. No obstante, ya se vislumbran algunas similitudes, como la caída de las ventas totales hasta en un 7% en 2010, tal y como anunció en junio la Federación del Gremio de Editores de España, y el aumento paulatino de la facturación del libro electrónico en un 37,5% con respecto a 2009, aunque aún supone solamente un 2,4% de los ingresos totales por libros vendidos.

"El ebook es ya un producto comercial y esto afecta a las ventas de otros formatos"

Para André Breedt, de Nielsen, es evidente que "el libro electrónico está canibalizando las ventas del libro físico" en Inglaterra. Y abunda en los datos: mientras que a mitad de 2010 las ventas de los libros de tapa dura llegaron a los 2,8 millones de ejemplares, en 2011 no sobrepasan los 2,6 millones. En términos económicos esto supone un ingreso de 29,7 millones de libras en 2010, frente a los 26,6 millones de 2011.

"Este año, el libro electrónico se ha convertido en un producto bastante comercial en Reino Unido y esto, por supuesto, está afectando a las ventas. Y los usuarios que tienen un Kindleya prefieren comprar un ebook que un libro en papel", señala Breedt, quien observa la tendencia procedente de Estados Unidos. Allí las ventas de ebooks se han incrementado un 1.000% con respecto a los últimos tres años. Para la Federación de Editores Americanos, esto supone un "crecimiento explosivo". La tienda online Amazon, por su parte, sostiene que ya ha vendido un millón de ebooks. Los escritores James Patterson, Stieg Larsson, Suzanne Collins y Lee Child son los autores que copan su lista de ventas.

Un formato de lujo
En la lista de nominados

Además del efecto del ebook, en Gran Bretaña los editores y libreros también señalan la crisis económica como causa del descenso de las ventas del libro en papel. "En malas épocas económicas es inevitable que un producto como el libro de tapa dura tenga una demanda menor", asegura Jonathan Ruppin, de la cadena de librerías Foyles. No obstante, apenas hay una crítica al precio de los libros de este formato, a pesar de que ha subido un 10,9% en los últimos cinco años. En Reino Unido, un libro de tapa dura de ficción cuesta 20 libras y los de no ficción se sitúan entre las 25 y las 30 libras.

Ante la caída de ventas, los editores cada vez prefieren optar por la edición en tapa blanda de los libros. De hecho, según informaba The Guardian, en la lista de nominados al premio Booker de este año, ningún libro había sido editado por primera vez en tapa dura. "Lo más probable es que este formato se haga cada vez más sofisticado y tienda hacia el objeto de lujo", afirma Richard Beswick, de la editorial LittleBrown.

La de lujo puede ser la salida para los libros de tapa dura, los cuales, según los editores, van a ser los que al final menos sufran por la llegada del ebook. "Aquellos que compran este tipo de formato son los lectores a los que les gusta guardar el libro como si fuera un tesoro, por lo que pensamos que los más afectados por el libro electrónico van a ser los editados en tapa blanda. Lo que ocurrirá con la tapa dura es que los editores serán más selectivos con los títulos que publican", afirma el editor Ruppin.

domingo, 14 de agosto de 2011

Demandan a Apple por “forzar” a Amazon

Demandan a Apple por “forzar” a Amazon

Hervé Fischer: "Tenemos que denunciar el cinismo de Facebook y la ingenuidad de sus usuarios


Etiquetado como:Hervé Fischer
BY REVISTA Ñ AR
Los grises de la e-administración, los riesgos de perder la privacidad, la fragilidad de la memoria y la necesidad de apostar a una ética planetaria, en esta entrevista con el pensador francocanadiense, que visitó la Argentina. "Para controlar el poder digital necesitaremos una nueva mutación de la especie humana", dijo.





Facebook es una moda pasajera y es inminente su declinación. Frente al avance irrestricto de la tecnología en nuestras vidas necesitamos de una nueva evolución... Quien habla es Hervé Fischer. Y sus declaraciones son toda una provocación. Un llamado a la reflexión. Incluso aquí, en Buenos Aires, este francocanadiense les enrostró a una veintena de funcionarios locales de Open data y gobierno abierto, que la e-administración no vale nada para los pobres. De allí que algunos lo llamen agitador. Pero sus posiciones son serias. Defiende, por ejemplo, la necesidad de un híperhumanismo, una ética planetaria frente la inercia de la fragmentación y la ruptura del sentido que arrancó con las posmodernidad y que se potenció formalmente a partir de la última revolución tecnológica. Frente al determinismo, antepone la voluntad humana, fundamental para afrontar el cambio de paradigma en el acceso y producción de conocimiento. Artista y filósofo, dueño de un currículum amplísimo, Fischer (París, 1941) ha publicado una veintena de libros entre los que se encuentran Los desafíos del cibermundo, La declinación del imperio de Hollywood y El choque digital. Invitado a participar de un Seminario internacional de periodismo digital en la Universidad Nacional de Rosario y de la Semana Internacional de Gobierno Abierto (Siga2011) que desarrolló en el microcentro porteño la semana pasada, contestó estas preguntas entre viaje y viaje, en su enésima visita a nuestro país.



De manera provocativa, ha dicho que la e-administración no vale nada para los pobres ¿significa esto que la doble administración será necesaria por siempre?

Claro que lo he dicho por provocación. Pensar en una e-administración global, para todos, es un sueño. No se puede pensar hoy de manera realista que una administración digital incluya todos los trámites. Inevitablemente se fragmenta. La idea de totalidad es pura utopía. Por el momento se puede decir que la doble administración tendrá que seguir dos generaciones más, como mínimo. Todavía hoy la mayoría de los ciudadanos no tiene computadora ni acceso a Internet.


Hay temor frente a la creciente cantidad de datos que manejan las empresas, ¿deberíamos tener el mismo miedo frente al las administraciones digitales de los gobiernos?
Me preocupa el poder de la administración misma, que se amplía con lo digital. Hablan demasiado de apertura y open data, con buena intención, pero también para no crear miedo frente al nuevo poder que acaparan. La idea de open data es irrealizable como todos sabemos, e inaceptable al nivel de la protección de la vida privada – un aspecto muy importante de la democracia - , pero se afirma, se revindica como una estrategia de buena apariencia de la administración para que no nos inquietemos.

¿Qué riesgos entraña la contradicción que encarnan millones de personas sumergidas en el consumo y la tecnologización de sus vidas frente a otros tantos millones que, por decisión o por imposibilidad, viven completamente al margen de Internet y sus círculos?

Es mucho más rápida la alfabetización digital que la del alfabeto fonético o la lectura, la cual después de cinco siglos todavía es limitada y deja más de mil millones de seres humanos al margen. La brecha digital va a seguir porque resulta de la brecha económica y política, que es mucho mas larga y profunda. Es algo que lo digital no va a resolver. Pero no se debe denunciar tanto la brecha digital si no la desigualdad entre Norte y Sur, ricos y pobres. Es cierto, lo digital contribuirá a mejorar la situación, pero no podemos caer en el pensamiento mágico.


Curiosamente empresas, algunos gobiernos, incluso la ONU, intentan asimilar el acceso a Internet a un derecho humano cuando ni siquiera pueden cumplir con los Objetivos del Milenio... ¿qué clase de derecho sería ese?

Para mi no es la prioridad. El agua potable, la seguridad física, la educación, la libertad de expresión son más importantes. Una prioridad que no se respeta.

¿Qué seriedad le atribuye usted a teorías como la de Kevin Kelly o a conceptos como technological singularity, que ven la posibilidad de una "evolución biológica de la tecnología"?

Es parte de la utopía tecnocientífica de hoy, del poshumanismo. Si se habla de progreso médico, vale; si se dice que la tecnología es parte de la materia y de la naturaleza, no es nuevo. No debemos oponer naturaleza y tecnología, como en la tradición idealista. Seria estúpido intentar convertirnos en cyborgs o entusiasmarnos con otras pesadillas de este tipo. Tenemos que evitar el integrismo o fundamentalismo digital que se encuentra en los EE.UU. o en Australia. Tenemos que ser razonables, equilibrados. Más humanistas. No deberíamos iniciar una utopía tecnosocial o tecnobiológica al estilo en que los intelectuales iniciaron utopías políticas en el siglo XIX. Hemos visto el resultado. Es infantil esa utopía de la singularidad. Vale solamente para las películas de ciencia ficción.

¿El hecho de delegar varias de nuestras operaciones mentales en una máquina, qué desafíos nos plantea?

Las computadoras calculan, agregan, combinan pero no piensan. Tienen que ser estúpidas y no pensar para dar el resultado que esperamos de ellas. Sin esa disfunción, no sirven. Pero es importante que no deleguemos nuestra inteligencia, sensibilidad y ética a espíritus mágicos. Sean estos la naturaleza divinizada, Dios, o una computadora. Es significativo que hablemos de computer cloud -en el cielo- pero tampoco es bueno entregarse a la nube. Es necesario desarrollar nuestra lucidez, autonomía y poder tecnocientífico, pero controlándolo. Es un debate social muy importante, que encierra una diferencia notable. Dios es fruto de la imaginación humana, lo digital es creación humana, una herramienta poderosa que nos vas ayudar en nuestra evolución. Posiblemente ese poder tecnológico presente tantos riesgos que nos va a obligar a desarrollar una ética planetaria. Sería una paradoja espléndida que el poder y peligro de la tecnología digital nos lleve no solamente a más creatividad, más libertad, sino también a más sentido de responsabilidad y más ética.


¿Qué propone para salvar la oposición desarrollo mental vs. Desarrollo tecnológico?

No veo una oposición. Al revés. El error es pensar que lo tecnológico va reemplazar lo mental. Se complementan muy bien. Lo tecnológico es parte de nuestro nuevo humanismo.

Superficiales, el libro de Nicholas Carr, alerta sobre la posibilidad de que el uso indiscriminado de Internet nos convierta en seres distraídos, más tontos. ¿qué opina?

No lo leeré. Su tesis es una caricatura. Incluso frente al exceso de consumo, entretenimiento y desigualdad, soy optimista.


¿Por qué confiamos en los soportes digitales cómo reservorio de nuestras memorias?

Es un error confiar en la memoria digital. Lo digital vale por el acceso, por la combinación, el cálculo, pero se vuelve muy frágil y volátil como memoria. Es peligroso perder eventualmente nuestra memoria cultural, administrativa, etc. Necesitamos una doble memoria, de soportes tradicionales y digitales.


La tecnociencia a veces pierde de vista cuestiones éticas en su afán por avanzar y avanzar. ¿Cuáles son los desarrollos (los efectos de estos) que más le preocupan ahora?

Necesitamos una nueva mutación de la especie humana – después de muchas otras en poco tiempo – para ser capaces de controlar el poder digital que creamos de manera tan acelerada. Eso puede venir de un cambio de la estructura biológica de nuestro cerebro, puede venir de compartir más información e ideas entre más personas (inteligencia conectada) o probablemente, de una combinación de ambos aspectos. Si no, encontraremos nuestro propio fracaso. Esa mutación es necesaria, pero soy optimista. La evolución humana procede por adaptación dice Darwin, pero mas aun por divergencias, saltos. Lo he subrayado, y demostrado, varias veces.


¿Las artes visuales están terminadas? Es difícil sorprender, ya está todo hecho, y lo que sorprende, difícilmente sea arte. ¿Eso piensa? ¿Por qué?

Mi ultimo libro, al revés es titulado L’avenir de l’art – El porvenir del arte (vlb, 2010). Hablo del regreso paradójico de la pintura en la edad digital, de la importancia del arte filosófico, critico, sociológico, pero digo también que encontramos un determino ético de la estética. Las artistas digitales, los que pretenden reemplazar los bellas artes, exigen un monopolio ilegítimo. Se mezclan con las industrias del entretenimiento. Pierden el poder crítico del arte. Hablo de la necesitad de reintroducir un diálogo entre bellas artes y artes digitales y de desarrollar «bellas artes digitales».

¿Y la literatura? Usted no daba gran crédito al e-book. Eso parece haber cambiado, ¿cómo lo ve ahora?
Se cree confirmar el fin de la época de Gutenberg citando el éxito comercial de los libros electrónicos, sean de Amazon, de Sony, de Microsoft y tantas otras empresas, o las tabletas electrónicas de tipo iPad. Pero no se debe olvidar que este éxito comercial ha llegado después de muchos fracasos, uno tras el otro, y progresa hoy solamente en la medida que esos nuevos soportes electrónicos imitan más y mejor al buen viejo libro de papel: ergonomía, ligereza, tamaño, manipulación agradable de las páginas que suenan cuando las pasamos, superficie opaca de la pantalla, movimiento curvo... Hasta el olor de la tinta de imprenta se manda en bolsitas por correo tradicional. Eso sin hablar de la reducción espectacular de los precios. Los japoneses acaban de comercializar un soporte de lectura de libros electrónicos que imita hasta la flexibilidad de las paginas cuando se inclina la pantalla en diversos ángulos. Es decir que, paradójicamente, el libro tradicional de papel impreso es un modelo ineludible para cualquier éxito de tal imitación electrónica. Hablo del triunfo de e-Gutenberg a pesar de McLuhan.


Facebook, Google…, entre otros, preanuncian el fin de la vida privada, o al menos parece que harán todo lo posible por no respetarla, ¿qué cambios avizora, cuál será el lugar de la intimidad?

Tenemos que resistir, denunciar el cinismo de Facebook y la ingenuidad de sus usuarios. Es fundamental respectar la vida privada en una democracia: es una conquista que no podemos perder. He escrito muchas veces contra Facebook y anunciado su declinación, que está cada vez más próxima.


¿Es optimista en relación al futuro?

Si el sentido es una voluntad, la ética es una voluntad, la dirección de nuestra evolución es una voluntad. No se lee, se decide. Tenemos que desarrollar más humanismo gracias a mas links. Dos veces hyper, entonces. En este sentido hablo de ética planetaria. Es más importante la ética que la tecnología para nuestro futuro.

Postado por PAULO A C VASCONCELOS às 17:50 0 comentários

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Congresso Brasileiro de Escritores

Vai acontecer entre os dias 11 e 15 de novembro em Ribeirão Preto um congresso de escritores organizado pela UBE, União Brasileira de Escritores. Um montão de palestras , conferências, oficinas e lançamentos de livros. Quem puder ir até essa cidade do interior de São Paulo com certeza vai fazer bons contatos e ter a oportunidade de trocar experiências.
Clique no Título e vá ao original

domingo, 31 de julho de 2011

Morre Estamira, personagem-título de premiado documentário brasileiro



Ela estava internada desde terça (26), no Hospital Miguel Couto, no Rio.
Filme dirigido por Marcos Prado mostrou cotidiano da catadora de lixo.

Do G1 RJ

Estamira Gomes de Sousa, personagem-título do premiado documentário brasileiro "Estamira", morreu no início da noite desta quinta-feira (28), no Rio.
Segundo a Secretaria municipal de Saúde, Estamira, de 70 anos, estava internada no Hospital Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul da cidade, desde a última terça-feira (26) e morreu com consequência de uma septicemia (infecção generalizada).
Marcos Prado, diretor do documentário, falou sobre o convívio com a catadora de lixo, que também era diabética, e que há mais de 20 anos trabalhava no aterro sanitário em Gramacho, localizado no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
"Foi fascinante. Ela era quase que uma profetisa dos dias atuais, uma pessoa muito legítima. Jamais montamos suas frases na edição. Todos os discursos incluídos no filme são contínuos. Ela acreditava ter a missão de trazer os princípios éticos básicos para as pessoas que viviam fora do lixo onde ela viveu por 22 anos. Para ela, o verdadeiro lixo são os valores falidos em que vive a sociedade", comentou Prado.
Ernani, um dos três filhos deixados por Estamira, ainda não sabe exatamente qual será o destino do corpo da mãe. "Estamos querendo fazer o sepultamento no Cemitério do Caju, onde minha avó foi enterrada, mas ainda não tive muito tempo para resolver essas coisas. Por isso, não sei quando será o enterro".
Negligência
Tanto Ernani quanto o diretor Marco Prado, que ajudou na internação da catadora, acusam o hospital de negligência. "Ela foi inadequadamente atendida. Ficou literalmente abandonada nos corredores do hospital sem nenhum tipo de atendimento, só com o filho como testemunha. E isso quando já existia o diagnóstico de infecção generalizada. A indignação é grande. E é triste saber que outras Estamiras vão morrer pelo mesmo descaso", destacou o cineasta.
Procurada pelo G1, a Secretaria municipal de Saúde negou as acusações e afirmou que em momento algum a paciente foi acomodada em um dos corredores do hospital, onde, segundo a administração da unidade, é proibido internar pacientes.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Beatriz Rondon

Vejam o que faz esta mulher disfarçada de protetora da Ecologia.Cliquem no título e vá a matéria e vídeo.

Começou o declínio do império?




Por UNISINOS


Parece que nada mais resta para os norte-americanos do que um cenário de austeridade que questiona o seu estilo de vida e alimenta riscos de tensões sociais e políticas. O comentário é de Mario Rapoport e Noemí Brenta, autores do livro Las grandes crisis del capitalismo contemporáneo (sem tradução para o português), em artigo para o Página/12, 25-07-2011. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Começou o declínio do império? É muito cedo para afirmar, mas o modelo econômico dos Estados Unidos, com sérios problemas, parece ter encontrado seu limite e se encaminha para um doloroso ajuste. O déficit fiscal dos EUA retornou na primeira administração de George W. Bush, após o superávit herdado de Clinton. O aumento do déficit com Bush está associado ao gasto militar, que passou de 371 a 735 bilhões entre 2000 e 2008 e aos cortes de impostos para os ricos.

Desde a crise do subprime, a transferência para a área social necessária para atender parcialmente o desemprego e a pobreza aumentou o gasto público; mas aumentou ainda muito mais com os planos de resgates de Bush e Obama de 700 e 900 bilhões de dólares, respectivamente, para os bancos e empresas em dificuldades. Para piorar, a recessão reduziu a arrecadação de impostos em 2008 e 2009, agravando o déficit fiscal. Embora em 2010 o produto dos EUA tenha crescido 2,9 por cento, o desemprego é superior a 9 por cento, um nível muito alto em um país com baixa proteção social, ao mesmo tempo umas 200 mil famílias por mês perderam suas casas pelo não pagamento de suas hipotecas.

As receitas do governo federal em 2010 chegaram apenas a três quartos de suas despesas, o déficit acumulado e o aumento contínuo da dívida pública, que desde maio excedeu o máximo autorizado pelo Congresso chegou a 14,3 trilhões dólares, equivalente ao produto bruto estadunidense. Ainda que Obama consiga negociar colocando em marcha o ajuste das contas públicas, reduzindo o gasto com programas sociais e aumentando os impostos (menos isenções para os ricos e, provavelmente, um IVA nacional), o resultado imediato dessas medidas será a redução da produção e do emprego com risco de agravamento dos conflitos sociais.

Contudo, esse seria o “melhor cenário”, supondo que o ajuste realmente funcione e reduza o déficit, ou seja, que a reforma tributária compense a queda de arrecadação. Lembramos que quando em setembro de 2001 o governo argentino apresentou o “déficit zero”, a arrecadação de impostos baixou uns 30 por cento no trimestre posterior, aumentando o déficit fiscal e o produto interno em 11 por cento. O sofrimento humano foi ofertado no altar dos credores como prova da vontade de se pagar a qualquer custo, mas essa estratégia não trouxe recompensas para o bem estar geral e tampouco evitou o default. Até aqui, nada de novo sob o sol.

O Federal Reserve tampouco pode continuar injetando dólares em quantidade como vinha fazendo até agora, não apenas porque os juros são quase zero, mas também porque, por outro lado, os dólares emitidos se voltam contra os títulos do Tesouro, que são por sua vez dívida pública. A superliquidez em dólares alimenta bolhas nos mercados especulativos mundiais, entre eles, os de matérias primas (que sobem, além disso, por outros fatores) debilitando o dólar e este é um é um dos objetivos procurado pelo governo dos EUA, já que melhora a competitividade de suas exportações e encarece suas importações, aliviando também o déficit do comércio exterior desse país. Mas o principal mercado dos Estados Unidos que é a União Europeia também se encontra com problemas e a principal moeda contra a qual o dólar precisa se enfraquecer, que é euro, tampouco consegue “ficar de pé”, e até mesmo a sua sobrevivência está ameaçada. Tudo isso configura um terreno de fortes turbulências no sistema monetário internacional.

Durante trinta anos, os Estados Unidos subsidiaram o crédito não apenas do aumento do consumo das famílias – que se endividaram enquanto caia sua renda e agora já não podem nem fazer frente aos seus passivos e tampouco continuar se endividando ou consumido –, como também de um aparato militar desmesurado em relação as demais potências mundiais que estende o seu poderio por todo o planeta para proteger os interesses estratégicos estadunidenses e de suas empresas e investimentos. Mas agora, o atoleiro da economia americana coloca em xeque o dólar como refúgio seguro.

Além das grandes compras de títulos do Tesouro por parte do Fed, os grandes investidores estrangeiros, começando pela China (os outros mais importantes são Japão, Alemanha e Grã-Bretanha), já começam a olhar com desconfiança a emissão de títulos do Tesouro americano por sua baixa remuneração e os riscos que começam apresentar. Uma inflação em dólares liquidificaria o valor real da dívida estadunidense, mas o mundo mudou desde os anos 70 e 80, quando isso era possível.

O peso dos BRIC, a intensificação do comércio Sul-Sul, a amarga experiência da dívida externa e das crises na América Latina, Ásia e Rússia, tornam muito mais difícil para os Estados Unidos aliviar sua carga transferindo o ajuste para a periferia. Tampouco os Estados Unidos pode contar com a ajuda do Japão, como aconteceu nos anos 80 a partir dos acordos monetários que leveram à crise o país asiático que já leva vinte anos de dificuldades econômicas, sua divída é de 200% do PIB e, além disso, enfrenta os percalços do terremoto.

Em novembro de 2010, Dagong, a qualificadora oficial da China diminuiu o rating da dívida dos Estados Unidos de AA para A +, afirmando que "falhas graves no desenvolvimento econômico dos Estados Unidos e seu modelo de administração levarão a uma recessão de longo prazo de sua economia, reduzindo os fundamentos do seu crédito soberano” e que a política de dinheiro fácil do Reserve Federal, em busca de uma tendência de depreciar o dólar contra os interesses dos credores, indica o declínio das intenções do governo dos EUA para pagar sua dívida.

Poucos meses depois, em abril, a Standard & Poors também qualificou de negativo o panorama da dívida americana, com base no risco real de que os decisões políticas podem não chegar a um acordo sobre o déficit orçamentário, debilitando seu perfil fiscal em comparação com outros países cuja dívida é avaliado como AAA. Parece que nada mais resta para os norte-americanos do que um cenário de austeridade que questiona o seu estilo de vida e alimenta risco de tensões sociais e políticas e políticas em um país que faz tempo que não encontrava tão dividido.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A MÍDIA DIZ E SE EXECUTA: AMY WINEHOUSE MORREU: É PRECISO CHORAR, É PRECISO VENDER

Foto: EPA/LAURENT GILLIERON
















AMY EST MORTE
Assim a mídia vende e ri, nos lucros do choro do espetáculo que ela produziu, e quer mais lucro , já que agora, ela a cantora está morta.
Tudo tem que vender, desde seu sucesso, as suas estrepolias, bêbada,chapada, e assim , ela a mídia, faz seu avatar, para mais faturar e não entrar no esquecimento.
Seus produtores tem que rápido tirar proveito, para lucrar.Solta música inédita.Promete breve mais, pois quem morreu foi o lucro, ou irá morrer, agora ainda é UTI, mesmo morta e congelada na burocracia britânica, e em favor da midia e da Indústria a que ela está vinculada.
ELA ZOMBOU DAS PATRICINHAS , MAS ELA FOI A PATRCINHA, NOVA DA MÍDIA produzida para ser novo modelo de PATRICINHA.
A mídia é como o lixo, nada se perde , tudo se transforma.

domingo, 24 de julho de 2011

Altamiro Borges: Auto-regulação da mídia não funciona

Altamiro Borges: Auto-regulação da mídia não funciona: "Por José Dirceu, em seu blog : Há pelo menos cinco décadas a Grã Bretanha vive uma experiência de amor e ódio com seus tablóides, os princ..."

Altamiro Borges: Murdoch não é exceção; é a regra na mídia

Altamiro Borges: Murdoch não é exceção; é a regra na mídia: "Por Gabriel Brito, no sítio Correio da Cidadania : Os últimos dias chacoalharam o Reino Unido com um escândalo nos moldes em que seus famo..."

Amy Winehouse

Amy Winehouse REUTERS/Andrew Winning














Um signo da Juventude se vai vitimada pelo seu desencontro interno.
Afora isto, ou como consequência, seu álcool e drogas como sua bengala.
E quem não os tem algum?
Mas , o fato é que se foi uma grande cantora marco de uma época de tantos desencontros da humanidade, e entre os jovens.
Seu desencanto com a vida foi fatal.

terça-feira, 19 de julho de 2011

REDE GLOBO não se Manca e invade

Mídia não se manca,comete invasões de privacidade.Isto é REDE GLOBO.
Caco Barcelos comete invasão de privacidade.Crianças drogadas põe a mídia no seu lugar,não aceita.
Onde anda o ECA e o Conselho Tutelar?
Profissão repórter desliza
Isto é desumano,desleal antiético
Isto é o poder de impacto para Audiência em nome do querer ajudar, que ajuda é esta?
Onde está o Ministério Público diante do Poder da Globo?
Ao editar corta a democracia da fala dos sujeitos.
O direito de repudiar a mídia na fala é cortado.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Jornais em versão digital no Brasil ...O GLOBO

O jornal o Globo - versão digital não está funcionando no IPAD ,pelo menos no meu e mais 3 amigos
Nos demais,como JB,Rio,já em SP o Estadão está bem,em Pe o Diário de Pernambuco é show,idem Zero Hora no Rs .
Quem TE viu, quem TE ver o grupo GLOBO!!!!

A cidade de São Paulo e outras cidades nas férias Escolares

Nada como estudar, mas o que isto implica?
Um fluxo grandioso, entre profissionais da área, pais e alunos.
Os fornecedores de Colégios e Universidades se multiplicam na cidade, do que fornece o giz , ao data show, alimentos, produtos de limpeza etc.
Por outro lado estando em férias uma série de profissionais paralisam suas atividades, como médicos, dentistas,psicólogos, terapeutas etc...
A cidade ganha um novo clima, de mais tranquilidade, desde o trânsito a qualidade do ar e da convivência.
Ontem flagrei uma rosa nascendo em pleno canteiro central da Paulista(AV) SP.
Desta feita, temos mais tempo para olhar, enxergar a vida e seus seres , coisas pessoas etc...
No Rio , aonde estive recentemente, é a mesma coisa, praias mais vazias, claro alido ao clima, o frio.
A vida é mais leve com a cidade em baixo movimento.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Reportagem: Como as crianças consomem pornografia

Reportagem: Como as crianças consomem pornografia: "Elas encontram, consomem, partilham – e até produzem – conteúdos sexuais"

O sonho americano já aconteceu?

Tiago Bartolomeu Costa IPSILON PT



Pela segunda vez em Portugal, os nova-iorquinos TEAM apresentam uma deambulação poética e desencantada pelos mitos americanos. Os que eles construíram e os que nós aceitámos
Quando encontrámos Rachel Chavkin, no início de Abril, em Nova Iorque, a directora artística do colectivo TEAM (Theater of the Emerging American Moment), que hoje chega à Culturgest para a estreia mundial de Mission Drift (até sábado), disse-nos que estava ainda "muito confusa sobre como pensar o que é realmente o mito americano". Perguntámos-lhe se era algo parecido, e tão indefinível como "a alma russa", que há séculos autores e filósofos procuram explicar. Rachel disse-nos que "a história dos Estados Unidos da América, às vezes, parece não nos pertencer".

Foi para perceberem o que são, mais do que de onde vêem, que os TEAM começaram a investigar. Chegaram a Las Vegas, ao fim da linha. Ao sonho americano? "Provavelmente", disse-nos então Rachel. "Há em Las Vegas algo de profundamente absurdo, e essa imagem mítica de que tudo é possível colou-se-nos à pele. Somos realmente assim: excessivos?"

Hoje, quem for à Culturgest, em Lisboa, vai poder ler no programa que, através dessa dúvida, a companhia começou a reconstruir uma hipótese de passado. Um passado de que, provavelmente, nunca quiseram saber, e um presente com o qual não se identificam: "O que é que distingue o capitalismo americano? Não consigo tirar da cabeça a imagem do mapa do nosso país. Somos tão grandes. Frederick Jackson Turner em The Significance of the Frontier in American History escreveu que a história do desenvolvimento da nação é a história de colonos que avançam cada vez mais para oeste, tornando-se assim menos europeus e mais americanos. Há nisto algo de simultaneamente doloroso e ousado."

Desejo de evasão

Rachel Chavkin diz que "os últimos dez anos foram essenciais para a América". Não se refere especificamente à imagem exterior que os anos Bush criaram na opinião pública, nem ao 11 de Setembro, embora vá dizendo que nunca mais foi igual em Nova Iorque. Fala do modo como "internamente fomos obrigados a pensar-nos". "Hoje já não sentimos tanta vergonha em sermos americanos, mas podemos envergonhar-nos com muitas coisas que fazemos." Rachel é também professora e é isso que vai encontrando nos discursos dos seus alunos de teatro. "Há um desejo de evasão, mas para onde?"

A peça, a segunda que a companhia apresenta em Portugal - em 2009 trouxeram Architecting, também na Culturgest - é uma reflexão sobre o território enquanto materialização da identidade americana, e o discurso - o das ruas, o estrangeiro, o político, o artístico - enquanto forma de expiação dos seus males. A começar pela economia. Se hoje se pode dizer que Mission Drift "ocupa o espaço entre o mito da fronteira e a realidade dos seus custos, que é a corrente subterrânea de grande parte da identidade americana, pelo que não é uma análise directa do colapso financeiro", em Abril Rachel Chavkin dizia-nos que "é preciso pensar o modo como a economia nos define". Estávamos em plena crise política. O Presidente Barack Obama ameaçava parar o Governo caso o Orçamento do Estado não fosse aprovado no Congresso. Nas ruas só se discutia isso. Rachel falava-nos de como um país pode parar. E de como, nesse caso, o teatro pode fazer muito pouco.

O método de trabalho do colectivo TEAM vive desse confronto com a realidade, e de um modelo de funcionamento que implica olhares demorados, contraditórios e uma responsabilização. As cenas que criam a partir dessas discussões demoram a encontrar o seu lugar na estrutura do espectáculo. E o texto vai passando pelos vários actores até encontrar o seu lugar certo. "É um método muito caótico para quem vê de fora, mas permite-nos aprofundar os temas que queremos tratar."

É isso que distingue o seu trabalho e, de certa forma, justifica que tenham encontrado mais apoios na Europa do que nos Estados Unidos, onde o sistema de apoios às artes é bastante mais complexo do que o conjunto dos sistemas europeus. "Sim, é verdade que temos sido muito bem recebidos na Europa. É como se percebessem o que queremos dizer." Esse desencanto, que transformam em canções como Burning Las Vegas (disponível no YouTube) ou em cínicas alegorias, como o casal protagonista, holandeses imigrantes que chegam a Nova Amesterdão (a actual Nova Iorque) e se propõem atravessar o país - e a história - em direcção ao Oeste.

Amargura no olhar

O que fazem, e como o fazem, traz uma amargura no olhar, um desencanto explícito, uma distância que parece recusar aquilo com que mais se identificam. E, ao longo desta viagem pelo capitalismo americano através de canções, ballet, tiros para todos os lados e muito luxo, o que descobrem é o que Rachel define como "a verdadeira alma americana: o vazio".

"Las Vegas é isso: como é que se pode construir um mundo no meio do deserto? Para dizer o quê? E para quem?", pergunta-se, sem, no entanto, recusar a ideia de que a espectacularidade "ilude muito coisa".

É isso que guardam, "porque é assim que nos vêem". "Um cruzamento entre a MTV e a avant-garde", escrevem no programa, numa altura em que a própria MTV é um mito e sobre a avant-garde não se sabe onde acaba ou começa.

"Somos o nosso próprio mito, a nossa própria missão, o nosso próprio destino", diz-nos Rachel, deixando que a entoação com que o diz possa parecer uma pergunta.