REDES

domingo, 11 de outubro de 2009

Escândalos invisíveis

Por: Osvaldo Russo

A destruição de 2 hectares de um laranjal, plantado em extensa área pública da União ocupada ilegalmente por uma grande empresa privada,orquestrada pela mídia e pelos interesses do agronegócio, escandaliza. Enquanto isso, milhares de famílias estão acampadas em beira de estradas, trabalhadores são escravizados em pleno século 21 e trabalhadores rurais, líderes sindicais, religiosos e advogados são assassinados no Brasil. Mas isso não escandaliza.

Milhares de processos estão travados na justiça emperrando asdesapropriações para fins de reforma agrária e deixando sem solução os crimes do latifúndio e de sua pistolagem. Mas isso não escandaliza. As denúncias sobre casos de trabalho escravo contemporâneo atingem um recorde histórico no Brasil, de acordo com o relatório "Conflitos no Campo Brasil 2008", elaborado pela Comissão Pastoral da Terra, que registra 280 ocorrências no ano passado. Ao todo, os casos relatados pela CPT envolveram sete mil trabalhadores, 86 deles crianças eadolescentes, tendo havido 5,2 mil libertações. Mas isso nãoescandaliza.

Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, de 1995 a 2002, a Fiscalização do Trabalho do ministério realizou 177 operações em 816fazendas, lavrando-se 6.085 autos de infração. Já no período de 2003 a 2008, foram realizadas 607 operações, envolvendo 1.369 fazendas fiscalizadas, onde foram lavrados 16.981 autos de infração, o que significa um incremento anual de 272,1% em relação ao período anterior. Mas isso não escandaliza.

O recorde nas denúncias foi acompanhado da intensificação da ação fiscalizadora do governo federal, que declarou a erradicação e a repressão ao trabalho escravo contemporâneo como prioridades do Estado brasileiro. O Plano prevê a aprovação da PEC que altera o art. 243 da Constituição Federal, dispondo sobre a expropriação de terras – sem indenização - onde forem encontrados trabalhadores submetidos acondições análogas à escravidão e que, em muitas situações, tentam fugir da fazenda e são impedidos pelo fazendeiro. Mas os ruralistas escravocratas reagem e impedem a sua aprovação pelo Congresso Nacional. Mas isso não escandaliza.

Ideólogos do agronegócio escravocrata tentam explicar o injustificável, chegando a afirmar que "o principal objetivo desse trabalhador em eventual fuga da fazenda e posterior retorno trazendo a fiscalização trabalhista não seria apenas evitar o pagamento da dívida contraída com o empreiteiro, mas, talvez muito mais importante, receber a ‘multa’ de vários milhares de reais, comumente imposta pelo fiscal ao agricultor e em favor do trabalhador, sob a acusação de prática de ‘trabalho escravo’ por parte do fazendeiro. Além disso, os trabalhadores ‘libertados’ passam a receber seguro desemprego, sendo possível que, depois, passem a receber também Bolsa Família". Mas isso não escandaliza.

Após mais de século da assinatura da Lei Áurea, o Brasil ainda convive com as marcas deixadas pelo regime colonial-escravista e por disparates escritos por seus neoideólogos. Conforme apresentação do Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo, de 2003, assinada pelos então ministros Nilmário Miranda (Direitos Humanos) e Jacques Wagner (Trabalho e Emprego), "a escravidão contemporânea manifesta-se na clandestinidade e é marcada pelo autoritarismo, corrupção, segregação social, racismo, clientelismo e desrespeito aos direitos humanos". Mas isso não escandaliza.

Apesar do grande aumento da produção agrícola de 1975 pra cá, os ruralistas tentam impedir a atualização dos índices de produtividade da terra para fins de reforma agrária e ameaçam o governo e os sem terra com retaliações. Mas isso não escandaliza.

Os ruralistas querem reinventar uma CPI para criminalizar o MST e intimidar o governo. Eles não querem a democracia e a justiça social. Eles querem continuar escravizando os trabalhadores rurais e impedir a reforma agrária no Brasil. Mas isso não escandaliza.

Joaquim Nabuco, O Abolicionista, dizia que a Abolição da Escravatura era indissociável da democratização do solo pátrio. Monarquistas e republicanos não lhe deram ouvidos e a concentração das terras em poucas mãos continua escandalosa. Mas isso não escandaliza.

Antes da Abolição, a rebeldia dos escravos escandalizava, mas o açoiteneles não.

sábado, 10 de outubro de 2009

A carta de Michael Moore a Obama por ter recebido o Premio Nobel da Paz

A carta de Michael Moore a Obama por ter recebido o Premio Nobel da Paz

Estimado presidente Obama,

Qué bueno que haya sido reconocido hoy como un hombre de paz. Sus rápidos, tempraneros pronunciamientos—el cierre de Guantánamo, el traer las tropas de Iraq a casa, su deseo de un mundo libre de armas nucleares, el admitir a los iraníes que derrocaron a su presidente elegido democráticamente en 1953, el pronunciamiento de un gran discurso ante el mundo islámico en El Cairo, eliminó ese término inútil de "Guerra contra el Terror", que haya puesto fin a la tortura— todo esto nos ha hecho sentir un poco más seguros teniendo en cuenta el desastre de los últimos ocho años. En ocho meses usted ha hecho un giro y ha conducido a este país en una dirección mucho más sana.
Pero...

La ironía de que se le haya otorgado este premio en el segundo día del noveno año de lo que se está convirtiendo rápidamente en Su guerra en Afganistán no pasó desapercibida para nadie. Usted está realmente en una encrucijada. Usted puede escuchar a los generales y expandir la guerra (sólo para dar lugar a una previsible derrota) o puede declarar por terminadas las guerras de Bush, y traer todas las tropas a casa, ahora. Eso es lo que un verdadero hombre de paz haría. No hay nada malo en que Usted haga lo que el último tipo no pudo hacer- la captura del hombre o los hombres responsables de los asesinatos en masa de 3.000 personas el 9/11-. PERO NO PUEDE HACERLO CON TANQUES Y TROPAS. Usted está persiguiendo a un criminal, no a un ejército. Usted no utiliza un cartucho de dinamita para deshacerse de un ratón. Los talibanes son otra cosa. Eso es un problema que debe resolver el pueblo de Afganistán -como hicimos nosotros en 1776, los franceses en 1789, los cubanos en 1959, los nicaragüenses en 1979 y la población de Berlín Este en 1989- Una cosa es cierta, todas las revoluciones llevadas a cabo por personas que desean ser libres, en última instancia, tienen que lograr la libertad por sí mismos. Otros pueden ser solidarios, pero la libertad no puede entregarse desde el asiento delantero del Humvee de otra persona.

Ahora usted tiene que finalizar nuestro involucramiento en Afganistán. Si usted no lo hace, no tendrá otra opción que devolver el premio a Oslo.

Saludos, Michael Moore

P.D. Su oposición ha pasado la mañana atacándolo por traer esa buena voluntad a nuestro país. ¿Por qué ellos odian tanto a los Estados Unidos?

Me da la impresión de que si ud descubriera la cura contra el cáncer esta tarde ellos lo hubieran estado denunciando por destruir la libre empresa, porque los centros de cáncer tendrían que cerrar. Hay otros que dicen que Ud. no ha hecho nada todavía para merecer este premio. En lo que a mí me concierne, el solo hecho de que ud se haya ofrecido para caminar en un campo minado de odio y tratar de deshacer el daño irreparable que el último presidente causó no solo es apreciado por mí y por millones, sino también un acto de verdadero coraje. Por eso ud obtuvo el premio. El mundo entero depende de EE.UU y de Ud. para literalmente salvar este planeta. No los defraude.

Tomado de www.michaelmoore. com
http://cambiosencub a.blogspot. com/2009/ 10/mensaje- de-michael- moore-obama. html

--

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Parabéns e críticas inundam a internet por causa do Nobel de Obama




A inesperada premiação do presidente Barack Obama com o Nobel da Paz desatou uma verdadeira enxurrada de felicitações e críticas na internet, principalmente nas redes sociais.

As comunidades no Facebook celebrando o acontecimento surgiram poucos minutos depois do anúncio, assim como uma chamada "Obama não merece o Prêmio Nobel" foi aberta por um usuário na Suíça, e em pouco tempo contava com 240 membros.

Três dos dez temas mais evocados no Twitter estavam relacionados com o anúncio e alguns dos usuários deram as boas-vindas à escolha do Comitê Nobel, enquanto outros debochavam dela.

"Parabéns, presidente Obama, por ganhar o Prêmio Nobel da Paz! Você enchou o mundo de eesperança e deve fazer com que a paz aconteça", afirma ''MMFlint''.

Mas uma grande quantidade de usuários expressou seu ceticismo quanto a um prêmio considerado prematuro.

"Obama ganhou o Nobel da Paz? Eu votei nele, mas o que ele fez de verdade? Há muito mais pessoas que mereciam isso", comenta ''StephanieJeanXO''.

As brincadeiras inevitáveis também são muitas.

"Obama ganhou um milhão de dólares pelo Prêmio Nobel, mas pediu para ser pago em euros", afirma ''jtsmith24''.

"George W. Bush foi tão ruim que os noruegueses deram o Prêmio Nobel da Paz a Obama só por ele ser presidente", escreve ''JoshFlaum''.

Obama, por sua vez, escreveu em seu Twitter apenas uma palavra: "honrado".

Fonte: Diário do Grande ABC

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Cursos Cult

Nobel da Literatura para romeno-alemã Herta Müller


http://bit.ly/fKyvF by Diário de Notícias PT
por LusaHoje


A romeno-alemã Herta Müller foi galardoada com o Nobel da Literatura, prémio anunciado às 12h pela Academia Sueca.

Müller nasceu em 1953, na cidade romena Nitzkydorf, na região de Banat, e vive actualmente em Berlim. Foi distinguida por uma obra que "com a concentração da poesia e a franqueza da prosa, pinta as paisagens dos desfavorecidos".
Aos 56 anos, tem publicados em Portugal, pelo menos, as obras "A terra das ameixas verdes" e "O homem é um grande faisão sobre a terra".
A última vez que um autor alemão foi distinguido com o Nobel foi em 1999, quando a academia premiou Gunter Grass.
O prémio será entregue a Herta Müller a 10 de Dezembro em Estocolmo
A laureada com o Nobel da Literatura 2009, Herta Müller, nasceu a 17 de Agosto de 1953 na cidade romena Nitzkydorf, na região de Banat, e vive actualmente em Berlim.
Proibida de publicar na Roménia por ter criticado publicamente o regime de Ceausescu, a escritora emigrou em 1987 para a Alemanha com o marido, o poeta Richard Wagner, também nascido naquela região romena.
Em 2009, Herta Müller publicou o romance Atemschaukel, na editora Hanser de Munique. Trata-se do 19.º livro publicado, entre romances, contos e ensaios.
O pai prestou serviço nas Waffen SS, a tropa de elite chefiada por Himmler na II Guerra Mundial.
Muitos romeno-alemães foram deportados para a então União Soviética em 1945, incluindo a mãe de Herta que passou cinco anos num campo de trabalho na actual Ucrânia. De 1973 a 1976, estudou literatura alemã e romena na Universidade de Timisoara, na Roménia, fez parte do Aktionsgrupp Banat, um círculo de jovens germanófonos de oposição ao regime de Ceausescu que defendiam a liberdade de expressão.
Depois de terminar os estudos, trabalhou como tradutora numa fábrica de máquinas de 1977 a 1979. Foi despedida por se ter recusado a ser informadora da polícia secreta, o que lhe valeu ser perseguida pela Securitate.
Müller começou a publicar com a colecção de contos Niederungen (1982), censurada na Roménia. Dois anos depois, publicou uma versão não censurada na Alemanha e, no mesmo ano, Drückender Tango, na Roménia. Nestes dois trabalhos, Müller descreve a vida numa pequena aldeia germanófona, marcada pela corrupção, a intolerância e a repressão.
A imprensa romena criticou negativamente estes trabalhos que foram muito bem recebidos pela crítica alemã. Por ter criticado publicamente a ditadura romena, foi proibida de publicar no seu país, Herta abandonou o país com o marido, o poeta Richard Wagner, também ele romeno-alemão.
Desde que, em 1984, foi distinguida com o Prémio Aspekte, Herta Müller tem acumulado galardões sobretudo na Alemanha. Em 1995, recebeu o prémio europeu de literatura Aristeion e foi eleita para a Academia Alemã para Língua e Poesia. Em 1998, recebeu o prémio irlandês IMPAC, no ano seguinte o Prémio Franz Kafka. Em 2003, o prémio Joseph Breitbach de literatura alemã, em 2004 o prémio de literatura da Fundação Konrad Adenauer e, em 2006, o Prémio Würth de literatura europeia.
Tags: Artes, Livros

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Sobre o romance 'Roliúde':


Ouvindo a crítica ao vivo
Pedro Rodrigues/Vetor Cultural

Cássio Cavalcante, da UBE, HF, Luiz Carlos e Cristhiano
Cristhiano Aguiar:
(Escritor, crítico e mestrando em Teoria da Literatura (UFPE), editor da revista Crispim).
Sobre o romance 'Roliúde':
1) A pertinência de refazer a história através da vida das camadas populares: a literatura nos faz viver os dramas humanos de maneira mais próxima do que a maior parte das modalidades de historiografia, portanto é interessante ver como Bibiu é um personagem do povo que revela como sentiu as transformações na sociedade brasileira nos processos de modernização do século XX;
2) Roliúde reafirma a validade de contar histórias e nos lembra que não existe apenas um tipo de memória, porém memórias (equivalentes às tantas dicções sociais possíveis);

3) A boa ideia de cruzar cultura popular e cultura de massa e mostrar que a primeira é maleável e dialoga com a segunda;

4) A importância de afirmar que Roliúde, assim como Galiléia, ou Dois Irmãos, não é regionalista, a não ser que se entenda regionalista como sinônimo de "romance de imaginário rural". Um conceito mais preciso de regionalismo implica em dizer que ele trata-se de um projeto estético e ideológico que vincula uma determinada região do país como componente fundamental da "alma nacional". Não me parece o caso de nenhum dos romances citados.

Sobre 'A Vida É Fêmea', contos:
1 - A vida é fêmea – Uma grata surpresa, pois só conhecia os textos jornalísticos e o romance Roliúde. Contudo, não posso deixar de ser sincero e afirmar que é um livro que indica um processo de maturidade, que já se encontra bem resolvido em Roliúde e certamente alcançará um maior amarração no próximo livro de Homero. Ler o trecho destacado na página 53.
2 - O caráter investigativo da obra de Homero – A vida é fêmea parece ser movido pelo mesmo impulso investigavo de outros livros de Homero. Assim como os livros de não ficção Pernambucania e Viagem ao planeta dos boatos, a ficção de Homero Fonseca partilha desta vontade investigativa. Em Roliúde, temos, por exemplo, a investigação dos impactos da modernização do Brasil na primeira metade do século XX e os seus impactos na cultura popular; no caso de A vida é fêmea, a investigação dos meandros da alma feminina e do feminino, mas a partir de um prisma peculiar.
3 - Lipovetsky e Luc Ferry – Que prisma seria esse? O fim daquilo que os dois filósofos franceses chamam de Era Sacrificial. Nos livros O homem-Deus e A era do vazio, ambos explicam que o nosso individualismo, que parece ser a marca do tempo contemporâneo, implica que não estamos mais dispostos a abrir mão de nós mesmos em prol de ideais tais como A Razão, Deus, A Nação. Isto parece bem ilustrado nas personagens de Homero, cuja tônica é justamente a investigação do feminino a partir da liberação contemporânea do desejo sem culpas. Este contexto permite também escancarar o feminino que atravessa as masculinidades. Veja, por exemplo, um dos melhores contos do livro, Da arte de ser mulher, no qual há uma ambiguidade sobre o gênero do narrador que só se revela ao final da narrativa.
4 - Sexo – É por esta investigação de vidas no fim da Era Sacrificial, que temos a tônica do sexo, revelado em suas ambiguidades e conflitos. No conto Lilás, por exemplo, temos uma personagem em conflito para abandonar a culpa da Era sacrificial e exercer a sua plena sexualidade: p.67. Neste sentido é que o caráter investigativo da literatura de Homero nos revela o sexo em tórridos detalhes, inscrevendo o livro na tradição da literatura pornográfica (linguagem que se contenta com o corpo enquanto limite) e erótica: é o exercício do corpo que nos dá uma mostra da reescritura das identidades, neste início de século XXI, e a intenção de revelar esta transformação em sua intimidade é o que justifica o uso da segunda pessoa, no lugar das tradicionais primeira, ou terceira.

Luiz Carlos Monteiro:
(Graduado em Letras, mestre em Teoria da Literatura pela UFPE, poeta, ensaísta e crítico literário.)
Sobre 'A Vida É Fêmea':
Título
1)Afirmativo, centrado no presente;
2)irônico, pelo óbvio que indica (todos nasceram e nascem de fêmeas)
3)traduz exatamente o que o autor quis expressar: o presente diferenciado que caracteriza a transitação feminina no mundo urbano, a desenvoltura que cada vez mais as mulheres externam.

Tipo de narrativa
a)Contos que podem ser lidos de modo independente uns dos outros, a depender da escolha do leitor;
b)podem ser lidos também numa sequência normal, linear e lógica de leitura;
c)quando juntos em bloco, sugerem certa unidade temática que os amarra entre si, tendo a mulher como eixo central;
d)monotemáticos, cujos desfechos (ou a falta deles, que incomoda e desconcerta o leitor) vão se acumulando até formar um todo que espelha a complexidade narrativa que os norteia e identifica em algo maior. Pode-se pensar em “romance disfarçado” ou “novela dissimulada” num corpo de narrativas breves.
Diálogos, personagens
a)Todo o exterior é captado pelos diálogos entre mulheres e homens, embutidos em meio ao desenrolar da prosa; os diálogos pouco se interrompem e aparecem internamente aos parágrafos;
b)os diálogos se processam com a rapidez dos nossos dias, urgentes como a pressa da vida urbana; e se transformam posteriormente no Grande Diálogo que une os textos, estabelecendo seu sentido narrativo comum e acumulado; são unidos também pelo fio temático que contempla a condição feminina a se afirmar num mundo hostil, machista e preconceituoso
c)b) o narrador flagra, sem piedade, o homem e a mulher do jeito que eles são: entre o glamour e as fraquezas e fragilidades inerentes a eles, entre a aparência imperativa e segura que externam e a precariedade dos defeitos e misérias aflorantes.
d)Os personagens têm nomes eventuais, ocasionais e soltos em cada narrativa breve, que às vezes se entrecruzam em textos anteriores ou posteriores;
e)há narrativas em que os personagens podem aparecer inominados;
f)o narrador está ocultado e dirige-se principalmente a um “Você”, eliminando toda possibilidade de figuração dos textos em primeira pessoa;
g)o ficcionista se distancia de sua criatura mulher, ao mesmo tempo que expõe, analisa, disseca e desvenda as intimidades de sua personagem, que é uma e todas as mulheres, que é a mulher na busca de emancipação sexual e profissional, efeito que se multiplica e se estende a todas as mulheres;
h)no cenário essencialmente urbano do livro, as relações entre homens e mulheres se elastecem, fazendo crescer as possibilidades dos encontros agendados ou fugazes e dos espetáculos noturnos que as cidades oferecem; em tal cenário urbano proliferam os objetos externos da civilização e da cultura, da ostentação e do consumismo em lugares como casas, bares, aeroportos, cinemas;
i)a mulher assume facetas diversificadas e ramificações sensuais de sua persona, a depender do parceiro com o qual se envolve – desde o taxista que estuda Belas Artes ao cientista famosos e agressivo; do triângulo amoroso formado com dois amigos próximos ao marido que, ao reconhecer que faz o papel de “Amélia” na relação, rompe o casamento; do executivo que a assedia no local de trabalho ao conde aventureiro e imaginário na Londres de fins do século XVIII.
Arremate - O mundo urbano objetivo e veloz da vida contemporânea explicita e recupera o intimismo franco, liberado e sensual da mulher (ou das diversas mulheres) que atravessam as narrativas (que também podem se expandir numa só narrativa). É nos meandros desse mundo ramificado, despersonalizado e competitivo que se realiza a eficácia e o alcance do texto de A vida é fêmea.

Sobre 'Roliúde':
1)Roliúde é um grande tributo à arte de contar histórias, ao desempenho da fala e da linguagem popular, à conversação e à dicção destrambelhada do mundo aventureiro,representado no romance por Biibiu.
2)O personagem de Homero difere, por exemplo, na forma de expor a linguagem popular, do personagem Leonardo de Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antonio de Almeida, publicado em folhetim entre 1852 e 53.
3)Leonardo é levado também pelas circunstâncias, pelas situações inesperadas, embora não tenha a locução encantatória e desenfreada de Bibiu. Ambos são malandros, mas o malandro do século XIX é mais calado, ladino, inescrupuloso, apesar de viver na pele ambígua do herói que respeita as regras e leis do regime monárquico. Contudo, está sempre em confronto com tais injunções, voluntariamente ou não, no Rio de Janeiro daquela época.
4)Roliúde, apesar de situar-se mais frequentemente em cidades pernambucanas, é um romance que fala sobre várias cidades e países do mundo. Existem numerosas referências a fatos e acontecimentos históricos que o texto lembra e expõe.
5)Os fatos chegam vivos, dinâmicos, como se estivessem acontecendo no presente. Isso tudo é mérito da fala de Bibiu, que é capaz de dar nova dimensão aos fatos, de modificá-los e transformá-los de acordo com sua visão e verve.
6)O ficcionista transmite voz a Bibiu através de uma dicção que revela o extraordinário da narrativa. Narrativa que mostra-se ampla sem esquecer o detalhe, que mostra um imenso painel de acontecimentos mundiais e ao mesmo tempo as emoções, desacertos e conquistas do personagem central. Tudo isso é elaborado a partir da contação de histórias de filmes hollywoodianos.
http://www.interblogs.com.br/homerofonseca/post.kmf?cod=8935735

terça-feira, 6 de outubro de 2009

“Las venas de América Latina todavía siguen abiertas”


Con cabeza de patricio romano y conciencia de tribuno de la plebe, Eduardo Galeano tiene siempre presente una frase de José Martí: “Todas las glorias del mundo caben en un grano de maíz”. Lo dice porque la semana pasada le dieron en Madrid la Medalla de oro del Círculo de Bellas Artes. “Es una alegría, claro. No practico la falsa humildad, pero tampoco me olvido de Martí y me digo: eh, tranquilo, despacito por las piedras”. Al día siguiente, además, recibió un premio de la ONG Save the Children.

La noticia en otros webs

webs en español
en otros idiomas
A los 69 años, el escritor uruguayo es una piedra en el zapato de los vencedores de la historia, una especie de best seller furtivo de la izquierda. El año pasado, durante la gira española de presentación de su último libro, Espejos. Una historia casi universal (Siglo XXI), abarrotó cada salón de actos que pisó, llegando incluso a desbordar el Auditorio de Galicia, en Santiago de Compostela, con capacidad para 1.000 personas. El próximo día 14 cerrará esta nueva visita a España con una lectura de su obra en el Auditorio Marcelino Camacho de Comisiones Obreras, en Madrid.

Galeano ha conseguido levantar pasiones con libros sin género preciso, pero escritos con un estilo fragmentario y seco que él opone a “la tradición retórica del pecho inflado. Aprendí a disfrutar diciendo más con menos”, dice en su hotel madrileño de siempre, a un paso de la Puerta del Sol. Allí cuenta que su maestro, Juan Carlos Onetti, “que no daba consejos”, le dijo algo que no ha olvidado: “Como era bastante mentiroso, para dar prestigio a sus palabras solía decir que eran proverbios chinos. Un día me soltó: ‘Las únicas palabras dignas de existir son aquéllas mejores que el silencio”.

El autor de Días y noches de amor y guerra lleva años peleándose con el silencio. Ahora se pelea también con el miedo. Más que las elecciones presidenciales que se celebran en Uruguay el 25 de octubre, le interesan los dos plebiscitos que tendrán lugar ese día. Uno pretende derogar la ley que impide castigar a los militares de la dictadura: “El Estado no puede renunciar a hacer justicia porque la impunidad estimula el delito”. Hace 20 años se celebró un referéndum con igual objetivo. Y con mal resultado. “Lanzaron toneladas de bombas de miedo”, cuenta el escritor. “Se decía que si la ley se derogaba volvería la violencia, y la gente votó asustada”.

Aquel primer plebiscito de los años ochenta fue promovido por una comisión en la que, junto a Galeano estaba Mario Benedetti. Desde la muerte de éste, en mayo pasado, su amigo forma parte de la fundación que heredó el legado del poeta para promover la literatura joven: “Era un insólito caso de escritor generoso. El nuestro es un gremio egoísta que ocupa la jaula de los pavos reales. A cada uno le duele el éxito del otro. A Mario no”. Respecto a las reclamaciones del hermano de Be-nedetti, molesto con el testamento, Galeano es diplomático: “Eso está superado. De los líos de herencia no se salva nadie”.

El dinero mezclado con los líos lleva inevitablemente al fútbol, un asunto al que el escritor ha dedicado cientos de páginas, entre ellas, las que forman un clásico de la literatura deportiva: El fútbol a sol y sombra. ¿Es obsceno pagar millones de euros por un jugador? “El fútbol profesional es la industria de entretenimiento más importante del mundo. Además es un deporte que parece religión: la religión de todos los ateos. Lo que hay que tener claro es lo que decía Machado: ahora cualquier necio confunde valor y precio”.

Por otro lado, en el anecdotario diplomático internacional ha quedado grabado el hecho de que Hugo Chávez regalara a Obama el libro más popular (30 ediciones en inglés) del autor montevideano, Las venas abiertas de América Latina, un ensayo de 1971 que su propio autor describe como “una contrahistoria económica y política con fines de divulgación de datos desconocidos”. Y añade: “Lo que describía sigue siendo cierto. El sistema internacional de poder hace que la riqueza se siga alimentando de la pobreza ajena. Sí, las venas de América Latina todavía siguen abiertas”.

Galeano no cree que el presidente de Estados Unidos lo haya leído: “Lo dudo. Fue sólo un gesto. Además, la edición era en español”. La elección de Obama le pareció una victoria contra el racismo, pero le decepcionó que aumentara el presupuesto de Defensa: “Los políticos mejor intencionados terminan presos de una maquinaria que los devora”. ¿Y qué le parece su política hacia Latinoamérica? “Tiene buenas intenciones, pero hay problema de training. Los estadounidenses llevan siglo y medio fabricando dictaduras, y a la hora de entenderse con países democráticos, les cuesta. El desconcierto ante lo que ocurrió en Honduras es una muestra”.

El segundo plebiscito que espera al escritor al volver a casa busca otorgar el voto a los uruguayos que no viven allí, “¡una quinta parte de la población!”. Él mismo tuvo que exiliarse y sabe lo que es sobrevivir sin derechos: “No tenía documentos porque la dictadura me los negaba. Cuando vivía en Barcelona tenía que concurrir a la policía cada mes. Me hacían repetir los formularios y cambiar cien veces de ventanilla. Al final, en la casilla de la profesión yo ponía: escritor. Y entre paréntesis: de formularios”. Nadie se dio cuenta.
http://www.elpais.com/articulo/cultura/venas/America/Latina/todavia/siguen/abiertas/elpepucul/20091006elpepicul_3/Tes

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Escolas francesas pagam por comparecimento de alunos


Iniciativa de Martin Hirsch vem causando polêmica até no próprio governo francês
Foto: BBC Brasil/ AP


Iniciativa de Martin Hirsch vem causando polêmica até no próprio governo francês
Foto: BBC Brasil/ AP
Para lutar contra a evasão escolar, alguns estabelecimentos técnicos de ensino na França decidiram "pagar" os alunos para assistir às aulas e oferecer até ingressos de futebol. A partir desta segunda-feira (5), três escolas nos arredores de Paris oferecem prêmios de até 10 mil euros (cerca de R$ 26 mil) para a classe que menos faltar às aulas.

A iniciativa para estimular a assiduidade nessas escolas, tomada pelo secretário francês para a Juventude, Martin Hirsch, vem provocando grande polêmica no país e está sendo criticada por representantes de pais de alunos e até por membros do próprio governo.

A ministra do Ensino Superior, Valérie Pecresse, declarou no domingo que "a assiduidade é o primeiro dever de um aluno". A ministra, que afirma não ter soluções imediatas para o problema de alunos que faltam às aulas, questiona se "é preciso pagar um adolescente para que ele faça sua obrigação".

O índice de alunos que faltam regularmente aos cursos é de 11%, em média, na França. Em escolas profissionalizantes, esse número pode ser ainda mais elevado e atingir até 80%, segundo Hirsch.

Leia matéria completa na BBC Brasil.










http://bit.ly/3skIEF

La familia Lorca se reserva el derecho a identificar al poeta Reclaman a la Junta que los restos del literato permanezcan en el lugar donde presuntame


La familia de Federico García Lorca ha solicitado reservarse el derecho de identificar los restos del poeta en el caso en el que se proceda a la exhumación de la fosa de Alfacar (Granada), en el que además podrían estar enterrados los banderilleros Francisco Galadí y Joaquín Arcollas y el maestro Dióscoro Galindo.

"No impediremos exhumar los restos de Federico, aunque no nos gustaría"
Operación García Lorca

La Recuperación de la Memoria Histórica

Alegaciones de la familia Lorca sobre la exhumación del poeta

Así lo han hecho constar en la alegación presentada a la apertura de la fosa ante la Consejería de Justicia de la Junta de Andalucía, documentación en la que los herederos expresan su deseo de que no se remuevan los restos de García Lorca, si bien piden subsidiariamente poder identificar sus restos si el proceso de exhumación se lleva a cabo "y disponer de los mismos", así como el ejercicio "de cuantas acciones y derechos" pudieran corresponderles.

La familia plantea asimismo en el escrito presentado, al que tuvo acceso Europa Press, que se considere la posibilidad de habilitar los terrenos donde se ubican las fosas como un lugar autorizado para el enterramiento, "facilitando el reconocimiento y protección de la totalidad de las víctimas que allí yacen", puesto que en los parajes situados entre Víznar y Alfacar podrían yacer miles de represaliados.
el pais http://bit.ly/R6p4D

Dia do Docente em Espanha por Zapatero

Hoy celebramos el Día Mundial de los Docentes, instituido por Unesco hace 15 años para rendir homenaje al profesorado y al papel esencial que desempeña para una educación de calidad. Es un día para compartir logros y, también, para aceptar la responsabilidad de solventar, entre todos, carencias.


José Luis Rodríguez Zapatero



Ha llegado el momento para un Pacto Educativo que mire al futuro con ambición

Maestros y maestras, profesoras y profesores españoles:

Nuestro país ha cambiado tanto en las últimas décadas que quizás algunos hayan olvidado que en los años 70 del siglo XX, España tenía, aún, personas analfabetas, que el acceso a la Educación no era universal, y que el nacimiento en uno u otro lugar podía ser tan determinante como la familia a la hora de planificar una existencia.

Porque los sueños solían ser, para tristeza de muchos, del tamaño de sus precarias posibilidades.

Hemos avanzado mucho. Hoy nuestro sistema educativo se abre a toda la población y, fruto de este progreso, de este gran éxito colectivo, contamos con las generaciones mejor preparadas de la historia de España. Me habréis oído repetirlo, porque creo que es necesario valorar y reconocer el camino realizado para ser plenamente conscientes del que todavía queda por recorrer.

Pero nuestros logros educativos tendrán la dimensión que seamos capaces de trazar juntos y, por ello, creo firmemente que ha llegado el momento para un Pacto Educativo. Mi propósito es impulsar un acuerdo social y político que mire el futuro con ambición, con la ambición de un país que aspira a la excelencia y sabe que tiene en la educación la palanca principal para alcanzarla, un país que quiere que cada persona pueda llegar tan lejos en su formación como le lleven en su voluntad y su esfuerzo, sin otras limitaciones.

Para alcanzar ese nuevo horizonte educativo, cada Administración tendrá que asumir plenamente la responsabilidad que constitucionalmente le corresponde, cumplir con eficacia su papel. Desde 2004 el Gobierno de España ha doblado el presupuesto educativo, pero soy muy consciente de que para llegar más lejos, como es nuestro propósito, Comunidades Autónomas y Administración General del Estado debemos aumentar la inversión. Y no sólo la financiación es importante, también será necesario que toda la sociedad propicie el mejor de los entornos, para que vuestra tarea docente y el aprendizaje de los alumnos se desarrollen en las mejores condiciones y con la mayor calidad.

Nunca España había tenido tanto potencial de futuro y nunca antes nuestro porvenir había dependido tanto de la educación, del conocimiento, de nuestra capacidad creadora e innovadora, que son la base del bienestar y de un nuevo modelo de crecimiento económico.

Sin vosotros, maestros y maestras, profesoras y profesores, sin el esfuerzo que día a día entregáis y enseñáis a la sociedad española, no habríamos podido llegar hasta aquí. Y no podemos construir un mejor futuro sin vosotros.

Por eso seguiré poniendo todo mi empeño en demostrar que la grandeza de un país debe medirse por el prestigio que se concede a sus maestros.

Sólo me queda daros las gracias.

José Luis Rodríguez Zapatero es presidente del Gobierno español.
http://bit.ly/5bvXC

domingo, 4 de outubro de 2009

UM ADEUS EM PORTUNHOL PARA UMA PRODIGIOSA POETISA DO CANTAR , DA ALMA , DA LIBERDADE E DA CULTURA DOS POVOS LATINOS


Además de una voz prodigiosa, tenía cualidades como la honestidad intelectual y el compromiso artístico. Prestigiosa, con el tiempo se erigió en un símbolo de la lucha por la libertad.
Parodiando LORCA:


VAI-TE MERCEDES MAS LA CANCION LATINA NON ECOARÁ MAS E TANTO E EL MAR TE CELEBRARÁ CON LOS MONTES TU ETIERNO ECO DE TU GARGANTA

Los 40 años de Anagrama, una fiesta del libro en Barcelona



Con el emblema de la independencia editorial, el encuentro reúne una ´cumbre´ internacional de autores y editores en homenaje a Jorge Herralde, titular de la firma.
Por: Josep Massot. Especial para La Vanguardia y Clarín
CUMBRE Un batallón de editores rodea a Herralde. Foto La Vanguardia.
¿Qué sería de mí en España sin Herralde ?", se preguntaba ayer Antonio Tabucchi y después de una pausa subrayada por un gesto cómico, añadía: ¿Y que sería Herralde sin mí? ¿Sin nosotros? Ha hecho un trabajo magnífico". El ánimo celebratorio por los 40 años de Anagrama contagió el encuentro del editor con sus cómplices habituales de otras editoriales europeas y con los autores –Amis, McEwan, Tabucchi, Echenoz, Sharpe...– que convirtieron su catálogo en una referencia regularmente infalible.

Herralde, últimamente también memorialista, dedicó el mediodía a sus invitados extranjeros "para celebrar una fiesta del libro, sin coloquios ni simposios sobre el futuro del libro, ni apocalipsis ni crisis con k". Por la noche, la fiesta se amplió a más de 400 personas, esta vez sí con políticos ( Tresserras y Hereu ), y con una numerosísima presencia de escritores.

Pocas veces se habían visto juntos en Barcelona a autores de todas las generaciones (Castellet, Gimferrer o Fernández Porta), de varios rincones de la Península (Justo Navarro, Luis Magrinyá, David Trueba...), de distintos países (Claudio Magris, Rodrigo Fresán, Jon Lee Anderson, Yasmina Reza, Arundhati Roy....), disciplinas otras (Wagensberg, Llovet, Óscar Tusquets...) y, algo menos frecuente, autores castellanos en cháchara con catalanes (Pàmies, Màrius Serra, Ada Castells Carme Riera...). A ellos se sumaron académicos, periodistas culturales, editores, libreros, distribuidores, y traductores para celebrar con Jorge Herralde y Lali Gubern los cuarenta años de su editorial.
Pero no fue sólo una fiesta de aniversario. Tuvo también algo de conjura espontánea a favor de la edición independiente y de conjuro contra la asfixiante banalización cultural impuesta por los grandes conglomerados. Jon Lee Anderson , periodista del " New York Times " y autor de libros como "La caída de Bagdad", recordaba "cómo en EE.UU. entre los años 80 y 90 han desaparecido casi todas las editoriales y librerías independientes, de manera que en establecimientos como Barnes and Noble, los libros expuestos no son seleccionados por criterios literarios, sino que son espacios comprados por las editoriales. Es inquietante comprobar cómo las presiones económicas se imponen incluso en la blogosfera a costa de la libertad de expresión: Google se convierte en censor en China por razones de lucro".

Anderson cree que uno de los antídotos contra las cada vez más irresistibles presiones económicas en la edición, los medios de comunicación o internet pasa por editoriales independientes. "No todos los grandes conglomerados funcionan como McDonalds, pero cuando absorben a una editorial independiente la dejan como simples marcas. Etiquetas vacías de contenido". Jon Lee Anderson prepara ahora un reportaje sobre los gánsters de Rio de Janeiro, otro sobre el reyezuelo de Somalia y un libro sobre Cuba.
Una de las máximas de Herralde es que en una editorial de calidad son tan importantes los libros que se publican como aquellos que se descartan. Gana la coherencia del catálogo y reafirma la confianza en los lectores. El primer libro que abrió la colección de narrativa extranjera de Anagrama fue uno firmado por Jane Bowles, En los años 80 incorporó a los nuevos autores británicos, justo cuando la novela inglesa dejó de nuevo de ser sólo inglesa. Ian McEwan fue uno de los primeros en ser fichados por la escuadra Herralde y ayer recordaba cuánto le impresionó el apoyo del editor catalán a un autor aún desconocido. Y eso que, como Burroughs martilleaba a Allen Ginsberg para que le retirara la etiqueta de beatnik, McEwan insistía a Herralde en que dejara de citarle en la alineación del british dream team. Le ha hecho caso y de la metáfora del fútbol pasa ahora a la naval y les llama la Gran Armada Británica.

sábado, 3 de outubro de 2009

Álex Francés



No dos sino dos, exposición del fotógrafo valenciano Álex Francés.
La Fundación Chirivella Soriano de Valencia acoge desde ayer, y hasta el próximo 10 de enero, No dos sino dos, una relectura de la obra del valenciano Álex Francés basada en su fascinación por el cuerpo humano.

Palestras e espectáculos evocam legado de Amália


Palestras e espectáculos evocam legado de Amália
por Lusa11 Setembro 2009

Palestras e espectáculos evocam Amália Rodrigues a partir de Outubro no Teatro S. Luiz, em Lisboa, numa iniciativa conjunta com os museus Berardo e do Fado, quando se completam dez anos sobre a morte da fadista.
Considerada uma das melhores vozes do mundo, Amália foi "um dos ícones da cultura portuguesa do século XX", afirma uma nota do S. Luiz, onde se realizam duas palestras no Jardim de Inverno do Teatro: dia 06, "Amigos de Amália", e no dia seguinte "Património Amália, que futuro?".
Nuno Vieira de Almeida modera a conversa de dia 06 com Duarte Pinto Coelho, João Braga, José Manuel dos Santos, Leonilde Henriques(Lili), Mané Bobone, Maria João Avillez e Vítor Pavão dos Santos.
O ponto de partida da conversa é dado por Vieira de Almeida: "Conversar sobre Amália Rodrigues pode ser um contínuo de lugares comuns. Pode também ser uma tentativa de compreender melhor uma artista complexa, sem protagonismos nem afirmações de personalidade dos intervenientes.E é por este caminho que queremos seguir".
Dia 07 o ponto de partida de Rui Vieira Nery é: "Vamos conversar sobre isso mesmo - sobre tudo o que Amália nos deixou e tudo aquilo com que a sua memória marca ainda hoje as nossas vidas".
Segundo o musicólogo, "dez anos após a sua morte, a presença de Amália Rodrigues na cultura portuguesa mantém-se inalterada, como se ainda a tivéssemos entre nós em plena actividade. A herança de Amália transcende em muito o seu legado material".
Nesta mesa-redonda participam Jean-François Chougnet (director do Museu Berardo), Sara Pereira (directora do Museu da Fado), Américo Lourenço (Fundação Amália), Vítor Pavão dos Santos (historiador de teatro), José Carlos Alvarez (director do Museu do Teatro), Manuel Bairrão Oleiro (director do Instituto dos Museus e Conservação), e David Ferreira (editor discográfico).
Dias 09 e 10, também no Jardim de Inverno, "Fadistas cantam Amália Rodrigues", um espectáculo concebido pelo poeta e fadista Helder Moutinho que procura recriar os serões de tertúlia e fados na casa da fadista.
Os dois espectáculos têm início marcado para as 23:30 e comtam com a participação dos fadistas Celeste Rodrigues, irmã de Amália, Joana Amendoeira e João Ferreira Rosa, que serão acompanhados por Pedro Amendoeira (guitarra portuguesa), Diogo Clemente e Pedro Pinhal (viola de fado), e Paulo Paz (contrabaixo e baixo).
O grupo de acompanhadores completa-se com Joel Pina Pina (viola baixo) que acompanhou Amália desde finais da década de 1950 até ao fim da sua carreira e o guitarrista José Fontes Rocha que além de ter acompanhado Amália, foi autor de vários arranjos para fados seus.
Paralelamente, estará patente uma exposição, em colaboração com o Museu Colecção Berardo, de cinco fotografias de Amália Rodrigues que serviram para capas de LP seus.
O Museu Berardo apresentará ainda uma exposição intitulada "Amália, Coração Independente".
De Outubro e até Dezembro o Museu do Fado tem previsto várias iniciativas, designadamente o ciclo "Memórias de Amália na televisão", coordenado por Bruno de Almeida, o espectáculo de teatro "Amália em Nova Iorque", com encenação de Miguel Abreu e interpretação de Maria José Pascoal.
Diário de Noticias Lisboa

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

o maior festival de Anime, Mangá, RPG e Games de Minas Gerais, o Anime Festival BH 2009


De volta a Belo Horizonte o maior festival de Anime, Mangá, RPG e Games de Minas Gerais, o Anime Festival BH 2009. Com organização da Animecon, de São Paulo (SP), o evento acontece nos dias 10 e 11 de outubro (sábado e domingo), no Chevrolet Hall (Avenida Nossa Senhora do Carmo, 230).

Na programação estão atividades para todas as faixas etárias, entre seis e 30 anos. Além do bate-papo com os dubladores e o concurso tradicional de Cosplay, no qual o ganhador leva para casa R$ 1.000,00 em dinheiro, também será realizada a primeira etapa do concurso"Melhor Cosplayer Mineiro". Nesse concurso, só os cosplay do Estado poderão participar. O vencedor de todas as fases ganha R$ 2.000,00 em dinheiro e será conhecido no Anime Festival BH 2010.
Nome do Evento: Anime Festival BH 2009
Onde: Chevrolet Hall (Avenida Nossa Senhora do Carmo, 230).
Data Inicial:10/10/2009
Data Final: 11/10/2009
Hora Inicial:12:00
Hora Final:20:00
Entrada:15 reais - meia

Categoria:Artes Visuais

Ato Político-Cultural na estréia do filme "Salve Geral"

SALVE A VERDADE E A JUSTIÇA!!! O ESTADO NO BANCO DOS RÉUS!!! CONTRA O GENOCÍDIO DA JUVENTUDE POBRE E NEGRA!!!

Sexta-feira, 02 de Outubro de 2009, às 18hsem frente ao Espaço Unibanco de Cinema (Rua Augusta, 1475 - próximo à esquina com a Av. Paulista)--- pedimos para que tragam velas, tambores, fotos e camisetas das vítimas históricas do Estado Brasileiro (em particular das vítimas dos "Crimes de Maio" de 2006) ---"

Nós não queremos saber de ficção, queremos saber da realidade!"
Débora, mãe de vítima dos ataques da polícia em maio/200602 de outubro de 2009.

Aqui estamos mais um dia. E a história se repetindo como farsa trágica. Nós seguimos sem ter nada o quê comemorar...Nós, familiares, amigos e amigas das vítimas dos ataques da polícia durante uma das maiores chacinas da história brasileira, os "Crimes de Maio" de 2006, não fomos ouvidos durante a produção deste filme hollywoodiano que hoje é lançado sobre a nossa história: "Salve Geral". Não fomos consultados nem convidados pra mais essa festa que os homens armaram pra nos convencer... Viemos contar nossa história real, que também daria um filme...Há pouco mais de três anos, o chamado "estado democrático de direito", por meio de seus agentes policiais e pára-militares, promoveu um dos mais vergonhosos escândalos da história brasileira. Durante o mês de maio de 2006, em uma suposta resposta ao que se chamou na imprensa de "ataques do PCC", foram assassinadas no mínimo 493 pessoas, entre mortos e desaparecidos. Sendo que a imensa maioria delas - mais de 400 jovens negros, afro-indígena-descendentes e pobres – executados sumariamente pela polícia militar do Estado de São Paulo. Somos centenas de mães, familiares e amigos que tivemos nossos entes queridos assassinados covardemente, e até hoje seguimos sem qualquer satisfação por parte do estado brasileiro: os casos permanecem arquivados sem investigação correta para busca da Verdade dos fatos; sem Julgamentos dos verdadeiros culpados (os agentes do estado brasileiro); sem qualquer proteção, indenização ou reparação por parte do estado que nos tirou os nossos jovens. Um estado que ainda insiste em nos sequestrar também o sentimento de Justiça!O desprezo pela memória e pela história fez ainda que o dia de estréia deste filme "Salve Geral", feito com base na nossa dor e que deverá concorrer ao Oscar no ano que vem, coincidisse também com outra data que é um marco emblemático da injustiça e da violência do Estado Brasileiro contra seus próprios cidadãos pobres, indígena-descendentes e negros em particular. Há exatos 17 anos, no dia 02 de outubro de 1992, os agentes policiais do Estado de São Paulo protagonizaram uma outra matança em série, desta vez na Casa de Detenção de São Paulo, covardemente contra pessoas sob a sua custódia: seres humanos sem qualquer possibilidade de defesa. Um episódio sangrento que ficou conhecido como "Massacre do Carandiru" e que teve ao menos 111 pessoas assassinadas por agentes policiais, segundo os números oficiais. Outro crime em série do Estado Brasileiro que permanece sem investigações corretas, sem julgamento ou condenação dos verdadeiros culpados - a começar pela alta cúpula do estado, Fleury e cia. Sem qualquer reparação para as vítimas e seus familiares. Outro episódio que, no entanto, a indústria cultural conseguiu fazer mais dinheiro em cima da dor das vítimas: produzindo filmes espetaculares, séries televisivas, livros e outras mercadorias descartáveis. A Verdade e a Justiça que é bom: mais uma vez não compareceram na estréia...Relembramos hoje, portanto, que em apenas dois episódios sangrentos só aqui em São Paulo, MAIS DE 600 VÍTIMAS POBRES E NEGRAS. Isso para não falar das violências e execuções sumárias cotidianas que atingem sobretudo as periferias urbanas de todo país: uma pesquisa divulgada pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos, UNICEF e Observatórios de Favelas, no dia 21/07/2009, afirma que se as estatísticas permanecerem como estão, mais de 33.5 mil jovens terão sido executados no Brasil no curto período de 2006 a 2012. Os estudos ainda apontam que, os jovens negros apresentam risco quase três vezes maior de serem executados em comparação com os brancos. Tantos casos e números que são ainda mais impressionantes do que todos os absurdos cometidos durante a ditadura civil-militar brasileira pelo mesmo estado brasileiro, só que agora seus agentes matam em nome da "democracia" e da "segurança". Casos com contornos de crueldade que só mudam o endereço de região para região do país: a Chacina da Candelária e de Vigário Geral no Rio de Janeiro (1993), o Massacre de Corumbiara em Rondônia (1995), o Massacre de Eldorado dos Carajás (1996), a Chacina da Baixada Fluminense (2005), a chacina do Complexo do Alemão (2007) a chacina de Canabrava, de Plataforma e a matança generalizada em Salvador na Bahia (2006-2009), entre outros tantos casos no dia-dia do povo pobre brasileiro. A imensa maioria deles sem investigação correta, muito menos punição dos seus verdadeiros responsáveis.Nomes e números que jamais conseguirão traduzir o sentimento de perda e de dor irreparável das famílias todas: repetimos para nos fazer ouvir que só aqui em São Paulo, durante estes dois episódios de matança estatal (o "Massacre do Carandiru" e mais recentemente os "Crimes de Maio de 2006"), foram mais de 600 famílias destruídas e outras milhares dilaceradas pela dor da perda de seus entes queridos.

ESTAMOS AQUI PARA EXIGIR O FIM DO GENOCÍDIO CONTRA A CLASSE POBRE, A POPULAÇÃO INDÍGENA-DESCENDENTE E NEGRA DO BRASIL!!!
ESTAMOS AQUI PARA EXIGIR O FIM DO CHAMADO "AUTO DE RESISTÊNCIA" ou "RESISTÊNCIA SEGUIDA DE MORTE", FARSAS LEGAIS QUE TEM INSTITUÍDO E DADO NA PRÁTICA O AVAL PARA UM VERDADEIRO ESTADO DE SÍTIO NO BRASIL!!!
ESTAMOS AQUI PARA EXIGIR O DESARQUIVAMENTO E A FEDERALIZAÇÃO DAS INVESTIGAÇÕES SOBRE OS ATAQUES DA POLÍCIA EM MAIO DE 2006, DURANTE OS "CRIMES DE MAIO"!!!
ESTAMOS AQUI PARA EXIGIR QUE O ESTADO BRASILEIRO E SEUS AGENTES VÃO PARA OS BANCOS DOS RÉUS!!!
ESTAMOS AQUI PARA EXIGIR A VERDADE E A JUSTIÇA HISTÓRICA SOBRE TODAS AS MORTES COMETIDAS PELO ESTADO, E A PUNIÇÃO DE TODOS OS RESPONSÁVEIS!!!ESTAMOS AQUI PARA EXIGIR VOZ, PROTEÇÃO, ASSISTÊNCIA, INDENIZAÇÃO E REPARAÇÃO A TODAS AS FAMÍLIAS DE MORTOS E DESAPARECIDOS, SOBRETUDO PARA AS MÃES E COMPANHEIRAS DE VÍTIMAS!!!
EM NOME DA MEMÓRIA DE NOSS@S FAMILIARES E NOSS@S AMIG@S MORT@S OU DESAPARECID@S PELO ESTADO BRASILEIRO
Assinam esta convocatória: ASSOCIAÇÃO AMPARO DE FAMILIARES E VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA"MÃES DE MAIO" DA BAIXADA SANTISTAJUSTIÇA GLOBAL - RJMOVIMENTO NACIONAL POPULAÇÃO DE RUA - Seção SP (MNPR-SP)
MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM-TERRA DE SP (MST-SP)
REDE DE COMUNIDADES E MOVIMENTOS CONTRA VIOLÊNCIA - RJSETTAPORT - SANTOS-SPSINDICATO DOS BANCÁRIOS DE SANTOS-SP

Mais informações: http://www.maesdemaio.blogspot.com/

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Anticristo”, do dinamarquês Lars Von Trier, é possivelmente o filme mais chocante que você verá este ano.



Penso que poucos entenderam o que dinamarquês Lars Von Trier passou no filme.É de dar risadas falar que o filme é de terror e pornográfico , que absurdo!!!!.O Filme é muito,muito além disso.Vejam e deduzam

França e Polônia pedem a Suissa a liberação de Polanski



Francia y Polonia piden a Suiza liberación de Polanski
11:07 AM Zurich.- Una lucha internacional alrededor del cineasta Roman Polanski estalló hoy, con Francia y Polonia exhortando a Suiza para que lo libere bajo fianza y presionando por la intervención de las autoridades de Estados Unidos, incluida la secretaria de Estado Hillary Clinton.

Polanski, de 76 años, cumplió hoy su tercer día detenido desde que la policía suiza lo arrestó bajo una orden internacional de captura, cuando llegó el sábado a Zurich para recibir un premio por su trayectoria durante un festival de cine.

Las partes implicadas en el caso enfrentarán un proceso legal complejo, en el que Estados Unidos solicitó la detención de Polanski con fines de extradición por tener relaciones sexuales con una niña de 13 años en 1977 y luego huir a Francia un año después, reseñó AP.

El abogado francés Herve Temime informó el lunes en representación de Polanski que el director impugnará la solicitud de extradición en el caso, ocurrido hace 32 años.

Polanski "rechazó la petición de extradición'', afirmó Temime. Dijo que un abogado suizo contratado por el cineasta presentará una moción para que su cliente sea dejado en libertad.

Temime afirmó en una declaración por correo electrónico que la solicitud de extradición de Estados Unidos es "ilegal''.

El Ministerio de Justicia de Suiza dejó abierta el lunes la posibilidad de que Polanski, director de obras clásicas como "Chinatown'' y "Rosemary's Baby'', pudiera ser liberado con fianza bajo condiciones rigurosas para evitar que huya del país.

El vocero del ministerio Guido Balmer dijo que esa situación estaba "no del todo excluida'' en la ley suiza y que Polanski podría solicitar la fianza.

En París, el canciller francés Bernard Kouchner expresó la esperanza de que Polanski sea liberado pronto por Suiza y calificó su detención como "algo siniestro''.

También en declaraciones a la radioemisora France-Inter informó que junto con su contraparte polaca, Radek Sikorski, le escribió a Hillary Clinton y estimó que podría haber una decisión el mismo lunes si una corte suiza acepta la fianza.

Polanski, quien tiene la doble ciudadanía francesa-polaca, contrató al abogado suizo Lorenz Erni para que lo represente en Suiza, de acuerdo con el bufete Eschmann & Erni.

El director de cine está en una celda de Zurich con tres alimentos y una hora de ejercicio exterior al día.

Rebecca de Silva, portavoz del sistema carcelario de Zurich, declinó especificar el lugar donde está Polanski por razones de seguridad, pero dijo que la celdas por lo regular son ocupadas por una o dos personas y tienen una mesa, un compartimento, lavabo, excusado y televisor.

Parientes y amigos puede ver a Polanski una hora a la semana, aparte de las visitas de abogados y diplomáticos consulares, indicó De Silva.

Varios cineastas y actores de Europa criticaron el domingo al arresto de Polanski.

"Parece inadmisible ... que una velada cultural internacional, en homenaje a uno de los más grandes cineastas contemporáneos, sea utilizada por la policía para aprehenderlo'', reza un volante que circula en Francia con la firma de artistas como Costa Gavras, Stefen Frears y Mónica Bellucci.

by el universal venezuela

domingo, 27 de setembro de 2009

CINE PORT FORTALEza

Inauguração da Livraria João Alexandre Barbosa




Dia 8 de outubro de 2009 realizaremos um grande sonho que gostaríamos de compartilhar com todos os amigos do livro. Após 75, anos a Universidade de São Paulo terá uma livraria digna de sua importância. Localizada no Prédio da Antiga Reitoria, com uma área de 530 m2, ela pretende ser um ponto de encontro de toda a comunidade uspiana, oferecendo um amplo e diferenciado acervo num espaço agradável e de fácil acesso.

Contamos com a sua presença:

Inauguração da Livraria João Alexandre Barbosa

08/10/2009, quinta-feira

a partir das 18 horas

Prédio da Antiga Reitoria, térreo



Plínio Martins Filho

Diretor-Presidente EDUSP

Carlos Fuentes: "El gobierno de facto en Honduras ha perdido la brújula"



Carlos Fuentes: "El gobierno de facto en Honduras ha perdido la brújula"
El escritor mexicano se pronunció desde París en contra del derrocamiento de Manuel Zelaya y denunció que "ya pasó la época en que se podían tumbar gobiernos elegidos democráticamente".
DEMOCRATICO. "No se puede admitir que un grupo tome el poder y viole la legalidad", se quejó Fuentes.
En declaraciones a la agencia AFP, tras la presentación en París del libro "Arte del Pueblo, Manos de Dios", del Museo de Arte Popular de México, el escritor e intelectual mexicano llamó al presidente de hecho de Honduras, Roberto Micheletti, a "respetar la legalidad".

"Se debe respetar la legalidad. Ya pasó la época en que se podían tumbar gobiernos", subrayó Fuentes, tras presentar en la Casa de América Latina en París el hermoso libro de la colección del Museo de Arte mexicano, de 607 páginas, cuyo prólogo escribió.

"No se puede admitir que un grupo tome el poder y viole la legalidad. El gobierno ahora en el poder en Honduras es un gobierno que perdido la brújula", insistió Fuentes.

El presidente de facto de Honduras "tarde o temprano tendrá que permitir el regreso" al poder del presidente (depuesto) Manuel Zelaya, dijo Fuentes.

Denunció asimismo el sitio ordenado por el gobierno golpista a la Embajada de Brasil en Tegucigalpa, donde se halla Zelaya. "Lo que está haciendo el gobierno de Micheletti, al sitiar la embajada de Brasil, es inadmisible, es una gran ofensa a Brasil, que es un gran país", denunció Fuentes.

El escritor evocó también, en conversación con la AFP, su próximo libro que saldrá en noviembre, cuando cumplirá 81 años. "Es una novela, se titula Adan en Edén, y está escrita en primera persona", indicó.

"El narrador es un hombre muy rico y muy poderoso que lee los diarios todos los días, y se asusta de lo que lee, de lo que pasa en el país", se limitó a adelantar Fuentes, quien fue galardonado en julio pasado en Madrid con el Premio González-Ruano de Periodismo.
Por El Clarin Revist Ñ

sábado, 26 de setembro de 2009

El piano español pierde a la virtuosa Alicia de Larrocha

Alicia de Larrocha
A FONDO
Nacimiento: 23-05-1923
Lugar:Barcelona
La noticia en otros webs

El piano español pierde a la virtuosa Alicia de Larrocha
La artista falleció anoche a los 86 años en Barcelona, su ciudad natal
AGUSTÍ FANCELLI - Barcelona - 26/09/2009


Escribió de ella Enrique Franco en este periódico en 1995 que fue "artista madura en plena juventud del mismo modo que conserva frescura en su madurez". Si algo caracterizó a Alicia de Larrocha, esta suprema artista que llevó el repertorio español por todo el mundo, fue justamente eso: haber mantenido una trayectoria sin fisuras, compacta, muy seria. Había nacido para el piano.

Maestra de la entrega
La enorme naturalidad de una artista de élite


webs en español
en otros idiomas
La pianista falleció anoche en Barcelona a los 86 años a causa de un proceso cardiorrespiratorio, según un portavoz del Hospital Quirón, donde estaba ingresada desde hace unos días. El Gobierno catalán estudiaba anoche instalar la capilla ardiente en el salón Sant Jordi de la Generalitat, donde se despide tradicionalmente a las grandes personalidades.

Nacida en Barcelona el 23 de mayo de 1923, Alicia de Larrocha se formó desde los cinco años en la tradición marcada por Enrique Granados. A esa edad entró en la academia de Frank Marshall, discípulo y colaborador del compositor y autor de un tratado sobre el uso del pedal en el piano.

Estudió armonía con Ricardo Lamote de Grignon y Joaquín Zamacois y al poco la descubrió Joaquín Turina, quien propició su debut un año más tarde en la Exposición Internacional, como uno más de los muchos prodigios que se exhibían. Cuenta la tradición que hubo que añadir unas calzas a los pedales del instrumento para que la niña pudiera accionarlos. A los 11 años dio un concierto en Madrid con la Orquesta Sinfónica dirigida por Arbós y ahí quedó establecido que el prodigio desembocaría en una sólida trayectoria como intérprete.

Pero no había prisa. Alicia seguía con sus estudios escolares, aparte de los musicales. Por esa época trabó una amistad profunda con la soprano Victoria de los Ángeles, de su misma edad. De esa amistad nacería una aclamada colaboración artística que llevaría la canción española -Falla, Turina, Mompou, Montsalvatge- por los mejores escenarios internacionales. Pero eso aún había de aguardar. A partir de 1940 empezó a dar recitales por toda la península, preparándose para el salto internacional, que se produjo en 1947 con una gira por Europa.

Casada en 1950 con el también pianista Juan Torra, con quien tuvo dos hijos, Juan Francisco y Alicia, en 1953 debutó en Londres y dos años más tarde saltó a EE UU, donde tuvo por representante a Herbert Breslin, que también lo era de Pavarotti. La carrera americana de Larrocha ya no habría de interrumpirse hasta el final. Al cumplir los 80 años dio una gira para despedirse, pero no legó a dejar del todo la actividad concertística.

¿Por qué encantaba con su piano a públicos tan diversos? Porque era de un rigor y a la vez de una humildad que te ganaban apenas pisaba el escenario. Ella solía decir que la música no era para verse, sino para escucharse. Sentada ante el gran cola de concierto parecía como una niña perdida en la inmensidad. Pero apenas entraba se convertía en una artista de extraordinaria madurez que no se permitía la más mínima concesión a la galería, ningún gesto de virtuosa, ninguna artificiosidad, nada. Su interpretación parecía natural, como si brotara de la pura lógica de la partitura. Mucho estudio se necesita para lograr esa aparente sencillez.

Su repertorio fue extenso, no sólo español, sino también centroeuropeo: Schumann, Mozart, Beethoven y los impresionistas, Ravel, Debussy, Fauré. Pero su caballo de batalla había de ser la Suite Iberia de Albéniz, que tocaba de manera increíble, pues siempre tuvo la mano pequeña para una partitura que exige notabilísimas extensiones de los dedos.

Premiada y condecorada internacionalmente, con varios Grammy en su haber, en 1994 recibió el premio Príncipe de Asturias.
By E Pais

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

27ª Feira Internacional do Livro de Madri De 7 a 9 de outubro


Madrid realiza o maior encontro editorial daquele país, a 27ª edição da Líber - la Feria Internacional del Libro, no pavilhão do Ifema.Promovido pela Federación del Gremio de Editores de España, o evento é a maior plataforma de negócios da indústria editorial espanhola e ali veremos como estamos atrelados ao oligopólio Espanhol do Livro

Liber 09, El mayor encuentro de la industria editorial en español
La 27ª edición de Liber, la Feria Internacional del Libro, se celebrará del 7 al 9 de Octubre de 2009 en el pabellón 12 de IFEMA.
Feria de Madrid organiza el salón en alternancia con Fira de Barcelona .
Promovido por la Federación del Gremio de Editores de España, Liber es la mayor plataforma de negocio de la industria editorial española y latinoamericana y un punto de encuentro para establecer contactos y descubrir todas las posibilidades que los mercados emergentes internacionales ofrecen a su negocio.
  • Todos los profesionales
  • Todos los temas
  • Todas las novedades
  • Todos los negocios editoriales
  • Y todo el sector editorial
En Liber  podrá conocer las novedades del mercado y los títulos nacionales e internacionales del momento de la mano de más de 700 editoriales y empresas de 16 países.
  • Empresa y entidades editoras
  • Agentes literarios
  • Distribuidores
  • Empresas de artes graficas
  • Multimedia
  • Asociaciones profesionales
  • Empresa de servicios
La pasada edición visitaron Liber más de 12.000 visitantes lo que supuso un incremento del  8% respecto a 2007.
Intercambio de conocimientos
Un amplio programa de actividades completará la oferta del salón. Los visitantes podrán conocer las tendencias y últimas novedades del mercado a través de mesas redondas, coloquios, presentaciones, conferencias, premios, exposiciones y encuentros empresariales.
Con el más sólido respaldo
Las principales instituciones públicas y asociaciones profesionales, nacionales e internacionales del mundo editorial apoyan y ofrecen su colaboración al salón.
Rusia, país invitado de honor
Dará a conocer su realidad cultural con una amplia presencia de expositores y una completa agenda de actos que se llevarán a cabo en diversos lugares de Madrid.
España, un país de peso en el sector. Es la cuarta potencia mundial en volumen de exportación de libros, tras Estados Unidos, Reino Unido y Alemania.
Perfil de los expositores
Empresas y entidades editoras
Agentes literarios
Distribuidores
Empresas de artes gráficas
Multimedia
Asociaciones profesionales
Empresas de servicios
Proveedores

terça-feira, 22 de setembro de 2009

CultCine.

O curso de Pós-graduação em Cinema, Vídeo e Fotografia convida você para participar de mais uma sessão do CultCine.
O encontro, realizado no último sábado de cada mês, tem como objetivo debater sobre a linguagem e a técnica da obra apresentada e ainda promover o networkingentre alunos, professores e público interessado.
Próxima sessão: 26 de setembro (sábado)
Horário: 14h
Local: Campus Vila Olímpia – Unidade 7 – sala 769
Filme: Brother (2001)
Direção: Takeshi Kitano. Diretor, ator e um dos mais reconhecidos e cultuados diretores japoneses do cinema contemporâneo. Seu trabalho é marcado por um estilo singular e possui uma linguagem inovadora, diferente do cinema japonês convencional.
Curadoria: Pablo Ferreira e Wagner da Silva
Realização: Profa. Lucy Figueiredo, coordenadora do curso de Pós-graduação em Cinema, Vídeo e Fotografia.

Lula pide al Gobierno 'de facto' que respete su Embajada y negocie

Las fuerzas de seguridad acordonan la Embajada de Brasil en Honduras


La policía hondureña desaloja a la fuerza a los simpatizantes de Zelaya fuera de la sede diplomática brasileña donde está refugiado el presidente depuesto.- Hay 150 detenidos.- Lula pide que se respete su embajada.- La UE pide una solución negociada
AGENCIAS / ELPAÍS.com - Tegucigalpa / Nueva York - 22/09/2009


Las fuerzas de seguridad hondureñas mantienen cercada la Embajada brasileña en Tegucigalpa para evitar que se reúnan de nuevo los simpatizantes del presidente depuesto Manuel Zelaya, tras ser desalojados violentamente esta mañana. El presidente de Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, ha pedido hoy al Gobierno de facto de Honduras que respete su sede diplomática en Honduras a la vez que ha pedido a Zelaya que se mantenga tranquilo y no dé argumentos a las autoridades golpistas para una violación de su legación.
Lula, que asiste en Nueva York a la reunión de Naciones Unidas sobre el cambio climático, ha afirmado que Brasil está garantizando el derecho del presidente Zelaya de buscar refugio en su embajada y ha hecho un llamamiento al gobierno presidido por Roberto Micheletti para que abra la vía de la negociación y así buscar una salida a la crisis. Hacemos "lo que cualquier país democrático haría", ha dicho Lula a los periodistas.
Por su parte, Micheletti ha dicho que pedirá a Brasil que le dé asilo a Zelaya y lo lleve a ese país o que lo entregue a las autoridades hondureñas para que afronte las acusaciones que pesan sobre él. El Gobierno de facto, a través de su viceministra de Exteriores Martha Alvarado, ha descartado que sus fuerzas de seguridad vayan a entrar en la legación diplomática y que la presencia policial es para evitar manifestaciones violentas. Según fuentes cercanas a Zelaya, dentro de la sede diplomática hay entre dos y tres centenares de personas, y que les han cortado la electricidad y agua. La presión viene por todas partes.
"Hago un llamado al Gobierno de Brasil a que respete la orden judicial dictada contra el señor Zelaya entregándolo a las autoridades competentes de Honduras", dijo Micheletti en un mensaje que leyó en la Casa Presidencial emitido por televisión. "El Estado de Honduras está comprometido a respetar los derechos del señor Zelaya al debido proceso", agregó, insistiendo en que el ex mandatario pretende "continuar obstaculizando la celebración de las elecciones el próximo 29 de noviembre, como lo han venido haciendo él y sus seguidores desde hace varias semanas".
Temprano esta mañana, las fuerzas de seguridad hondureñas, apoyados con tanquetas que disparan agua a presión, gases lacrimógenos y balas de goma, han dispersado a los cientos de manifestantes que se habían mantenido afuera de la embajada de Brasil en Tegucigalpa en respaldo de Zelaya, que regresó ayer por sorpresa al país.
Una testigo dijo a EL PAÍS vía telefónica que cientos de policías, apoyados por efectivos militares, se han presentado esta mañana a las 7.00 hora de Honduras (15.00 hora española) y han desalojado con violencia a los partidarios de Zelaya. "Estábamos tranquilos, cantando, cuando vinieron y nos desalojaron violentamente", ha contado Jaqueline Espinal.
Ha dicho que los congregados, muchos provenientes del interior del país, han salido huyendo. "No estábamos haciendo nada malo, esta gente no quiere el diálogo", ha dicho Espinal con voz nerviosa. Asegura que las fuerzas de seguridad han rodeado la sede diplomática brasileña, que ha facilitado el refugio al presidente depuesto, quien se mantiene dentro de la legación. Zelaya, posteriormente en declaraciones a Caracol Radio de Colombia, ha dicho que está "en peligro" y que las fuerzas de seguridad han rodeado completamente la Embajada.
"La sangre está corriendo" en Honduras "desde el día del golpe de Estado", pero "esta batalla sabemos que tenemos que ganarla de cualquier manera", ha dicho Zelaya. La policía ha informado esta tarde que han sido detenidas unas 150 personas por los disturbios generados durante el desalojo y por no acatar el toque de queda.
La UE llama a la calma
Los sucesos han ocurrido después del llamamiento de la Unión Europea (UE), que ha urgido hoy a Zelaya y al gobernante de facto del país centroamericano, Roberto Micheletti, a "abstenerse de toda acción que pueda incrementar la tensión y la violencia". La UE subraya hoy la importancia de la solución negociada después de que Zelaya, que regresó por sorpresa ayer a Tegucigalpa y se refugió en la Embajada de Brasil, advirtió de que nadie le volverá a sacar de su país y el Gobierno interino decretó el toque de queda.
En una breve declaración difundida en nombre de los Veintisiete, la presidencia sueca de la UE ha expresado su "firme apoyo" a los esfuerzos realizados por la Organización de Estados Americanos (OEA) y, en particular, por su secretario general, José Miguel Insulza, para "facilitar el diálogo y la restauración del orden constitucional en Honduras".
La UE no quiere que se repitan los episodios de violencia que siguieron al golpe de Estado que se dio el pasado mes de junio. El derrocado presidente de Honduras, acogido por la embajada brasileña, ha asegurado que su regreso a Honduras es definitivo y que su consigna seguirá siendo "patria, restitución o muerte". Así lo ha expresado ante cientos de sus seguidores congregados frente a la legación diplomática.
Insulza ha hecho un "llamamiento a la calma a los actores involucrados en este proceso" para evitar que se produzcan incidentes violentos y exige que las "autoridades del Gobierno de facto se hagan responsables de la seguridad del mandatario derrocado.
Toque de queda
El Ejecutivo de Micheletti ha decretado el toque de queda en todo el territorio nacional para "conservar la calma" desde las 16 hora local (medianoche en la península española). Además, ha anunciado el cierre de los cuatro aeropuertos internacionales que tiene el país a partir de este martes, que quedarán bajo control del Ejército.
Zelaya, derrocado por un golpe de Estado el pasado 28 de junio, asegura que ha vuelto para encontrar una salida pacífica a la crisis política desencadenada tras su derrocamiento. "Estoy aquí en Tegucigalpa. Estoy aquí para la restauración de la democracia, para llamar al diálogo", dijo en declaraciones recogidas por medios locales.
El ex dirigente, que ha agradecido públicamente al presidente Lula su apoyo al darle refugio en la Embajada, ha revelado que llegó a Honduras desde Nicaragua, país donde ha pasado la mayor parte del tiempo desde que fue derrocado en junio. Según ha relatado, su travesía duró más de 15 horas y tuvo que utilizar "diferentes transportes" para poder llegar a su país. "Tuve colaboración pero no puedo decirlo para que no molesten a nadie", ha explicado.
Zelaya ya había intentado retornar en dos ocasiones a Honduras. En la primera, el 5 de julio, quiso aterrizar en Tegucigalpa en un avión del Gobierno venezolano procedente de Washington, pero se lo impidieron los militares, que obstaculizaron la pista de aterrizaje en medio de una gran manifestación en favor de Zelaya. En la segunda, el 24 de julio, por tierra desde Nicaragua a través del puesto fronterizo de Las Manos, tras permanecer dos horas en la zona neutral, regresó ante la presencia de contingentes militares en el lado hondureño con la orden de detenerle.