REDES

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

'EL ABRAZO DE LA SERPIENTE' É UM FILME VIOLENTO E PSICODÉLICO SOBRE A COLONIZAÇÃO DA AMAZÔNIA



TODAS AS FOTOS CORTESIA DE OSCILLOSCOPE LABORATORIE
O que sabemos da amazônia.,o que ela representa para nós, que tragédias a envolve?
Sabemos responder isto?
O Brasileiro desconhece a si, sua região e muito mais este verdadeiro país, um  continente ,quase -compartido com vários países, hoje a beira da morte
Vejam a matéria e logo tentaremos exibir  o filme.




'El abrazo de la serpiente' é um filme violento e psicodélico sobre a colonização da Amazônia
O criticamente aclamado novo filme do diretor colombiano Ciro Guerra conta a história da invasão da selva sagrada por uma perspectiva indígena.
http://bit.ly/35zWmm8
Por Camilo Salas


No começo do século 20, o etnólogo Theodor Koch-Grünberg chegou a Amazônia pretendendo estudar seus povos indígenas. Algumas dezenas de anos depois, o biólogo norte-americano Richard Evan Schultes entrou na selva para estudar plantas usadas por essas mesmas populações indígenas. Essas duas histórias reais são o ponto de partida para El abrazo de la serpiente, um filme do diretor colombiano de 34 anos Ciro Guerra. Usando esses dois cientistas como enquadramento, Guerra ficcionalizou a história de uma comunidade indígena esquecida e como o último membro da tribo embarcou numa importante jornada, primeiro em sua juventude com Koch-Grünberg e depois muito mais velho com Schultes.


O filme, que ganhou o grande prêmio da Quinzena dos Diretores de Cannes e deixou os críticos norte-americanossemfôlego, transmite o mesmo espírito da selva do clássico Fitzcarraldo de Werner Herzog, mas dessa vez contando a história da perspectiva indígena. É um filme em constante movimento pela selva vasta e sagrada – uma viagem psicodélica de canoa – e lida com a história da opressão colonial, religião e loucura. O que torna o filme de Guerra tão emocionante e único é como ele capturou a imensidão da floresta e as vidas incríveis das pessoas que já estavam lá há séculos. Falei com Guerra por Skype enquanto ele se preparava para viajar da Colômbia para o Sundance, para apresentar El abrazo de la serpiente lá antes da estreia do filme nos EUA.
VICE: Como você descobriu a história desses dois cientistas?Ciro Guerra: Fiquei curioso com a Amazônia. Fazer um filme lá era algo que sempre quis fazer. Mas sabemos pouco sobre a floresta – pelo menos os colombianos sabem muito pouco sobre isso – então comecei a investigar. Um amigo me disse que um bom começo seria ler os diários dos primeiros exploradores que entraram na Amazônia Colombiana 100 anos atrás. Não faz tanto tempo assim porque essa área era completamente inexplorada. Encontrei uma história incrível que ainda não tinha sido contada. Minha primeira abordagem foi através desses exploradores, porque eles eram homens que tinham deixado tudo para trás – suas vidas, suas famílias, suas casas, seus países – para penetrar no desconhecido por dois, três ou até 19 anos, como no caso de Schultes. Me identifiquei muito com isso. Isso me pareceu similar ao que acontece quando você faz um filme: você segue por uma estrada escura e não sabe onde ela vai te levar ou quanto tempo vai demorar para ver a luz novamente.


Como foi o processo investigativo para os costumes nativos, personagens e locações? Foi tudo baseado nesses diários?Me baseei nos diários dos exploradores inicialmente, mas quando fui para a Amazônia, isso era completamente diferente do que eles documentaram. Não temos uma memória coletiva desse tempo como sociedade. É uma época perdida. A ideia era voltar a isso, trazer isso de volta mesmo que isso não existisse mais. Isso existiria novamente no filme.
Então comecei a seguir a trilha deles e a tentar ouvir seus ecos. Mais tarde comecei a trabalhar com as comunidades indígenas. As abordei e falei com elas sobre o que queríamos fazer. Trabalhando com elas, percebi que faríamos algo muito especial e único. Iríamos contornar a história e contá-la de uma perspectiva diferente do padrão – não a do aventureiro, do viajante – mas do ponto de vista indígena. Faríamos deles os protagonistas. Essa é a parte da história que não foi contada. Trocar a perspectiva e colocar o público no lugar deles me pareceu muito interessante. É realmente um filme nunca visto. Mas atingir essa perspectiva indígena, essa maneira de ver o mundo, era difícil. Levou tempo. É muito difícil mudar seu pensamento assim.
Primeiro me preocupei em ser fiel aos fatos históricos e científicos, mas depois percebi que era mais importante imergir em imaginação, num sonho. Comecei a perder minha lógica ocidental e tentar abraçar outra lógica. Eu queria que o filme parecesse uma história indígena, como o mito amazônico. Mas o mito da Amazônia é, para muitos, quase incompreensível. A lógica da narrativa é absolutamente oposta à nossa.


Outra protagonista, fora os nativos e os cientistas, é a própria floresta, essa entidade viva gigantesca que se comunica, que diz coisas.Essa é a perspectiva que eles têm da floresta. Fizemos uma coisa muito particular. Escrevemos a floresta como uma personagem feminina, em parte porque não há personagens femininas no filme. Na história real não havia como colocar uma personagem feminina, mas aí comecei a entender que a floresta tem essa conotação para eles. Comecei a fazer algo que sempre quis fazer: criar um personagem com o ambiente. Fizemos a floresta feminina porque eles a veem assim. Isso é incompreensível na nossa tradição narrativa, mas faz todo sentido no mundo do mito amazônico.


Há fantasia no filme? O último membro da tribo, a busca pela flor, isso se baseia na realidade?Isso se baseia numa coisa real, mas modificamos isso por várias razões. Se eu fosse dar um nome real para o grupo nativo, o filme teria que ser uma extensiva investigação antropológica. Eu não tinha o direito de fazer isso, mas a ficção me deu a permissão. Os povos indígenas não se sentem confortáveis em falar sobre plantas reais, mitos reais, canções reais, porque essas coisas são sagradas. Mas com a ficção você pode modificar isso. Queríamos chegar à verdade mais profunda, não à verdade superficial dos dados antropológicos.
A parte do filme envolvendo o messias é chocante. Qual a história aí?Quando mostramos o filme em várias comunidades indígenas da Amazônia, as pessoas ficaram gratas por termos abordados os missionários. Esse é um tema tabu lá. Tudo que aconteceu o indivíduo deve deixar no passado, mas isso é algo que eles se lembram, isso tem sido parte da vida deles.


Mais tarde nos diários, aparece a história de um mestiço chamado Niceto. Quando ele chegou à fronteira da Colômbia com o Brasil, em Yavarate, no final do século 19, ele se proclamou o messias. Ele tinha quase 2 mil seguidores e eles faziam coisas loucas e dementes, muito mais do que aparece no filme. Esse grupo se tornou instável e o exército brasileiro teve que removê-lo à força. Isso ficou fora de controle. Vinte anos depois, alguém chamado Venancio também se proclamou o messias e tinha centenas de seguidores. Isso acabou num suicídio coletivo. Esse é um fenômeno que continua se repetindo hoje. Mesmo agora, na fronteira entre Colômbia e Equador, há os israelitas amazônicos. É um fenômeno relacionado com o fato de que a Amazônia é um lugar espiritual. Quando a espiritualidade é removida pela força, isso cria um vácuo onde o fundamentalismo e a loucura crescem.

O DIRETOR CIRO GUERRA
O uso da linguagem é muito particular no filme. O messias fala um tipo de português, ele fala espanhol, podemos ouvir alemão, há dialetos locais. Como você decidiu fazer um filme de várias línguas em vez de usar apenas uma?Isso tem a ver com a região. Na área onde filmamos eles falam 17 línguas indígenas diferentes. Você encontra povos indígenas que falam 108 línguas indígenas sem problemas – e não são línguas parecidas. Você tem que reconhecer que o mundo todo veio até a Amazônia. Todo mundo veio procurando riqueza, recursos ou expandir a consciência. É uma história que vem sendo contada por alemães, franceses, austríacos, norte-americanos, além de portugueses e espanhóis. A Amazônia é a Torre de Babel. Queríamos refletir isso.
Os dois protagonistas indígenas são da Amazônia?Sim, eles são da região. Os encontramos quando estávamos filmando. Foi difícil achar floresta virgem, porque a área foi muito afetada pela agricultura, pecuária, comércio e turismo. Quando encontramos isso, começamos a andar pela região, passando pelas comunidades e convidando todo mundo para se juntar a nós. Eles ficaram entusiasmados. Todo mundo queria participar. Eles foram muito atenciosos. Eles não perguntaram o que queríamos fazer. Eles só pediram que tudo fosse transparente e sem segundas intenções. Essas pessoas participaram sem questionar. Quando achamos esses atores indígenas, tivemos três meses para ensiná-los como atuar. Apesar de muitos deles nunca terem tido contato com isso – com cinema, filmes, nada do tipo – eles têm uma forte tradição oral que persiste há milhares de anos, algo que eles passam de geração para geração, e isso dá a eles a capacidade de ouvir. Eles realmente sabem ouvir, o que é difícil de encontrar num ator.




O processo de filmagem foi difícil?Estávamos preparados para o pior. Ouvimos histórias de filmagens que viraram um pesadelo. O que fizemos foi nos aproximar das comunidades e pedir a ajuda e a colaboração delas. Os convidamos para participar em frente e atrás das câmeras. Eles me ensinaram como trabalhar com o ambiente, com a floresta, a pedir permissão para ela. Eles realizaram rituais pedindo proteção espiritual. Eles explicaram à floresta o que queríamos fazer. Isso significou que a filmagem foi ótima. Não tivemos doenças nem acidentes. O clima ajudou. Se começava a chover quando parávamos para o almoço, a chuva parava logo antes de voltarmos ao trabalho. A filmagem foi trabalhosa para todos, mas também uma aventura profundamente espiritual e que nos tornou mais humildes.
Quanto tempo isso levou?O processo de pré-produção e de filmagem levou três meses e envolveu mais ou menos 40 pessoas de fora da Amazônia, e mais umas 60 de comunidades indígenas.

O que aconteceu com a indústria de borracha na região? É algo que está no filme, a selvageria disso.A indústria da borracha foi a responsável pelo maior genocídio da Colômbia. O último romance de Mario Vargas Llosa, O Sonho do Celta, é a história de um irlandês que denunciou a indústria da borracha por seu papel no extermínio brutal de centenas de milhares de índios. Além do desaparecimento de muito do conhecimento deles, muitas comunidades sumiram completamente. Centenas de milhares de pessoas foram escravizadas e exploradas da pior maneira para tornar a borracha a grande indústria que isso foi. Por cem anos isso era como o petróleo. Manaus, no Brasil, era como Dubai, a cidade mais rica do mundo na época. Tudo isso veio ao custo de uma exploração selvagem que só depois foi denunciada.
Para o filme, isso não era algo que me interessava no começo. Eu não queria transformar isso num filme sobre genocídio. Eu estava mais interessado em fazer um filme sobre consciência.


A cena onde atores são desmembrados é muito poderosa.Tentamos sintetizar toda a dor naquela cena. A verdade foi muito mais horrível. Se a cena chega perto disso, a verdade foi infinitamente pior.
Por que você decidiu fazer o filme em preto e branco?As fotografias dos exploradores foram a principal influência, imagens em preto e branco, quase daguerreótipos. O que você vê na Amazônia é completamente diferente do que eles sabiam. Você vê toda o exotismo, toda a exuberância. Parece outro mundo, outro tempo. Lá percebi que não era possível reproduzir com fidelidade a cor da Amazônia. Não há filtro ou câmera que consiga reproduzir sua significância. Senti que fazer isso em preto e branco, tirar as cores, ativaria a imaginação do público. Os espectadores acrescentariam as cores em suas mentes e essas cores imaginárias seriam muito mais reais do que o que conseguiríamos fazer. Essa Amazônia imaginária é mais real que a Amazônia verdadeira.
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Tradução do inglês por Marina Schnoor.

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Embaixada do Irã no Brasil realiza ato de repúdio a Trump

Caio Prado - músico- cantor


Carlos Fuentes - México bajo la piel




Carlos Fuentes um geógrafo da literatura da América do sul, um rejuvenescedor das letras com firme elo a historia de seu país e do continente latino.Além de um autor ficcional ,foi um teórico que ainda hoje sua ausência é sentida




"Carlos Fuentes- 1928-2012, é considerado um renovador e um dos maiores escritores mexicanos. Nasceu em 1928 no Panamá, quando seu pai servia como diplomata mexicano nesse país. Aos 16 anos vai para o México e começa a trabalhar como jornalista para a revista Hoy. Nessa mesma época fica em primeiro lugar no concurso literário do Colégio Francês Morelos. Fuentes se forma em Direito e nos anos 50 viaja para a Europa, onde realiza estudos de Direito Internacional na Universidade de Genebra.
Em 1954 publica seus primeros contos intitulados "Los días enmascarados". Juntamente com Emmanuel Carballo dirige a Revista Mexicana de Literatura e com Víctor González Olea e Enrique González Pedrero, El Espectador.
Nos anos 1960, vive entre Paris, Veneza, Londres e a Cidade do México. Em 1962 escreve Aura, um relato em que os processos da ficção são levados às últimas conseqüências. Uma década depois vai trabalhar no Instituto Woodrow Willson de Washington. É nomeado embaixador na França (1972-1978), mas renuncia quando o ex-presidente Gustavo Díaz Ordaz é nomeado embaixador na Espanha.
Fuentes recebeu o Prêmio Nacional de Literatura, o mais importante do gênero em seu país; o Prêmio Miguel de Cervantes, o mais prestigioso da literatura em espanhol; o Prêmio Príncipe de Astúrias, na Espanha, e a Medalha Picasso, da Unesco, entre outros. Já lecionou em Harvard, Cambridge, Princeton e outras universidades norte-americanas de renome internacional.
Sua obra é extensa, tendo escrito peças de teatro, ensaios, contos e romances. Entre outros livros, destacam-se: A morte de Artemio Cruz (1962), Aura (1962), Gringo velho (1985), Cabeça da hidra (1978), Zona Sagrada (1967) e O espelho enterrado (1992)."http://bit.ly/2FoNlSf

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Irán promete venganza tras el ataque de EE.UU. en Irak - NOTICIERO RT 03...

El Pentágono confirmó que por órdenes de Donald #Trump el ejército de EEUU mató a Qassem #Soleimani, jefe de la Fuerza Al Quds de élite






VEJA MAIS EM - https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2020010214963812-general-iraniano-foi-morto-por-ordem-de-trump-diz-pentagono/

Eduardo Galeano "Los Hijos de los Dias"


O Ggrande GALEANO TOMA A VOZ E COMENTA TRECHOS DE SEU LIVTO:
 HIJOS DE LOS DIAS , passeando pelo cotidiano dos homens em várias partes do mundo.

CENSURA DO PODER DIGITAL DOS AMERICANOS -GOOGLE E YOUTUBE


quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Meta de 2020




A LUTA SERÁ MAIS INTENSA E FIRME NO NOVO ANO.OS ESTUDANTES FORAM ENGANADOS,COMO TODA POPULAÇÃO DO PAÍS.O DESGOVERNO DE S.PAULO APROVEITOU O FERIADO E DEU AUMENTO NOS TRANSPORTES ,INCLUSO METRO E AGORA? MARA ACENTUA VEJAM:

DE MARA TELLES - CAPTURAS DO FACE

Meta de 2020:
Que continuem botando fogo nas estátuas das lojas do Véio Havan.
Até que Moro venha a público dizer que atacar o Porta é normal e que incendiar estátua é terrorismo.
Aí Nois bota fogo naquela peste também.
Faz que nem as ONG e os indígenas fizeram com as florestas
Em 2020 vocês saiam das redes e incendeiem o Brasil.
Isso vale até pro Lula, que só pensa na Jana e na xana.
Eu quero é botar fogo nesse apartamento chamado Brasil.
Que Áries domine 2020 e que o psicopata do Escorpião nos dê muitas vinganças.
Agora saiam daqui e vão encher a cara, disgramados!

Stanley Jordan e Nelson Faria

Bixiga - história do bairro de São Paulo / SP

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Manifestação 10mil Agora São Paulo -SP Avenida Paulista Pró Evo Morales ...

Nicolás Trotta: -Hay que federalizar la educación-




Las definiciones de Nicolás Trotta en materia de educación 
PAG 12 AR ( http://bit.ly/2YU1Ne1) nos mostra pequena matéria sobre um grande homem e atual Ministro da Educação da Argentina.Avante Trotta!Acreditamos em você! Toda América Latina lhe estima e dará todo respaldo, incluso o Brasil.Federalizar sim!Um grande intelectual, pesquisador a frente de uma grande pasta de um país forte e destemido.
N. Trotta*: "Hay que federalizar la educación"
El ministro de Eduación, Nicolás Trotta, estuvo en diálogo con Any Ventura en AM750 y se refirió a las políticas que planea implementar en materia de educación y a la decisión de restablecer la paritaria nacional docente.
“Es una gestión que está empezando y hay un fuerte compromiso de Alberto Fernández de darle una enorme centralidad a lo que son las políticas educativas”, expresó el ministro de Educación, Nicolás Trotta y destacó el compromiso del Presidente de restituir la paritaria, “algo que no implica solo el debate de salario sino también de una mirada federal de nuestro sistema educativo que pretende trazar objetivos pedagógicos común, lograr como ha planteado el Presidente que no haya diferencia de acceso a una educación transformadora de un niño o niño por el lugar donde le toque nacer”
Para Trotta, “hay que federalizar la educación, tiene que haber una fuerte agenda educativa durante todo el año” y explicó que “es primordial” que la escuela vuelva a ser “ese lugar de ruptura de las desigualdades”.
El Ministro de Educación remarcó que “hay que garantizar la mayor presencia del estado y la escuela en los lugares que presenta mayor desigualdad e inequidad” y explicó que “cuanto antes un niño se escolarice es mucho más factible que tenga una trayectoria educativa del mediano y largo plazo”

*Nicolás Alfredo Trotta (Buenos Aires, 20 de enero de 1976) es un abogado, docente, conductor de televisión y político argentino, es Ministro de Educación de la Nación Argentina, desde el 10 de diciembre de 2019. (@trottanico) es abogado, doctorando en Educación y docente universitario. Desde enero de 2014, rector de la Universidad Metropolitana para la Educación y el Trabajo (UMET). Impulsor del Centro de Innovación de los Trabajadores (CITRA), junto al CONICET y más de treinta organizaciones sindicales. Ocupó diversos cargos en la administración pública: entre otros, se desempeñó como subsecretario de Tecnologías de Gestión de la Jefatura de Gabinete de Ministros (2008-09), director de la Escuela Nacional de Gobierno (2004-08), secretario administrativo del Bloque Justicialista de la Legislatura de la Ciudad (2003), director de la Comisión de Desarrollo Económico, Mercosur y Políticas de Empleo (2000-02). Es autor de diversos libros, publicaciones y artículos.

Poder, dinero y felicidad

domingo, 29 de dezembro de 2019

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Detrás de la Razón: Especial los mejores reportajes; Parte 2



Le deseamos una Feliz Navidad. Como programa especial juntamos las noticias más importantes para que queden como testigo del 2019 y sirvan de reflexión. Le enviamos los mejores deseos para usted y su familia.
Han cerrado todas las cuentas de HispanTV en YouTube. La última que era la de “Detrás de la Razón” con decenas de miles de seguidores, también la cerraron, no la respetaron. No le gusta a alguien que digamos o expongamos otras versiones de la realidad.
Pero sorpresa, la cuenta personal, la de un servidor, sigue abierta en YouTube. Búsquela por favor, apóyenos, búsquela por el nombre de “Detrás de la Razón oficial Roberto de la Madrid” aquí le ponemos el link: https://www.youtube.com/c/Detr%C3%A1sdelaRaz%C3%B3nRobertodelaMadridOficial ó https://t.co/M8G9UiRlnV Ahí seguimos a sus órdenes y le suplico que reparta el link a todos los que pueda para que no crean que hemos cerrado.
Por: Roberto de la Madrid
fdd/nii/

Lula: lamentablemente, el odio se apoderó de Brasil

sábado, 28 de dezembro de 2019

Vargas Llosa, discípulo de Goebbels

Vargas Llosa por http://bit.ly/2ssmuSr
ATÍLIO BORON -por KAOSENLARED - é fantástico em sua escrita e desconstrução de Llosa. Este é o próprio imbecil ao enveredar pela política, Um narcisista que sempre tirou proveito disto e ainda hoje decadente fisicamente, tenta mirar-se no lago narcísico, pensa imagina-se  o narciso mesmo com as pregas acudidas por ,remes e Photoshop decae  também em sua escrita. Porque não se cala? 

Vargas Llosa, discípulo de Goebbels


 

En su reciente entrevista concedida al diario O Estado de Sao Paulo el escritor volvió a repetir sus fatigosas letanías sobre la política latinoamericana asegurando que “los argentinos van a lamentar enormemente la derrota de Mauricio Macri”.[1] No sólo eso: volvió a calificar como  una «tragedia» el triunfo de Alberto Fernández y atribuyó esa –para él infausta- decisión de votar al Frente de Todos a una supuesta vocación suicida de los argentinos. Abundando en el tema afirmó que “esa vocación suicida es algo verdaderamente extraordinario, pues ya se sabe que todos los problemas actuales del país fueron causados por el peronismo».
La verdad es que dudé mucho antes de sentarme a escribir una respuesta a sus dichos. Pero habida cuenta de que estas “ocurrencias” -ese producto semi-intelectual que debe diferenciarse de las “ideas”- del narrador adquieren una enorme difusión gracias a la acción concertada de la oligarquía mediática mundial me pareció que valía la pena saltar al ruedo y refutar su discurso. La confusión y el embrutecimiento que promueve en la opinión pública exige prontas respuestas a sus venenosos ataques.[2] Me concentraré en tres temas.
Primero, sería insólito o estúpido que los argentinos nos lamentásemos por la derrota de un gobierno que sumió en la pobreza al 40,8 % de la población y ha dejado al otro 35 % apenas por encima de la línea de pobreza (LP), cosa que normalmente se soslaya en muchas intervenciones periodísticas y académicas. Como si el 60 % restante “no pobre” estuviera constituido por sólidas clases medias o ricachones de abultada billetera. ¡No! Buena parte de ese conglomerado lo conforman gentes que en cualquier momento se hunden  por debajo de la LP. Con cierto optimismo podríamos aventurar que tal vez haya un 25 % que no son pobres ni están en riesgo de serlo. Pero el resto está caminando sobre el filo de la navaja, apelando a diario a mil estrategias para evitar hundirse por debajo de la LP. Un dato adicional ilustra lo que decimos: 6 de cada 10 niños argentinos es pobre. Incurriría en el mal gusto de la reiteración si volviera a exponer aquí los archiconocidos datos sobre la crisis económica y la emergencia nacional en que nos ha dejado el gobierno de Macri: caída de los salarios reales y los haberes jubilatorios, impresionante número de pymes que cerraron sus puertas, derrumbe del PBI, tarifazos a destajo en los servicios públicos, inflación descontrolada y un fenomenal endeudamiento externo, vehículo para practicar una fuga de capitales sin precedentes que constituye una marca a fuego del carácter corrupto del gobierno de Cambiemos. La tragedia es la que hemos sufrido estos últimos cuatro años de gobierno de su amigo Mauricio, no la recién inaugurada gestión de Alberto Fernández cuyo signo en el sentir popular es la esperanza. En suma: ¡nada de lo que debamos lamentarnos!
¿Puede un hombre como Vargas Llosa ignorar datos tan elementales como estos? Imposible. Descartemos esa hipótesis. Sus críticas son expresión de la fanática obcecación de un converso o, peor aún, de alguien a quien le confirieron la misión de execrar todo lo que contraríe al paradigma neoliberal, aunque para ello deba mentir y barrer la realidad debajo de la alfombra.
Segundo, hay una afirmación que insulta la inteligencia de sus lectores cuando sentencia que todos los problemas de este país fueron “causados por el peronismo.” ¿Cómo desconocer que la Argentina padeció desde 1930 sucesivos golpes de estado, todos los cuales tuvieron como signo distintivo la aplicación de los preceptos económicos del liberalismo? La dictadura de los años treinta tuvo esas características, como la de 1955 que abrió de par en par las puertas del país al FMI; la de 1966, pomposamente llamada “Revolución Argentina” promovió las ideas que el autor de Tiempos Recios abraza con singular fervor. A las anteriores hay que sumar la genocida junta del mal llamado “Proceso” que tomó por asalto el poder en 1976, dejó al país económica y socialmente deshecho, desapareció a 30.000 personas, alejó por décadas la posibilidad de recuperar las Islas Malvinas e hizo del neoliberalismo y su consigna principal: “achicar el estado es agrandar la nación” el pilar de toda su política económica y social. Como si lo anterior fuera poco un gobierno peronista travestido, el de Carlos S. Menem adhirió a esa nefasta doctrina con fervor. Una estudiosa del tema comprueba que “en los cincuenta años transcurridos desde el ingreso de nuestro país al organismo (el FMI) en 1956 hasta el pago total por adelantado de la deuda pendiente desde la crisis de la convertibilidad en 2006, la Argentina estuvo bajo acuerdo (con el FMI) durante 38 años.”[3] A estos hay que añadir los dos años más en los cuales la Directora Gerente del FMI, Christine Lagarde, se convirtió en la verdadera Ministra de Economía del gobierno de Macri. Por eso nuestra decadencia económica y social se explica muchísimo más -por no decir en su totalidad- por esos cuarenta años de “co-gobierno” entre la Casa Rosada y el FMI que por los errores que, como cualquier otro gobierno, pudo haber cometido el peronismo en cualquiera de sus cambiantes concreciones históricas, el alfonsinismo de inicios de la reconstrucción democrática e inclusive la nefasta Alianza de finales del siglo pasado.
Tercero y último: alguna lectora o algún lector podría preguntar qué diantres tiene que ver Joseph Goebbels en todo este asunto. Respuesta: mucho, porque el autor de La tía Julia y el escribidor demuestra conocer muy bien las tácticas comunicacionales del Ministro de Propaganda de Hitler (y doctor en Letras por la Universidad de Heidelberg, ¡ojo con la academia y los “hombres de letras”!). Una de las frases que resume el pensamiento del jerarca nazi dice textualmente que “la propaganda debe limitarse a un número pequeño de ideas y repetirlas incansablemente, presentarlas una y otra vez desde diferentes perspectivas, pero siempre convergiendo sobre el mismo concepto. Sin fisuras ni dudas. De aquí viene también la famosa frase: ‘Si una mentira se repite lo suficiente, acaba por convertirse en verdad’.” Eso es precisamente lo que hace Vargas Llosa con la maestría que le otorga su dominio del lenguaje: manejar unas pocas ideas y repetirlas hasta la saciedad “sin fisuras ni dudas”. Como cuadra a todo fanático su discurso está herméticamente sellado y los incómodos datos de la experiencia no hacen mella en la gruesa coraza de su ideología. Sus mentiras se repiten incansablemente, como aconsejaba Goebbels. La tenacidad militante de Vargas Llosa es admirable, lástima que esté al servicio del mal. Gracias al inmenso poderío de los medios de comunicación hegemónicos esas mentiras se convierten en verdades indiscutibles, o en un “sentido común” difícil de desafiar. Hacerlo es visto como un acto temerario, casi como un sacrilegio. Pese a ello su ensayística es una artificiosa construcción que se derrumba como un castillo de naipes ni bien se la contrasta con el análisis histórico o la elocuencia de las estadísticas. Por algo en los últimos cuarenta años sólo en contadísimas ocasiones se lo ha visto debatir sus ideas, y casi siempre con benévolos interlocutores cuidadosamente seleccionados. Resumiendo: las afirmaciones contenidas en la entrevista que hemos analizado son pura y simple propaganda, imbuidas de un odio y un resentimiento que mucho dicen sobre la naturaleza de los tiempos que corren en donde el hundimiento del neoliberalismo es un dato absolutamente insoslayable que enfurece y ofusca la mente. del escritor peruano. Tendrá que acostumbrarse.



[1] La nota se publicó en O Estado de Sao Paulo el 22 de diciembre y se reprodujo horas después en lengua castellana en Clarín.  Disponible en https://www.clarin.com/politica/mario-vargas-llosa-argentinos-van-lamentar-enormemente-derrota-mauricio-macri-_0_42-G4vHQ.html
[2] Una refutación completa de sus artificios propagandísticos se encuentra en mi El Hechicero de la Tribu (Madrid, Buenos Aires, México: AKAL, 2019)
[3] 1 Noemí BRENTA, Argentina atrapada. Historia de las relaciones con el FMI 1956-2006 (Buenos Aires, Ediciones Cooperativas, 2008)

Frases que são MENTIRAS - aqui no Brasil


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O Brasil é um país calmo e sereno!

O Brasil é um povo que sabe votar.
O Brasil é um gigante!
O Brasil - ordem e progresso!
O Brasil não é preconceituoso!
No Brasil tudo se resolve!
Aqui , no Brasil, o povo é forte politicamente!
Aqui tudo passa suavemente!
Um povo heróico e bravo!
Brasil país dos sonhos realizáveis!
Nada nos atinge! Somos tranquilos!
Somos paz e amor!
País do futuro!
Brasil não para de crescer!
Índio que apito se não der pau vai comer!
Brasília a cidade dos sonhos!
O Rio de Janeiro continua lindo!
O futebol do Brasil é o melhor do mundo!
O povo sabe o que quer!
O Brasil tem tudo!
O nordeste é um povo preguiçoso.
O sudeste é a mão de ferro do  país!
São Paulo a Nova York Brasileira!
Minas é a terra dos que trabalham calado e nunca dizem!
Brasil um país cristão e solidário!
O carnaval prova que somos respeitosos com a diversidade!
Brasil um país integrado de ponta a ponta!
Aqui tudo tem graça e beleza!
O brasileiro não é de lorota!
O brasileiro é franco , diz na lata!
O Brasil  um país sem guerras!
Os gauchos são um os mais competentes!
O Piauí não tem expressão no Brasil!
O Paulista é politizado e não ignorante!
Alagoas terra dos que nos deram a república!
A Bahia é um povo que só quer brincar e comer pimenta.
São Paulo leva o Brasil nas costas.
O Brasil descolonizou-se.
O Brasil sabe sua história.
Brasil meu mulato inzoneiro
Brasil, samba que dá
Esse Brasil lindo e trigueiro
Terra de nosso Senhor.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Balance del 2019 - Detras de la noticia UMA AMERICANA DENUNCIA OS EUA


VEJAM ATENTAMENTE OS FATOS MAIS IMPORTANTES DO ANO DESTAQUE PARA O HEMISFÉRIO NORTE

Detrás de la Razón: Especial de Noche Buena; los mejores reportajes; Parte 1...





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Por: Roberto de la Madrid
fdd/krd/alg

Esta es mi tierra; Nación WAMPIS: El primer parlamento indígena