REDES

domingo, 8 de dezembro de 2019

Bolsonaro privatiza tres parques nacionales: incluye el lado brasileño de las Cataratas de Iguazú

http://bit.ly/38dUy50

O bicho privatizou mesmo?
SERÁ?
Breve sera : o AR, A AGUA,O .... A.....

LA REPÚBLICA

Los parques fueron incluidos en el Programa Nacional de Desestatización (PND) a través de los cual el presidente brasileño espera generar nuevos ingresos.
Los parques fueron incluidos en el Programa Nacional de Desestatización (PND) a través de los cual el Presidente brasileño espera generar nuevos ingresos. Este es sólo el comienzo un plan más amplio de privatizaciones, dijo el Ministro de Economía de Brasil, Paulo Guedes.
A través de un decreto el presidente de Brasil Jair Bolsonaro privatiza tres parques nacionales, entre ellos el lado brasileño de las Cataratas de Iguazú. Los parques fueron incluidos en el Programa Nacional de Desestatización (PND) a través de los cual el presidente brasileño espera generar nuevos ingresos. Se trata de los parques nacionales de Lençois Maranhenses (noreste), Jericoacoara (noreste) e Iguazú (sur). Estos espacios naturales paradisíacos podrán ser privatizados y entregados en concesión. Este es sólo el comienzo un plan más amplio de privatizaciones, dijo el Ministro de Economía de Brasil, Paulo Guedes.
El decreto fue publicado por el Diario oficial de la Unión (boletín oficial) el martes y tiene vigencia inmediata. Establece que las empresas que obtengan las concesiones tendrán que brindar apoyo para las visitas públicas. También deberán prever costos y generar acciones de apoyo a la conservación y gestión de los parques. La privatización recae tanto sobre los servicios como la infraestructura, así como la liberación del mercado aéreo a empresas extranjeras. El PDN en el cuál fueron incluidas estas privatizaciones está vigente en Brasil desde la década de 1990. Ese programa fue usado por varios gobiernos para dar en concesión bienes y servicios públicos al sector privado.
A través de un decreto el presidente de Brasil Jair Bolsonaro privatiza tres parques nacionales, entre ellos el lado brasileño de las Cataratas de Iguazú. Los parques fueron incluidos en el Programa Nacional de Desestatización (PND) a través de los cual el presidente brasileño espera generar nuevos ingresos. Se trata de los parques nacionales de Lençois Maranhenses (noreste), Jericoacoara (noreste) e Iguazú (sur). Estos espacios naturales paradisíacos podrán ser privatizados y entregados en concesión. Este es sólo el comienzo un plan más amplio de privatizaciones, dijo el Ministro de Economía de Brasil, Paulo Guedes.
El decreto fue publicado por el Diario oficial de la Unión (boletín oficial) el martes y tiene vigencia inmediata. Establece que las empresas que obtengan las concesiones tendrán que brindar apoyo para las visitas públicas. También deberán prever costos y generar acciones de apoyo a la conservación y gestión de los parques. La privatización recae tanto sobre los servicios como la infraestructura, así como la liberación del mercado aéreo a empresas extranjeras. El PDN en el cuál fueron incluidas estas privatizaciones está vigente en Brasil desde la década de 1990. Ese programa fue usado por varios gobiernos para dar en concesión bienes y servicios públicos al sector privado.
La medida contempla promover la llegada de más turistas al país. Para eso otorgará facilidades en la obtención de visas turísticas a ciudadanos de Australia, Canadá, China, Japón y Estados Unidos. Además establece la contratación del Banco Nacional de Desarrollo Económico y Social (BNDES) para que estudie las concesiones. Esta entidad también deberá llevar a cabo acciones de apoyo para la supervisión de servicios técnicos y la revisión de proyectos.
Según la legislación de Brasil, los parques nacionales son unidades de conservación federal. Esto quiere decir que son áreas naturales creadas y protegidas por el poder público. El uso de sus recursos naturales sólo se puede realizar de forma indirecta.
El Parque Nacional de Iguazú, ubicado en la frontera con Argentina, es internacionalmente conocido por las cataratas del mismo nombre. Es un área protegida de gran biodiversidad, con miles de especies de plantas y unas 400 de aves. Hasta hoy el gobierno de Brasil cobraba entradas para las visitas. La empresa responsable de su cuidado dependía de un órgano gubernamental. Con el decreto el estado se desprenderá de su gestión. Recibe a cerca de 1,7 millones de turistas por año.

Certa vez, um homem navegando com seu balão

NSC TOTAL





Capturas do Face do amigo Ademir Figueiredo


*"Certa vez, um homem navegando com seu balão, por um lugar desconhecido, ficou completamente perdido.*
*Mas ao ver uma pessoa caminhando, reduziu a velocidade e a altitude do balão para 10m., e gritou para aquela pessoa:*
*- Hei, você aí, por favor. Você sabe onde eu estou?*
*E a jovem respondeu;*
*- Você está em um balão a 10 m de altura!*
*Então o homem lhe perguntou:*
*- Você é professora, não é?*
*A moça respondeu:*
*Sim... Puxa! Como o senhor adivinhou?*
*E o homem lhe respondeu:*
*- É simples. Você me deu uma resposta tecnicamente correta, mas que não me serve para nada...*
*Então a professora lhe perguntou:*
*- O senhor é Secretário de Educação, não é?*
*E o homem:*
*- Sou... Como você adivinhou???*
*E a professora:*
*- Simples: o senhor está completamente perdido, não sabe o que fazer, e ainda quer colocar a culpa na professora."*



comentários:

Ronaldo Correia de Brito

sábado, 7 de dezembro de 2019

EVO SE VA DE MÉXICO PARA CUBA POR UM TEMPO

As Benzedeiras de Minas - nossas médicas e psicólogas populares

¿Qué derecha tenemos en América Latina? E a canalhice de Vargas Llosa





Abaixo matéria do canalha esclerosado VARGAS LLOSA,que o grande * ATÍLIO BORON faz menção ,publicado pelo EL PAIS,que mencionou Atilio Boron




O fim de Evo Morales


http://bit.ly/34Y60jg

A Bolívia parecia perdida para a democracia e a legalidade, mas quem apoiava o ex-presidente não sabia do que seu povo valente é capaz em defesa de sua soberania e liberdade






Até quando continuaremos lendo que Evo Morales foi “o primeiro presidente indígena na história da Bolívia”? A frase é racista pois é dita como elogio do personagem, como se ser “indígena” fosse um valor em si mesmo e ressaltasse a condição de Chefe de Estado. E é também duas vezes inexata, já que a Bolívia teve vários presidentes indígenas (alguns ditadores), como o Peru, México, Equador e Guatemala, e basta ouvir Evo Morales falar para saber que não é um índio, e sim um mestiço cultural, como o somos boa parte dos latino-americanos, oportunamente.



Os bolivianos se livraram dele não porque seja “índio” (o que não é), mas porque através de inúmeras armações manobrou para permanecer quatorze anos no poder, contra a Constituição boliviana. E se dispunha, mediante uma grotesca fraude em que a eleição foi suspensa por dois dias pelos membros do Supremo Tribunal Eleitoral (agora presos e acusados pela Justiça), a ficar indefinidamente no Governo, como costumam fazer todos os caudilhos militares e civis latino-americanos. Para o bravo povo boliviano foi demais, e na formidável mobilização que a tentativa de fraude provocou participaram não só todas as classes medias, como também bom número de indígenas, como os liderados por Marco Pumari, e todas as localidades da Chiquitanía do departamento de Santa Cruz, que não perdoam Evo Morales pelos incêndios que devoraram boa parte dessa região amazônica.

Agora, expulsos do país os aproximadamente oitocentos cubanos armados de dólares e de fuzis e um grande número de venezuelanos que serviam como tropa de choque do ex-mandatário, a Bolívia está calma, esperando as novas eleições que tanto a Câmara dos Deputados como a dos Senadores decidiram por unanimidade (sim, unanimidade), com os votos entusiasmados — por favor, acreditem em mim, ainda que lhes pareça mentira — dos congressistas do Movimento ao Socialismo (MAS), ou seja, o próprio partido de Evo Morales. Senadores e deputados decidiram também, por unanimidade, que o ex-presidente não poderá ser candidato nessas futuras eleições pois a Constituição o proíbe. As futuras eleições, organizadas por várias instituições internacionais dentre as quais estão as Nações Unidas, a União Europeia e a Organização dos Estados Americanos, terá, evidentemente, observadores independentes que garantirão a pureza dessas votações.

Então onde está o problema? Está nos vinte e três mortos, a maioria a tiro, saldo dos violentos distúrbios que ocorreram em diversas cidades da Bolívia pela fraude eleitoral que sublevou a população e a levou à rua para protestar. Quem atirou? A acusação de que foram os policiais e soldados ainda não foi provada e há razões mais do que suficientes para afirmar que os partidários do ex-mandatário, especialmente os cocaleiros de Chapare e os moradores de El Alto, militantes do MAS, estavam armados até os dentes (ainda estão) e causaram, pelo menos em parte, bom número dessas vítimas. Espero que os tribunais bolivianos estabeleçam os culpados com precisão e que sejam punidos com duras penas de prisão.
A Bolívia está em acalma, esperando as novas eleições decididas por unanimidade

Ainda que as políticas econômicas de Evo Morales em nada seguissem as do “socialismo do século XXI” (felizmente para os bolivianos), ele era um vassalo fiel e retórico de Cuba e da Venezuela e em seus discursos e pronunciamentos demagógicos enchia a boca elogiando Fidel e Raúl Castro, o comandante Chávez, Maduro, o casal despótico que desonra a terra de Rubén Darío, e lançava impropérios aos “imperialistas” e reacionários” do mundo inteiro. Cuba, Venezuela e Nicarágua estavam felizes com ele, evidentemente, e a melhor maneira de sabê-lo é o desespero desses três países ao descobrir que a Bolívia deixou de ser o dócil aliado com que contavam e que o mais provável é que daqui para frente esse país, recuperada sua democracia, se alinhe ao Grupo de Lima, ou seja os países democráticos do novo continente, que superam em grande número as ditaduras revolucionárias.

Que papel o México desempenhou nisso tudo? Tristíssimo, claro, uma reminiscência atroz do velho PRI que, quando estava no poder, se gabava de ser o país em que todos os perseguidos por esses malvados Governos sul-americanos encontravam asilo, e podiam vociferar à vontade contra seus verdugos, desde que não se metessem com o México, em que o Governo da vez cometia todas as violências possíveis e impossíveis à sombra da cômoda máscara progressista. O Governo de López Obrador se apressou em mandar um avião especial resgatar Evo Morales de seus supostos assassinos e recebê-lo com honras, ele e seu ex-vice-presidente (o Lavrenti Beria boliviano, Álvaro García Linera) e deixá-lo vociferar e caluniar seu país como vinha fazendo, e esconder o fato decisivo, ou seja, que o povo boliviano se levantou contra sua tirania em razão da fraude eleitoral que pretendia realizar, como disse, em um memorável discurso, o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, o primeiro dirigente da Organização dos Estados Americanos que, em sua longa história, se preocupa decisivamente por impulsionar a democracia na América Latina.
O problema está nos 23 mortos, a maioria feridos de bala, que se produziram durante os distúrbios

Gosto muito da Bolívia, onde passei quase dez anos de minha infância, e sempre me irritei com os estúpidos preconceitos que encontro por todos os lados de europeus que se atrevem a menosprezar esse país, e a julgá-lo com valores diferentes dos utilizados para julgar os países europeus e sua própria pátria. Evo Morales, por exemplo. Quando viajou pela Europa, exibindo sua famosa chompita e repetindo as idiotices que costuma dizer em seus discursos, quantos europeus os escutaram embasbacados, como se fosse um macaquinho de zoológico e ainda por cima tagarela. Hoje esse secreto racismo explodiu na Europa à direita e à esquerda (principalmente à esquerda), enquanto o povo boliviano se mobilizava contra uma fraude eleitoral e, mais uma vez em sua história, conseguia retirar do poder um ditadorzinho corrompido. Se esse adjetivo parece exagerado aos meus leitores, tenham a bondade de acreditar nos próprios partidários de Evo Morales, ou seja, os deputados e senadores do MAS, que formam a maioria do Congresso boliviano, e que acabam de votar unanimemente a favor de novas eleições, porque reconhecem a fraude eleitoral que iria ocorrer.

A Bolívia parecia perdida à democracia e à legalidade. Não foi assim, graças à coragem e ao arrojo desse povo que, quando eu era garoto e morava em Cochabamba, até mesmo nos carnavais saía às ruas armado de facões, caso fosse preciso. Cuba, Venezuela e Nicarágua se apressaram em acreditar que tinham o povo boliviano em suas garras. Não sabiam do que esse povo corajoso é capaz em defesa de sua soberania e liberdade.




ATILIO BORON es un politólogo y sociólogo argentino, doctorado en Ciencia Política por la Universidad de Harvard. Nació en Buenos Aires el 1 de julio de 1943.

Borón llega a FLACSO como profesor e investigador en los inicios de la ELACP. En la década de los 80 se integra como Director del PLED (Programa Latinoamericano de Educación a Distancia en Ciencias Sociales), y en 1997 es designado Secretario Ejecutivo de CLACSO, cargo que ocupará por nueve años.

En 2004 le fue conferido el Premio de Ensayo Ezequiel Martínez Estrada de la Casa de las Américas, institución creada en el contexto del gobierno socialista encabezado por Fidel Castro, en La Habana, Cuba, por su libro Imperio & Imperialismo.

Es autor de varios libros de ciencia social y filosofía con orientación marxista y con una apuesta política clara de compromiso con el socialismo para América Latina. De sus publicaciones más reconocidas destacan “Tras el búho de Minerva. Mercado contra democracia en el capitalismo de fin de siglo” (2000), “Nueva hegemonía mundial. Alternativas de cambio y movimientos sociales” (2004) y “Consolidando la explotación. La academia y el Banco Mundial contra el pensamiento crítico” (2008).

En 2009 fue galardonado por la Unesco con el Premio Internacional José Martí por su contribución a la unidad e integración de los países de América Latina y el Caribe.

Actualmente es profesor de Teoría Política y Social en la Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad de Buenos Aires desde 1986, investigador superior del CONICET (Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas) y director del PLED (Programa Latinoamericano de Educación a Distancia en Ciencias Sociales). Se desempeña también como columnista en diversos medios y conferencista. Actualmente es un intelectual orgánico del Partido Comunista de la Argentina y ha tenido siempre un compromiso político claro, con una vasta trayectoria académica siendo durante 9 años Secretario Ejecutivo del Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales CLACSO entre los años 1997 al
2006.http://bit.ly/33Z2fsp

Joao Brant EnClave Política: BRASIL ATUAL


sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

ENTREGO A DEUS POIS O DIABO PEGOU O PRESIDENTE

A semana news

Vou ao médico, apesar de ser um plano de saúde , a fila assemelha-se ao SUS, apenas as roupas, algumas, as vestimentas mudam.Sento-me para aguardar a chamada no painel.Enquanto isso ouço a conversa ao lado-homem e mulher de seus 58 a 60 anos-pareciam amigos de algum tempo.

- a mulher- acho que tou doente mais por estas coisas que acontecem nessa terra, neste  país, nada tem jeito, tinha um plano melhor, mas depois tive que optar por este pois era o que dava para pagar.Mais minha doença é mais cabeça.Tive tanta esperança neste país, morei  fora na Bolívia, com Evo, depois na Argentina com Cristina, Paris , dai voltei pra cá e cai na armadilha.

-o homem- você é sempre esperançosa, sempre achei, mas se enganou
-a mulher , oi porque  ta dizendo isto?
-o homem porque você nem crer em deus e acredita nos homens, só isto.
-a mulher- ah! é, e os homens segundo você não são filhos de deus? pra você
-o homem-sim, mas tem deus e o diabo.
-a mulher- ah! bela desculpa, né; ou é porque nós pecamos como vocês falam?
-o homem , também!
-a mulher nem vem que não tem, eu sou marxista e considero o teu cristo como um homem apenas, mas um belo comunista, mas não acendo vela para ele, mas que ele foi um comunista, foi, olhou pra os pobres, foi injuriado, só que aqueles milagres eram já as fake news de hoje.Agora foi um bom homem e fizeram marketing e tornou-se o mito como o teu desgraçado do presidente deste  país.
-o homem-sei não , bem que eu achava ele um homem sério?
-a mulher - o quê? sério, só se foi o jacaré que comeu a vergonha dele.
-o homem- melhor mudarmos de assunto entreguei  a deus pois o diabo, agora sei de certeza é ele encarnado nele e na família.
_a mulher- Ah é? tarde e atrasado teu BOZO é um abestado!
Não me contive e abri na risada, levantei-me  ela olhou para mim ,pois viu que eu escutava o papo e fez com a mão o sinal de Lula, ao me retirar e piscou o olho.Eu retribui e mudei de lugar aproveitei para pegar um café.Ela veio ao meu encontro e falou:o diabo é mesmo o presidente.Conversamos um pouco mais e em seguida foi chamada no painel para atendimento.

Artistas denunciam no STF atos de Bolsonaro contra o cinema brasileiro



Entre os artistas e produtores presentes na audiência pública estavam Dira Paes, Caetano Veloso, Caio Blat, Caco Ciocler, Gregório Duvivier, Marina Person e outros. Foto: Nelson Jr - SCO - STF

Ou bradamos, gritamos alto, ou a ditadura se implanta passo a passo, como vem sucedendo .É responsabilidade nossa ,que temos a palavra mais ouvida, denunciar, espernear, revolucionar.Eles fazem quietos pouco a pouco o desmonte e nós temos que remontar, gritar com todas as cordas vocais.As artes são uma forma deste brado em todas suas linguagens e, claro, até no funk, no islam- SLAM-poesia, cordel  etc.Não ficarão impunes estes políticos ignorantes- de propósito sim, não querem saber , querem ditar dentro de sua bolha de fome pelo capital perverso , ignomínio. Precisamos invadir  as periferias, as portas de fábricas, grande lojas , as pequenas cidades , campos plantações,- e falar ,irmos à rua, tomemos os exemplos do Chile , Colômbia, Equador,Honduras.ë nas ruas , sem medo de denunciar e revolucionar. Paulo Vasco.Vejam matéria abaixo da hora do Povo- http://bit.ly/2LGXT31


Artistas denunciam no STF atos de Bolsonaro contra o cinema brasileiro



Cineastas, roteiristas, produtores e atores que participaram segunda-feira (4), no Supremo Tribunal Federal (STF), da audiência pública sobre Liberdades Públicas de Expressão Artística, Cultural, de Comunicação e Direito à Informação manifestaram preocupação com as mudanças introduzidas pelo governo na gestão das políticas públicas para o setor de audiovisual.
A audiência pública foi convocada pela ministra Cármen Lúcia com o objetivo de subsidiar a análise da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 614, proposta pela Rede Sustentabilidade, contra o Decreto 9.919/2019 pelo qual Bolsonaro altera a estrutura do Conselho Superior do Cinema (CSC) e pela Portaria 1.576/2019 do Ministério da Cidadania, que promoveram alterações na destinação de verbas para a produção cinematográfica.
O partido aponta que as medidas têm como objetivo censurar a produção audiovisual brasileira por meio do esvaziamento do CSC, responsável pela implementação de políticas públicas de desenvolvimento da indústria cinematográfica nacional.
Em julho, o Decreto 9.919 transferiu o conselho para a estrutura administrativa da Casa Civil; em agosto, a Portaria 1.576 cancelou um edital da Agência Nacional de Cinema (Ancine), que destinava R$ 70 milhões a produções que seriam veiculadas por emissoras públicas de TV.
A reorganização do CSC teve como objetivo esvaziar o caráter plural e democrático do conselho, reduzindo a participação da sociedade e da indústria cinematográfica, além de aumentar a presença governamental e submeter os órgãos financiadores da produção audiovisual brasileira aos humores do governo, com efetiva tendência à implementação de um controle ideológico”, denuncia o líder da Rede, senador Randolfe Rodrigues.
“O que Jair Bolsonaro chama de filtro, eu chamo de censura descarada e criminosa contra a qual a Rede Sustentabilidade sempre se erguerá”, enfatizou o parlamentar.
Para o cantor e compositor Caetano Veloso, a censura, apesar de seu “aspecto ridículo”, traz grande amargura ao artista. Ele frisou, no entanto, que, mais do que o direito à liberdade de expressão do artista, a censura afeta o direito do espectador.
“A expressão artística de roteiristas, autores, escritores, poetas, cantores, atores, atrizes e desenhistas brasileiros é brutal. Essa potência nãonão pode ser castrada”, disse.
Caetano destacou que o atual governo, apesar de afirmar que o artista tem liberdade para criar, se reserva ao direito de não financiar artistas e temáticas que estejam em desacordo com o seu projeto – o que, para ele, representa “a própria essência da censura”.
Segundo o ator Caio Blat, as minorias estão sendo excluídas dos editais, o que representa a volta da censura e resulta na paralisia do setor audiovisual. “Esta ação que está sendo discutida aqui é muito importante, porque serve como sinalização para todas essas formas disfarçadas de censura que estão acontecendo, e clamamos ao Supremo que dê uma sinalização de que isso não vai passar nas últimas instâncias da Justiça”, frisou.

Deputado Marcelo Calero (Cidadania-RJ). Foto: STF
A atriz e apresentadora Marina Person observou que as cerca de nove mil produtoras de audiovisual existentes no Brasil dependem do pleno funcionamento da Ancine para existir. “A Ancine está asfixiada, de mãos atadas, engessada. Esse engessamento é um mecanismo indireto de censura”, ressaltou.
O ator, humorista e escritor Gregório Duvivier defendeu que a função da TV pública é garantir o direito do artista de produzir e da população de assistir à cultura em todas suas manifestações e que os editais existem para garantir que, em algum lugar no país, “a arte será produzida com total liberdade, sem critérios comerciais ou morais, mas puramente artísticos”.
O ator e diretor Johnny Massaro afirmou que as artes têm papel fundamental na construção da personalidade individual e da nação. Para ele, o decreto presidencial questionado na ADPF “desconsidera milhões de brasileiros baseando-se no que o governo considera normal e freia uma potente indústria que está em ascensão no país”.
“Somos um mercado que deve ser respeitado, e nossos representantes, dentro das Secretarias culturais, não podem ser os nossos antagonistas”, afirmou a atriz e produtora Dira Paes. “Vamos ‘emburrecer’ se tivermos de vir a este Plenário defender o óbvio”, acrescentou.
A audiência pública foi retomada na terça (5) com a participação de parlamentares e de entidades da sociedade civil. Ao encerrar o primeiro dia do encontro, a ministra Cármen Lúcia salientou que a Constituição preserva a dignidade humana como princípio fundamental da República e, desde o preâmbulo, afirma que o exercício da liberdade é direito do cidadão.
“Constituição não é conselho, não é proposta, não é aviso, não é sugestão. É lei e, portanto, é para ser cumprida”, destacou.
WALTER FÉLIX
Fonte: STF e assessoria Randolfe Rodrigues (Rede

Josué de Castro - Cidadão do Mundo Documentário 1994




Morando em Recife até  início dos anos 80, mantive contato com a obra de Josué de Castro.Ele  era comentado nos meios  intelectuais e já se  impunha o Centro  Josué de Castro -Centro Josué de Castro.As universidades, não só na área de Saúde, como de Ciências Sociais, prestigiavam sua obra , destacavam: Geografia da Fome e Geopolítica da Fome.

Participei de uma encenação teatral inspirada em outra obra do autor-Sete palmos de terra e um caixão- “Sete Palmos de terra e um caixão”: escrita e práticas políticas na trajetória de Josué de Castro. com o título -Grupo Reforma Expõe, em que cruzávamos , esta obra citada, com Morte e Vida Severina -João Cabral de M. Neto, Casa Grande e Senzala -Gilberto Freyre e Os sertões de Euclides da Cunha.

Hoje este autor parece esquecido aqui nos meios Sudestinos e , ao que me parece, em  todo Brasil, exceto Pernambuco-Recife via o Centro Josué de Castro, como citei acima.

É lamentável tal esquecimento para um homem cuja obra permanece intacta apesar de decorridas décadas.Ele foi um dos marcos do aparecimento ,levantamento da Geografia Humana e suas interações multidisciplinares.A França e Europa o reconheceu e reconhece, pois o mesmo no seu exílio foi professor da Sorbonne. Não mais retornou ao Brasil senão com seu corpo inerte, morto para ser  enterrado no Rio de Janeiro.

Abaixo pequena biografia e link  para seu livro mais famoso. Geografia da Fome.
...

*Josué Apolônio de Castro (1908 – 1973) foi um médico, professor e sociólogo brasileiro. Partindo de sua experiência pessoal no Nordeste brasileiro, publicou uma extensa obra que inclui: Geografia da fomeGeopolítica da fomeSete palmos de terra e um caixão e Homens e caranguejos. Exerceu a Presidência do Conselho Executivo da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), foi também Embaixador brasileiro junto à Organização das Nações Unidas (ONU) e foi indicado ao Nobel da Paz nos anos de 1953, 1963, 1964 e 1965.
Seu trabalho, no que se refere à fome, é uma das obras mais fundamentais para o entendimento da questão. Para aqueles que queiram conhecer melhor a obra e o pensamento de Josué de Castro, seguem abaixo o link para o download do livro “Geografia da fome” publicado originalmente em 1946 e o documentário-acima-de 1994 de Silvio Tendler:

Livro “A geografia da fome” de Josué de Castro:
Download.
GEOGRAFIA DA FOME” DE JOSUÉ DE CASTRO

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Juan Rulfo - Entrevista a fondo



Juan Nepomuceno Carlos Pérez Rulfo Vizcaíno(SayulaJalisco16 de Maio de 1917 – Cidade do México8 de Janeiro de 1986) foi um escritor mexicano.
Rulfo nasceu em uma família de proprietários de terra que ficou arruinada pela Revolução Mexicana. Seu pai e dois tios morreram na época da Guerra Cristera e com a morte de sua mãe, por um ataque cardíaco quatro anos depois, Rulfo foi enviado a um orfanato em Guadalajara, onde viveu entre 1927 a 1935. Ele foi morar em Ciudad de México, capital do país e lá conheceu Clara Aparício, que passou a ser sua companheira para toda sua vida. Frequentou um seminário por um breve período e mudou-se para a Cidade do México, a fim de estudar direito. Não pôde terminar os estudos e durante os vinte anos seguintes trabalhou, primeiro como agente de imigração por todo o México e logo como agente da empresa Goodrich-Euzkadi.
Em 1944, Rulfo fundou a revista literária Pan. Na década de 1950, o autor publica o livro de contos El llano en llamas e o romance Pedro Páramo. Apesar de ter abandonado a escrita de livros depois da publicação destas obras, Rulfo continuou ativo na cena literária mexicana, colaborando com outros escritores em roteiros (Carlos Fuentes e Gabriel García Márquez), escrevendo para televisão, e dedicando-se à fotografia.
Desde 1962 até sua morte, Rulfo foi diretor do departamento de publicações do Instituto Nacional Indígena do México. Foi membro da Academia de Letras Mexicana e recebeu vários prêmios literários em vida, de entre os quais o Prêmio Príncipe de Astúrias, em 1983. O escritor morreu, de câncer, aos 68 anos. WIKIPEDIA
.Publicou apenas duas obras em vida: El llano en llamas (1953) e Pedro Páramo (1955), que foram traduzidas para várias idiomas. Em 1996, a Colección Archivos mexicana publicou suas obras completas, incluindos esparsos publicados em revistas e roteiros de cinema.
A influência de Rulfo na narrativa e em geral na literatura latino-americana é sentida na obra de vários escritores que protagonizaram o chamado boom literário da segunda metade do século XX. Mesmo poetas, como Nicanor Parra (que se considera um anti-poeta), foram influenciados por sua obra. Rulfo é considerado o principal precursor do chamado Realismo Mágico latino-americano, um movimento que contou com integrantes como García MárquezJorge Luís Borges e Julio Cortázar, todos confessos admiradores de Rulfo.
Poucas vezes, obras tão sucintas (Rulfo sempre afirmou fazer um exercício de redução literária ao mínimo indispensável) tiveram tanta importância e influência sobre uma geração inteira de escritores. Boa parte de sua obra foi alvo de adaptações cinematográficas.

Revista Cult – a nova parceira editorial de Outras Palavras

http://bit.ly/2Yd8szG

Em tempos de más notícias temos uma excelente! Outras Palabras e a Revista Cult fazem uma corrente de parceiras. Conheço as duas, sendo leitor sistemático, e vibro com a boa notícia.Uma parceria inigualável!


OUTRAS PALAVRAS /CULT

Revista Cult – a nova parceira editorial de Outras Palavras

Site estampará textos de uma das principais publicações brasileiras de Cultura. Participantes de Outros Quinhentos receberão assinaturas e poderão acessar conteúdo. Em breve, iniciativas conjuntas em cursos e debates presenciais

Sintonias e projetos comuns antes invisíveis surgem em horas bravas. Outras Palavras e a Revista Cult – possivelmente, a melhor publicação cultural brasileira – iniciam, a partir de amanhã, uma parceria editorial promissora. Será aberta com a publicação, em nosso site, de A hegemonia pentecostal no Brasil, um texto provocador produzido por Magali do Nascimento Cunha para a edição mais recente de Cult. Ao longo do tempo, poderá se desdobrar em muitas outras iniciativas. Outras Palavras divulgará cada novo número da revista parceira (republicando um de seus artigos), assim como seus cursos presenciais, dossiês e eventos. Os participantes de Outros Quinhentos, o programa por meio do qual nosso projeto editorial é mantido, terão gratuidades e descontos nestas edições e atividades. E os colaboradores editoriais de nosso site poderão propor seus próprios cursos, a ser realizados no espaço da revista em São Paulo.