Vou ao médico, apesar de ser um plano de saúde , a fila assemelha-se ao SUS, apenas as roupas, algumas, as vestimentas mudam.Sento-me para aguardar a chamada no painel.Enquanto isso ouço a conversa ao lado-homem e mulher de seus 58 a 60 anos-pareciam amigos de algum tempo.
- a mulher- acho que tou doente mais por estas coisas que acontecem nessa terra, neste país, nada tem jeito, tinha um plano melhor, mas depois tive que optar por este pois era o que dava para pagar.Mais minha doença é mais cabeça.Tive tanta esperança neste país, morei fora na Bolívia, com Evo, depois na Argentina com Cristina, Paris , dai voltei pra cá e cai na armadilha.
-o homem- você é sempre esperançosa, sempre achei, mas se enganou
-a mulher , oi porque ta dizendo isto?
-o homem porque você nem crer em deus e acredita nos homens, só isto.
-a mulher- ah! é, e os homens segundo você não são filhos de deus? pra você
-o homem-sim, mas tem deus e o diabo.
-a mulher- ah! bela desculpa, né; ou é porque nós pecamos como vocês falam?
-o homem , também!
-a mulher nem vem que não tem, eu sou marxista e considero o teu cristo como um homem apenas, mas um belo comunista, mas não acendo vela para ele, mas que ele foi um comunista, foi, olhou pra os pobres, foi injuriado, só que aqueles milagres eram já as fake news de hoje.Agora foi um bom homem e fizeram marketing e tornou-se o mito como o teu desgraçado do presidente deste país.
-o homem-sei não , bem que eu achava ele um homem sério?
-a mulher - o quê? sério, só se foi o jacaré que comeu a vergonha dele.
-o homem- melhor mudarmos de assunto entreguei a deus pois o diabo, agora sei de certeza é ele encarnado nele e na família.
_a mulher- Ah é? tarde e atrasado teu BOZO é um abestado!
Não me contive e abri na risada, levantei-me ela olhou para mim ,pois viu que eu escutava o papo e fez com a mão o sinal de Lula, ao me retirar e piscou o olho.Eu retribui e mudei de lugar aproveitei para pegar um café.Ela veio ao meu encontro e falou:o diabo é mesmo o presidente.Conversamos um pouco mais e em seguida foi chamada no painel para atendimento.
Entre os artistas e produtores presentes na audiência pública estavam Dira Paes, Caetano Veloso, Caio Blat, Caco Ciocler, Gregório Duvivier, Marina Person e outros. Foto: Nelson Jr - SCO - STF
Ou bradamos, gritamos alto, ou a ditadura se implanta passo a passo, como vem sucedendo .É responsabilidade nossa ,que temos a palavra mais ouvida, denunciar, espernear, revolucionar.Eles fazem quietos pouco a pouco o desmonte e nós temos que remontar, gritar com todas as cordas vocais.As artes são uma forma deste brado em todas suas linguagens e, claro, até no funk, no islam- SLAM-poesia, cordel etc.Não ficarão impunes estes políticos ignorantes- de propósito sim, não querem saber , querem ditar dentro de sua bolha de fome pelo capital perverso , ignomínio. Precisamos invadir as periferias, as portas de fábricas, grande lojas , as pequenas cidades , campos plantações,- e falar ,irmos à rua, tomemos os exemplos do Chile , Colômbia, Equador,Honduras.ë nas ruas , sem medo de denunciar e revolucionar. Paulo Vasco.Vejam matéria abaixo da hora do Povo- http://bit.ly/2LGXT31
Artistas denunciam no STF atos de Bolsonaro contra o cinema brasileiro
Cineastas, roteiristas, produtores e atores que participaram segunda-feira (4), no Supremo Tribunal Federal (STF), da audiência pública sobre Liberdades Públicas de Expressão Artística, Cultural, de Comunicação e Direito à Informação manifestaram preocupação com as mudanças introduzidas pelo governo na gestão das políticas públicas para o setor de audiovisual.
A audiência pública foi convocada pela ministra Cármen Lúcia com o objetivo de subsidiar a análise da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 614, proposta pela Rede Sustentabilidade, contra o Decreto 9.919/2019 pelo qual Bolsonaro altera a estrutura do Conselho Superior do Cinema (CSC) e pela Portaria 1.576/2019 do Ministério da Cidadania, que promoveram alterações na destinação de verbas para a produção cinematográfica.
O partido aponta que as medidas têm como objetivo censurar a produção audiovisual brasileira por meio do esvaziamento do CSC, responsável pela implementação de políticas públicas de desenvolvimento da indústria cinematográfica nacional.
Em julho, o Decreto 9.919 transferiu o conselho para a estrutura administrativa da Casa Civil; em agosto, a Portaria 1.576 cancelou um edital da Agência Nacional de Cinema (Ancine), que destinava R$ 70 milhões a produções que seriam veiculadas por emissoras públicas de TV.
A reorganização do CSC teve como objetivo esvaziar o caráter plural e democrático do conselho, reduzindo a participação da sociedade e da indústria cinematográfica, além de aumentar a presença governamental e submeter os órgãos financiadores da produção audiovisual brasileira aos humores do governo, com efetiva tendência à implementação de um controle ideológico”, denuncia o líder da Rede, senador Randolfe Rodrigues.
“O que Jair Bolsonaro chama de filtro, eu chamo de censura descarada e criminosa contra a qual a Rede Sustentabilidade sempre se erguerá”, enfatizou o parlamentar.
Para o cantor e compositor Caetano Veloso, a censura, apesar de seu “aspecto ridículo”, traz grande amargura ao artista. Ele frisou, no entanto, que, mais do que o direito à liberdade de expressão do artista, a censura afeta o direito do espectador.
“A expressão artística de roteiristas, autores, escritores, poetas, cantores, atores, atrizes e desenhistas brasileiros é brutal. Essa potência nãonão pode ser castrada”, disse.
Caetano destacou que o atual governo, apesar de afirmar que o artista tem liberdade para criar, se reserva ao direito de não financiar artistas e temáticas que estejam em desacordo com o seu projeto – o que, para ele, representa “a própria essência da censura”.
Segundo o ator Caio Blat, as minorias estão sendo excluídas dos editais, o que representa a volta da censura e resulta na paralisia do setor audiovisual. “Esta ação que está sendo discutida aqui é muito importante, porque serve como sinalização para todas essas formas disfarçadas de censura que estão acontecendo, e clamamos ao Supremo que dê uma sinalização de que isso não vai passar nas últimas instâncias da Justiça”, frisou.
A atriz e apresentadora Marina Person observou que as cerca de nove mil produtoras de audiovisual existentes no Brasil dependem do pleno funcionamento da Ancine para existir. “A Ancine está asfixiada, de mãos atadas, engessada. Esse engessamento é um mecanismo indireto de censura”, ressaltou.
O ator, humorista e escritor Gregório Duvivier defendeu que a função da TV pública é garantir o direito do artista de produzir e da população de assistir à cultura em todas suas manifestações e que os editais existem para garantir que, em algum lugar no país, “a arte será produzida com total liberdade, sem critérios comerciais ou morais, mas puramente artísticos”.
O ator e diretor Johnny Massaro afirmou que as artes têm papel fundamental na construção da personalidade individual e da nação. Para ele, o decreto presidencial questionado na ADPF “desconsidera milhões de brasileiros baseando-se no que o governo considera normal e freia uma potente indústria que está em ascensão no país”.
“Somos um mercado que deve ser respeitado, e nossos representantes, dentro das Secretarias culturais, não podem ser os nossos antagonistas”, afirmou a atriz e produtora Dira Paes. “Vamos ‘emburrecer’ se tivermos de vir a este Plenário defender o óbvio”, acrescentou.
A audiência pública foi retomada na terça (5) com a participação de parlamentares e de entidades da sociedade civil. Ao encerrar o primeiro dia do encontro, a ministra Cármen Lúcia salientou que a Constituição preserva a dignidade humana como princípio fundamental da República e, desde o preâmbulo, afirma que o exercício da liberdade é direito do cidadão.
“Constituição não é conselho, não é proposta, não é aviso, não é sugestão. É lei e, portanto, é para ser cumprida”, destacou.
Morando em Recife até início dos anos 80, mantive contato com a obra de Josué de Castro.Ele era comentado nos meios intelectuais e já se impunha o Centro Josué de Castro -Centro Josué de Castro.As universidades, não só na área de Saúde, como de Ciências Sociais, prestigiavam sua obra , destacavam: Geografia da Fome e Geopolítica da Fome.
Participei de uma encenação teatral inspirada em outra obra do autor-Sete palmos de terra e um caixão- “Sete Palmos de terra e um caixão”: escrita e práticas políticas na trajetória de Josué de Castro. com o título -Grupo Reforma Expõe, em que cruzávamos , esta obra citada, com Morte e Vida Severina -João Cabral de M. Neto, Casa Grande e Senzala -Gilberto Freyre e Os sertões de Euclides da Cunha.
Hoje este autor parece esquecido aqui nos meios Sudestinos e , ao que me parece, em todo Brasil, exceto Pernambuco-Recife via o Centro Josué de Castro, como citei acima.
É lamentável tal esquecimento para um homem cuja obra permanece intacta apesar de decorridas décadas.Ele foi um dos marcos do aparecimento ,levantamento da Geografia Humana e suas interações multidisciplinares.A França e Europa o reconheceu e reconhece, pois o mesmo no seu exílio foi professor da Sorbonne. Não mais retornou ao Brasil senão com seu corpo inerte, morto para ser enterrado no Rio de Janeiro.
Abaixo pequena biografia e link para seu livro mais famoso. Geografia da Fome.
... *Josué Apolônio de Castro (1908 – 1973) foi um médico, professor e sociólogo brasileiro. Partindo de sua experiência pessoal no Nordeste brasileiro, publicou uma extensa obra que inclui: Geografia da fome, Geopolítica da fome, Sete palmos de terra e um caixão e Homens e caranguejos. Exerceu a Presidência do Conselho Executivo da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), foi também Embaixador brasileiro junto à Organização das Nações Unidas (ONU) e foi indicado ao Nobel da Paz nos anos de 1953, 1963, 1964 e 1965.
Seu trabalho, no que se refere à fome, é uma das obras mais fundamentais para o entendimento da questão. Para aqueles que queiram conhecer melhor a obra e o pensamento de Josué de Castro, seguem abaixo o link para o download do livro “Geografia da fome” publicado originalmente em 1946 e o documentário-acima-de 1994 de Silvio Tendler:
Rulfo nasceu em uma família de proprietários de terra que ficou arruinada pela Revolução Mexicana. Seu pai e dois tios morreram na época da Guerra Cristera e com a morte de sua mãe, por um ataque cardíaco quatro anos depois, Rulfo foi enviado a um orfanato em Guadalajara, onde viveu entre 1927 a 1935. Ele foi morar em Ciudad de México, capital do país e lá conheceu Clara Aparício, que passou a ser sua companheira para toda sua vida. Frequentou um seminário por um breve período e mudou-se para a Cidade do México, a fim de estudar direito. Não pôde terminar os estudos e durante os vinte anos seguintes trabalhou, primeiro como agente de imigração por todo o México e logo como agente da empresa Goodrich-Euzkadi.
Em 1944, Rulfo fundou a revista literária Pan. Na década de 1950, o autor publica o livro de contos El llano en llamas e o romance Pedro Páramo. Apesar de ter abandonado a escrita de livros depois da publicação destas obras, Rulfo continuou ativo na cena literária mexicana, colaborando com outros escritores em roteiros (Carlos Fuentes e Gabriel García Márquez), escrevendo para televisão, e dedicando-se à fotografia.
Desde 1962 até sua morte, Rulfo foi diretor do departamento de publicações do Instituto Nacional Indígena do México. Foi membro da Academia de Letras Mexicana e recebeu vários prêmios literários em vida, de entre os quais o Prêmio Príncipe de Astúrias, em 1983. O escritor morreu, de câncer, aos 68 anos. WIKIPEDIA
.Publicou apenas duas obras em vida: El llano en llamas (1953) e Pedro Páramo (1955), que foram traduzidas para várias idiomas. Em 1996, a Colección Archivos mexicana publicou suas obras completas, incluindos esparsos publicados em revistas e roteiros de cinema.
A influência de Rulfo na narrativa e em geral na literatura latino-americana é sentida na obra de vários escritores que protagonizaram o chamado boom literário da segunda metade do século XX. Mesmo poetas, como Nicanor Parra (que se considera um anti-poeta), foram influenciados por sua obra. Rulfo é considerado o principal precursor do chamado Realismo Mágico latino-americano, um movimento que contou com integrantes como García Márquez, Jorge Luís Borges e Julio Cortázar, todos confessos admiradores de Rulfo.
Poucas vezes, obras tão sucintas (Rulfo sempre afirmou fazer um exercício de redução literária ao mínimo indispensável) tiveram tanta importância e influência sobre uma geração inteira de escritores. Boa parte de sua obra foi alvo de adaptações cinematográficas.
Em tempos de más notícias temos uma excelente! Outras Palabras e a Revista Cult fazem uma corrente de parceiras. Conheço as duas, sendo leitor sistemático, e vibro com a boa notícia.Uma parceria inigualável!
20:53
OUTRAS PALAVRAS /CULT
Revista Cult – a nova parceira editorial de Outras Palavras
Site estampará textos de uma das principais publicações brasileiras de Cultura. Participantes de Outros Quinhentos receberão assinaturas e poderão acessar conteúdo. Em breve, iniciativas conjuntas em cursos e debates presenciais
Sintonias e projetos comuns antes invisíveis surgem em horas bravas. Outras Palavras e a Revista Cult – possivelmente, a melhor publicação cultural brasileira – iniciam, a partir de amanhã, uma parceria editorial promissora. Será aberta com a publicação, em nosso site, de A hegemonia pentecostal no Brasil, um texto provocador produzido por Magali do Nascimento Cunha para a edição mais recente de Cult. Ao longo do tempo, poderá se desdobrar em muitas outras iniciativas. Outras Palavras divulgará cada novo número da revista parceira (republicando um de seus artigos), assim como seus cursos presenciais, dossiês e eventos. Os participantes de Outros Quinhentos, o programa por meio do qual nosso projeto editorial é mantido, terão gratuidades e descontos nestas edições e atividades. E os colaboradores editoriais de nosso site poderão propor seus próprios cursos, a ser realizados no espaço da revista em São Paulo.
A Rede Brasil atual, nossa companheira de sempre, nos oferta uma reportagem que não pode passar despercebida.Trata-se da morte de 9 jovens O OFICIAL) em Paraisópolis- num dos bairros mais ricos da cidade de SP-Morumbi.Ouso dizer em, concordância a RBA,que trata-se de um gigantesco genocídio em São Paulo pela PMSP, o mundo há que saber.É gravíssimo e reflete o descaso e perseguição do governo da cidade de maior relevo no Brasil para com uma comunidade que tem pouco lazer e aquele que eles elegem e produzem são perseguidos pelos poderes espúrios.Junto a matéria anexamos twitter e vídeo com versão do programa Cidade Alerta ( cuja emissora não costumamos dar espaço,mas, a propósito vejam a imagem que o vídeo oferece.)
LEIA MATÉRIA ABAIXO
Movimento negro protesta contra massacre de Paraisópolis: ‘Não foi acidente. Foi genocídio!’
Coalizão Negra por Direitos vai até a Secretaria de Segurança Pública para denunciar a política do governo Doria que criminaliza a periferia
Publicado por Redação RBA http://bit.ly/2rgLU4T
São Paulo – O movimento negro realiza manifestação nesta quarta-feira (4) para lembrar as nove vítimas do massacre de Paraisópolis, no último fim de semana, e denunciar a a política de segurança “fascista” do governador João Doria (PSDB). Segundo o educador Douglas Belchior, fundador da Uniafro, uma das organizações que compõem a Coalizão Negra Por Direitos, é hora de mobilizar a sociedade civil organizada para mostrar que não concordam “com uma política de segurança pública que mata as pessoas”.
“Só entendem essa língua, quando o povo ocupa as ruas”, afirmou Douglas aos jornalistas Marilu Cabañas e Cosmo Silva, para o Jornal Brasil Atual. “A gente não tem o direito de ficar calado diante da chacina. Martin Luther King nos dizia que o que preocupa não é o barulho dos maus, mas o silêncio dos bons.” Para ele, a ação da polícia em um baile funk que provocou a morte de nove jovens teve “requintes de crueldade” e, na medida em que novas informações vão surgindo, “o quadro que se pinta é ainda pior”.
Além da política de segurança baseada na criminalização, perseguição e tortura e que tem na juventude negra da periferia o seu principal alvo, o massacre ocorrido em Paraisópolis também é decorrente da falta de investimentos do estado em políticas públicas de educação, cultura e laser nos bairros periféricos, avalia. “O que a gente tem é uma sociedade organizada de maneira a garantir o uso do dinheiro público para o interesse daqueles que já têm recursos, daqueles que moram em bairros nobres. E para as periferias, para os bairros pobres, o único serviço público que chega é repressão policial, como a gente viu.”
Criminalização do funk
Além do sinais “explícitos de fascismo” nas declarações de figuras públicas como Doria – que já chegou a afirmar que a polícia passaria a atirar para matar, se houvesse resistência – e do presidente Jair Bolsonaro, conhecido pelo discurso em defesa do armamento da população, Douglas afirma que o massacre de Paraisópolis também tem um viés de criminalização do funk, assim como ocorreu com outras manifestações ligadas à cultura negra, como o samba, a capoeira e as religiões de matrizes africanas.
“O nome disso, a gente precisa dizer, é racismo. Estamos a postos para continuar denunciando a violência policial, apresentando alternativas e propostas. Não somos um segmento da sociedade que só reclama, que só se manifesta de forma contrária às políticas que estão colocadas. O movimento negro elabora políticas desde sempre, historicamente”, diz.
Se o poder público quisesse solucionar os transtornos causados aos moradores pelos bailes, em vez de apostar unicamente na repressão, “chamariam as lideranças que promovem os grandes bailes e construiria ao lado deles uma alternativas”, aponta o educador, que destaca a importância econômica desses eventos para as periferias das grandes cidades. “O baile movimenta a economia e emprega as pessoas, para além de ser uma alternativa de cultura.
O ato público “Massacre de Paraisópolis: Não foi acidente. Foi Genocídio!” ocorrerá nesta quarta em São Paulo a partir das 17h, em frente à sede da Secretaria de Segurança Pública, na Rua Líbero Badaró, 39, região central.
Acrescento twitter:
Não foi acidente, foi massacre! Por justiça, manifestantes saíram hoje às ruas de São Paulo para denunciar o massacre orquestrado pela Polícia Militar em Paraisópolis, zona sul da capital, que deixou feriados, centenas de pessoas traumatizadas e 9 mortas. 📸 @midianinjapic.twitter.com/QyofutpRrD
INEQUÍVOCA matéria da Pagina12 Ar, http://bit.ly/33CtKYF) em que transversa Psicanálise e Politica, passeando por vários autores de peso.Fixa ainda a matéria a questão da subjetividade e sua difícil afirmação pelo sujeito dentro do espaço neoliberal.Destaco aqui sua afirmação :
"Heidegger conjugó la técnica con la voluntad de poder. El capitalismo y la técnica se presentan como engranajes instalados en una especie de presente absoluto y dejan fuera el lugar de la verdad.
En Capitalismo: crimen perfecto o emancipación, Jorge Alemán aborda las relaciones inestables entre psicoanálisis y política, analiza los avatares de las subjetividades capturadas por el actual capitalismo e impugna la idea de un populismo de derecha.
La relación entre psicoanálisis y política va desde el intento de vincularlos hasta afirmar que no hay posibilidad de diálogo. Rechazando la idea de “complementareidad”, Jorge Alemán la piensa como “una conjunción inestable, cuyas piezas no terminan ni terminarán nunca de encajar”. A partir de esta premisa pueden efectuarse enlaces con un claro objetivo: caracterizar los rasgos del capitalismo en su etapa actual neoliberal para que surja la posibilidad de construir una hipótesis de emancipación. Para esto va a revisitar conceptos como los de clase, subjetividad, sujeto, identidad, hegemonía, ideología, estructura, completud, poder, dominación socio-histórica y populismo entre los principales, a fin de postular la posibilidad de un horizonte de emancipación (término que recorre todo el libro en la búsqueda de definirla saliendo de la propuesta totalizante, totalitaria, del capitalismo, cuyo crimen perfecto sería precisamente el de clausurar la posibilidad emancipatoria. Alemán distingue sujeto de subjetividad. Esta última es la producida por los dispositivos del poder que intentan dominar el orden simbólico del lenguaje por medio de una construcción socio-histórica, mientras que la conformación del sujeto no se atiene a un momento social e histórico preciso. Por ese carácter socio-histórico la subjetividad puede cambiar, pero la constitución del sujeto basada en su advenimiento a algo que lo precede, el lenguaje, funciona como invariante. Para Alemán el discurso y aquello que éste engrendra y soporta (pulsiones, afectos, rituales o liturgias) no pertenecen a la superestructura, sino que constituyen una fuerza material, tan infraestructural como la economía y pertenecen también al orden de la construcción discursiva de la política. El sujeto, desde esta perspectiva, se concibe como un ser hablante, mortal y sexuado que se constituye en Soledad cuando arriba al lenguaje preexistente, el lenguaje que se habla y que Alemán denomina, usando el término lacaniano “lalengua”, lo Común. Propone la expresión Soledad : Común, donde los dos puntos indican la relación de conjunción y disyunción entre ambos.Aunque cite, sea para acordar o polemizar, a teóricos como Gramsci, Laclau, Negri, Althusser, Foucault, Badiou, Chul Han, Baudrillard, Žižek, Eugenio Trías o Arend, Alemán señala cuatro nombres fundamentales que orientan esta indagación: Freud, Heidegger, Marx y Lacan. De este último va a tomar la formulación de un discurso capitalista al que Lacan se refirió en una sola ocasión definiéndolo como “muy astuto” y acercándolo al discurso del amo (o sea, a uno de los cuatro grandes discursos que formuló –amo, universitario, histérico, psicoanalítico- que implican las relaciones entre el sujeto, la dominación, el saber y el deseo). Según el esquema diseñado por Lacan, es el sujeto el que aparecería en el lugar del amo, portando el discurso de éste. Tal sutil cambio en el esquema lacaniano permite pensar en el modo actual de dominación teniendo en cuenta que el capitalismo no sólo somete, no sólo opera por coerción y disciplinamiento institucional sino que busca instaurar una subjetividad dócil y apegada a su ilimitado deseo de perdurar. Produce entonces una trama simbólica que funciona de modo invisible, naturalizando las ideas dominantes y escondiendo su acto de imposición. El poder neoliberal se disimula como consenso, disfraza su ideología como “fin de la ideología” y necesita de la aceptación cómplice por parte de los sujetos. El intento neoliberal de transformar al sujeto despojado de su singularidad en “capital humano”, “empresario de sí mismo”, “ganador”, “líquido y volátil” como la mercancía, apunta justamente a destruirlo desposeyéndolo, convirtiéndolo en consumidor consumido. Puesto el sujeto en esta suerte de individualidad, va a ver sus logros como fruto de sus méritos, lo que produce euforia y compulsión a incrementar la ganancia; y a sus fracasos como resultado de sus incapacidades, lo cual puede sumirlo en estados depresivos. Por ambas cosas, la proliferación de psicofármacos y el auge de las neurociencias.El neoliberalismo tiene pretensiones totalizantes, quiere cerrar cualquier brecha en lo social, anular la heterogeneidad subjetiva en un proceso de homogeneización donde todo el que no la acepte es excluido. Aparte de la utilización de los medios masivos, el capitalismo al inscribir su lógica en los sujetos y lograr su aceptación parece estar logrando construir un fascismo anónimo que reclama seguridad y protección a costa de la destrucción del otro no asimilado o descartado, vida matable como envase descartable.LEER MÁSLa agenda de hábitat de Alberto Fernández y María Eugenia Bielsa| Los objetivos del próximo gobiernoHeidegger conjugó la técnica con la voluntad de poder. El capitalismo y la técnica se presentan como engranajes instalados en una especie de presente absoluto y dejan fuera el lugar de la verdad.Menos como un león que como una termita, el capitalismo actual socava la configuración subjetiva, carcomiéndola, de ahí, que, según Alemán, y como puede comprobarse fácilmente, ya no necesite tener políticos competentes. Del mismo modo, cada vez menos necesita de la democracia, entendida esta como sede de la soberanía popular. Si el soberano, el amo, son las grandes corporaciones y los sujetos se ven como completos y sin falla y no desean enfrentar la carencia que los constituye, sólo hace falta una apariencia institucional para la “gente”, desterrado el concepto de pueblo. Es entonces momento de considerar qué se entiende por populismo. En primer lugar es “el hecho maldito del neoliberalismo”. Ya no es el comunismo el fantasma que desvela al capitalismo, sino el populismo de hoy. En este punto Alemán se opone a la caracterización de un “populismo de derecha” propio de la emergencia de nacionalismos xenófobos, identidades cristalizadas (aun cuando incorporen retóricas supuestamente antioligárquicas), tales movimientos en realidad son, para el neoliberalismo, una especie de servicio para afrontar los conflictos que él mismo causa, digamos un paliativo, que define como “postfacismo”. No así aquellas experiencias populares refractarias a ser fagocitadas por el orden neoliberal mediante una nueva voluntad política (un deseo decidido) para instituir otra (valga la repetición) manera de existir con el otro a partir de “lo colectivo” como matriz para constituir los vínculos sociales. En este sentido el populismo necesariamente es de izquierda, si mantiene su apuesta emancipadora y a partir del reconocimiento de la heterogeneidad, de la relación entre soledad y común redefine lo universal interpelando a lo social desde lo político.
*Jorge Alemán Lavigne (Buenos Aires, 30 de marzo de 1951) es un psicoanalista y escritor de origen argentino. En 1976 se exilió en España, con 25 años de edad. Desde esa fecha vive en Madrid. Tanto su formación como su pensamiento singular, sostenido por un orador y un ensayista notables, se ha potenciado, sin duda, por la partición geográfica y cultural en estas dos regiones de una misma lengua. Ha publicado numerosos libros que dan cuenta de un pensamiento que une psicoanálisis, filosofía y política, así como libros de poesía.veja mais em Wikipédia
#HOY en #Bolivia: @andronicopueblo: se debe retomar el legado de grandes hombres de latinoamerica..., del #Ché, Romper el miedo al imperialismo; #Fidel, la importancia de la Solidaridad en el mundo; #Chávez, la importancia del amor a la patria; #Evo, la importancia de la Unidad. pic.twitter.com/Ar5qsaEHmq
Seu primeiro livro foi As Imaginações. Fez jornalismo e tradução. Da sua vasta obra, destacam-se títulos como Ninho de Cobras, A Noite Misteriosa, As Alianças, Ode ao Crepúsculo, A Ética da Aventura ou Confissões de um Poeta.
Era membro da Academia Brasileira de Letras, eleito em 13 de novembro de 1986 para a cadeira 10, sucedendo a Orígenes Lessa.[1] Foi casado com Maria Lêda Sarmento de Medeiros Ivo (1923-2004), com quem teve três filhos: Patrícia, Maria da Graça e Gonçalo.[1] LEIA MAIS EM WIKIPEDIA OU ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
Lourenço Mutarelli Nasceu em 1964, em São Paulo. Publicou diversos álbuns de quadrinhos, entre eles, Transubstanciação (1991) e a trilogia do detetive Diomedes: O dobro de cinco, O rei do ponto e A soma de tudo I e II. Escreveu peças de teatro — reunidas em O teatro de sombras (2007) — e os livros de ficção O cheiro do ralo (2002, adaptado para o cinema em 2007), Jesus Kid (2004), O natimorto (2004, adaptado para o cinema em 2008), A arte de produzir efeito sem causa (2008, adaptado para o cinema em 2014), Miguel e os demônios (2009), Nada me faltará (2010) e O grifo de Abdera (2015).CIA DAS LETRAS
Nasceu em Cuiabá, em 1968, e vive em São Paulo. Poeta, prosador e designer gráfico, foi editor da Ciência do Acidente, pela qual publicou o romance Não há nada lá e o livro de poemas Animal anônimo. É autor também dos volumes de contos Hotel Hell, Curva de rio sujo e Sonho interrompido por guilhotina. Dele, a Companhia das Letras publicou Do fundo do poço se vê a lua, vencedor do prêmio Machado de Assis na categoria melhor romance.CIA DAS LETRAS
US-backed fascists overthrew the democratically elected government in Bolivia and are killing indigenous people and the Americans are calling it “democracy”. Here’s what their “democracy” looks like: pic.twitter.com/33RunPmtiv