REDES

sábado, 30 de novembro de 2019

Rubén Luengas -FALA DE TRUMP-,MÉXICO BOLÍVIA ETC VALE OUVÍ-LO


Periodista mexicano de trayectoria internacional en radio y TV, galardonado en EEUU con los premios Emmy y Mark Twain, entre varios otros. En mayo de 2008, el prestigioso periódico The Washington Post reconoció la calidad de su trabajo periodístico en el noticiario "En Contexto", por el que también en México recibió en dos ocasiones consecutivas el Premio Nacional de Periodismo que otorga anualmente el Club Nacional de Periodistas. Invitado frecuente en diferentes universidades del sur de California como UCLA y Cal State Northridge, Rubén Luengas expone una férrea defensa del periodismo que contradice, en sus propias palabras, la forma adulterada que en algunos centros académicos y en muchos medios de información practican el oficio.
UMA LÍNGUA FIRME E ILUMINADA!

Dom Angélico Sândalo Bernardino no Entre Vistas

A NAU DOS PERVERTIDOS Rosemberg Cariry, cineasta cearense


Rosemberg Cariri por agencia Febre


HELENA TASSARA POR FACEBOOK
Flagro Helena Tassara, a companheira de muitos anos da Eca, com um currículo dos bons e de paixão por cinema, coisas que vem de família, repasso o flagra do seu Facebook,com matéria interessante.

A NAU DOS PERVERTIDOS Rosemberg Cariry, cineasta cearense
Não direi que o Brasil atual é uma Nau dos Loucos, inspirado na obra de Sebastian Brandt, onde é narrado um costume
antigo de apanhar os loucos de uma aldeia, colocá-los em uma barca e deixá-la descer o rio, ao sabor das correntezas e das intempéries, em direção ao mar. Não farei isso porque não se trata aqui propriamente de loucos, antes poderíamos
chamar o domínio político e econômico do Brasil de hoje de Nau dos Pervertidos. Uma nau comandada, não mais pela
alegria satírica de pobres loucos de aldeia, mas por pessoas perigosas que praticam a “banalidade do mal” e espalham desgraças.
O que se faz agora na área política, econômica, social e cultural deste País é uma tragédia por demais racional e planejada para ser chamada de loucura. Não apenas destrói-se o Estado, mas também a Nação. Alguém poderá contabilizar os milhões de mortos que serão vítimas das restrições das políticas sociais, do saque econômico aos direitos dos trabalhadores e aposentados, da miséria crescente, da agressão ao meio ambiente e da violência extremada contra os despossuídos?
O neoliberalismo inaugura novas e eficazes formas de crime contra a humanidade, oculto em falsas promessas de acerto econômico, como foi feito no Chile, suposto modelo a ser seguido. Por sorte, o povo chileno já acordou e luta contra a necropolítica imposta. Já na Bolívia a criminalidade neoliberal derrubou um governo democrático e popular. Um golpe político, mas também racista, contra as populações indígenas. No Brasil, governantes, senadores e deputados autoritários, vociferam ódio contra negros, índios e
gays, impunemente.
Alguns filósofos pós-modernos falam do grande fracasso civilizacional da Europa e dos EUA. E o que dizer dos imitadores mais subdesenvolvidos e subservientes, de inteligências rasteiras e destrutivas, que mentem o tempo todo e, a cada “reforma” aprovada, aprofundam a desigualdade e a injustiça? Espetáculo triste e vergonhoso.
Não, não estamos diante de uma Nau dos Loucos, antes estamos sob o domínio de um poder violento e sombrio, onde qualquer marca de humanismo foi extinta e predomina a pulsão da morte e da ruína.
(Publicado no Jornal O POVO - 27 de nov. de 2019)

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Ivanka Trump y Macri, cómplices del Golpe en Bolivia. Golpistas infiltra...



Evo Morales se pronuncia ante la notificación de Interpol en su contra

Elizabeth Bishop Flip 2020 uma pá de cal.. a cultura, a arte, a literatura descem ralo abaixo no Brasil

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Elizabeth Bishop  foto metrópoles



Flagro Luciana Hidalgo-no seu Face, falando de um tema que tinha em pauta para escrever;todavia seu texto veio no exato momento e com os devidos argumentos fundos e pesquisados.Foi suficiente para a pauta.Vale ler e rechaçamos tal homenagem por parte da Flip2020.Bravo Luciana! Paulo Vasconcelos.
A notícia da escolha de Elizabeth Bishop como autora homenageada na Flip 2020 é uma pá de cal num ano em que a cultura, a arte, a literatura descem ralo abaixo no Brasil, menosprezadas e desprezadas não só pelo governo, mas pelos brasileiros que o elegeram. Bishop, nascida nos EUA, viveu no Brasil durante mais de uma década, mas achava nosso país “um horror”. Desprezava a cultura brasileira (salvo raras exceções), a ponto de dizer: “Se você nunca vê um Picasso autêntico, finge que Portinari é bom – ou se você nunca na vida ouviu boa música, finge que bossa nova é bom e que Villa-Lobos é o maior etc.”
Bishop estava no Brasil em 1964 e, sobre a situação política, escreveu: “Aqui, tudo está uma confusão, e uma tragédia, na verdade. Deus sabe o que vai acontecer depois. Parece excessivamente pró-comunista para mim e, por favor, diga a Kennedy ou a Arthur S. Jr. para se mexerem. A América do Sul inteira poderia muito bem azedar – para o lado do comunismo –, como uma leiteira, eu acho, e a culpa é metade do Brasil e metade nossa.”
Quando afinal se deu o golpe militar de 1964, Bishop resumiu: “Bem, foi uma revolução rápida e bonita, debaixo de chuva – tudo terminado em menos de 48 horas. De fato, sentimos um estranho esvaziamento, nos preparamos para viver coladas no rádio e na tevê, deitadas sobre muitos sacos de café; eu assei pão – não havia pão para vender etc. – e também assei um pernil de porco!”
Bishop não só pediu ajuda oficial do governo dos EUA para ajudar os militares a dar o golpe na nossa democracia como, junto à companheira Lota, acompanhou notícias da “revolução” comendo pãezinhos. E quando o governo militar começou a banir políticos da oposição, ela apenas comentou: “A suspensão dos direitos, a cassação de boa parte do Congresso etc., isso tinha de ser feito por mais sinistro que pareça. De outro modo teria sido uma mera ‘deposição’, e não uma ‘revolução’ – muitos homens de Goulart continuariam lá no Congresso, todos os comunistas ricos iriam fugir (como alguns fugiram, é claro) e os pobres e ignorantes seriam entregues à sua sorte.”
Todas essas opiniões de Bishop sobre o Brasil (contidas na sua correspondência) já bastariam, na minha humilde opinião, para que a Flip no mínimo evitasse homenageá-la. Ainda mais num ano em que a extrema-direita governa o país com ameaças de AI-5 e com censuras de todos os tipos a artistas e intelectuais.
Outro trecho de carta, contudo, é ainda mais chocante (atenção, tirem as crianças da sala): “Reidy também era uma das poucas pessoas sãs com quem Lota tinha trabalhado. Ela jura que todos os homens brasileiros são ligeiramente doidos – as mulheres podem ser sãs, mas infelizmente são retardadas mentais…”
Mulheres brasileiras: retardadas mentais. Pois é.
Dizem por aí que não se deve misturar a obra de um autor com a sua vida – et pour cause. Escritores têm mesmo todo direito de expressar livremente o que pensam. No entanto, por que um festival literário da importância da Flip no Brasil prestaria tributo a uma autora estrangeira capaz de dizer tantas bobagens elitistas, reacionárias e preconceituosas sobre nós, deixando assim de homenagear autores brasileiros de enorme relevância?
Esses e outros trechos das cartas de Bishop estão acessíveis em ótimos artigos na revista Piauí (que disponibilizo abaixo nos comentários). Me dei ao trabalho de ler inúmeras cartas, e o que fica é aquela velha e batida visão de escritora estrangeira, branca e rica, que tudo acompanha sem sair do conforto da sua mansão, comendo pãezinhos. Brioches?
Bishop acha tudo no Brasil provinciano, e nisso até acerta: a escolha de Bishop para uma importante festa literária no Brasil de 2020 é, para dizer o mínimo, provinciana.
Fui convidada para a programação oficial da Flip em 2017, aquela que homenageou Lima Barreto, e pude ver nas ruas a importância desse evento no calendário literário nacional. É antes de tudo uma festa dos leitores, que se aproximam mais dos autores, compram nossos livros, nos param nas ruas para pedir autógrafos. Por tudo isso, espero sinceramente que a Flip reveja essa escolha infeliz, politicamente melancólica, nos escombros de Brasil que nos restam.
Facebook Luciana Hidalgo II  
http://bit.ly/34oSB3n
ATT -Grifos em negritos deste blogueiro.

Pesquisa aponta que mídia latino-americana está sob controle de famílias empresariais

http://bit.ly/37Cag9E

A colega Angela Carrato -UFMG, postou esta matéria que repasso, via seu Facebook.Leiam e constatem o crime midiático a que estamos submetidos.


Na América Latina, os meios de comunicação estão sob controle do setor corporativo e de famílias empresariais que se vinculam às elites econômicas e políticas e usam sua capacidade de influenciar a opinião pública como capital. É o que conclui a pesquisa “Quem controla a mídia na América Latina?”, que será lançada pelo Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social e Repórteres sem Fronteiras (RSF) em São Paulo, no dia 3 de dezembro. O estudo compara a concentração dos meios de comunicação entre Argentina, Brasil, Colômbia, México e Peru.
Na Argentina, por exemplo, os 52 principais meios de comunicação estão nas mãos de 22 empresas. Na Colômbia, os três grupos de mídia com maior audiência controlam 57% do conteúdo que a sociedade pode acessar no rádio, TV, internet e mídia impressa. No Peru, um dado sem paralelos: 68% da audiência estimada para notícias online no país estão nas mãos de um só grupo.
A pesquisa integra o Media Ownership Monitor (MOM), uma metodologia de mapeamento global que gera uma base de dados acessível publicamente e atualizada constantemente sobre os principais proprietários dos meios de comunicação de um país, incluindo mídia impressa, rádio, televisão e online. O objetivo é lançar luz sobre os riscos que a concentração da propriedade representa para o pluralismo e a diversidade da mídia. O MOM também avalia qualitativamente as condições do mercado e o ambiente regulatório.
“A transparência da propriedade é essencial para que os leitores, espectadores e ouvintes possam receber a informação de forma crítica. A produção da notícia não é neutra, é preciso entender os potenciais interesses que movem os principais veículos de comunicação de um país”, afirma Olívia Bandeira, coordenadora executiva do Intervozes e pesquisadora do MOM Brasil.
Para Nube Alvarez, coordenadora regional do MOM para América Latina da RSF, a concentração de mídia na América Latina está em crescimento e é controlada por alguns dos empresários mais ricos do mundo. “Enquanto as riquezas crescem, a concentração da propriedade dos meios de comunicação também aumenta. O projeto MOM é essencial para entender as relações entre os meios de comunicação e o poder, onde os proprietários de mídia não respeitam os direitos trabalhistas dos jornalistas, por exemplo. Isso resulta na precarização do trabalho jornalístico, na vulnerabilidade e na falta de independência dos jornalistas. Além disso, a linha editorial, muitas vezes, está atrelada à quantidade de dinheiro que os veículos recebem da publicidade pública e privada”, pontua.
Para discutir os impactos dos monopólios midiáticos no cenário político da América Latina estarão presentes Emmanuel Colombié, diretor da Repórteres Sem Fronteiras – América Latina; Gerardo Araguren, editor do Tiempo Argentino e consultor do MOM Argentina; e Luís Brasilino, editor do Le Monde Diplomatique Brasil e apresentador do podcast Guilhotina. A mediação será de Olívia Bandeira.
Na ocasião, será apresentada uma cartilha com propostas de políticas para a promoção da pluralidade e da diversidade nos meios de comunicação. O evento irá acontecer na Matilha Cultural e após a roda de conversa será realizada uma confraternização.
SERVIÇO
Lançamento da pesquisa “Quem controla a mídia na América Latina?”
Data: 3/12/19
Horário: 19h
Local: Matilha Cultural (Rua Rego Freitas, 542, República, SP)
Evento gratuito e aberto ao público
Informações: Gyssele Mendes (Intervozes): (21) 9-9638-1955, gyssele@intervozes.org.br; Olívia Bandeira (Intervozes): (11) 9-4432-9953 oliviabandeira@intervozes.org.br

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

VENHA VOCÊ TAMBÉM LULA LIVRE PARA BRASIL E A.LATINA E MUNDO





Jorge Luis Borges en 'A Fondo' (1976)


As redes sociais são tão democráticas como pensamos?




O Whatsapp já admitiu que nas eleições de 2018 houve o envio ilegal de mensagens massivas com notícias falsas / Marcelo Casal Jr./Agência Brasil




As redes sociais são tão democráticas como pensamos?
"Estas plataformas estão longe de serem neutras"
Imagem de perfil do Colunista
Aristóteles Cardona Júnior -http://bit.ly/37FoNBA
No final da década de 1990, havia um certo discurso de que a internet ajudaria a melhorar as democracias pelo mundo. Mas, foi com a popularização das redes sociais, como o Orkut, já nos primeiros anos do século XXI, que pareceu crescer em setores da sociedade uma expectativa de um novo modelo de democracia na qual as pessoas poderiam ter um canal de participação, direto de suas casas, sem representações ou intermediários.
Exageros à parte, este foi sim, durante muito tempo, um discurso alimentado por amplos setores da grande mídia. Entretanto, não demora e pipocam pelo mundo supostos levantes populares que culminaram com a derrubada de governos e que aparentavam possuir em comum o fato de terem sido organizados a partir da internet, das redes sociais, quase que como por geração espontânea. Se já houve muita confusão sobre o papel das redes sociais e suas ingerências na política, hoje há vasta comprovação do papel de redes como Google e Facebook na política e de que estas plataformas estão longe de serem neutras.

Estou trazendo este tema porque os debates em torno das redes sociais e seus impactos na democracia estão de volta. Porém, hoje, ao se pesquisar por DEMOCRACIA e REDES SOCIAIS, as dúvidas e inseguranças aparecem de forma muito mais contundente que o já velho discurso de democracias renovadas.

A Bolívia das últimas semanas é um bom exemplo. Estamos assistindo a um verdadeiro golpe de Estado naquele país, com a derrubada de um presidente legítimo e a subida ao poder de um setor que não teve sequer 5% dos votos nas últimas eleições. Mas quero destacar aqui o que houve no Twitter, com estimativas apontando dezenas de milhares de robôs criados apenas para fazer número e transmitir a idéia de normalidade democrática na Bolívia e de que o golpe possuiria respaldo “popular”. Grande parte destes robôs, inclusive, escrevendo em inglês e com contas criadas nos últimos dias somente.

Faço novo corte no texto e volto para a admissão, por parte do WhatsApp, quase 1 ano depois da eleição para presidente, de que houve o envio maciço, e ilegal, de mensagens na eleição que elegeu Bolsonaro. E, aí, chegamos a um ponto crucial, a meu ver, para entendermos o que se passou no Brasil, o que se passa Bolívia e que ainda se passará por certo tantas vezes: Como funciona esta máquina? Quem a banca? Quem a alimenta? As respostas para estas questões são cruciais, pois o WhatsApp vir a público admitir fraude ainda é muito pouco. É preciso impor um limite ao poder destas empresas que, literalmente, interferem cada vez mais nas combalidas democracias pelo mundo.
Edição: Marcos Barbosa
Prestigie BRASIL DE FATO -https://www.brasildefato.com.br/

“A VERDADE SOBRE A UFMG- DROGAS, NUDEZ, CORRUPÇÃO, PICHAÇÃO E PICARETAGEM

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por GGN

Flagro-por Facebook, a colega Graça Lins Brandão,UFMG, publicando texto da professora Ana Cecília R Veiga.UFMG. Texto reto e verdadeiro, faço dele minhas palavras Nas universidades sérias pesquisam-se  tudo incluso :o desmando, a malandragem e corrupção do governo, picaretagens governamentais,  os alucinógenos das mídias , de ministros e presidentes, o pornográfico das representações , drogas e a nudez antiética de ministros e parlamentares e por fim até imaginários: de mamadeiras de pirocas.E se não o fizessem não seriam UNIVERSITAS- UNIVERSIDADES.. Fui professor da USP e  outras mais, seu texto me bateu forte. (Grifos da matéria são meus!)



Graça Lins Brandão UFMG Face
Ana Cecília R.Veiga.SomosUFMG
Texto de Ana Cecília Rocha Veiga (Professora da UFMG)
http://bit.ly/33pOlz6
“A VERDADE SOBRE A UFMG: TEM DROGAS, NUDEZ, CORRUPÇÃO, PICHAÇÃO E PICARETAGEM SIM!
O ministro da educação disse que nas universidades federais existem plantações de maconha, bem como os laboratórios são usados para fabricar drogas. Deu uma entrevista falando mal dos museus universitários. Por fim, tuitou "Drogas na UFMG" com o link para uma reportagem sobre o uso de insumos da universidade na fabricação de drogas. (Quem não clicou no link não ficou sabendo que eram alguns supostos alunos, suspeitos de roubar material do laboratório).
Mas enfim... existe mesmo aluno pelado na UFMG? E tráfico de drogas? E picaretagem? Roubos e corrupções? Sim, existe. A UFMG tem cerca de 50 mil alunos (maior do que muitas cidades), sem contar funcionários e professores. E eles, todos nós, somos o reflexo da sociedade. Tudo que existe na sociedade, existe na UFMG. Por exemplo...
Acharam drogas no avião da comitiva presidencial, dezenas de quilos na verdade. Tem alguns professores e alguns alunos que usam drogas na UFMG. Talvez até trafiquem. Se nem a guarda da presidência conseguiu impedir quilos de cocaína no avião, acho que os poucos seguranças da UFMG devem ter dificuldades de impedir cigarro de maconha escondido em mochila de estudante. E eles têm preocupações maiores, como garantir a nossa tranquilidade de ir e vir.
Existe nudez no Carnaval, nas festas da elite brasileira, nos clipes de música, nas redes sociais da nora do presidente, esposa do deputado Eduardo Bolsonaro, que posou semi nua de lingerie na ocasião do seu casamento. Na UFMG tem alguns alunos que protestam pelados sim. Eu nunca presenciei em 22 anos de casa, mas sei que tem.
Existe pichação em todas as cidades brasileiras e também na UFMG. Uma parte da população, esquecida e marginalizada, entende que é o único caminho para ser lembrada e incomodar a elite. E incomoda mesmo. Vamos resolver a desigualdade social que resolve, também, a pichação.
Grande parte da elite brasileira é sonegadora de impostos. Explora os pobres que trabalham em suas casas e empresas. Tem até famílias inteiras de políticos, incluindo deputados e presidente, que são investigados por associar-se com milicianos, contratar funcionários fantasmas e fazer "rachadinha". Na UFMG tem também alguns alunos e professores corruptos, com certeza, porque se tem na sociedade, tem na UFMG. (Cadê o Queiroz? Deve estar escondido na plantação de maconha da UFMG!)
No nosso país existe até professor universitário ignorante e inculto, que foi péssimo aluno, tirou péssimas notas, tem um currículo acadêmico com baixíssima qualidade e virou ministro da educação, sem nenhum mérito! Se tem no MEC, tem na UFMG também alguns picaretas, com certeza.
A verdade é que existem várias UFMGs. Cada um escolhe a sua. Cada estudante e professor pode escolher como quer agir ou não, o que consumir ou o que não consumir, o que vestir ou o que despir. Goste este governo ou não, isto é democracia.
Eu nunca usei drogas ilícitas, nunca protestei nua, nunca pichei parede e nem ganho o salário que eles dizem aí que os professores todos ganham nas federais (Ministro, está anunciando que teremos aumento?).
Hoje eu escolho, todos os dias, honrar e lutar pela UFMG, a Universidade Federal do país melhor ranqueada no THE (Times Higher Education), o mais importante ranking universitário do mundo. Tenho muita alegria de ser docente numa universidade de excelência internacional. Tenho muito orgulho das nossas universidades públicas e dos nossos alunos.
Assim como existem duas (ou mais) UFMGs, existem dois (ou mais) Brasis. O Brasil dos raivosos, ignorantes, desonestos, provincianos, incompetentes, ressentidos e fascistas, como nosso presidente e nosso ministro da educação. E um Brasil alegre, amoroso, honesto, cosmopolita, competente, produtivo e democrático. Cada um é livre para escolher como quer trabalhar, como quer viver, qual país quer ajudar a construir. Eu já escolhi a minha UFMG e o meu Brasil. E você?”

Maria das Gracas Lins Brandão http://lattes.cnpq.br/8771440875012178

Ana Cecília Rocha VeigGraduação em Arquitetura e Urbanismo (EA/UFMG, 2001) e doutorado em Arte e Tecnologia da Imagem pela Escola de Belas Artes da UFMG (2012), com tese publicada no livro "Gestão de projetos de museus e exposições" (C/Arte, FAPEMIG, 2019, 1ª Reimpressão). Professora adjunta da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Departamento de Teoria e Gestão da Informação da Escola de Ciência da Informação. Docente do curso de Museologia, bem como do PROMESTRE (Mestrado Profissional da Faculdade de Educação da UFMG, linha Museus e Divulgação Científica) e do PPGCI (Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UFMG). Membro do Comitê Internacional CIDOC - Documentação do ICOM (International Council of Museums). Tem experiência, projetos e pesquisas em: gestão e museus, museus e informática, museus e web, teoria cultural. Coordenadora do grupo de pesquisa LavMUSEU, registrado no CNPq, e de seu laboratório virtual.

O GRITO DOS Universitarios de Bolivia


terça-feira, 26 de novembro de 2019

A Vida Invisível" -Karim Aïnouz- FILME por Ana de Hollanda flagra do Facebook






Flagro Ana de Hollanda,cantora,gestora cultural,ex-ministra da cultura a falar de modo sintético sobre o  filme "A Vida Invisível" do diretor Karim Aïnouz.Conheço-a, sei de sua sensibilidade e isto bastou para captar suas considerações sobre o filme.Tomo seu post no seu Facebook



Foto do perfil de Ana de Hollanda, A imagem pode conter: Ana de Hollanda, sorrindo, close-up


Ana de Hollanda*


Assisti ontem e recomendo muito o filme "A Vida Invisível" do diretor Karim Aïnouz, baseado no belo romance de Martha Batalha, "A Vida Invisível de Eurídice Gusmão".

Na adaptação para as telas, o romance foi sintetizado, sem perder sua essência que retrata o modo de vida da classe média-baixa carioca, focando as várias formas como as mulheres eram subjugadas por seus pais, maridos e, principalmente, pela sociedade moralista de então, ao exigir delas um comportamento passivo, mesmo diante de injustiças aviltantes.

Assim como no livro, o filme evita qualquer discurso panfletário mas, com sutileza e sensibilidade extremas, retrata o castigo infinito imposto à irmã que ousou se rebelar, e a opressão vivida por sua irmã, não só através das melancólicas peças executadas ao piano, até por sua postura física ligeiramente curvada desde jovem até a maturidade, então interpretada por Fernanda Montenegro.

Vencedor da modalidade "Un Certain Regard" no Festival de Cannes de 2019, "A Vida Invisível" concorre à vaga para disputar o título de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar de 2020.

*Anna Maria Alvim Buarque de Hollanda[1] (é cantoracompositoraprodutoradiretora teatralroteiristaatriz e dramaturga brasileira. Sempre trabalhou em diversas atividades ligadas ao setor cultural, tanto junto a galerias de arte e antiquários, assim como roteirista e produtora audiovisual em teatros pelo Brasil. Já atuou como tradutora chefe da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, do município de Osasco. Também foi diretora do Centro de Música da Funarte, que é o setor responsável pela política para música do Ministério da Cultura, foi vice-presidente do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro-RJ e foi Ministra da Cultura do Governo Dilma entre janeiro de 2011 e setembro de 2012. Anna é e filha do historiador Sérgio Buarque de Holanda e da dona de casa Maria Amélia Alvim Buarque de Hollanda. É irmã do compositor Chico Buarque, das cantoras Miucha e Cristina Buarque, do economista Sérgio Buarque de Hollanda Filho e do advogado Álvaro Buarque de Hollanda, e tia materna da cantora Bebel Gilberto. Anna é mãe do administrador empresarial Sérgio e da assistente social Ruth. por WIKIPEDIA

Un vídeo con amenazas de muerte contra el expresidente uruguayo José Mujica, el presidente, Tabaré Vázquez





José 'Pepe' Mujica, el expresidente uruguayo



SPUTINIK NOS REVELA http://bit.ly/35CcaVQ
Amenaza de muerte a Mujica, viral tras las elecciones de Uruguay | Vídeo


Un vídeo con amenazas de muerte contra el expresidente uruguayo José Mujica, el presidente, Tabaré Vázquez, y el candidato oficialista a la Presidencia, Daniel Martínez, se viralizó tras el balotaje de las elecciones en el país. El autor asegura que asesinaría a los líderes del oficialismo si no vence el opositor, Luis Lacalle Pou.
Las imágenes del balotaje que vivió Uruguay el 24 de noviembre se destacaron por las señales de buena convivencia de todo el sistema político, tras una elección sumamente ajustada que obligó a la Corte Electoral a —si bien hay una ventaja del opositor Luis Lacalle Pou— dilatar varios días la proclamación oficial de un ganador.
Sin embargo, no todos fueron gestos demócratas en el pequeño país suramericano. En las últimas horas, se volvieron viral una serie de vídeos en los que un hombre revela su plan para asesinar al actual presidente Tabaré Vázquez, al expresidente José Mujica e incluso el candidato oficialista Daniel Martínez en caso de que no ganara el Partido Nacional.
El vídeo, difundido en varias partes, fue grabado durante la mañana del domingo 24, cuando los circuitos de votación aún estaban abiertos y circulaban en redes sociales denuncian por presuntas agresiones de militantes del partido oficialista Frente Amplio (centroizquierda) hacia vehículos particulares y de la Armada Nacional.
"Le voy a decir una cosa al Frente Amplio y una cosa a este retardado de Martínez y a este imbécil de Mujica: ustedes van a perder hoy las elecciones, se van, hoy Luis Lacalle Pou y el Partido Nacional van a ser gobierno les guste o no", lanzó el hombre en las imágenes.
Enseguida, el autor del vídeo incluye también al "imbécil del presidente de la República Tabaré Vázquez" como destinatario y continúa su mensaje.
"Si ustedes cometen el mínimo error de atentar contra la seguridad de Luis Lacalle Pou, contra las instituciones de la patria o contra la Constitución de la República, ustedes no van a tener la misma suerte que en el 73 (por 1973, año en que comenzó la dictadura cívico-militar en Uruguay)", añadió.

Si bien fue grabado el domingo, el vídeo se volvió viral en las primeras horas de este lunes, logrando que la palabra 'Mujica' se convirtiera en tendencia en Twitter.
También comenzó a circular la identidad del autor del vídeo, un exmilitar llamado Carlos Techera que sobre finales de 2018 llegó a ser entrevistado en varios medios de comunicación cuando anunció que pretendía ser candidato a presidente por el Partido Nacional y se promocionaba como alguien "peor que Bolsonaro", en referencia a la fama de mano dura del entonces presidente electo brasileño.
La carrera política de Techera finalmente no prosperó y su nombre quedó en el olvido. Techera, sin embargo, se mantuvo filmando vídeos en su cuenta de Facebook, opinando sobre diferentes temas políticos.
El vídeo que se viralizó, sin embargo, fue eliminado por su autor, que sí publicó luego algunas reacciones a las críticas que recibió producto de su mensaje.
Varios militantes del Frente Amplio reclamaron a través de las redes sociales que las amenazas sean analizadas por la Fiscalía General de la Nación, en el entendido de que constituyeron un delito.