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segunda-feira, 28 de outubro de 2019

O capitalismo não morreu, apenas não está evoluindo. Pelo contrário, precisa urgentemente de elementos do socialismo,

Jean-Paul Fitoussi por WIKIPEDIA

A entrevista com JP Fitoussi mostra o caracol labiríntico que hoje vivemos nos oferece pista para pensarmos agora.leiam e ponderem.será?
http://bit.ly/2N9l31y

Em situações de risco, a intervenção do Estado é decisiva e a lição de Keynes é sempre atual. Como explica o economista Jean-Paul Fitoussi.Será
A entrevista é de Eugenio Occorsio, publicada por La Repubblica, 21-10-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.
"O capitalismo não morreu, apenas não está evoluindo. Pelo contrário, precisa urgentemente de elementos do socialismo, a partir da consciência de que deve garantir uma maior proteção social. Caso contrário, corremos realmente o risco de uma revolução". Jean-Paul Fitoussi, nascido em 1942, guru da SciencesPo e há alguns anos professor na Universidade Luiss em Roma, durante muito tempo presidente da agência do Conseil d'analyse économique do Palais Matignon, passou a vida estudando as inter-relações entre a doutrina econômica dominante e a melhoria efetiva do bem-estar dos cidadãos. Ele acaba de publicar La neolingua dell'economia (A neolíngua da economia, em tradução livre, lançado em 3 de outubro na Itália pela Einaudi) dedicado aos aspectos deteriorantes do capitalismo.
E em 19 de novembro, está prevista a atualização do estudo "A medida errada de nossas vidas" resultado do trabalho da comissão "Beyond Gnp", que Fitoussi preside junto com Joseph Stiglitz na OCDE (os demais são Thomas PikettyEnrico Giovannini e Chiara Saraceno).

Eis a entrevista.

Professor, qual é o crime histórico do capitalismo que deve nos dar a sensação de estarmos sentados em um barril de pólvora?
Vou dar um exemplo. Há décadas o desemprego está entre nós, às vezes menor nas poucas ilhas de bem-estar, mas quase sempre de forma endêmica. E é como se a sociedade capitalista o tivesse assumido como um aspecto normal. É inevitável pensar que o desemprego seja funcional para a manutenção da estrutura capitalista; aliás, seja seu próprio motor: porque torna os trabalhadores menos fortes e de posse de menor poder de barganha do que os empresários, porque, ao manter baixa o nível dos salários aumenta aquele dos lucros e das rendas financeiras do produto nacional, porque penaliza a competitividade e, portanto, torna vulneráveis os países.
Quais são os perigos que se corre?
Banalmente os ataques da concorrência do exterior, mas depois o aumento das desigualdades, a expansão da pobreza, a deterioração da estrutura social e, portanto, da democracia. Nesse ponto, como eu disse, existe um risco concreto de revoltas internas que podem se tornar muito perigosas. O pior é que a história parece não ensinar nada. Sem ir muito longe, aqui na França tivemos a luta das banlieues, que produziam apenas melhorias marginais nas condições de vida das periferias, agora os coletes amarelos. Em relação aos quais, é verdade, Macron fez concessões, mas elas não são nada comparadas aos favores que ele fez aos ricos, desde a redução do imposto sobre a renda financeira às medidas sobre a herança e as casas de luxo. Em outros lugares a rebelião assume outras formas: a ultra-direita na Alemanha, o populismo na Itália, o BrexitTrump. Cada situação com suas armadilhas em termos de democracia e justiça social. O capitalismo ocidental está correndo o risco de perder o equilíbrio que o sustentava até hoje.
O último nome citado continua sendo o maior mistério: um bilionário se tornou o queridinho dos "trabalhadores" ..
Mas porque ele conseguiu convencê-los de que o perigo vinha dos imigrantes e da concorrência internacional desleal, como se os estadunidenses não protegessem sua indústria e sua agricultura. Nada mais absurdo. No entanto, olhando a história justamente nos Estados Unidos, encontramos o exemplo mais brilhante de solução para as crises, tanto aquela da década de 1930 quanto aquela recente das finanças. Uma intervenção maciça do estado resolveu os problemas, Keynes no estado puro.
O nome de Keynes reaparece o tempo todo, até mesmo entre os defensores do capitalismo liberal. Inadequadamente?
Certamente que sim, Je suis socialiste, não toquem em Keynes. Sua teoria era tão simples quanto vencedora: o estado deve intervir na economia quando os cidadãos estão em risco. Deve assumir cotas nas empresas, investir diretamente nas infraestrutura, assumir a responsabilidade nas situações mais desesperadas, melhorar e não acabar com as garantias sociais, os subsídios de desemprego, as certezas da proteção das aposentadorias por saúde. Chama-se política econômica. O capitalismo a médio prazo tira vantagem disso porque, no final, a estrutura do livre mercado é salvaguardada, mas passando através de fortes doses de socialismo.
Não para diminuir o nível da discussão histórica, mas as notícias nos fala de fortes controvérsias na Europa: esse intervencionismo estatal, do qual se sente a necessidade, deve passar pelo crivo de Bruxelas. Como fazer isso?

O Povo do Brasil tem dois companheiros certos agora - Argentina e Bolívia

EVO E FERNANDEZ Foto eju.tv
Hoje, domingo 27.10.19, o Brasil- de todos nós recebemos um presente com a vitória que nossos irmãos de Argentina  e Bolívia nos dão.Por outro lado, Lula recebe estas  vitórias- como um presente em seu aniversário- hoje, dos mesmos irmãos Latinos.
Na sua fala-hoje -Fernandez ao falar aos argentinos vociferou  Lula Libre  e os hermanos replicaram Lula Livre.Camisetas com a estampa de Lula balançaram nos braços dos argentinos.

A ascensão desses líderes fortalece a nós, implica em contra força a um governo fascista, retrógrado do Sr.Bolsonaro. Ao mesmo tempo entrega aos brasileiros, que fortaleceram os eleitores  bolsonarista, uma lição de amor, respeito aos valores Latinos.Passa na cara destes mesmos eleitores do fascismo bolsonarista o recado de amor, fraternidade e unidade latina.

Tenho certeza que estas vitórias implicarão com o refortalecimento  de nossas condutas políticas e com isto recomposição do Mercosul e Unasul.

O Brasil, desta feita, tem em sua volta países que impedirão acordos nefastos internacionais,como alguns formalizados pelo Sr.Presidente do país.Não haverá mais apoio destes dois países, e quiça breve do Uruguai, face o segundo turno

Não podemos esquecer outro presente que vem da Colômbia com a eleição de Claudia Lopez- da Alianza Verde, mesmo apenas como governadora de Bogotá, mas trata-se  de uma nova recomposição naquele país e que se refletirá na América Latina.

Haveremos de nos recompor,somos mais fortes e teremos que começar a rascunhar   uma NOVA HISTÓRIA.

Estou certo que também, muito breve,Chile e Equador se recomporão e estarão do nosso lado.Não esqueçamos que a Argentina é o segundo país mais forte de nossa América do Sul, agora somos maiores.

A Frente de Todos-Argentina  inclue-nos ,agora somos mais- desde México, Cuba , Bolívia,Venezuela e Nicarágua um novo tempo histórico, como assim mencionou Rafael Correia, estamos numa mudança de época, um cambio de epoca.

Estamos num tempo de esperança, num tempo de unidade Latina, para retocar nossos rostos ameríndios,rostos de amor ao outro.

Hoje começamos uma revolução, já iniciada com a Bolívia,seremos maiores, estou certo.
Tenho certeza  da frustração do Sr.Presidente do Brasil, estou certo de seu medo, e é para ter mesmo pois o povo não é surdo. O mercado também temerá,estou seguro disto.

Viva a nossa américa -América do Sul que se levanta e agora os braços são mais fortes e musculosos.

domingo, 27 de outubro de 2019

Colômbia o beijo da Vitória Claudia Lopez

Uruguai Eleições - Haverá segundo turno

Argentina Eleições


Do Irã- ‘Una victoria de Fernández se considera como un cambio para región’ noticias nos comentários -meus- sobre Brasil e comemorações




Uma visão de outra parte do mundo quanto a nós, América Latina e as
Eleições de hoje.A analista analisa como será governar o país num estado de caos.
Hispantv se esmera em trazer ao mundo Alejandra Loucau para nos dizer como ela
ver, de modo breve os resultados da Argentina. A seguir considerações sobre o Uruguai 
e a Frente Ampla por Jorge Mazzarovich. Ouçam e tirem conclusões. 
No Brasil, uruguaios e argentinos estão pelas ruas, bares a comemorar, seja na zona sul, norte e zona cultural como Vila Madalena-SP.Nos chega noticias também que  Cariocas , bem como Nordestinos do Ceará, ,Pernambuco e Bahia fazem o mesmo. Também nos chega notícias pelos amigos de Rondônia, Acre e Amapá, fazem o mesmo.


La victoria de Alberto Fernández en las elecciones presidenciales de Argentina significa un cambio tanto para el país como para la región, señala analista.
Así lo ha indicado este domingo la experta en temas internacionales Alejandra Loucau en una entrevista concedida a HispanTV, señalando que la mala situación económica en Argentina, cual rápidamente el Gobierno de Mauricio Macri llevó a todos los argentinos y ha recordado que en pocos años el presidente endeudó al país y llevó a más gente a la pobreza.
En otra parte de su entrevista, Loucau ha dicho que la negociación que planea Fernández, del partido Frente Amplio, es negociar sus propias condiciones que no imponga el Fondo Monetario Internacional (FMI) y EE.UU. los planes que deben seguir los argentinos ya que el pueblo puede decidir por el país.
El descontento social contra la gestión de Macri se ha extendido entre los argentinos, al responsabilizarle de haber socavado la economía, con medidas conflictivas como tarifazos en los servicios básicos y transporte, despidos masivos y la orientación general a los recortes y préstamos recibidos del FMI que han endeudado al país austral.

Colômbia. Claudia López é eleita prefeita da capital. A primeira mulher a ocupar o cargo

Claudia Lopez por Colombiafocus.com



Decisão importante nas eleições regionais da Colômbia. Claudia López é eleita prefeita da capital. A primeira mulher a ocupar o cargo também faz parte da comunidade LGBT
@giro latino

Diante de tanta convulsão social, perseguições ao povo do campo,alianças com EEUU, 
ameaçando Venezuela,no governo Duque, aliado a Bolsonaro, mesmo assim  colombianos 
elegem uma mulher forte de oposição e que busca um focus progressista.Ex-senadora 
pela Alianza Verde.Mulher que se veste de modo simples e fala com clareza.
Claudia tem uma responsabilidade grande,mas conta com o apoio popular,com destaque para 
os de origem campesinas e moram nas periferias da capital-Bogotá.
Felicitaciones desde Brasil por nos progressistas!


Elecciones 2019 en Argentina EN VIVO | Seguí el minuto a minuto

Acompanhe por Telesur as eleições - Argentina e Uruguai

Exigen en 80 ciudades del mundo la liberación de Lula da Silva em dia de seu aniversário 74 anos


Recuerdan argentinos a Néstor Kirchner a 9 años de su partida

Somos: Atualidades do mundo latino A. do Sul destaque Chile

Muitas pessoas se afirmam "indignadas"pelos rumos do STF

Capturas do facebook


*Roberto R da Silva
Belo depoimento,severo, claro,como sempre ele é.

Roberto Romano Da Silva
9 h
Muitas pessoas se afirmam "indignadas"pelos rumos do STF no caso da prisão logo após a segunda instância. Seu modo de falar faz de conta que não existiu nem existe no segundo grau do judiciário brasileiro um número enorme de magistrados cujo sentido de justiça não ultrapassa o usual nos donos de escravos. É cansativo discorrer sobre desembargadores que negam aos presos os direitos elementares, como o de não serem torturados. E decidem contra o réu, mesmo estando ele cheio de provas e razões, por puro e simples preconceito de classe. Até pouco tempo atrás os juízes eram os filhos de fazendeiros que mantinham escravos ou colonos semi escravizados, contra os quais tudo era válido em defesa da santíssima propriedade e família (dos proprietários, claro,pois as lições do "liberal"Locke nunca serão esquecidas). Não por acaso Maria Sylvia Carvalho Franco que descreveu a violência brasileira com tons terríveis, também publicou o ensaio "All the World was America", onde deixa claro que "homem"em sentido próprio para Locke e comparsas é o que tem propriedade. O resto é "besta fera"que deve ser morto ou disciplinado. Tal é a ideologia dos liberais brasileiros que deram nascimento a gerações e gerações de juízes.
Além disso, após duas ditaduras onde os ditos juízes assumiam como natural que o Estado nada precisava provar, quando alegava culpabilidade dos acusados, mas o réus tinham obrigação (sobretudo na tortura) de provar a sua inocência, o que é contrário a todo o direito, dos gregos aos romanos e, pasmem, até mesmo para a "Santa Inquisição". As duas ditaduras torceram a ideia do direito de tal modo que hoje gerações de "juristas" pensam o torto : para eles, cabe ao acusado provar sua inocência, não ao Estado a sua culpa.
Além disso, nunca existiu aqui a prática da responsabilidade dos funcionários governamentais, sobretudo a dos juízes. É próprio do Antigo Regime o sistema que vige até hoje entre nós: o juiz prevaricador é....aposentado, como um prêmio. E a irresponsabilidade permeia todos os setores do Estado brasileiro, fazendo letra morta o item da Constituição sobre moralidade e eficiência.
Quem defende com unhas e dentes a prisão após a segunda instância nunca foi preso nas ditaduras, nunca foi enviado aos depósitos de gente chamados presidiárias, nunca foi abordado por ser negro ou pobre por uma polícia a quem se ensina a tortura nas próprias academias de formação policial.
Tenho um caso próprio que, embora não se ligue diretamente à prisão, mostra o espírito de corpo que vigora entre juízes e desembargadores.
Quando escrevi o artigo "O prostíbulo risonho" no qual verberava o uso, na Câmara dos Deputados, de prostitutas para agradar prefeitos e partidários dos deputados, e outro assunto que suscitou minha indignação foi a mentira feita pelo então presidente da Câmara, que negou ter nomeado dependentes políticos para cargos no legislativo. Logo depois da entrevista, dada aos risos, o jornalista mostrou na tela o documento de nomeação referida, assinado pelo próprio e gargalhante presidente da Câmara (Inocêncio de Oliveira).
Escrevi o artigo mencionado, com o título próprio: Prostíbulo Risonho. Inocêncio de Oliveira não teve o que dizer ou fazer, pois foi pego no ato de mentir com descaramento. Mas fiz referência ao deputado que batizou o Centrão, Roberto Cardoso Alves, o famigerado franciscanismo tortuoso do "é dando que se recebe".
Cardoso Alves me processou. Para me defender tive ajuda do advogado que me tirou da cadeia na ditadura, Dr. Mario de Passos Simas. Foram tantas a quizumbas "jurídicas"que a certa altura o advogado pediu um habeas corpus em meu favor. O HB foi julgado pelos desembargadores do TJ de São Paulo, cujo presidente e vários integrantes tinham sido colegas de Roberto Cardoso Alves na USP. Não deu outra. A decisão foi a seguinte: "como o réu não tem prerrogativa de foro, siga o processo como está".
Indignado, para o medo da auxiliar do Dr. Simas que seguia o julgamento, fui até a grade que divide os deuses togados do comum dos mortais e gritei: "da próxima vez em que eu desejar justiça, me candidato a deputado federal". Ninguém respondeu. Os desembargadores encheram novamente suas enormes pastas pretas com processos e saíram apressados do recinto.
Dá para entender a causa de nem sempre uma segunda instância garantir justiça, sobretudo no Brasil, terra dos compadres, dos favores, dos privilégios de quem é rico e poderoso? Se não dá e se continuarem a defender o indefensável, esperem que um parente, ou um amigo, ou vocês mesmos sejam acusados por um delator covarde. Esperem para ver. Não vale arrependimento, ah, não ! Não vale! Se pensam assim agora, continuem a pensar sempre. Recomendo a leitura de um livro "perigoso", O 18 Brumário de Louis Bonaparte, de certo Karl Marx. Vejam o que ele mostra no relativos aos partidários da Ordem, presos no mesmo camburão que levou os "bandidos"para o xilindró. Na ditadura de 1964 muito jovem parente de apoiadores do golpe foi parar na sala de tortura e no exílio. Aí era tarde para chorar as pitangas. Abraços
*
Possui graduação em pela Universidade de São Paulo (1973) e doutorado em Filosofia - L'École des Hautes Études en Sciences Sociales (1978). Atualmente é professor titular ms6 da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia Ética e Política, além de História da Filosofia, atuando principalmente nos seguintes temas: etica, democracia- ciencia politica, crise universitaria, crise politica., religiao e universidade pública. (Fonte: Currículo Lattes)

sábado, 26 de outubro de 2019

URGENTE - CHILE Periodista presos em Chile

Los profesionales corresponden a los nombres de Nazareno Roviello, Andrés Masotto y Leandro Díaz del Campo. | Foto: diario Izquierda-TELESUR





#URUGUAI entrevista com David Miranda que recebe a delegação brasileira no Uruguai. Por Raquel Wanderlli | Jornalistas Livres

RT RÚSSIA FALA DAS ELEIÇÕES ARGENTINAS- OUTRA MIRADA FUERA DE LA A.LATINA

RT RÚSSIA FALA DAS ELEIÇÕES ARGENTINAS- OUTRA MIRADA FUERA DE LA A.LATINA

Es Noticia: Todo listo para las elecciones presidenciales en Argentina


Chile: Sebastián Piñera solicita la renuncia a todo su gabinete

Entre Vistas com o economista Eduardo Moreira


Ferreira Gullar: poeta bestial de um zoológico fantástico- Revista Ñ - AR- Mario Nosotti






Ferreira Gullar -1930-2016  foto por Filmow
Traduzir-se
Uma parte de mim/é todo mundo:
outra parte é ninguém:fundo sem fundo.
Uma parte de mim/é multidão:
outra parte estranheza/e solidão.
Uma parte de mim/pesa, pondera:
outra parte/delira.
Uma parte de mim/almoça e janta:
outra parte/se espanta.
Uma parte de mim/é permanente:
outra parte/se sabe de repente.
Uma parte de mim/é só vertigem:
outra parte,/linguagem.
Traduzir uma parte/na outra parte— que é uma questão/
de vida ou morte —/será arte?


A Revista Ñ - El Clarin, Argentina  lembra do nosso poeta Ferreira  Gullar, maranhense ,  ensaísta, crítico de arte -  talvez eles , os argentinos, como de tradição, tenham memória mais inclusiva que nós na poesia, refiro-me a classe média alta e intelectuais.O Brasil é pobre nos seus suplementos culturais como venho afirmando desde muito tempo e com poucos leitores  de poesia . A meu juízo há mais poetas- se bons, não sei, mas sei que há poucos  leitores. Em que pese o adendo de Mario Nosotti, articulista do texto abaixo, afirme que : i"bien conocido en nuestro país (en realidad apenas conocido) por dos de sus poemas emblemático, Poema sucio –que grabado en un casete durante su exilio en Buenos Aires..." o fato é que eles estão lembrando, isto já basta ao menos como função da imprensa, aqui nada  ou um toquinho. Vale ler a matéria e lembrarmos saudosamente de um poeta e crítico -controvertido, mas de grande obra ,   nos deixou muito para ser pensado, incluso na política.
Literatura brasileña

Ferreira Gullar: poeta bestial de un zoológico fantástico

Del singular escritor brasileño se publica una curiosa recopilación de artículos sobre arte, teoría y vanguardia


Si bien conocido en nuestro país (en realidad apenas conocido) por dos de sus poemas emblemáticos, Poema sucio –que grabado en un casete durante su exilio en Buenos Aires, fue llevado a Brasil por Vinicius de Moraes– y En el vértigo del día, ambos editados por Corregidor, Ferreira Gullar fue un artista multifacético, fundante y reformulador de sus propias propuestas. Asociado a varios de los artistas más audaces del pasado siglo en su país (Lygia Clark, Lygia Pape, Oscar Niemeyer, Hélio Oiticica o Amilcar de Castro), su vida, marcada por las tragedias familiares y el exilio, sostuvo una inquietud que lo llevó a pasar sin dogmatismos de las búsquedas formales a la literatura de cordel.
Fecha de elaboración, fecha de vencimiento nos propone adentrarnos en las otras facetas de Gullar, la del crítico de arte, el polemista, el teórico de la poesía y las vanguardias, el inventor de funciones y soportes. Gullar es, como dice Bárabara Belloc, parte clave de esa suerte de “bestiario fantástico que era la comunidad artística brasileña en las década centrales del pasado siglo, que se dedicó a ampliar y vencer, con su arte y su pensamiento, los límites de una práctica que en sus mejores horas no conoce límites”.
Los temas que desvelan a Gullar casi siempre se entraman en la vieja y renovada tensión entre vida y práctica artística: la función social del arte, la experiencia neoconcreta, el agotamiento de las vanguardias (su caída en lo inocuo y el sinsentido), su sugerente teoría del no-objeto (un cuerpo transparente al conocimiento fenomenológico, una pura apariencia), el sentido de la vanguardia en un país subdesarrollado como Brasil, la cultura popular o la expresividad de la forma (“toda forma tiene expresión”). Los artículos van desde fines de la década del 50 –años pioneros de la vanguardia concreta y neoconcreta de las que fue un actor fundamental– hasta los primeros años del siglo XXI.
Ya en 1957, en el manifiesto titulado “Poesía concreta: experiencia intuitiva”, Gullar se despega de preceptos del concretismo de San Pablo, destacando que el poema concreto no anula el subjetivismo y no quiere desentenderse de la responsabilidad social de la poesía. Por otro lado, su renovación de formas “cloroformizadas” no debe agotarse en la mera formalización del lenguaje, ni en la sumisión a estructuras matemáticas. Gullar rescata la aspiración concreta de la eficacia puesta en la palabra, pero sin perder de vista que “el poema concreto debe valer como experiencia cotidiana –afectiva, intuitiva– para no tornarse mera ilustración, en el campo del lenguaje”, teniendo como horizonte una totalidad trascendente, “o no valdría la pena escribirlo”.
Gullar es claro y contundente en sus análisis, y no le intimida decirle a Augusto de Campos, en una carta de 1955, que no ha leído a Pound, para luego fundamentar por qué sus poemas le parecen vacíos, más allá de los elementos formales, sin un real sentido que presida esa organización: “Al llegar al ‘final’ del poema, no queda nada”.
En un escrito de 1992 titulado El fin del arte, fustiga la instauración de la novedad como valor fundamental del arte contemporáneo, “se transformó en una especie de terrorismo que inhibe el juicio estético y garantiza la vigencia impune de cualquier idiotez”, valor consustancial a nuestro consumismo y a las imposiciones del mercado del arte.
Otra de las constantes es su referencia a la obra de Lygia Clark, que desde aquella temprana exposición de 1958 en San Pablo, lo enfrentó a una experiencia radical (“los cuadros de Clark no tienen ninguna clase de marco, no está separados del espacio”), que lo llevó a reflexionar sobre la progresiva abstracción del lenguaje pictórico, donde el cuadro se torna mero objeto, lo que lo hará plantear la ya mencionada teoría del no-objeto.
Bárbara Belloc trabajó junto al poeta en Río de Janeiro en la organización del libro: “Hablaba en voz muy baja, como susurrando; su departamento, que no era grande, era como un museo curado por un niño, la habitación de un niño”.
Fecha de elaboración/Fecha de vencimiento, Ferreira Gullar. Selecc. y traducc.: Teresa Arijón y Bárbara Belloc. Manantial, 176 págs.
Brasil en la Argentina por Bárbara Belloc
Siempre nos interesó la cultura brasileña, tan arriesgada y experimental. Viajábamos a Río y San Pablo, comprábamos libros y creábamos vínculos. Teresa Arijón había iniciado su camino de traducciones y publicaciones de poesía en 1993 y yo me sumé en el 2000. Así nació Nomadismos, una colección de escritos imantados de pintores, poetas, arquitectos, fotógrafos y escritores, que desde hace siete años dirigimos y publicamos en Buenos Aires, Río de Janeiro y Cuenca. Aquí publicamos grandes nombres: Hélio Oiticica, Oscar Niemeyer, Heloisa Buarque de Hollanda, Ana C. Cesar y Gullar.
Los Nomadismos registran una experiencia viva, la palabra del artista que abre mundos y realiza lo que se creía irrealizable. En Brasil nos asociamos con Circuito/Azougue y hasta ahora publicamos diez argentinos y cuatro mexicanos. Desde 2012, año en que lanzamos nuestro primer Nomadismos argentino, produjimos 23 libros únicos. Como editoras elegimos cuidadosamente el material, muchas veces trabajando con el autor, en la mayoría de los casos primeras traducciones. Somos poetas y aspiramos a la máxima libertad. Creo que Nomadismos tiene mucho que ver con esto. Nos gusta cruzar fronteras.
Del trabajo con Gullar no olvido la luz oblicua, como las diagonales de sus últimas obras, filtrándose por la ventana, la única, más ancha que alta, de su departamento en la calle Duvivier en Río. La luz teñía el espacio agrisado y lo convertía en una obra tridimensional que no precisaba la firma Gullar, porque él estaba allí como un signo moviente. Me enseñó manuscritos, de letra rápida, gestual, inclinada hacia arriba o abajo, ninguna línea recta.
En la primera reunión le mostré el índice del libro que había armado. El esqueleto del libro. Después nos reunimos cada diez, quince días, para conversar sobre sus ideas y ajustar la terminología en la traducción. Me enseñó a “ver” el espíritu del neoconcretismo. Hablaba en voz muy baja, como susurrando, como ronroneaban sus queridos gatos. Gullar era un médium, intermediario y portavoz de una suerte de inconsciente plástico colectivo. Ese era su más distintivo atributo y su poder

Uruguai, Argentina e Colombia - Países convulsinados e com eleições

Foto por Nodal




Entre os países de peso na América do Sul, dois elegerão seus presidentes-Argentina e Uruguai no próximo domingo 27/10, já a Colômbia elegerá,chefias de departamentos,governadores e prefeitos.Diante de um convulsionamento antes nunca visto em todo cone sul,os eleitores bem informados percebem cruzes- espadas mas terão que apontar seus representantes.São realdiades distintas mas com algo comum: uma crise de representação, ou mal estar político.Há ainda uma tomada de consciência da população frente as topadas - queda- derrapagem do capitalismo.Rubén Armendáriz, via Nodal faz uma análise breve mas que permite que nos situemos melhor nessas três realidades- países distintos.Abaixo matéria:






Domingo electoral en Uruguay, Argentina y Colombia, en una región incendiada – Por Rubén Armendáriz
http://bit.ly/2pPgIJc


Por Rubén Armendáriz *
El próximo domingo 27 Argentina y Uruguay se elegirán nuevo presidente y legisladores, mientras que en Colombia se votará por nuevas autoridades de los 32 departamentos del país, los 1.122 municipios y el Distrito Capital de Bogotá.
Argentinas y argentinos votan por salir del gobierno derechista de Mauricio Macri, uruguayas y uruguayos decidirán si continúa el gobierno centroizquierdista del Frente Amplio y colombianas y colombianos irán a las urnas en un país donde a diario son asesinados dirigentes populares. El último domingo se realizaron las elecciones presidenciales en Bolivia.
Tres elecciones, diferentes, en una región sacudida por las creciente resistencia popular a las medidas neoliberales en varios países, que incluyeron un levantamiento en Ecuador, la disolución del Congreso en Perú al grito de “que se vayan todos” y una violenta represión a estudiantes en Chile, que desembocó en un estado de sitio.
Argentina vota por el regreso del progresismo
El domingo 27 de octubre los argentinos y argentinas elegirán presidente y vice, 130 diputados, 24 senadores y gobernadores de varias provincias. Todos, incluídas las encuestas, coinciden que la fórmula Alberto Fernández-Cristina Fernández de Kirchner obtendrá una victoria amplia, y una de las causas principales es el aumento explosivo de la miseria durante el gobierno neoliberal del actual presidente Mauricio Macri.
La definición electoral, sin embargo, dará paso a otros 31 días hábiles de transición hasta el 10 de diciembre, cuando deba entregar el poder. El pueblo siente que su decisión expresada en la elección primaria de agosto quedó sujeta a los marcos legales de una institucionalidad que le quitó fuerzas a la voluntad soberana de pueblo que reclamaba que se fuera ya.
No es lo mismo que Macri se hubiera ido hace meses atrás, o en agosto, que se vaya el 10 de diciembre. Las primarias y la esperanza de un nuevo gobierno progresista detuvieron el estallido social, similar al que están sufriendo otros gobierno neoliberales de la región.
Macri es un presidente devaluado, al igual que la moneda que depreció. La crisis se agravó desde la corrida cambiaria, en abril de 2018 e hizo eclosión con las elecciones primarias del 11 de agosto donde la oposición le dio una paliza electoral.
El país lleva 21 meses consecutivos de caída del consumo. La pobreza golpea casi al 40% de la población, 16 millones de personas, más del 35% de la población, es pobre en el otrora granero del mundo y tres millones son indigentes. Uno de cada dos niños vive en situación de pobreza, gracias a sus políticas neoliberales. El 64% de la población ve como negativa su gestión.
Dos flagelos principales se proyectan como riesgos que amenazan el futuro gobierno: la miseria en aumento y la deuda externa, en particular la más reciente, contraída por Mauricio Macri con el Fondo Monetario Internacional (FMI).
La pérdida de autoridad política que sufrió Macri hizo que la nueva directora gerente del FMI, Kristalina Georgieva se negó a negociar con él, hasta conocer el resultado de las elecciones. Traducido al español, dijo que Macri no tiene autoridad para firmar nada.
La deuda externa para fin del año superará el 90% del Producto Bruto Interno que se reducirá, al menos, un 4 %. Se calcula una caída de la capacidad de compra de los salarios del 20% y una tasa de desempleo superior al 12%. De ganar el opositor Frente de Todos, todo indica que será necesaria una renegociación de la deuda. Particularmente significativa la de los 57 mil millones de dólares con el que el FMI trató, sin éxito alguno, de apuntalar al actual gobierno.
La fuga de capitales en los casi cuatro años del actual gobierno superará los 72 mil millones de dólares, a través de diversos mecanismos que beneficiaron, en particular, al concentrado sector financiero nacional y sobre todo el trasnacional.
Antes de irse, Macri intenta lograr al menos una cantidad de legisladores que le permita a su corriente quedar como alternativa opositora; ordenar y limpiar las “suciedades” que dejó su paso por el gobierno, y garantizar una justicia amiga con un vendaval de designaciones de jueces y fiscales al fin de su desgobierno.
Ni él crea que “Sí, se puede”, su consigna para revertir resultados. Pero ni el blindaje mediático lo salva.
El problema adicional de tener un Presidente que no gobierna es que la crisis económica no se detiene hasta que pasen las elecciones e incluso hasta que entregue el poder, y ésta sigue devorando empresas, puestos de trabajo, reservas, salarios, jubilaciones.
En Uruguay, la oposición sueña con una coalición de derecha para segunda vuelta
Este 27 de octubre los uruguayos deberán elegir a su nuevo presidente y a los miembros del Parlamento. En el caso de la elección presidencial, la contienda se presenta reñida: si ninguno de los candidatos consigue un respaldo superior al 50%, el país irá a segunda vuelta el 24 de noviembre y ese es justamente el escenario que auguran las encuestas y aspira la derecha.
Si la gobernante coalición de centroizquierda Frente Amplio vota igual que en 1999, con alrededor de 40% de los sufragios tendrá una segunda vuelta mucho más complicada, ya que el Partido Nacional, el principal opositor, ha anunciado su intención de conformar un acuerdo o coalición entre los partidos de derecha, para imponerse en el balotage del último domingo de noviembre.
No hay certezas para los 2,7 millones de uruguayos llamados a las urnas y que tienen el deber constitucional de votar. Los sondeos reflejan una profunda división entre la centro izquierda, representada por el gobernante Frente Amplio de Tabaré Vázquez y ‘Pepe’ Mujica, al que apoyaría un 40% de la población; y la derecha, fragmentada en distintos partidos, que, de llegar a ponerse de acuerdo, sumaría alrededor del 50% de los votos.
El domingo 27 , la izquierda uruguaya se juega por primera vez en años su consolidada hegemonía. La campaña del Frente Amplio se ha centrado en los logros obtenidos en los últimos 15 años, en los que el país vio crecer su economía, redujo el desempleo y llevó a mínimos históricos sus índices de pobreza e indigencia. Además, consolidó una serie de derechos laborales y sociales como el matrimonio igualitario, la legalización del aborto bajo ciertos parámetros o la llamada ley trans.
Sin embargo, su candidato, Daniel Martínez, ha obviado en su discurso el balance de los últimos cinco años” en los que se ha visto un detenimiento del crecimiento económico y un aumento del déficit fiscal, la multiplicación de la violencia (en gran parte ligada al narcotráfico) y una percepción cada vez mayor de fragilidad en el empleo.
Por otro lado, se presenta una derecha, no ha logrado construir una esperanza que cale hondo en la opinión pública, que tiene, según las encuestas, un fuerte respaldo electoral, pero dividida en los distintos partidos. La derecha más allá de presentar propuestas sólidas para un “proyecto de país distinto, se ha centrado en capitalizar el desencanto de la población por la última Administración de Vázquez e instar al cambio de Gobierno como solución.
El principal reto de la derecha será lograr unir las fuerzas necesarias para gobernar, algo más complicado de lo que parece debido a las diferencias sustanciales entre los partidos y a la competitividad de sus líderes. Luis Lacalle Pou, el principal candidato opositor, anunció una coalición con el Partido Colorado, Cabildo Abierto, Partido Independiente y Partido de la Gente para una eventual segunda vuelta qure, además, le permita mayoría parlamentaria para gobernar.
Al comienzo de la campaña, los partidos con mayor representación parlamentaria coincidieron en la intención de convencer a votantes “de centro”, pero el factor más disruptivo es, en la actualidad, la expresión electoral de la derecha. Es cierto que el crecimiento de la oposición se debe en buena parte a un aumento de los votos derechistas, pero también lo es que no se ganará el gobierno con un discurso netamente de derecha.
Del mismo modo en que el Frente Amplio ha confiado en que no había espacio “a su izquierda” para el crecimiento significativo de otra fuerza política, los partidos Nacional y Colorado confiaron en que no tendrían competencia relevante “a su derecha”. Sin embargo, hoy la tienen, debido al crecimiento del general Guido Manini Ríos y su ultraderechista Cabildo Abierto.
El legado de 15 años de gobiernos de centroizquierda han marcado a un país que deberá decidir entre dar continuidad a esa apuesta o si bien prefiere cambiar de rumbo y dar una oportunidad a las promesas de cambio con la llegada de la derecha a la silla presidencial.
Colombia: Elecciones regionales en medio de la violencia
En elecciones regionales este domingo 27 de octubre los colombianos elegirán más de 12 mil funcionarios públicos en los 32 departamentos del país, los 1.122 municipios y el Distrito capital de Bogotá, en medio de una atmósfera de violencia política que ya cobró la vida de siete candidatos.
La Defensoría del pueblo señaló que hay riesgo electoral en 418 municipios del país, principalmente con la presencia de grupos armados, paramilitares y narcotraficantes.
Las elecciones regionales definirán el rumbo que tomará la pacificación del país: son las primeras tras la firma de los acuerdo entre el Gobierno y el exmovimiento insurgente de las FARC. Si bien hoy existe una disputa por el control en los territorios antiguamente dominados por las FARC, se espera que la votaciones regionales en esos municipios puedan definir autoridades civiles que puedan superar como gobierno el problema de la violencia .
En esos territorios han ocurrido más del 60% del asesinato de los líderes sociales, de excombatientes de las FARC y el asesinato de líderes campesinos comprometidos con los programas de sustitución de cultivos de uso ilícito. Estos actores armados ilegales buscan fijar sus reglas del juego para las elecciones de alcaldes y concejos municipales.
Esta campaña abre un interrogante sobre los partidos y su ascendencia en la gente. Las estructuras tradicionales pierden terreno y los votantes no se declaran mayoritariamente afines a ningún movimiento en particular. Los colombianos buscan que les solucionen un problema que los atormenta, la inseguridad. Ese es el principal dolor de cabeza que deberán entrar a resolver quienes asuman el próximo primero de enero.
Los riesgos asociados al fraude electoral persisten por los problemas relacionados con el arcaico sistema electoral como la compra de votos, el fraude al elector o la trashumancia electoral.
La división de las fuerzas progresistas pone en serio riesgo el avance de las fuerzas democráticas. El ejemplo más visible es el de las elecciones para la Alcaldía de Bogotá, donde hay un empate técnico entre el derechista Carlos Fernando Galán y la centrista Claudia López, quien perdió cerca de 10 puntos que favorecen las aspiraciones de Hollman Morris, el candidato respaldado por el excandidato prresidencial Gustavo Petro.
Para los analistas, es muy importante el triunfo de la centroizquierda en la capital como un contrapeso al gobierno de la extrema derecha representado en el actual presidente Iván Duque.
* Periodista y politólogo, asociado al Centro Latinoamericano de Análisis Estratégico (CLAE, www.estrategia.la)

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Alrededor de un millón de personas en "la marcha más grande de Chile" contra políticas de Piñera



Fotopor EFE-Telesur


A Telesur, como já afirmamos, vem cobrindo magistralmente os últimos acontecimentos da A. do Sul, aqui vai matéria recente do Chile.Vejam original em  http://bit.ly/2PkG5xd



Alrededor de un millón de personas en "la marcha más grande de Chile" contra políticas de Piñera


Los manifestantes piden que las FF.AA. vuelvan a los cuarteles, retirar las leyes contra el pueblo y una Asamblea Constituyente para una nueva Carta Magna.

Movimientos y organizaciones sociales se han unido este viernes para participar en "la marcha más grande de Chile" convocada para rechazar las políticas del Gobierno presidido por Sebastián Piñera, sumado a las protestas populares que cumplen su séptimo día.
La movilización inició entre las 17H00 y 18H00 (hora local) en las calles de Santiago (capital), desde la Plaza Italia, con el fin de exigir el retorno de las Fuerzas Armadas (FF.AA.) a los cuarteles, retirar del Congreso las normas que consideran contra el pueblo y convocar a una Asamblea Constituyente para una nueva Carta Magna.
Por su parte, la Intendencia de la Región Metropolitana de Santiago indicó que alrededor de un millón de manifestantes han acudido con pancartas y banderas de la nación suramericana que tienen mensajes como "Chile Despertó" y "no estamos en guerra", tras las declaraciones emitidas por el mandatario.




Disturbios en las manifestaciones de Santiago de Chile

Uruguay: educación pública, uno de los temas centrales en campañas

Argentina: con masivo acto cierra campaña Alberto Fernández

Texto y Contesto: Contaminación digital

Impacto Económico: ELEIÇÕES URUGUAI -ARGENTINA e Los riesgos de Brasil


Conversando miolo-de-pote: Jessier e Braulio Tavares


quinta-feira, 24 de outubro de 2019

EL CLARIN - Jornal Argentino- MENTE VEJAM POST DE PATRICIA VILLEGAS MARIN





A foto marcada de vermelho - a direita é na verdade da Bolívia em apoio a 
EVO MORALES antes das eleições.Último dia de fechamento da campanha.