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sábado, 28 de setembro de 2019

É sempre bom lembrar o verso....- captura do Face





É sempre bom lembrar o verso, a palavra que salta aos olhos e sentir como um afago cheiroso e animador; aqui estão duas mulheres- uma que compartilha -Luciana Hidalgo- já conhecida aqui no blog- e a  outra uma poeta que  inclusive já resenhamos - Adriane Garcia, mas as duas puxam o grande ausente Drummond sempre  com sua arma-flor, o verso- a nos catucar, como se diz na minha terra -Paraíba, de um jeito como uma sianinha cheirosa na gola de alguém que gostamos.

Aqui segue o post -abaixo



A poeta Adriane Garcia buscou em Drummond um poema que deveríamos ler diariamente no Brasil atual. Para desopilar o fígado, escamotear a náusea e buscar um pouquinho de beleza em meio a tanta feiura.
A flor e a náusea
Preso à minha classe e a algumas roupas, vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias, espreitam-me.
Devo seguir até o enjoo?
Posso, sem armas, revoltar-me?
Olhos sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.
O tempo pobre, o poeta pobre
fundem-se no mesmo impasse.
Em vão me tento explicar, os muros são surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.
As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase.
Vomitar este tédio sobre a cidade.
Quarenta anos e nenhum problema
resolvido, sequer colocado.
Nenhuma carta escrita nem recebida.
Todos os homens voltam para casa.
Estão menos livres mas levam jornais
e soletram o mundo, sabendo que o perdem.
Crimes da terra, como perdoá-los?
Tomei parte em muitos, outros escondi.
Alguns achei belos, foram publicados.
Crimes suaves, que ajudam a viver.
Ração diária de erro, distribuída em casa.
Os ferozes padeiros do mal.
Os ferozes leiteiros do mal.
Pôr fogo em tudo, inclusive em mim.
Ao menino de 1918 chamavam anarquista.
Porém meu ódio é o melhor de mim.
Com ele me salvo
e dou a poucos uma esperança mínima.
Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
garanto que uma flor nasceu.
Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor.
Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde
e lentamente passo a mão nessa forma insegura.
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.
Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.
É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.
……………………………………………………………………………………….
Antologia Poética – 12a edição – Rio de Janeiro: José Olympio, 1978, ps. 14,15 e 16

Walter Benjamin: anatomia do horror presente - por Outras Palavras.



por Outras Palavras



Outras Palavras, por  Eduardo Rebuá, nos leva a revisitar  W..Benjamim no que toca a questão do fascismo face ao que estamos vivenciando com um governo fascista, o de Bolsonaro, ora visível e esparramado pelo mundo. Faz todo sentido revermos o pensamento daquele teórico alemão, e partirmos para algumas ações práticas que é o que mais nos importa e faz valer seus pontos de vistas.A escola de Frankfurt ainda permanece intacta, mesmos com alguns críticos que manifestam sua rigidez.Todavia Babuá nos indaga : "Compreendê-lo é a chave para recuperar da população capturados pela brutalidade. Experiências carcomidas poderão virar luta de classes? "


Aqui vai abaixo trecho da referida matéria
http://bit.ly/2nnf2Fh


Uma máxima brechtiana:
não partir do antigo bom, mas do novo ruim.
Walter Benjamin, Conversas com Brecht, Anotações de Svendborg

Walter Benjamin: anatomia do horror presente

http://bit.ly/2nnf2Fh

Escritos do pensador alemão dão munição para combater o fascismo de bolsonaros e trumps. Compreendê-lo é a chave para recuperar da população capturados pela brutalidade. Experiências carcomidas poderão virar luta de classes?


Como vimos apontando em intervenções recentes, o resgate da contribuição benjaminiana acerca do fascismo – sintomaticamente pouco comum na maioria dos trabalhos brasileiros que auscultam sua teoria – nos parece inadiável num momento de avanço da fascistização à brasileira, com digitais históricas impressas em nossas instituições, durações, classes e sentimentos. No tempo-de-agora, atualizar a crítica antifascista é tão decisivo quanto combater a catástrofe deste fenômeno que não cessa, porque condição dos intentos históricos de hegemonia da burguesia.
Alinhavando três escritos de Walter Benjamin ainda assombrosos, uma vez que rosas dos ventos de uma época e do que ela ainda traria, almejamos robustecer perspectivas antifascistas desta hora resgatando neles três trilhas. A oitava das teses Sobre o conceito da HistóriaExperiência e pobreza  e Teorias do fascismo alemão. No primeiro (1940) temos o estado de exceção fascista como temporalidade, concepção de história e hegemonia; no segundo (1933) há a esterilização da experiência partilhável sob o capitalismo nos mais diversos territórios da cultura; e finalmente, o último trabalho (1930) se esmera na relação guerra-decadência, antevendo Hiroshima e alertando quanto ao irracionalismo capaz de separar técnica e moral, barbárie e humanidade.
Este ensaio recente de fascistização, tendo na eleição de Bolsonaro – o governante da extrema-direita mundial com traços fascistas mais evidentes – uma nova e mais dramática etapa, não pode ser compreendido, como apontamos no início, se defenestramos das reflexões as matrizes (neo)coloniais, escravistas, ultraliberais, a violência estrutural, a autocracia burguesa, os fascismos de nova roupagem. Todavia, mantendo o foco destas considerações, planteamos que a leitura de Benjamin nos trabalhos destacados nos permite inventariar traços fascistas históricos – na ordem, o estado de exceção, a corrosão da experiência e a generalização da guerra como condição -, mas também oferecem uma rota do antifascismo, não regras que em conjunto apresentam um molde, mas críticas ontológicas do fascismo num momento em que muitas pessoas vão até Mussolini para entender a anatomia do horror presente, e não em Bolsonaros (e as vontades coletivas de mais violência que encarna) para lançar luz sobre o incêndio do Reichstag em 1933 ou a guetificação de minorias na Alemanha. Na Tese VIII, escreve:
A tradição dos oprimidos nos ensina que o “estado de exceção” em que vivemos é a regra. Temos de chegar a um conceito de história que corresponda a essa ideia. Só então se perfilará diante dos nossos olhos, como nossa tarefa, a necessidade de provocar o verdadeiro estado de exceção; e assim a nossa posição na luta contra o fascismo melhorará. A hipótese de ele se afirmar reside em grande parte no fato de os seus opositores o verem como uma norma histórica, em nome do progresso. O espanto por as coisas a que assistimos “ainda” poderem ser assim no século 20 não é um espanto filosófico. Ele não está no início de um processo de conhecimento, a não ser o de que a ideia de história de onde provém não é sustentável.
*Carlos Eduardo Rebuá é membro da International Gramsci Society Brasil (IGS-Brasil). Professor, historiador, mestre e doutor em Educação. Professor adjunto do Departamento de Ciências Humanas (História) da UERJ. Professor Credenciado do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação da UFF. Professor adjunto do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação da Universidade Católica de Petrópolis (UCP). Pesquisador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Filosofia, Política e Educação (NUFIPE-UFF). Organizador das obras "Gramsci nos Trópicos: estudos gramscianos a partir de olhares latino-americanos" (2014) e "Educação e Filosofia da Práxis: reflexões de início de século" (2016), esta em parceria com Pedro Silva.

Leia toda matéria em :  http://bit.ly/2nnf2Fh 

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

O que significa o pedido de liberdade de Lula pela Lava Jato

Paulo Coelho: Vou perder leitores, mas criticar Bolsonaro é compromisso ...

Cartas sobre la mesa:Mercosur – EU: ¿Comercio en igualdad? -

IBOPE - Mara Telles analisando : Está claríssimo na pesquisa a velha divisão entre mais ricos x mais pobres.






Mara Telles conosco em flagra do Facebook:



Ontem tive que dar uma olhada nos números do IBOPE para não passar vergonha durante a entrevista na CBN. O que me chamou mais atenção:
1. 1/3 acha o governo bom/ótimo, 1/3 ruim/péssimo, 1/3 regular.
Baita polarização, hein? Para onde irão os 1/3 que avaliam como "regular"? Serão atraídos por um dos pólos esquerda - extrema direita? De qualquer forma é um público que deve está espiando os dois lados para se posicionar.
Regular é o isentão do FB.
2. Educação é um dos itens mais bem avaliados pela população. EDUCAÇÃO! Apesar dos cortes! Meu palpite, que expressei, é que a maior parte da população está no nível fundamental/médio, níveis que estão a cargo não do governo federal, mas dos governadores/prefeitos. Assim, apesar da pergunta se referir ao programa do governo federal para a educação, o indivíduo olha para as condições locais sem necessariamente saber qual o poder é responsável - se o estadual, o municipal ou o federal.
3. Temas muito mal avaliados estão majoritariamente na economia: impostos, juros e desemprego, além da saúde. Saúde sempre esteve na ponta dos itens que causam mais problemas aos governos, mas o desmonte do Mais Médicos pode ter ajudado bastante nesta avaliação negativa. Bolsonaro grita que gerou empregos, mas os desempregados sabem que não é assim.
4. A corrupção, que se consagrou nos últimos 3 anos como o problema prioritário do país desapareceu! Durante os governos de Dilma e do Impostor, a corrupção foi seguidamente apontada como o principal problema do país. Agora, a economia voltou ao cenário.
5. Se a economia continuar afundando, os que avaliam como "regular" o governo passarão para a turma dos que julgam como ruim / péssimo.
6. Não há tema moral que resista ao desemprego! Bolsonaro não se reelegerá falando apenas de Ku e gays. (Se terminar o mandato)
7. Está claríssimo na pesquisa a velha divisão entre mais ricos x mais pobres. A avaliação do governo Bolsonaro é péssima no Nordeste e entre os que têm ensino fundamental e acima da média entre os mais escolarizados e no Centro-Oeste, região do agronegócio.
Fim.

Opinião Pernambuco - "Centenário de Jackson do Pandeiro"

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Invadida Embaixada do Brasil em Paris


A TELENOVELA- Narconovelas- Texto y contesto: TELESUR




A TELESUR  nos brinda com uma discussão interessantíssima - A Telenovela e as Séries.

Somos cúmplices deste processo que é um grande monumento caricatural dos estereótipos da sociedade e impõe a  um destinatário,  um grande público, verdadeiros viciados em novelas e que marca um sobretempo, quero dizer os horários do antes e depois da telenovela em seus capítulos diários.Por sua vez elas vem antecedidas ou sucedidas por Telejornais, hum?

Mesmo se retirarmos a questão do Narco, temos o mechandandising presente na telenovela brasileira via Rede Globo, por exemplo.

Todavia como veremos no vídeo a telenovela é um fenômeno no mundo,especialmente no mundo ocidental.

A ECA- Escola de comunicações e Artes da USP- Universidade de São Paulo- tinha um núcleo de estudos sobre o tema, todavia nunca deu a visibilidade que merecia, nem muito menos será que atingiu os pontos críticos como os estereótipos principais nelas contidos ?

Desconheço ainda qualquer  crítica a este foco- a telenovela pelas TVS públicas.

Da lama ao caos: que som é esse que vem de Pernambuco?

Vale a pena ter esta obra, os motivos são vários, mas quero destacar o autor -José Teles, jornalista sério e comprometido com a música, especialmente a pernambucana ,por outro lado  o fenômeno que foi Chico Science&Nação Zumbi. Obra que  revolucionou o Rock, se é que assim podemos dizer, e levou-nos ao mundo, mostrando outros modos da música pop brasileira nordestina  comprometida com a realidade do Nordeste, especialmente Pernambuco, Recife.O Sesc fez uma grande trabalho, claro junto a Teles e a Banda, e mesmo Chico Science.Vale a pena tê-lo- o livro que também tem em edição digital - ebook kindle. Paulo Vasconcelos



Abaixo pequena resenha da Amazon

No aniversário de 25 anos do álbum, o jornalista e crítico José Teles reconstrói a trajetória do disco que transformou a música brasileira ao fincar sua "parabólica" de samplers e guitarras pesadas nos ritmos populares de Pernambuco: Da lama ao caos, de Chico Science & Nação Zumbi, lançado em abril de 1994. Colunista de música do Jornal do Commercio, de Recife, desde 1987, Teles foi testemunha privilegiada do nascimento do álbum e da cena manguebeat, encabeçada por Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A. 

No livro, ele entrevista músicos, produtores, empresários, diretores de gravadora, designers, fotógrafos e jornalistas para recontar a história e os bastidores do disco que colocou Recife - a "quarta pior cidade do mundo", de acordo com relatório de 1991, de um órgão ligado à ONU - no centro de toda a cena cultural dos anos 1990. 

O livro é o primeiro título da coleção Discos da Música Brasileira. Como escreve Teles: "A contemporaneidade começava a botar as patolas de fora, surgida de onde menos se esperava. Até então, os movimentos musicais no Recife saíram da classe média ou das elites da cidade. Da periferia, a exceção, que não chegou a ser movimento, foi o frevo, surgido do 'poviléu' (como se dizia no início do século 20). 

O movimento que surgiu para "contemporaneizar" a música pernambucana veio metaforizado de mangue, os homens-caranguejos, que juntaram o arsenal de ideias na Rua da Aurora, no centro da capital pernambucana, em edifícios localizados num trecho que pode ser visto como um emblema da estagnação da cidade". E continua mais à frente: "Não se imaginava que aquela turma, que se autodenominava 'caranguejos com cérebro', que se apresentava para plateias reduzidas e trocava ideias em barzinhos descolados, fosse extrapolar limites, divisas, fronteiras, que revigorasse a cultura pernambucana, influenciasse a música brasileira, e tivesse repercussão internacional.". Ao autor, declara no livro o guitarrista do grupo, Lúcio Maia: "Eu acho Da lama ao caos melhor que Afrociberdelia [segundo álbum da banda]... Chico, eu, Jorge, Gilmar, todo mundo teve o tempo de uma vida inteira para pensar nele". A coleção Discos da Música Brasileira, publicada em português e em inglês, tem organização do crítico musical Lauro Lisboa Garcia.

Compartilho a análise excelente, que o Psicanalista Aldo Zaiden fez, do discurso do Bozo na ONU

*Aldo Zaiden por Inst-NET CLARO EMBRATEL


Compartilho o Post -FACE-do outro Psicanalista Aldo Ambrozio que posta a fala de Aldo Zaiden
"O DISCURSO FOI MUITO BOM.
ELE NOS PROTEGE.
Tudo que o Capital mundial quer é que no Brasil “pareça que está tudo bem” ou que pelo menos “não esteja tão mal”.
ISSO SE TORNOU IMPOSSÍVEL
Essa mínima máscara é fundamental se fazer comércio, para manterem seus acordos sem terem tanto trabalho. Mas Bolsonaro assumiu tudo na Assembleia Geral da ONU: ele persegue acadêmicos mesmo, indígenas, religiões, gays, grupos minoritários, opositores e mente sem pudor. 
Ele nega até o fogo (dado objetivo que todas as câmeras e satélites veem e aferem); admite que quer destruir a natureza; diz que quer mesmo é nióbio, quer que se exploda! Ataca países e dá nomes a seus delírios. Sobre Cuba, escolhe o que o mundo mais respeita, aquilo que livrou o mundo do Ebola, sua medicina. Vocifera ameaçando pessoas específicas, símbolos mundiais, o Cacique Raoni (que se morrer, tá na conta de Bolsonaro). Reabilita Lula com toda força, pois, desmoralizado, fala de um juiz sem moral alguma no mundo, Sérgio Moro, fraudador mundialmente desmascarado. Fora do Brasil, Lula já ganhou a disputa faz muito tempo, mas ele insistiu, e perdeu.
A pergunta que ele confirma: que tipo de Democracia se tem num país assim?
Portanto, o discurso nos protege, o Capital não poderá ter sossego nos seus planos de comércio. E, quando pedirmos ajuda, não precisaremos explicar nada."

*Psicólogo pela Universidade de Brasilia- UnB, mestre em Ciências Sociais e Especialista em Estudos Comparados sobre as Américas pelo Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas (CEPPAC/UnB). Possui atuação em Políticas Públicas de Saúde Mental, Direitos Humanos e Políticas sobre Drogas, além de atuar no campo clínico . Realizou Residência Clínica em Etnopsiquiatria no Hospital Avicenne, instituição referência para desenvolvimento de dispositivos clínicos em Direitos Humanos e Saúde Mental, em Paris, no âmbito de um acordo interuniversitário entre a Universidade de Brasilia e a Université Paris XIII (2003-2005). Foi Coordenador Nacional de Saúde Mental e Combate à Tortura da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e Conselheiro do Conselho Nacional de Políticas Sobre Drogas (CONAD), representando o Ministério da Saúde. Atualmente é o Especialista Sênior no Brasil para o projeto Diálogos Setoriais- Estudo sobre Drogas, da União Européia

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

“Governo brasileiro é neofascista”, afirma Dilma Ex-presidenta

Dilma Rousseff antes da entrevista.CARLOS ROSILLO
EL PAÍS EM QUE PESE SEUS MOMENTOS TENDENCIOSOS, COMO É O GRUPO PRISA, FAZ UMA ENTREVISTA COM DILMA E PÕE MANCHETE IMPACTANTE.


LEIA ABAIXO
“Governo brasileiro é neofascista”, afirma Dilma ,
Ex-presidenta afirma que Jair Bolsonaro está destruindo a Amazônia e a soberania do país


Alguém poderia dizer que Dilma Rousseff, de 71 anos, é uma ativista de esquerda que virou tecnocrata. É verdade, mas Dilma é sobretudo uma lutadora. Presidenta do Brasil, foi a primeira mulher a governar o país, entre 2011 e 2016. Ativista desde sua juventude, Rousseff irrompeu na primeira fila da política brasileira primeiro como ministra de Minas e Energia no Governo Lula, e depois como titular da Casa Civil no segundo mandato do petista, cargos em que ganhou a reputação de dama de ferro por sua gestão exigente, sua capacidade de trabalho e seu domínio dos temas técnicos.


Escolhida por Lula para disputar sua sucessão, num contexto de prosperidade econômica que permitiu a 40 milhões de brasileiros saírem da pobreza, venceu com folga em 2010 e voltou a ganhar quatro anos depois. Veio então uma etapa de vacas magras e uma sociedade mais consciente de seus direitos, que exigia reformas sempre postergadas. Rousseff presidiu um período de estancamento econômico e uma espiral de corrupção que envolvia o Partido dos Trabalhadores (PT). Ironicamente, muito mais dura que seus antecessores na luta contra a corrupção —em seu primeiro ano de Governo demitiu seis ministros imputados—, acabou virando alvo quando uma oposição de direita a desalojou do poder valendo-se de uma artimanha jurídicaFilha de um imigrante búlgaro e uma brasileira, Rousseff nasceu em uma família de classe média em Belo Horizonte, onde se formou em Economia. Depois do golpe de Estado que deu início à ditadura militar (1964-85), aderiu a grupos radicais de esquerda. Embora diga que nunca participou de nenhum confronto armado, foi detida, torturada e passou três anos na prisão.

Pouco tempo e muitas coisas se passaram. Rousseff superou um câncer; seu sucessor e verdugo político, Michel Temer, está sendo processado por corrupção, e em outubro os brasileiros elegeram presidente Jair Bolsonaro, um militar populista de extrema direita a quem Rousseff não hesita em qualificar como “neofascista”. Nesta semana Dilma —apenas Dilma, como é conhecida no Brasil— está em Madri para participar de atos da central sindical UGT e do Partido Comunista da Espanha, porque, diz, “a esquerda deve ficar unida e não perder a esperança”
Leia mais em : http://bit.ly/2mGgfYf

STF julga ação que pode levar à anulação de sentenças da Lava Jato

Assista: STF julga ação que pode levar à anulação de sentenças da Lava Jato
O Supremo Tribunal Federal irá decidir nesta quarta-feira se réus delatores devem apresentar suas considerações finais em processos antes dos demais acusados e se ações que não seguiram esse rito devem ter suas sentenças revistas. De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, uma decisão do tribunal favorável aos réus pode levar à anulação de sentenças, inclusive a do ex-presidente Lula. No vídeo acima, você assiste à sessão ao vivo.

Es Noticia: Agresivos, discursos de Trump y Bolsonaro ante la ONU

terça-feira, 24 de setembro de 2019

REAÇÕES A BOLSONARO NA ONU POR UOL



Política antiambiental de Bolsonaro destruye la Amazonía

PROTESTO EM N. YORK CONTRA BOLSONARO-BOICOTE BRASIL DE BOLSONARO




#LulaLivreTercaSDV Em Nova York, Bolsonaro amarga protestos no hotel em que foi ignorado por Trump

Virgínia Rodrigues Música: Canto De Ossanha


Grande intérprete da canção brasileira anda esquecida,Brasil país dos esquecidos

Abaixo matéria da NODAL

Virgínia Rodrigues: “Estão querendo proibir de praticar sua fé”

A sofisticação vocal numa leitura de composições de países de língua portuguesa. Virgínia Rodrigues, em seu novo álbum, Cada Voz É uma Mulher, canta a cabo-verdiana Mayara Andrade, a moçambicana Lenna Bahule, a portuguesa Sara Tavares, a angolana Aline Frazão e as brasileiras Luedji Luna, Iara Rennó, Alzira E, Carolina Maria de Jesus, Ceumar e Mathilda Kovak.
“Descobri um universo que eu não estava acostumada a visitar. Já gravei mulheres em outros discos, como Sueli Costa, Dolores Duran. 

 - leia toda matéria em:https://www.nodalcultura.am/2019/09/voces-lusofonas/


El Frasco,HISPANTV- medios sin cura:ou os meios sem vergonha de mentir


Roda Viva | Flávio Dino UM LÍDER QUE SOBE A CADA DIA POR SUA PRÁTICA

LULA FALA DO MUNDO AO OPERA MUNDI


segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Adolescente luta pelo mundo- Greta Thunberg


Há Salvação - uma adolescente toma a palavra e tenta chamar o mundo para atenção ao meio ambiente.Estamos a beira de um abismo.E ela é dura, intima e acusa com toda justa razão.

Abaixo retirado do Twitter:
Greta pressiona autoridades em discurso na ONU: 'Vocês estão falhando conosco'
A sueca de 16 anos falou na abertura da Cúpula do Clima, nesta segunda, dirigindo-se a líderes mundiais. Greta Thunberg disse que sua infância foi roubada por 'palavras vazias' e que não deveria estar ali, e sim na escola. Durante o evento, em Nova York, ela e um grupo de jovens denunciaram cinco países, incluindo o Brasil, por violarem direitos humanos ao não adotarem medidas contra as mudanças climáticas. VIDEOTVI.PT

Diretor do Centro de Artes Cênicas (Ceacen) Funarte- chama Fernanda Montenegro de ‘sórdida’

http://bit.ly/2kEJ4U3

QUANDO UM GOVERNO SÓRDIDO CHEGA A AGREDIR AOS BRASILEIROS E NÓS NÃO REAGIMOS,ESTAMOS ANESTESIADOS OU DESAVERGONHADOS , PASSAMOS DOS LIMITES.
NÃO BASTA O TIPO QUE ESTE PRESIDENTE É E OS CRIMES QUE PASSAM PELA EDUCAÇÃO, SAÚDE, MEIO AMBIENTE, SEGURANÇA PÚBLICA, ETC, O SEU STAF DE BAIXO NÍVEL ATACA A CULTURA E TOMA UMA DE SUAS MAIORES REPRESENTANTES PARA  ADJETIVÁ-LA DE SÓRDIDA.COMPONHA-SE RAPAZ EXIGIMOS RESPEITO.
Vejam matéria abaixo :
POR BRASIL247
http://bit.ly/2kEJ4U3
Foto em que Fernanda Montenegro representa uma bruxa, com livros prestes a serem queimados, como na Inquisição, desperta furor de dramaturgo, que ofende principal atriz brasileira e diz estar em "guerra irrevogável" com a classe artística.
Leiam toda matéria em : http://bit.ly/2kEJ4U3