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sexta-feira, 19 de julho de 2019

Perdemos a Mulher que tirou de letra os equívocos do Socialismo- Morre a chilena -Marta Harnecker


foto por -http://bit.ly/2Y39fWj
MARTA HARNECKER 1937-2019

Poucos no Brasil, penso, conheceram sua obra, todavia se constituiu uma das mais firmes intelectuais latinas, conhecidas e respeitadas dentro e fora da América do Sul. Refiro-me: a MARTA HARNECKER.

Marta, chilena, psicóloga, socióloga, jornalista e educadora, compôs uma obra de esclarecimento do pensamento marxista e pós.Além disto ela faz a uma crítica da esquerda dentro dos fatos históricos da América Latina e Caribe.

Realizou um diagnóstico de nossa A.Latina,destacando sobretudo os equívocos do termo Comunista- Socialista, destrinchando na praxis as grandes diferenças do NOVO SOCIALISMO DO SÉCULO XXI. Escreveu mais de 80 obras.

Buscou uma radiografia  do novo século XXI- e os anteriores- examinando as tentativas e implementações deste novo Socialismo, que poucos entendem. Destaca os países como :Venezuela, Equador, Chile, Nicarágua, Bolívia e Brasil como arquitetos desta experiência nova socialista.

Marta foi atenta à historiografia e análise econômica/social e política, e da filosofia. Não escapa em suas análises detalhes, fatos para apurar sua radiografia. Aponta que somos nós Latinos os principais antagonistas ao Neoliberalismo nefasto.

Para ela somos também- A.do SUL E CARIBE , um grande laboratório deste novo Socialismo, como fomos e estamos no Neoliberalismo aterrador.

Com sua morte em 15 de junho 2019 ficamos mais pobres diante do pensamento de K. MARX e sua renovação.

Recomendo a obra abaixo em que a autora centra-se  na A.Latina e Caribe passando  a limpo com detalhes e clareza  os equívocos do termo Socialismo . Faz uma análise esmiuçada do rechaço do termo, pelos políticos profissionais  de direita-, a quem ela critica e mostra de modo claro o progressivismo do mesmo termo que nada tem a ver com o velho e tradicional nome e suas ligações com  outro termo -Comunismo. Assim ela tira os equívocos maldosos da carga negativa do que se propaga como Socialismo. Ainda em espanhol A  obra está disponível na Amazon Kindle. https://amzn.to/2JG3mX3. Há uma edição em português -papel, pela editora Expressão popular http://bit.ly/2JNf6Gb


Brasil de  Fato  fez uma matéria sobre a autora, vale ler. Paulo Vasconcelos



Marta Harnecker em 1978: educadora participou da "Via Chilena ao Socialismo" e atuou nos governos revolucionários de Cuba e da Venezuela / Reprodução

Morre, aos 82 anos, a educadora marxista chilena Marta Harnecker

Referência em pesquisas sobre a esquerda latino-americana, ela faleceu em decorrência de tumores no cérebro

Brasil de Fato | São Paulo (SP)
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A jornalista, educadora marxista, socióloga e escritora chilena Marta Harnecker morreu aos 82 anos neste sábado (15), em decorrência de tumores no cérebro. Referência em pesquisas sobre a esquerda marxista, ela participou ativamente do governo de Salvador Allende, entre 1970 e 1973, colaborou durante décadas com movimentos populares no continente, e atuou como conselheira de Hugo Chávez, então presidente da Venezuela, entre 2002 e 2006. 
Harnecker é conhecida por seus mais de 80 livros publicados, alguns deles se tornaram manuais de formação política, desde os anos 1970, para o trabalho de base na América Latina e no mundo. Psicóloga, ela aprofundou sua formação no marxismo durante os anos que viveu em Paris, na década de 60, sob a orientação de Louis Althusser. Naquela época, registrou seus primeiros escritos teóricos marxistas, que foram reunidos em “Os conceitos elementares do materialismo histórico”, livro publicado em dezenas de países.
Confira abaixo a reportagem "Diálogo com Marta Harnecker: 45 anos do golpe no Chile e seus ensinamentos", de Vivian Fernandes, publicada no Brasil de Fato em 13 de setembro de 2018. O texto evidencia o olhar sensível da educadora sobre os desafios da América Latina:
"Faz 45 anos desde o dia em que um golpe derrubou um governo de esquerda da Presidência do Chile. Era um 11 de setembro, data que entrou para a história com a morte do presidente Salvador Allende e com o fim do mandato da Unidade Popular (1970-1973).
O golpe, com seus militares, adentrou no Palácio de la Moneda, em Santiago, onde Allende fez seu último discurso ao povo do país, que foi transmitido ao vivo pela Rádio Magallanes: ”Colocado em um trânsito histórico, pagarei com minha vida a lealdade ao povo. (…) A história é nossa e a fazem os povos”.
Se o governo de Allende ficou marcado por políticas de distribuição de terras, organização dos trabalhadores, melhoria da qualidade de vida da população, nacionalização das riquezas do país, na chamada “Via Chilena ao Socialismo”; a ditadura que entrou, a do general Augusto Pinochet (1973-1990), deixou suas marcas pelas mortes, torturas, perseguição política e por ser a porta principal de entrada do neoliberalismo na América Latina.
Repórter de base e educadora popular, como gosta de ser nomeada, a chilena Marta Harnecker é uma memória viva destes anos de Unidade Popular. Em contato por e-mail com o Brasil de Fato, ela, que hoje vive no Canadá, nos brindou, primeiro, com uma mensagem que tem como saudação de despedida uma frase que nos toca o coração: “Um abraço cheio de sonhos e esperanças”.
Em tempos difíceis como os que vivemos no Brasil, uma simples frase, enviada por alguém que se admira por sua capacidade intelectual e compromisso político, nos conforta. Mais do que isso, é importante voltar ao passado para entender os processos que vivemos atualmente na América Latina. Os ataques a setores populares e a violência (ou o seu discurso), bem como a entrada (ou retorno) do neoliberalismo nos atingem agora e mantêm relação com processos anteriores.
Relembrar o golpe no Chile não é simplesmente lembrar de um momento, mas aprender com o passado, com seus ensinamentos e erros. E se isso vem de Marta, com sua vocação de educadora e com a simplicidade da linguagem de uma boa repórter popular, fica ainda mais interessante. Dividida em eixos, esta matéria do Brasil de Fato, cuja construção aconteceu em diálogo com Marta, vem de suas memórias e análises já publicadas, que nos remetem à sua raiz chilena e também aos anos que viveu e construiu os governos revolucionários de Cuba e da Venezuela.
“É preciso se aproximar do pensamento também por meio do coração”, diz Marta. E com isso te convidamos à leitura.
O trabalho de base no Chile socialista
Em 1968, Marta regressou ao Chile, depois de passar cinco anos estudando na França. Com suas raízes fincadas em seu passado como militante juvenil na Ação Católica Universitária, começa a militar no Partido Socialista em sua volta à pátria.
Dos anos cristãos iniciais, ela ainda guarda um ensinamento: “Eu sempre disse que existe algo em comum entre o cristianismo e o marxismo; e é que o cristianismo te orienta a amar as pessoas, e o marxismo te dá os instrumentos para que esse amor seja realidade; transforme as circunstâncias, transforme a sociedade, para que o amor possa ser real”.
Já no Partido Socialista, ela se dedicava ao trabalho de base, a partir da formação marxista que tinha, para debater liberdade, democracia, meios de produção, meios de consumo e para responder à campanha contra Allende, que o associava com a chegada de uma ditadura, de um totalitarismo. “Para dizer às pessoas que não vão tirar delas a geladeira, que não vão tirar seu carro, isso não tem nada a ver com o marxismo”, rememora Marta.
Uma de suas primeiras frentes de atuação foi produzir uma coleção de livros com uma linguagem simples voltada aos trabalhadores. “Esta tarefa me deixou apaixonada. Ver como se podia chegar até as pessoas com uma coisa fácil. Minha paixão é isso: como chegar com as ideias simples até as pessoas”. 
“Como, além disso, eu militava no Partido Socialista na época de Allende, nós fazíamos reuniões com camponeses e operários. Eu tinha antes uma experiência nas cátedras universitárias, e na cátedra universitária era uma discussão eterna”, relata. E complementa: “Os trabalhadores aprendiam para aplicar imediatamente, então eu me apaixonei por esse trabalho com esses setores”. 
O papel do jornalismo popular
Marta também fundou e dirigiu o jornal Chile Hoy, durante os anos de Unidade Popular – o que qualificou como “uma experiência muito linda” –, além de ter seguido com seu trabalho jornalístico em entrevistas como as que fazia com o povo e com figuras políticas importantes, como o presidente venezuelano Hugo Chávez.
Sobre Chile Hoy, ela recordou: “Era uma revista tipo tabloide e tinha duas ou três páginas de entrevista com algum personagem, então aí comecei a aprender a ser entrevistadora e descobri minha vocação jornalística, em meio a um processo revolucionário como era o chileno. Era um momento apaixonante, além do fato de que a revista tinha a característica de por em palavras simples estudos de intelectuais de esquerda que não chegavam até o povo”.
“E, fora isso, colocávamos o microfone ao alcance do povo, ou seja, íamos até os cordões industriais. Quando tinha greve em uma mina de cobre, ou de salitre, nós estávamos ali”, afirmou, reforçando que: “A verdade é que aprendi muito disponibilizando o microfone”.
Sobre a linha que seguiam no semanário, era o da leitura crítica, inclusive com críticas ao governo de Allende, principalmente as que vinham do povo. “Nosso critério era que, na revista, as críticas que existissem em relação ao processo, que as fizessem as pessoas. Muitas vezes, os jornalistas fazem críticas, em um sentido, é muito fácil criticar. Intelectualmente alguém sempre encontra coisas que são imperfeitas, mas é diferente quando um intelectual critica de quando o povo te diga como está sentindo os erros do processo”.
Respeitado pelo governo e pelos setores populares e sindicais, o jornal também o era pela oposição, por trazer informação de qualidade em suas páginas. “Permitimos que o jornalismo sirva para alertar, para divulgar o que há de bom e também mostrar o mal, e permitir que se corrija o processo. Isso é o que me apaixonou.”
A “Via Chilena ao Socialismo”
“Eu digo que o Chile de Allende foi um precursor no século XX do socialismo no século XXI, porque Allende foi o primeiro que tratou, por uma via pacífica, de ir construindo a nova sociedade”, afirma Marta Harnecker.
“Parece-me muito interessante como Allende apresentou a necessidade de repensar o socialismo, se este se dava pela via pacífica. Dizia que tinha que ser um socialismo ‘com vinho tinto e empanadas’, duas coisas tipicamente chilenas. Ou seja, um socialismo que se enraizasse nas nossas tradições. Allende entendeu muito bem que para fazer este trânsito da institucionalidade herdada, você tinha que ter a maioria do povo a seu favor, e não sei se a esquerda entendeu isso.”
Em seu livro “Um mundo a Construir”, Marta retoma alguns pontos desta análise: “É preciso ter presente que no início da década de 70 no Chile, com o triunfo do presidente Salvador Allende, apoiado pela coalizão de esquerda Unidade Popular, começou a se desenvolver a primeira experiência mundial de mudança em direção ao socialismo, diferente à da União Soviética, já que se realizava pela via institucional, experiência que foi rapidamente derrotada por meio de um golpe militar três anos depois. Se nossa geração aprendeu algo dessa derrota, foi que se queríamos uma transformação pacífica na direção desta meta, teriamos que repensar o projeto socialista tal como se havia aplicado até então no mundo, e que, portanto, era necessário elaborar outro projeto mais adequado à realidade chilena e a via pacífica de construí-lo. Isso era o que Allende parecia intuir ao usar sua folclórica metáfora de ‘socialismo com vinho tinto e empanadas’, que apontava à construção de uma sociedade socialista democrática enraizada nas tradições nacional-populares.”
Outro grande líder com quem Marta também trabalhou foi o venezuelano Hugo Chávez, de quem foi assessora, e, assim, ela é capaz de traçar algumas das diferenças entre os dois governos: “Chávez dizia: ‘Minha via é a via pacífica, mas diferente de Allende, em que era uma via pacífica desarmada, a minha é uma via pacífica armada’, e dizia isto não porque o povo estivesse armado em milícias, mas porque ele contava com o apoio militar.”
O golpe militar
Das contradições que emergem no governo da Unidade Popular, e que levam ao golpe militar, é possível pontuar algumas, como explica Marta Harnecker: “Muitos esqueceram que se havia conquistado o governo e não o poder; que os poderes Legislativo e Judiciário estavam nas mãos das forças opositoras; e que o pilar fundamental do Estado burguês: o Exército, se mantinha intacto, protegido pelo chamado Estatuto de Garantias Constitucionais”.
Por mais positivos que fossem os avanços do Governo Allende, uma das análises críticas que se faz é que os setores populares perdem sua força de organização, e “aparecem como meros espectadores e setores de apoio do processo.”
“Os Comitês de Unidade Popular, que haviam tido um extraordinário auge durante o período pré-eleitoral, em sua maioria desaparecem logo depois do triunfo [eleitoral]. Os partidos dedicam todos os seus quadros às novas tarefas do governo, abandonando de forma significativa seu trabalho no movimento popular”, defende Marta em um texto de balanço. Ainda assim, em zonas mapuches, estes povos originários promoveram mobilizações para recuperar suas terras ancestrais.
Como antecedentes do golpe, Marta Harnecker enumerou seis eixos da contraofensiva da extrema-direita no Chile. O primeiro era a busca em dividir a coalizão Unidade Popular, entre os “democráticos” e os “marxistas”, e para isolar os comunistas.
O segundo era o controle dos meios de comunicação: “A oposição controlava 70% da imprensa escrita e 115 das 155 rádios que existiam no país.”
A defesa da propriedade privada era o terceiro eixo da extrema-direita, utilizando de “mecanismos legais e meios de pressão para atrasar a formação da área de propriedade social”, afirma Marta.
Um quarto ponto tem a ver com a questão militar, com uma linha anti-Unidade Popular no interior das Forças Armadas. “O ponto central dessa campanha foi a denúncia da existência de grupos armados em detrimento das únicas forças armadas que deveriam existir no país. Isso dificultava enormemente qualquer tentativa de armar o povo para defender o governo popular”, analisa.
A conquista dos setores médios para uma ação contra o governo foi o quinto elemento de atuação da extrema-direita.
“Mas o objetivo fundamental, e que permitiria conquistar vários dos outros, quase poderíamos dizer que por acréscimo, foi provocar o fracasso econômico do governo popular”, como a corrida bancária, o contrabando de dólares, a paralisação de algumas indústrias, bem como o bloqueio das modificações da “injusta estrutura tributária” no Parlamento.
Ao mesmo tempo, promoviam derrotas no Congresso negando “os recursos orçamentários para levar adiante os planos do governo de caráter social: distribuição de leite, planos de saúde, de moradia e obras públicas.”
“Cada vez mais setores sociais da direita e seus aliados foram participando da política: em panelaços, manifestações de rua, paralisações de transporte, greves nas minas de cobre”, e faltava uma unidade dentro das forças governistas. 
Com a situação se agravando dia após dia, chega o 11 de setembro de 1973, data em que Allende anunciaria um plebiscito popular às 11 da manhã: “A essa hora, as balas reduziram ao silêncio o heroico e consequente mandatário chileno”.
*Fragmentos da entrevista com Marta Harnecker vieram, sob sua análise, de uma entrevista com a repórter Arleen Rodríguez, do programa radiofônico cubano “A la luz del recuerdo”; de seu livro “Um mundo a Construir”, lançado também em português pela Editora Expressão Popular; e o texto “Estudiar el pasado para construir el futuro”, de 2003.
Edição: Daniel Giovanaz
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LEIA TAMBÉM MATÉRIA SOBRE MARTA PELO MST: http://bit.ly/2Y39fWj e Carta Capital http://bit.ly/2LVNCAC

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Curso: Invenção e deslocamentos da libido: Agostinho, Freud e Foucault













Detalhes
Curso: Invenção e deslocamentos da libido: Agostinho, Freud e Foucault
Três encontros: 10, 17 e 24 de Agosto
Quando? Sábados, das 16h às 18h
Carga horária total: 6 horas.
Contribuição sugerida de 20 reais por encontro
Onde? Na Taperona (Av. São Luís, 187, 2º andar, loja 30)
Com: Aldo Ambrózio
Mais informações: cursos@taperatapera.com.br
OBJETIVO
"Vislumbrar e precisar os deslocamentos de sentido que o termo libido sofreu, quando de uma apreciação agostiniana que prescreveu a moral sexual dos membros da Igreja Católica, quando esta se tornou uma religião de Estado, e sua reutilização, pelo avesso, pela Psicanálise de matriz freudiana quando da fundação desta modalidade de pensamento e prática clínica em fins do Século XIX e início do Século XX."
"O termo libido encontra um deslocamento importante, quando observamos sua utilização na construção de uma moral sexual religiosa no período em que a Igreja Católica se torna uma religião de Estado, e, alguns séculos depois, quando é reinscrita no pensamento e prática clínica da Psicanálise de Matriz freudiana. Freud, ao construir os alicerces de uma discursividade fundamental para o pensamento moderno, apreendeu este conceito, clínico para a psicanálise, de uma maneira diversa do uso religioso. O que era sinônimo de queda, danação e motivo para a purificação, se torna, na verve freudiana, sinônimo de vida e de forja, tanto do Eu quanto dos objetos que compõe o mundo moderno que, a princípio, deveria ser dessacralizado."
DESTINADO A
Intelectuais em geral e todos aqueles que têm em Foucault e na Psicanálise instigadores da produção do seu pensamento.
CONTEÚDO
1. Sexualidade, Libido, Formação do Eu e processos de Projeção e Identificação.
2. Deslocamentos do conceito de Libido e possibilidades de travessia do Édipo ou do Fantasma: do apego ao amor.
SOBRE
Professor Dr. Aldo Ambrózio.
Pós-doutorando em História Cultural no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Doutor em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP. Membro acadêmico do Departamento de Formação em Psicanálise do Instituto SEDES Sapientiae. Professor de Psicologia Social e da Educação no Departamento de Ciências Sociais e da Educação (DCHE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
BIBLIOGRAFIA
BUTLER, Judith. A vida psíquica do poder, cap. 3. “Sujeição, resistência, ressignificação, entre Freud e Foucault”. Belo Horizonte: Autêntica, 2019
FOUCAULT, M. Histoire de la Sexualité. Vol. IV. Les Aveux de la Chair, cap. “La
libidinization du sexe”. Paris: Galloimard, 2018
______“Sexualidade e Solidão” (online)
FREUD, Sigmund (1905). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. In: Obras completas de Sigmund Freud. Tradução de Paulo Cesar de Sousa. v. 6. São Paulo: Companhia das Letras,
2016.
_________. (1914). Introdução ao narcisismo. In: Obras completas de Sigmund Freud. Tradução de Paulo Cesar de Sousa. v.12. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
_________. (1915). As pulsões e seus destinos. In: Obras incompletas de Sigmund Freud. Tradução de Pedro Heliodoro Tavares. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.

É preciso sair às ruas imediatamente contra os ataques à Educação e o roubo da aposentadoria e pelo Fora Bolsonaro e pela Liberdade de Lula.





A cada dia vamos descendo abismo abaixo e o povo anestesiado, inerte. Ou Fazemos uma revolução ou cairemos 50 anos, ou melhor voltamos 50 anos atrás. A COISA É SÉRIA!

AGORA É A UNIVERSIDADE E COM ISTO A PESQUISA, OU SEJA FICAREMOS SEM CIÊNCIA, SEM ENSINO E PÓS!

PRECISAMOS SAIR ÀS RUAS , OU DESAPARECEMOS.
O DIÁRIO DA CAUSA OPERÁRIA NOS ALERTA E PEDE  NA SUA MATERIA ABAIXO:



http://bit.ly/30CtnMK

Fora! Bolsonaro quer cobrar mensalidades em universidades federais

No dia 18 de julho, o Ministério da Educação (MEC), atualmente comandado pelos golpistas que derrubaram Dilma Rousseff e preparam a ascensão do bolsonarismo, irá se reunir com os reitores das universidades federais para apresentar o programa “Future-se”. Segundo  secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Arnaldo Barbosa de Lima Júnior, o programa teria como objetivo “fortalecer a autonomia financeira das universidades e dos institutos federais”. No entanto, o “Future-se” deverá ser mais um duríssimo ataque contra a população.
O que o MEC pretende implementar, com o programa “Future-se” é o pagamento de mensalidades em universidades federais. Segundo planejam os golpjstas, as universidades públicas deixarão de ser administradas sob o regime jurídico de direito público, fazendo com que seja viabilizada uma política de cobrança de mensalidade para cursos que hoje são gratuitos.
Embora a cobrança de mensalidades nas universidades federais seja um crime de enormes proporções, a criação de um programa como o “Future-se” não causa nenhuma supresa. Afinal, desde 2016, o regime político brasileiro está sob o controle dos maiores picaretas do mundo, o imperialismo e seus capachos. Os capitalistas estão dispostos a fazer qualquer coisa para que seus cofres permaneçam intactos, mesmo após a nova etapa de crise em que o capitalismo entrou. Não há freio moral algum: a palavra de ordem da burguesia é saquear todas as riquezas de todos os povos do planeta e destruir suas condições de vida.
Para impedir que as universidades públicas cobrem mensalidades e que o governo Bolsonaro continue atacando toda a população, é necessário mobilizar os trabalhadores e a juventude para lutar contra todos os golpistas. É preciso sair às ruas imediatamente contra os ataques à Educação e o roubo da aposentadoria e pelo Fora Bolsonaro e pela Liberdade de Lula.

sexta-feira, 12 de julho de 2019

DESABAFO --A POESIA NÃO DÁ NADA A NINGUÉM –FLAGRA FACE











Rubens Jardim
 flagra FACEBOOK

quarta-feira, 10 de julho de 2019

PAULO E CHICO SE VÃO...TEMOS PERDIDO MUITO

CHICO E PAULO POR CUT


TEMOS PERDIDO A DEMOCRACIA E AQUELES QUE LUTARAM  POR ELA.
ELES ME ENSINARAM MUITO ; VALE A PENA LUTAR AINDA E SEMPRE!
 DEIXEMOS QUE A CUT FALE, NÃO TENHO PALAVRAS! Paulo Vasconcelos



PAULO HENRIQUE AMORIM E CHICO DE OLIVEIRA,PRESENTE!
DEFENSORES DOS TRABALHADORES,PAULO E CHICO MORRERAM NESTA QUARTA-10.07.2019

http://bit.ly/2LeXOoj

O Brasil perde dois gigantes defensores da democracia. Morreu na madrugada desta quarta-feira (10), no Rio de Janeiro, o jornalista Paulo Henrique Amorim, após um infarto fulminante.
Durante a manhã morreu também o sociólogo Francisco Maria Cavalcanti de Oliveira, conhecido como Chico de Oliveira. Segundo a família,ele residia em São Paulo para o tratamento de uma pneumonia.Oliveira morre aos 85 anos. Bastante conhecido nos movimentos sindical esociais, ele foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT) na década de 1980. Em 2003, ele se filiou ao Partido Socialismo e Liberdade (Psol). Formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Pernambuco, ele pertenceu aos quadros técnicos do Banco do Nordeste e da Sudene, onde teve importante atuação ao lado do economista brasileiro Celso Furtado.

Professor titular aposentado da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), ao longo de sua trajetória sempre defendeu os direitos humanos, recebeu inúmeras homenagens e, com o livro "Crítica à razão dualista/O ornitorrinco, foi ganhador do prêmio Jabuti na categoria Ciências Humanas em 2004. 

Assim como Oliveira, o jornalista Paulo Henrique Amorim também construiu ampla trajetória,  tendo igualmente se posicionado no campo político. Aos 77 anos, atuou em diversos meios de comunicação, entre os quais a Globo e a TV Record, esta que ohavia afastado do programa Domingo Espetacular recentemente, após 14 anos à frente desta atração. No jornalismo desde 1961, ele também escrevia para os jornais e revistas brasileiros e chegou a participar de inúmeros debates organizados
 pela CUT e seus sindicatos. 

Como criador do blog ‘Conversa Afiada’ fazia críticas ferrenhas ao governo de Jair Bolsonaro e suas propostas de retirada de direitos trabalhistas e sociais, a exemplo da reforma da Previdência. Também se posicionou diante da prisão política de Lula e sobre outros assuntos como a manipulação da grande imprensa comercial e a geopolítica de outros países, como os EUA. 

Com comentários frequentes em sua página na internet e na rede Youtube, onde jáhavia alcançado 985.710 pessoas inscritas, seus vídeos chegavam a 500 mil visualizações. Paulo Henrique Amorim foi, certamente, um defensor incansável da democracia, da justiça, da pluralidade das vozes, enfim, um defensor do Brasil.

Nos solidarizamos com amigos e família neste momento de dor. A perda de Paulo e de Chico é sentida por nós neste momento em que vivemos um dos maioresretrocessos no país, mas o exemplo deles ficará eternamente gravado em nossas lutas e corações. 

São Paulo, 10 de julho de 2019.
Direção da CUT São Paulo


ELA REPRESENTA MILHÕES DE BRASILEIROS ANÔNIMOS QUE NÃO PODEM FALAR

A REFORMA-DA PREVIDÊNCIA- PARA MORTE LENTA NOSSA!

A miséria política que vivemos patrocinada pelo governo eleito  por eleitores e abistêmicos ao voto- os que anularam ou votaram em branco-2018- produziu  e vai produzir mais infãmia e covardia neste país.A reforma da previdência é um dos momentos,como outros que já ocorreram, mas outros virão!

O mundo sabe da esbórnia em que se encontrat O BRASIL.O senhor Jair governado por Onix ,Paulo Guedes,Moro- com retarguada da direita dos militares e conluio do judiciário junto ao comando da elite  industrial/rentista expõe o país a retrocesso jamais visto numa  chamada república.

Sairam os portugueses, espanhois mas permanecem, UE, com destaque para os ingleses -city london- e os EUA,wall street -representados aqui também pela elite fétida,corrupta, nazista   ditando-nos ordens de uma necropolítica, filha do neoliberalismo  infame.

O congresso pela direita nos entrega à morte sem direito a caixão e cova, que dirá cremação.

A Câmara dos Deputados é a besta fera  que solapa, fere e mata.

A deputada Jandira Feghali representa,junto com outros partidos- chamados de minoria-PCdoB PT, ,PSOL,PDT-PSB-racharam-  contra a carnificina destes deputados de direita-centro e do governo- comprados.fascistas!

Ainda temos luta, vamos às ruas,em todo Brasil!!
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terça-feira, 9 de julho de 2019

Deltan comemora decisão de Fux que censurou Lula

AUDIO DE DELTAN DALLAGNOL CREIAM
POR BRASIL247

Sai o primeiro áudio: Deltan comemora decisão de Fux que censurou Lula: O The Intercept publicou o primeiro áudio dos vazamentos de conversas entre procuradores da Lava Jato e o ex-juiz Sérgio Moro, e ele traz a voz do coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol; 'Ouça como ele comemorou secretamente a decisão do Fux revogando autorização a @folha entrevistar Lula', comentou o jornalista Glenn Greenwald; ouça

Quando a escola pública é atacada, a juventude é atacada e a nação é atacada



JOÃO CARDOSO PALMA FILHO *




O professor Dr. João C. Palma Filho, nos dá de presente este fragmento sobre a Escola e Educação como um todo.Autor de várias obras sobre Educação.
Flagra do seu Facebook. Sempre lúcido, o professor  indica o Livro e-book "Escola Pública: tempos difíceis, mas não impossíveis"
Autor: Nora Nora Rut Krawczyk



João Palma Filho
Quando a escola pública é atacada, a juventude é atacada e a nação é atacada. Infelizmente, é esse o momento que estamos vivendo, com uma forte campanha voltada à sua destruição e substituição por modelos que retiram seu caráter público e democrático. É um processo que se dá no Brasil e em diversos outros países, ao qual precisamos nos opor. O discurso político alarmista e maniqueísta do fracasso do Estado na condução da educação básica e universitária é legitimado numa produção de conhecimento dominada pelo economicismo e pela supremacia dos interesses privados..
 O Estado tem sido acusado de ser o responsável por todos os ‘males’ da sociedade atual. O ataque à escola pública não é mais nem menos que uma investida na ignorância de nossa juventude e que se dá, paradoxalmente, num tempo chamado ‘era do conhecimento’. Nega-se à infância e à juventude um espaço democrático onde se possa aprender a ser tolerante com as injustiças, a conviver com o diferente. Um espaço que estimule a curiosidade e o gosto intelectual de apreender. Um espaço que transcenda as crenças e os valores particulares de grupos e famílias. Uma escola que esteja disposta a contrariar destinos. 
O ataque à escola pública não é mais nem menos que um ataque à soberania nacional. A escola pública é um espaço estratégico de formação de valores e é fundamental no desenvolvimento de uma sociedade democrática e independente. Um espaço que, por sua própria condição de público, deve estar orientado pelo interesse coletivo. 
A universidade pública é o lugar, por excelência, de desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação, em prol do interesse coletivo, econômico e social. A destruição dos espaços públicos e a apropriação da educação escolar por interesses particulares – ideológicos e econômicos – são dimensões do processo regressivo das conquistas sociais adquiridas ao longo de décadas e que estamos vendo serem destruídas num abrir e fechar de olhos, produzindo nem mais nem menos que a precarização e a desagregação da sociedade brasileira. 
É nosso dever resistir à destruição da escola pública, pois ela, apesar de todas as suas contradições, inerentes ao sistema no qual está inserida, representa uma conquista da luta de várias gerações de educadores, trabalhadores e lideranças populares. Este livro, resultado da empreitada que a Faculdade de Educação da UNICAMP encarou para comemorar seus 45 anos de luta pela escola pública, traz a contribuição de um conjunto de autores que, a partir de diferentes referenciais teóricos, assume o desafo intelectual de rebater as falácias que sustentam esse ataque cerrado à escola pública, produzindo conhecimento que explique os reais motivos e os problemas fundamentais da educação contemporânea.
Resumo do Livro e-book "Escola Pública: tempos difíceis, mas não impossíveis"
Autor: Nora Nora Rut Krawczyk
Disponível no site da faculdade de educação da Unicamp, para ser baixado.
Código: 105858
*João C.Palma Filho
Possui graduação em História Natural pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1968), graduação em Pedagogia pelo Centro Universitário Faculdades Integradas de Osasco (1977), graduação em Direito pela Universidade de São Paulo (1982), mestrado em Pós Graduação Em Ciências Sociais pela Fundação Sociologia e Política Instituição Complementar da Universidade de (1972), mestrado em Educação (Currículo) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1989) e doutorado em Educação (Currículo) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1996). Livre-Docência pelo Instituto de Artes da UNESP. Atualmente é professor titular da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, professor titular aposentado da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, membro do conselho pleno do Conselho Estadual de Educação, membro do conselho estadual de educação do Instituto de Artes - Universidade Estadual Paulista, diretor do Instituto de Artes - Universidade Estadual Paulista, membro congregação do Instituto de Artes - Universidade Estadual Paulista, membro de comissão de avaliação do SINAES do Ministério da Educação, membro designado para compor comissão especial do Conselho Estadual de Educação do Estado de São Paulo e coordenador local do núcleo. do Instituto de Artes - Universidade Estadual Paulista. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Política Educacional, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores, ensino fundamental- política educacional - contexto legislação educacional, arte/educação e políticas educacionais. Membro Titular da Cadeira nº 32 da Academia Paulista de Educação; Vice-Presidente do Conselho Estadual de Educação (2012-2014).. Secretário Adjunto de Educação do Estado de São Paulo (2011-.11/2013). Coordenador Geral do Fórum Estadual de Educação do Estado de São Paulo (2013-2015). (Fonte: Currículo Lattes)

domingo, 7 de julho de 2019

DIAS TURVOS - MORTES E MORTES -MORRE JOÃO GILBERTO -


JOÃO GILBERTO -1931- 2019- 88 ANOS

Hoje é mais um dia turvo,roxo, aguento, parte-morre JOÃO GILBERTO.
No Brasil nem todos o conhecem,coisa normal diante da miséria do nosso povo- face o conhecimento mal distribuido.A mídia é culpada,digo mídia poderosa.Não há uma educação permanente,como assim propunha Paulo Freire.
Nascido-10 de junho 1931 Juazeiro na Bahia  logo pulou para fora, vindo para o Rio ,EUA ,etc,onde fincou solidez da BOSSA NOVA.
Deixa um grande legado, uma herança enorme como intérprete e difusor da cultura musical brasileira.
Tomo as palavras de Nelia Lins Lula da Silva em que a mesma via seu twitter assim se expressa conjuminando nossa situação atual, a morte da democracia.
 O vídeo acima pode ser interpretado como a saudade dos bons tempos- da democracia.


@souguerreira
BOA NOITE PRESIDENTE LULA! Faz tempo q o Brasil não sabe o q é ter alegria. Desde o golpe na presidenta uma nuvem negra pousou sobre o país. É só perda e tristeza a cada dia. Nos tornamos um país de loucos alucinados. Saudade do nosso Brasil! Saudade de você

sábado, 6 de julho de 2019

COM A MORTE DA DEMOCRACIA - +CRIME É COMETIDO CONTRA O PAÍS- RÁDIO MEC É EXTINTA








Como se fosse pouco a destruição da democracia, aparecem as manobras dos ditadores eleitos  ou elevados ao poder como o Sr.MORO e seu comparsa BOZO.
O BRASIL É VÍTIMA DE DESCREDIBILIDADE E CHACOTA EM TODO MUNDO-DO NORTE AO SUL,DO LESTE A OESTE! NÃO EXISTE MAIS A DEMOCRACIA,HÁ UMA FILIGRANA NO CONGRESSO NACIONAL,O RESTO É DITADURA E ELEITA POR FACISTAS!
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Mais um ato de desrespeito a cultura do país o Sr.Bolsonaro extingue a 
Rádio M|EC.

Criada em 1923 por Roquete Pinto a rádio constitui um monumento cultural do país.
Com imenso acervo sonoro com depoimentos e programas, que conta a história do país, a rádio- pertencente a EBC, tem um acervo de quase 100 anos.
Intelectuais, artistas- atores,cantores, compositores, poetas,escritores estão registrados em seu acervo.
O Jornal Brasil de Fato traz pequena matéria sobre o fato -.http://bit.ly/2JoSR9c-
Vejam abaixo:

O sinal será desligado no dia 31, segundo informou a coluna de Lauro Jardim, d’O Globo / Rádio MEC/Reprodução

A rádio MEC AM, fundada em 1923, quatro anos após o surgimento da Rádio Clube de Pernambuco, a primeira do país, foi extinta pela Emissora Brasil de Comunicação (EBC), como parte das mudanças exigidas pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL).
O sinal será desligado no dia 31, segundo informou a coluna de Lauro Jardim, d’O Globo. O fechamento, no entanto, ainda não foi confirmado oficialmente e nem comunicado aos funcionários da emissora, fundada pelo antropólogo Edgard Roquette-Pinto com o nome Rádio Sociedade foi doada em 1936 ao governo federal. Fontes internas ouvidas em off pela reportagem do Brasil de Fato confirmam a informação do fechamento.
A sigla MEC quer dizer “Música, Educação e Cultura”  e funciona no Rio de Janeiro. Em seu site, a emissora afirma contar com “cerca de 50 mil registros e produções” e “um patrimônio de gravações de depoimentos que vão de Getúlio Vargas a Monteiro Lobato, passando por crônicas de Cecília Meireles e Manuel Bandeira”.
“A programação é totalmente voltada para a difusão da cultura brasileira. Contempla toda a diversidade da música brasileira, de gêneros como o choro, a música regional, a música instrumental e de concerto. Tem ainda programas dedicados à literatura, cinema, dramaturgia e as artes como um todo”, afirma a descrição da rádio pública.
Edição: Pedro Ribeiro Nogueira