REDES

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Clarice Lispector -Em matéria sobre uma biografia sua no The Economist

Brazilian literature

The slide towards insecthood

Aug 20th 2009
From The Economist print edition

Why This World: A Biography of Clarice Lispector. By Benjamin Moser. Oxford University Press; 496 pages; $29.95. Haus; £20. Buy from Amazon.com,Amazon.co.uk

“PREHUMAN divine life is a life of singeing nowness.” Clarice Lispector, who wrote these words, was as enigmatic as they are. Benjamin Moser sets out to crack the enigma. One finishes his new biography largely persuaded by his solution while wishing that he had gone at the task a little less strenuously.

Haus Publishing If only we could understand

Lispector, the “princess of the Portuguese language” and perhaps the first Latin American writer to be identified as a practitioner of magic realism, is one of the more obscure geniuses of modern letters. A Brazilian Jew, she fashioned strange, experimental novels and stories in elemental settings that seem only tangentially related either to Brazil or to Judaism. She proclaimed her Brazilianness more often and more forcefully than her Jewishness. But Mr Moser believes that her work is profoundly Jewish. He makes the case that her tragedies and philosophical concerns led her to create a body of work that belongs within the tradition of Jewish mysticism.

Lispector was born in Ukraine to a family still reeling from the pogroms and plagues that followed the first world war and the creation of the Soviet Union. Her feet never touched Ukrainian soil, she insisted—she was a year old when the family fled. Her intellectually ambitious father turned to peddling in Brazil’s poor north-east. Her mother, a secret writer herself, died slowly from syphilis caught from rape in the old country.

Legendarily beautiful, Lispector embarked on a conventional life, marrying a diplomat and mothering two sons. She was not above purveying make-up tips through ladies’ columns in newspapers. But the corseted, wandering life of a diplomat’s wife did not suit her and one son was schizophrenic. She divorced and returned to Rio de Janeiro to live out her days. A fire caused by sleeping pills and cigarettes scarred her beauty.

For Mr Moser, Lispector’s earliest traumas were the most important. Storytelling began as a way of willing her mother’s recovery. The narrative compulsion was coupled to the unsettling intuition that humans have no secure place along the continuum of creation; they slide toward insecthood even as they grope for an absent God. Lispector has been compared to Jean-Paul Sartre, for her sense of life’s senselessness, and to Franz Kafka. “The Passion According to G. H.” (from which the quotation at the start of this review is taken) has the Kafkaish plot of an encounter between a woman and a cockroach.

Mr Moser emphasises Lispector’s debt to Hermann Hesse’s “Steppenwolf”, who is part divine and part diabolical, and to Baruch Spinoza, who saw God as having an amoral, indifferent nature. Above all, he sees Lispector as a latter-day cabbalist for whom utterance itself is the act of creation: for her, God is among those thus created.

Lispector did not choose to say much about herself directly. Mr Moser’s biography relies therefore on inference, context and interpretation. His primary sources for the writer’s early life are an autobiographical novel and memoir by her sister, Elisa. The family lived through a tumultuous period of Brazil’s history, during which Jews sometimes had reason to feel menaced by bigoted despots and fascist rabble. But in his eagerness to emphasise the anxiety that the Lispectors must have felt, Mr Moser underplays Brazil’s tradition of racial and cultural mixing.

At times, Mr Moser’s attempt to understand Lispector as a Jewish writer can feel like recruiting. Lispector was never obvious, as Mr Moser notes. This absorbing and perceptive biography of a fascinating writer sometimes is.


Morreu o senador Edward Kennedy



Membro de uma das familias mais relevantes da política estadunidense, faleceu aos 77 anos face a uma enfermidade terminal. Obama disse estar ""desolado"

Everardo: Casos Petrobras e Dilma/Lina "são farsa"

Bob Fernandes
O pernambucano Everardo Maciel mora há 34 anos em Brasília. Foi secretário executivo em 4 ministérios: Fazenda, Educação, Interior e Casa Civil, e foi Secretário da Fazenda no Distrito Federal. Everardo é hoje consultor do FMI, da ONU, integra 10 conselhos superiores, entre eles os da FIESP, Federação do Comércio e Associação Comercial de São Paulo e é do Conselho Consultivo do Conselho Nacional de Justiça.
Mas, nestes tempos futebolísticos, às vésperas de 2010, com tudo o que está no ar e nas manchetes e, em especial, diante do que afirma Everardo Maciel na entrevista que se segue, é importantíssimo ressaltar que ele foi, por longos 8 anos, "O" Secretário da Receita Federal dos governos Fernando Henrique Cardoso.
Dito isso, vamos ao que, sem meias palavras, afirma Everardo Maciel sobre os rumorosíssimos casos da dita "manobra contábil" da Petrobras - que desaguou numa CPI -, da suposta conversa entre a Ministra Dilma Rousseff e a ex-Secretaria da Receita Lina Vieira e da alardeada "pressão de grandes contribuintes", fator que explicaria a queda na arrecadação:
- Não passam de factóides. Não passam de uma farsa.
Sobre a suposta manobra contábil que ganhou asas e virou fato quase inquestionável, diz o ex-Secretário da Receita Federal de FHC:
-É farsa, factóide... a Petrobras tem ABSOLUTO DIREITO (NR: Destaque a pedido do entrevistado) de escolher o regime de caixa ou de competência para variações cambiais, por sua própria natureza imprevisível, em qualquer época do ano. É bom lembrar que a opção pelo regime de caixa ou de competência não repercute sobre o valor do imposto a pagar, mas, sim, a data do pagamento. Essas coisas todas são demasiado elementares.
E o caso Dilma/Lina?
- Se ocorreu o diálogo, ele tem duas qualificações: ou era algo muito grave ou algo banal. Se era banal deveria ser esquecido e não estar nas manchetes. Se era grave deveria ter sido denunciado e chegado às manchetes em dezembro, quando supostamente ocorreu o diálogo. Ninguém pode fazer juízo de conveniência ou oportunidade sobre matéria que pode ser qualificada como infração. Caso contrário, vai parecer oportunismo.
E a queda na arrecadação por conta de alardeada pressão de grandes contribuintes?
-Farsa, factóide para tentar explicar, indevidamente, a queda na arrecadação.
Sobre essa mesma queda e alardeadas pressões, Everardo Maciel provoca com uma bateria de perguntas; que ainda não foram respondidas porque, convenientemente, ainda não foram feitas:
- Quais são os nomes dos grandes contribuintes, quando e de que forma pressionaram a Receita? Quando foi inciada a fiscalização dos fatos relacionados com o senhor Fernando Sarney? Quantos foram os contribuintes de grande porte no Brasil que foram fiscalizados no primeiro semestre deste ano, comparado com o mesmo período de anos anteriores e qual foi o volume de lançamentos? A Receita, em algum momento, expediu uma solução de consulta que tratasse dos casos de variações cambiais como os alegados em relação à Petrobras?
Com a palavra Everardo Maciel, Secretário da Receita Federal nos 8 anos de governo Fernando Henrique Cardoso:
Terra Magazine - Algo perplexo soube que o senhor, Secretário da Receita Federal por 8 anos nos governos de Fernando Henrique Cardoso, não tem a opinião que se imaginaria, e que está nas manchetes, editoriais e colunas de opinão, sobre o caso das ditas manobras contábeis da Petrobras, agora uma CPI?Everardo Maciel - Independentemente de ter trabalhado em qualquer governo, meu compromisso é dizer a verdade que eu conheço. Então, a verdade é que a discussão sobre essa suposta manobra contábil da Petrobras é rigorosamente uma farsa.
Uma farsa, um factóide?É exatamente isso. Farsa, factóide. E por quê? Porque não se pode falar de manobra contábil, porque a contabilidade só tem um regime, que é o de competência.
Traduzindo em miúdos, aqui para leigos como eu....Eu faço um registro competência... quer dizer o seguinte: os fatos são registrados em função da data que ocorreram e não da data em que foram liquidados. Por exemplo: eu hoje recebo uma receita. Se estou no regime de competência, a receita é apurada hoje. Entretanto, se o pagamento desta receita é feito no próximo mês, eu diria que a competência é agosto e o caixa é setembro. Isso é competência e caixa, esta é a diferença entre competência e caixa, de uma forma bem simples.
Cabe uma pergunta, de maneira bem simples: então, Secretário, há um bando de gente incompetente discutindo a competência?Eu não chegaria a fazer essa observação assim porque não consigo identificar quem fez essas declarações, mas certamente quem as fez foi, para dizer o mínimo, pouco feliz.
Por que o senhor se refere, usa as expressões, "farsa" e "factóide"?Vejamos: farsa ou factóide, como queiram, primeiro para explicar indevidamente a queda havida na arrecadação. Agora, a Petrobras, no meu entender, tem ABSOLUTO DIREITO (NR: Destaque a pedido do entrevistado) de escolher o regime de caixa ou de competência para variações cambiais, por sua própria natureza imprevisível, em qualquer época do ano. É bom lembrar que a opção pelo regime de caixa ou de competência não repercute sobre o valor do imposto a pagar, mas, sim, a data do pagamento. Essas coisas todas são demasiado elementares. Para especialistas.
Então por que todo esse banzé no Oeste?Não estou fazendo juízo de valor sobre a competência de ninguém, mas, neste caso, para o governo, me desculpem o trocadilho, o que contava era o caixa. E o caixa caiu. Para tentar explicar por que a arrecadação estava caindo, num primeiro momento se utilizou o factóide Petrobras. No segundo, se buscou explicações imprecisas sobre eventuais pressões de grandes contribuintes, às vezes qualificados em declarações em off como financiadores de campanha. Entretanto, não se identificou quem são esses grandes "financiadores de campanha" ou "contribuintes". Desse modo, a interpretação caiu no campo da injúria.
O senhor tem quantos anos de Brasília?Não consecutivamente, 34 anos. Descontado o período que passei fora, 30 anos.
Diante desse tempo, o senhor teria alguma espécie de dúvida de que o pano de fundo disso aí é a eleição 2010?Eu acho que nesse caso, em particular e em primeiro lugar, o pano de fundo era a sobrevivência política de uma facção sindical dentro da Receita.
Seria o pessoal que o atormentou durante oito anos?Não todo tempo. E de qualquer sorte, de forma inócua.
Sim, mas me refiro para o que reverbera para além da secretaria,do que chega às manchetes... os casos da Petrobras, um atrás do outro.Todos esses casos são, serão esclarecidos, e acabam, acabarão sendo esquecidos, perderão qualquer serventia para 2010. São factóides de vida curta. Depois disso chegamos à terceira fase do factóide.
Mais ainda? Qual é?Aí vem a história do virtual diálogo que teria ocorrido entre a ministra-chefe da casa civil, Dilma Rousseff, e a secretária da receita, Lina Vieira. Não tem como se assegurar se houve ou deixou de haver o diálogo, mormente que teria sido entre duas pessoas, sem testemunhas. Agora tomemos como verdadeiro que tenha ocorrido o diálogo. Se ocorreu o diálogo, ele tem duas qualificações: ou era algo muito grave ou algo banal.
Sim, e aí?Se era algo banal, deveria ser esquecido e não estar nas manchetes. Se era algo grave, deveria ter sido denunciado e chegado às manchetes em dezembro, quando supostamente ocorreu o diálogo. Ninguém pode fazer juízo de conveniência ou oportunidade sobre matéria que pode ser qualificada como infração. Caso contrário, vai parecer oportunismo.
À parte suas funções conhecidas, de especialista, por que coisas tão óbvias como essa que o senhor tá dizendo não são ditas? Já há dois meses essa conversa no ar sem que se toque nos pontos certos, óbvios...Eu não sei porque as pessoas não fazem as perguntas adequadas...
Talvez porque elas sejam incômodas para o jogo, para esse amontoado de simulacros que o senhor aponta? Quais seriam as perguntas reveladoras?Por exemplo: quais são os nomes dos grandes contribuintes, quando e de que forma pressionaram a Receita? Quando foi inciada a fiscalização dos fatos relacionados com o senhor Fernando Sarney? Quantos foram os contribuintes de grande porte no Brasil que foram fiscalizados no primeiro semestre deste ano, comparado com o mesmo período de anos anteriores e qual foi o volume de lançamentos? Ainda uma outra pergunta: a Receita, em algum momento, expediu uma solução de consulta que tratasse dos casos de variações cambiais como os alegados em relação à Petrobras? Respostas a isso permitiriam lançar luz sobre os assuntos.
Última pergunta, valendo-me de um jargão jornalístico: trata-se então de um amontoado de cascatas?Não tenho o brilhantismo do jornalista para construir uma frase tão fortemente elegante e esclarecedora, mas, modestamente, prefiro dizer: farsa e factóide. Ao menos, no mínimo, algumas das coisas que tenho visto, lido e ouvido, não passam de factóides. Não passam de uma farsa.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

"A leitura não entusiasma aos jovens de hoje,o como se fazia no passado?"

A especialista francesa Anne-Marie Charter reflete acerca da exigência de memorizar na Idade Media e a necessidade atual de manejar todos los suportes da atualidade.

Por: Claudio Martyniuk.

"LEER es siempre una actividad que oscila entre el placer y los obstáculos", dice esta doctora en ciencias de la educación.

La historia de las tecnologías de escritura y lectura, así como de los soportes materiales de los textos, se entrelaza con la historia de la alfabetización. Y la lectura de ese pasado brinda una renovada comprensión del presente y de las tareas de la escuela ante un objeto clave de nuestra cultura: el libro. Sobre él descansa, ambiguamente, la pretensión civilizatoria. Anne-Marie Chartier es una especialista en la historia de las prácticas de enseñanza de la lectura y escritura reconocida internacionalmente. Visitó Buenos Aires para dictar un seminario en el posgrado en Lectura, escritura y educación de Flacso.

En la Edad Media pocas personas sabían leer y accedían a los libros. En los conventos surgió la lectura silenciosa, interna. Esa innovación, ¿qué proyección tuvo?

Fue muy importante porque instaló los gestos intelectuales del trabajo con los libros que se mantienen hasta hoy. Pero si bien instaló la lectura mental, moderna y muy rápida, hay una diferencia fundamental con la manera de leer actual: en el medioevo, leer era memorizar íntegramente los textos fundamentales, mientras que hoy lo que esperamos de la lectura mental es la extracción de las informaciones principales de un texto y no su memorización literal. Durante siglos se enseñó a los niños que leer era fijar la memoria literal de un texto. Y los saberes que eran considerados fundamentales para los niños eran los religiosos, los cuales son leídos, repetidos, cantados, recitados. El lugar donde hoy podemos encontrar este estilo de lectura es la poesía. La lectura de poesía nos da una idea de lo que era la lectura en la Edad Media.

La minoritaria lectura de poesía en parte parece tener que ver con la falta de lectura en voz alta. ¿Es una pérdida irremediable?
No. Felizmente existen los cantantes. El lugar donde nos vemos obligados a pensar la relación entre la voz y el texto son las canciones. En el espectáculo, también en la ópera, esa cuestión de la relación entre la voz y el texto no es algo residual. En la publicidad y en los medios modernos se integran imagen, texto y voz. Pienso que los medios audiovisuales, con las revoluciones de la imagen y el sonido, restituyeron a nuestra vida de lectores una tradición de lectura en voz alta que muestra que nuestra memoria fija las cosas con más fuerza cuando lee con todos nuestros sentidos, con la imagen, el texto y la voz.

Sin embargo, la "Galaxia Gutenberg", centrada en el libro, parece desplazada por la imagen.
La "Galaxia Gutenberg" perdió el mundo de la imagen y del color para entrar en un mundo en blanco y negro, un mundo gris. Ese descubrimiento extraordinario de la modernidad -la imprenta- en parte suprimió la riqueza de la tradición medieval que vinculaba imagen de color y texto. En la modernidad, la introducción de imágenes en el texto exigió un largo tiempo de trabajo tecnológico hasta llegar a insertar viñetas, pequeñas láminas en el interior de los libros. En la actualidad, reencontramos la riqueza estética medieval en textos que incluyen imágenes en color. La novedad es el sonido. Texto, imagen, color y sonido están conectados en los nuevos soportes tecnológicos.
Pero es problemática la comprensión de las imágenes.

El procesamiento de la imagen no es secuencial o lineal, como lo es el procesamiento del texto escrito, y hay interacciones entre las imágenes y el texto que no son fáciles de analizar. No hay un procedimiento de lectura de imágenes que pueda enseñarse como se enseña la alfabetización.
Siento preocupación cuando se habla de leer imágenes o situaciones, como si la lectura fuera el paradigma de todo entendimiento. Es una metáfora: no se leen las imágenes, las imágenes se comprenden, se analizan, se perciben, se sienten. Decir que las leemos es una manera de hablar que obstaculiza. Las imágenes funcionan de la misma manera en diferentes culturas, y niños que no hablan el mismo idioma pueden comprender la misma imagen. Hay fenómenos que son específicos de la imagen. Yo puedo leer un libro del siglo XVIII con el sentimiento de que hay una continuidad entre esa escritura y la actual. Pero la forma en que están ilustrados los libros del siglo XVIII no tiene nada que ver con la ilustración de los libros actuales. Para la educación esto es un problema porque no hay tradición en la escuela de una cultura de la imagen que no sea una ilustración de lo escrito. En la escuela primero está lo escrito y la imagen aparece como un complemento para adornar, mientras que en la vida no es así.

¿Sólo esa función cumple la ilustración en los libros escolares?
Hay una evolución desde fines del siglo XIX, con la creación de la escuela republicana -con Sarmiento, aquí en Argentina, y Jules Ferry en Francia; la historia de la creación de la escuela republicana en Argentina y en Francia se parece mucho. En ella, lo prioritario es el texto y las imágenes están para fijar la memoria, utilizando también la emoción en la representación de los próceres de la patria. El libro de Héctor Rubén Cucuzza "Yo, argentino. La construcción de la Nación en los libros escolares (1873-1930)" muestra que ante los próceres que marcaron la historia -que es como la historia de los santos que marcaron la historia de la Iglesia- hay un relato mítico que necesita imágenes, porque ellas fijan la representación de los héroes que jalonan el relato del texto.

También los textos de ciencias tienen imágenes.
Pero es distinta la ilustración de esos libros escolares que quieren dar una idea del discurso científico con lecciones sobre el agua, el aire o la circulación de la sangre. Se ilustran con esquemas. Los chicos tienen que reproducir el esquema de circulación de la sangre, por ejemplo, mientras que no se les pide que dibujen al prócer. Hay una introducción al gesto científico de representación abstracta de la realidad, la que parece aportar una verdad invisible. En libros escolares muy simples aparece la representación de la variedad de los discursos que existen en el mundo científico. En geografía es el mapa, y en la escuela cada disciplina científica está marcada por un tipo de uso diferente de la articulación imagen-texto. La alianza imagen-texto funciona como un indicador disciplinario, y los chicos saben de inmediato, al abrir un libro, en qué disciplina están, aunque no sepan leer. La escuela encontró un medio muy eficaz para darles a los niños una clasificación de los saberes.

¿Hoy los chicos no se entusiasman con la lectura?
Parece que no, pero tampoco en el pasado, ¿no cree? En definitiva, habría que probar que la lectura no entusiasma a los chicos hoy y que los entusiasmaba ayer. No hay que mezclar los recuerdos nostálgicos de los amantes de los libros con la realidad de la generación anterior. Yo no tengo la sensación de que en la generación de mi abuela había entusiasmo por los libros. Existía mucha desconfianza respecto de los libros y cuando a las chicas les gustaba leer, se pensaba que eran malas amas de casa y madres y que perdían el tiempo. Había desconfianza hacia los libros en los sectores populares; los consideraban pasatiempo de ricos. Y la mayoría de la gente no leía, salvo el diario para saber las noticias locales y quiénes habían muerto, pero no se tenía la idea de que a uno le faltaba algo cuando no leía. Esto se ha olvidado. Se tiende a reconstruir el pasado con la cultura de las clases medias, que son las clases que enseñan.

La extensión de la alfabetización, ¿generó más lectores?
Se esperaba, con la generalización de la alfabetización y de los estudios prolongados, un aumento del número de personas que irían a bibliotecas, comprarían libros y leerían. Cuando eso se volvió posible -con los libros de bolsillo y los diarios accesibles- llegó la revolución tecnológica de la televisión y después Internet.

¿Y qué puede hacer la escuela en esa batalla?
La escuela está tironeada por dos objetivos: existe para desarrollar una cultura general, científica y literaria, pero debe preparar a los chicos para el mercado de trabajo, algo que nunca antes había tenido que asumir. La cuestión del mercado laboral dependía de una formación profesional o de la demanda local, pero no era rol de la escuela preparar a los niños para oficios, simplemente porque la mayoría de los oficios no requería saber leer. En la actualidad, todos los oficios, aun los de bajo nivel de calificación, exigen el conocimiento de la lectura y la escritura. Un ejemplo: en los hoteles Accor, una cadena internacional, el personal de limpieza tiene un protocolo de 40 ítems para verificar. Cada vez que entran en una habitación, deben ver si funciona la luz, etc. Es una lista escrita y se debe tachar con una cruz. Una mujer que no sabe leer y escribir no puede ser mucama. Eso era impensable antes, cuando para las tareas manuales se requería fuerza de trabajo, no competencia de lectura.

¿Cómo afecta esto a los maestros?
Los docentes no desean quedar sometidos a la demanda económica, pero saben que los chicos vienen a la escuela también con una expectativa de inserción social y de éxito en el mercado laboral. Esos imperativos económicos pesan y, como consecuencia, los imperativos culturales de la escuela quedan un poco como de lujo. Se duda: "¿Es necesaria la poesía en la escuela?" Esto trae un problema de identidad cultural en los docentes porque no eligieron la profesión con esa perspectiva.

Copyright Clarín, 2009.


Responsáveis por escravidão de indígenas são denunciados Cerca de 60 trabalhadores da etnia Kaingang foram submetidos à condição análoga à escravidão



Por Bianca Pyl

O Ministério Público Federal (MPF) em Joaçaba (SC), oeste catarinense, apresentou denúncia contra os empresários Ubiratan Carlos Bortolon e Milton Bassotto pelo crime de reduzir 60 indígenas do povo Kaingang a condição análoga à de escravos. A situação ocorreu de março de 2006 até junho de 2008, quando uma fiscalização do grupo móvel de fiscalização do governo federal libertou dois indígenas que ainda estavam no local.

A situação só foi descoberta porque três indígenas entraram com ações na Vara de Trabalho de Xanxerê (SC) contra o "gato" Renato Piovesan (aliciador da mão-de-obra). Por envolver indígenas, o Ministério Público do Trabalho (MPT) de Chapecó (SC) foi convocado para participar das audiências. Durante os depoimentos, Renato confessou que aliciava os trabalhadores na Terra Indígena (TI) Chapecó e disse, inclusive, que dois trabalhadores ainda estavam na propriedade, localizada no município de Herval d´Oeste (SC).

O caso foi transferido para o MPT de Joaçaba, responsável pela atuação na área de Herval d´Oeste. Para averiguar a informação do "gato", Guilherme Kirtschig, do Ofício da Procuradoria Regional do Trabalho da 12ª Região (PRT-12) solicitou que fosse realizada fiscalização trabalhista no local indicado.

BY REPÓRTER BRASIL

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A crise da política é crise da representação e da grande mídia

Por: Giuseppe Cocco
Rio de Janeiro, 30 de junho de 2009

Nesse final de década, a política está em crise, nos dizem com insistência as vicissitudes político-eleitorais oriundas da velha Europa e, com mais insistência, nos diz a auto-proclamada “opinião pública” brasileira. Na realidade, a dita “opinião pública” coaduna toda a grande mídia e os setores sociais ultra minoritários de uma elite ultra conservadora que, tautologicamente, “forma a opinião” e é a opinião”. Com efeito, a “política” está em crise, no mundo todo. Com certeza, essa crise constitui uma ameaça à democracia e à paz. Sem dúvidas, uma das formas mais perigosas dessa ameaça é constituída pela postura da grande mídia no Brasil.Na realidade, a política que está em crise é aquela do poder, de sua economia, de sua ideologia e de sua verdade: seus títulos e obrigações se tornaram tóxicos!No nível global, a crise da política tem a cara da recessão que marca o apogeu catastrófico da regulação neoliberal da economia mundial. As intervenções trilhonárias dos estados – começando pelos Estado Unidos - para “segurar” a economia (o sistema de crédito) acontecem com base na chantagem da miséria e do desemprego. Os opinionistas “autorizados” das colunas econômicas muito simplesmente ignoram a conseqüência que deveria ser a mais óbvia dessa massiva intervenção do fundo público: a reabertura do debate sobre a questão da propriedade e a gestão de bancos e empresas que só continuam operando com base nos aportes de recursos de toda a sociedade. Assistimos assim a uma vasta e escandalosa socialização das perdas: os muitos pagam (com dinheiro vivo e perda de empregos e direitos) para que os poucos continuem gerenciando um sistema econômico que eles mesmos quebraram. Pior, os titulares de doutorados em economia, muitas vezes pagos com bolsas públicas para estudar “lá fora”, do alto dos púlpitos que a mídia continua lhe outorgando, insistem esperneando contra o aumento das despesas públicas de custeio e contra os déficits da previdência. Eles insistem a nos dizer que os pobres são um “custo” (o “custo-país”) para o “lucro” dos ricos, mesmo diante da crise: sem a riqueza dos muitos e sobretudo dos pobres, a pobreza dos ricos aparece em toda sua toxicidade.Em vários países, sobretudo da velha Europa, isso já se traduz em um movimento xenófobo que, renovando a vergonha nazi-fascista do século passado, visa fazer pagar a crise financeira aos imigrantes, aos jovens e aos trabalhadores. O governo Berlusconi é talvez o emblema dessa regressão: não apenas pela presença em sua base de forças oriundas do neo-fascismo e do separatismo xenófobo, nem somente pela escancarada hipocrisia de sua demagógica e imoral proximidade ao conservadorismo católico, mas sobretudo pela falta de uma real oposição da esquerda institucional que - ao longo das últimas décadas - perdeu qualquer relação com os movimentos sociais e não soube ir alem da defesa dos setores protegidos do trabalho.No Brasil, o emblema dessa regressão preocupante está na postura de toda a grande mídia. A grande mídia brasileira constitui uma ameaça à consolidação da democracia em nosso país e em nosso continente sul-americano. Não estamos falando da orientação “conservadora” da grande mídia, aliás coerente com as preocupações e os interesses de seus leitores e das famílias que controlam sua propriedade. Estamos falando do fato gravíssimo de a grande mídia ter se transformado em um partido de oposição ao governo Lula. O que em 2005, por ocasião da crise chamada do “mensalão”, foi sobretudo a tentativa de exploração de uma oportunidade inesperada para “mandar de volta para seu lugar” antes do tempo o “torneiro mecânico”, se transformou em seguida – diante da derrota eleitoral desse mesmo oportunismo - em um planejamento político eleitoral escancarado, tão autoritário quanto arbitrário.
Com efeito, a grande mídia brasileira preenche um vazio: a oposição não tem nenhum projeto e nenhum discurso. O que sobrava, quer dizer os “choques de gestão” e o controle dos gastos de “custeio”, a crise acaba de varrer para a lata de lixo da retórica do poder. A última grande “novidade” dos propostas elaboradas pela oposição dizem respeito (sic) a aprovação do programa Bolsa Família do governo Lula!A grande mídia brasileira é hoje o partido de oposição e, nessa medida, ela é uma ameaça à democracia. Desde o início do primeiro governo Lula, a grande mídia fez uma campanha intensa, o tempo todo, contra suas políticas mais inovadoras: contra o Bolsa Família, contra o Prouni e a Reforma Universitária, contra as cotas para negro e para pobres, contra a democratização das políticas culturais, contra a política exterior, contra a demarcação continua da Reserva indígenas Raposa Serra do Sol.
Trata-se, por um lado, do jornalismo marrom na formulação de “manchetes”, reportagens e escolhas de fotos e, por outro, de um jogo de “colunas de opinião” que se apresentam como “independentes” e na realidade são completamente orquestradas.
Com o aproximar-se do ano eleitoral de 2010 e diante da insistente popularidade do presidente Lula, mudou-se o registro.Por um lado, en passant, passou-se a torcer para que a crise financeira global se transformasse em um Tsunami de desemprego e recessão que abalasse enfim a base de sustentação social do governo. Essa tentativa não deu certo e dificilmente vai se sustentar diante de um mínimo de debate: o que está em crise é claramente o modelo neoliberal implementado no Brasil com o apoio da grande mídia durante os dois governos FHC. Pelo outro, lançou-se uma grande ofensiva contra algumas lideranças do PMDB próximas do presidente Lula e da anunciada candidatura da Ministra Dilma Roussef.O mecanismo dessa ofensiva é plenamente “mafioso” e consiste em organizar uma grande chantagem por meio de imprensa. O ensaio geral já tinha sido a campanha que tinha obrigado Renan Calheiros a se afastar da presidência do Senado. Em seguida, uma nova ofensiva foi lançada pela vasta e planejada midiatização do discurso do senador Jarbas Vasconcelos contra “ a corrupção” que haveria no PMDB: de repente apareceram o deputado do “castelo”, as passagens dos parlamentares e as mazelas da diretoria do Senado.
A mensagem que a suposta “opinião pública” veicula é simplória, mas nítida: por trás do discurso geral que consiste em dizer que “todo político é corrupto” trata-se na realidade de fazer entender aos setores do PMDB que apóiam a candidata do presidente Lula que é melhor abandonar o barco e deixar espaço aqueles setores que gostariam de “migrar” para o candidato da oposição. Se não o fizerem, serão massacrados sistematicamente. O mecanismo é tão simples quanto o objetivo: os vícios próprios do processo que caracterizam a democracia representativa (a dependência do poder da mídia, a ingerência do poder econômico) que a própria grande mídia legitima e determina (e por isso conhece no mínimo detalhe) passam, por milagre, do esquecimento de rotina cúmplice à denúncia moralista.Essa operação da grande mídia não é grave só pelo objetivo político (de tipo golpista) que ela visa, mas porque ela não enfraquece mas reforça os “vícios” (a corrupção) que supostamente combate.É exatamente o que acontece em toda e qualquer rede social que se sustenta na base dos favores e do compartilhamento das mesmas práticas. A primeira ameaça dirigida a qualquer membro ou setor que não reconhece as ordens de uma suposta liderança é de tornar público a natureza do pacto ao qual está ligado e, pois, expor-lo aos rigores da Lei e da “opinião”. Mas essa exposição não implica nenhuma mudança a não ser a própria reprodução do pacto mafioso e de sua disciplina ameaçada por interesses divergentes.O conflito não diz respeito a natureza do pacto, mas apenas a quem decide a continuidade das mesmas práticas anti-democráticas: a grande mídia não combate a corrupção da representação política, apenas pretende mandar sobre ela e visa “varrer” todas aquelas figuras que, optando por outros equilíbrios de poder, lhe resistem. Aqueles homens políticos que acabam seduzidos por essas facilidades serão reféns dessa máquina, e perderão toda sua independência. Eles viverão os sabores doces de uma grande popularidade midiatica sempre expostos à amargura de desdobramentos que eles não governam mais. O candidato verde à Prefeitura do Rio de Janeiro nas últimas eleições (2008) bem o sabe: ele passou, em um piscar de olho, de queridinho da capa do semanário da elite à lama das passagens internacionais do Congresso.O que a grande mídia visa é desempenhar um papel diretamente político: ela é, tautologicamente, a “opinião pública” e ao mesmo tempo a “formadora de opinião”. Essa capacidade de legitimação auto-referencial lhe vem de seu próprio poder e da promiscuidade com o próprio poder econômico.Seu projeto é de poder, sua pratica é anti-democrática, sua retórica é a hipocrisia. Basta comparar as manchetes e editoriais dessas últimas semanas (maio de junho de 2009) contra a corrupção do Senado com os editoriais e outros artigos dessa mesma grande mídia quando da prisão do banqueiro Gilmar Mendes. Os editoriais de O Globo (todos no mesmo mês de julho de 2008) são ilustrativos e repetitivos: “A Polícia Federal não pode agir como policia política, acima das instituições” (dia 10); “Defesa do Direito” (é o título dia 12); “Estado Policial” (título do dia 15); “Cultura da tutela” (título do dia 16) e, enfim, no dia 17, denunciava-se “o atropelamento de direitos individuais garantidos pela Constituição (...)”. A Folha de São Paulo foi no mesmo tom. Inicialmente, tentou jogar acusações para cima do governo, tentando semear duvidas: “História das trevas: governo que se afirma paladino da República no caso Dantas é o mesmo que, em surdina, facilita e conduz fusão de teles” recita o editorial do 16 de julho de 2008. “Poder em descrédito” foi o título do editorial do 20 de julho de 2008. Já no dia 12 de setembro, o editorial da mesma Folha deixa de lado as ambigüidades e titula “Grampo controlado”. Em entrevista à Folha (em 29 de setembro de 2008), é o próprio Gilmar Mendes que faz a síntese: “no plano institucional, tenho a impressão de que há algum tempo o Brasil denuncia o descontrole dessas áreas (grampo telefônico)”. E, o que está fora de controle é “o aparato policial”. No caso Satiagraha, a defesa do estado de direito não atrapalha, diz Gilmar Mendes, “o combate à impunidade”. Estamos, plenamente, no campo do indigno: o mesmo jornal (O Globo), como já citamos, que convoca “os agentes públicos (a) deixarem de ser tíbios” com as lutas sociais e mais em geral contra os pobres (os informais, as favelas, as invasões) escreveu no editorial de 7 de setembro de 2008 para questionar a operação da Polícia Federal: “Alegar que se trata de uma tibieza da legislação brasileira é não conhecer os termos de alguns desses inquéritos (está se falando da operação Satiagraha) e a visível fragilidade de certas acusações”. No combate aos movimentos e aos pobres, a propaganda da oligarquia (e de uma oposição sem projeto) acusam “as várias distorções existentes na Constituição”. Ou seja: “em nome do 'social' relaxa-se diante da favelização, da desordem urbana generalizada, de homicídios, de agressões a preceitos constitucionais (...).” Quando se trata do colarinho branco, os Torquemada da luta contra os marajás e a corrupção tem a preocupação oposta: “É preciso combater a cultura salvacionista que considera a Constituição impeditiva da moralização do poder público”, dizem eles..Quem está sendo atacado não é o Sarney, mas as políticas sociais e para os pobres do governo Lula.A verdadeira postura ética é aquela que, recusando o moralismo instrumental e oportunista da grande mídia, enfrenta a crise da representação com a abertura de um novo processo constituinte.

domingo, 23 de agosto de 2009

Amos Oz: "Israel nasceu de dos sonhos, não da geografía ou da demografía"


O reconhecido escritor israelíta assinalou que seu país se converteu na atualidade em "una desilusión" porque es un "sueño realizado", e como tal é necesariamente imperfeito.
METÁFORA CINEMATOGRÁFICA. "Israel pertence maias a uma película de (Federico) Fellini que a uma de (Ingmar) Bergman", ironizou o ganhador do Príncipe de Asturias as letras 2007.
Assim se expressou Oz numa entrevista publicada hoje pelo diario italiano "La Stampa", .

Lula terá seu própio blog diz El Clarin Argentina


O lançamento do blog está previsto para dia 31 de agosto-O blog se chamará BLOG DO PLANALTO.O lançamento coincide com o dia em que o mandatário anunciará a regulamentação do pré-sal.
o QUE SERÁ ESTA ESTRATÉGIA,agora Dilma prestes a sair de férias e queimada e o PT em queda?


Fuente: Efe

sábado, 22 de agosto de 2009

Microsoft, Yahoo e Amazon criam uma aliança contra Google Books



Três gigantes digitais se juntam para empreender ações legais contra Google Books, o projeto de digitalização de livros do buscador Google que aspira criar uma gigantesca biblioteca virtual.
GOOGLE já escaneou e catalogou na Internet cerca de um milhão de livros cujos direitos de autor já estão vencidos ou estão a ponto de finalizar. (Seven Heaven)
A Microsoft confirmou hoje que união do Yahoo, Amazon e a organização Internet Archive na chamada "Open Book Alliance", uma coalizão que se opõe ao acordo alcançado em passado outubro entre Google e as associações de editores e autores American Publishers y Authors Guild.

Este acordo, que permitirá ao Google mostrar na Internet partes de milhões de livros e vender cópias digitais deles, ainda está pendente de aprovação pelas autoridades judiciais estadunidenses.


Fuente: EFE e Revista Ñ El Clarin

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Pierre Michon


Pierre Michon
Desde hace 25 años, Pierre Michon es uno de los escritores europeos de culto. Desde la publicación en 1994 de Vidas minúsculas (Anagrama), el autor frances se reveló como uno de los narradores más admirados por sus propios colegas, los críticos literarios y los lectores más exquisitos. Aunque aún no goza de mucha popularidad, cada nuevo libro suyo es muy esperado. En España se han traducido el citado Vidas minúsculas, Cuerpos del rey, Señores y sirvientes, Rimbaud el hijo (todos en Anagrama) y este verano Mitologías de invierno/El emperador de Occidente (Alfabia).
DANIEL MORDZINSKI - 2009-08-20

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Lancamento do livro, João Cabral de Melo Neto - Retrato Falado do Poeta no próximo dia 20 de Agosto as 19hs no Centro Cultural Zarinha-João Pessoa



Selma Vasconcelos , paraibana, nascida em Campina Grande , professora da Universidade de PE, estará realizando o lancamento do seu livro, João Cabral de Melo Neto - Retrato Falado do Poeta no próximo dia 20 de Agosto as 19hs no Centro Cultural Zarinha, com o apoio da Academia Paraibana de Letras.O evento terá inicio com exibição do vÍdeo sobre o poeta.
O livro é resultado de longo trabalho de pesquisa em fontes documentais - correspondência pessoal do poeta, e em fontes vivas- entrevistas com familiares , intelectuais contemporâneos ( Academia Brasiliera de Letras) . A obra compõe o perfil humano do poeta e o aponta inserido ao longo de sua poesia. O livro foi editado pela CEPE com patrocínio da FUNDARPE e tem prefácio- do poeta e acadêmico ( APL- PE) Marcus Accioly.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

PRIMEIRO ENCONTRO NACIONAL DOS PONTINHOS DE CULTURA/ESPAÇO BRINCAR BRASÍLIA DE 13 A 15 FOI SUCESSO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

DA ESQ P DIREITA ALEXANDRE ACAMPORA MINC E PAULO VASCONCELOS Lapic Eca Usp Universidade Anhembi Morumbi Laureate International Universities
PAULO VASCONCELOS
O ENCONTRO PROPICIOU CONHECIMENTO DOS GRUPOS PREMIADOS ABRANGENDO AS VÁRIAS REGIÕES DO BRASIL E PODE-SE DISCUTIR ENTRE OUTRAS COISAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE FOMENTO A CULTURA DO JOVEM E DA INFÂNCIA FACE AO BRINCAR , BEM COMO COMO DESTAQUE A MEMÓRIA E DOCUMENTAÇÃO DESTA CULTURA.
Parabéns a Adriana,Tatiane e Marcelo ! e ao Ministério da Cultura como um todo.

Prof Paulo Vasconcelos- entrevista participantes I Encontro Nacional dos Pontinhos de Cultura- Brasília M. da Cultura

Da esq Prof. Paulo VAsconcelos LAPIC ECA USP E UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI LAUREATE e Profa.Doutora Margarida Maria Pereira dos Santos Louro Felgueiras da Universidade do Porto

A entrevistada no caso é a Profa.Doutora Margarida Maria Pereira dos Santos Louro Felgueiras da Universidade do Porto -Faculdades de Psicologia e Educação, e que dá suas cosniderações sobre o evento e adianta que Portugal ainda está longe deste tipo de fomento ao Brincar

sábado, 15 de agosto de 2009

Começa a 2ª edição do Festival de Comédia de Taguatinga

A 2ª edição do Festival de Comédia de Taguatinga começa este sábado e vai até 14 de setembro no Centro Cultural Sesi (QNF 24, Taguatinga Norte; 3354-4040). A atração deste fim de semana é a peça Qual o seu pedido?, marcada pela improvisação e interatividade dos atores com o público. Com uma mistura de jogo e teatro, já foi assistida por mais de 60 mil pessoas.

Encenada pelo Grupo de Teatro Anônimos da Silva, tem, no elenco, Leônidas Fontes, Lucas Moll, Saulo Pinheiro e Daniel Villas Bôas. A montagem é totalmente improvisada, o que desafia os atores a criarem cenas na hora. Sessões sábado, às 21h, e domingo, às 20h.

Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 (estudantes, idosos, professores, doadores de 1kg de alimento não perecível e clientes TIM), à venda na bilheteria do Sesi. Informações: 9312-0678 e 3355-9500. Não recomendado para menores de 14 anos.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

BRASÍLIA-Mostra de dança contemporânea continua no CCBB


Mostra de dança contemporânea continua no CCBB
14/08/2009 18h05
Com a intenção de apresentar a diversidade da dança contemporânea em perspectivas e dramaturgias, a mostra Movimento D traz, de 07 a 23 de agosto, espetáculos inéditos de dança contemporânea de três das mais representativas companhias de dança do país.

Além dos espetáculos, a programação conta com duas oficinas gratuitas com Andréa Maciel e Érica Bearlz, bailarina e ensaiadora da Quasar Companhia de Dança, graduada em dança pela Unicamp. Serão disponibilizadas cerca de 20 vagas por oficina, onde os participantes poderão refletir sobre os diferentes processos criativos de dois importantes e premiados coreógrafos brasileiros.

Sessão especial - No dia 20, às 20h, será realizada sessão gratuita para alunos e professores da rede pública de ensino do DF do espetáculo “Meu Prazer”, da Márcia Milhazes Companhia de Dança. Após a sessão, Márcia Milhazes conduzirá um bate-papo sobre a temática e o processo criativo do espetáculo, numa ação de estímulo ao público jovem à aproximação, apreciação e reflexão estética.

Programação
14 a 16 de agosto: temporada da Andréa Maciel Cia de Dança -Gravidade Zero: movimento#3
21 a 23 de agosto: temporada da Márcia Milhazes Cia de Dança - Meu Prazer

Confira a programação das oficinas
Horário: até 23/08. Sexta e sábado, às 21h; domingo às 20h.
Endereço: Centro Cultural Banco do Brasil - SCES, Trecho 2 Conjunto 22
Preço: R$ 15,00 e R$ 7,50 (meia-entrada)


JORNAL ALÔBRASÍLIA

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Google prepara uma nova versão de seu buscador



O Google terá uma nova "arquitetura" e será "mais rápido e preciso", segundo a empresa. Já está online uma versão experimental. É a resposta ao Bing, o buscador da Microsoft que estaría crescendo no mercado.

Seminário Nacional de Políticas Públicas e Formação de Ludo-educadores.


O Ministério da Cultura, através das secretarias de Articulação Institucional (SAI), de Cidadania Cultural (SCC) e da Identidade e da Diversidade (SID), vem por meio deste convidá-los(as) para o Seminário Nacional de Políticas Públicas e Formação de Ludo-educadores. O evento ocorrerá no Hotel Nacional em Brasília nos dias 13 a 15 de agosto.

Temos a expectativa de reunir na ocasião as 215 iniciativas premiadas pelo edital nacional lançado em 2008, além de outros convidados com o objetivo de promover uma política nacional de transmissão e preservação da Cultura da Infância – por meio de ações que fortaleçam os direitos da criança, segundo estabelecido no Estatuto da Criança e do Adolescente – e propiciar a sensibilização e formação dos profissionais das instituições selecionadas, ampliando os saberes e fazeres artísticos que valorizam a cultura lúdica local e a cultura da infância no Brasil.

A realização do Seminário propiciará o aprofundamento das relações transversais existentes entre as diferentes iniciativas da cultura e da infância desenvolvidas pelo Ministério da Cultura.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

HOJE FOI INAUGURADA A FEIRA DE LIVROS DE BOGOTÁ



Mais de 600 atividades culturais e 412 expositores se poderam apreciar nas Conferências até 23 de agosto, o México foi o país convidado de honra.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Líder cubano Fidel Castro festeja 83 anos

Cristóbal Herrera/Archivo
La Habana

Algunos fidelistas suelen colgar carteles escritos a mano con leyendas tipo "Felicidades Comandante" (Cristóbal Herrera/Archivo)
11:04 AM La Habana.- El ex presidente cubano Fidel Castro cumple el jueves 83 años y aunque está alejado del poder desde hace tres años, no dejar pasar ni una oportunidad para criticar a su histórico enemigo Estados Unidos.

Apartado de la vista pública desde que enfermó en julio del 2006, Castro no escatima energías cuando se trata de fustigar al "imperio", al que atribuye muchos de los problemas de Cuba.

En la última de las casi 250 columnas escritas desde el lugar no revelado donde convalece, Castro alerta sobre el peligro de un previsto aumento de la presencia militar de Estados Unidos en Colombia.

"Las fuerzas yankis podrían promover una guerra sucia como hicieron en Nicaragua", escribió en el sitio oficial www.cubadebate.cu.

Y aunque el presidente estadounidense, Barack Obama, prometió un nuevo comienzo con América Latina y en especial con Cuba, Castro advierte a sus seguidores que no se dejen hipnotizar por los cantos de sirenas.


"Las fuerzas yankis podrían promover una guerra sucia como hicieron en Nicaragua", escribió en el sitio oficial
www.cubadebate.cu.

domingo, 9 de agosto de 2009

E.Galeano

20%dos jovens franceses tem problema de leitura

Le Libération Fr

Un jeune sur cinq a des problèmes pour lire. Voilà ce qui ressort de l'évaluation du ministère de l’Education, réalisée à partir des tests passés lors de la Journée d’appel de préparation à la défense de 2008.

Parmi les quelque 800.000 jeunes de 17 ans ou plus qui ont effectué cette journée l’an dernier: 11,8% sont «en difficulté de lecture» et 9,8% ont des «acquis limités», soit au total 21,6% de «lecteurs inefficaces».

Au sein de cette catégorie, sont distingués les jeunes aux «très faibles capacités de lecture» (6,9%) de ceux aux «difficultés sévères» (4,9%), parmi lesquels 2,5% sont qualifiés de «quasi-analphabètes». Parmi les jeunes en difficulté, 80% n’ont pas dépassé le collège ou un cursus professionnel court.

Des variations selon les régions
Les garçons sont en outre plus souvent en difficulté que les filles: (14,8% contre 8,7%), et cette différence s’observe quel que soit le niveau d’études atteint.

Enfin, le pourcentage de jeunes en difficulté varie sensiblement d’une région à l’autre: celles où l’on observe de manière très nette le plus de jeunes en difficulté sont la Picardie avec plus de 20%, l’Aquitaine, le Nord-Pas-Calais, la Bourgogne et Champagne-Ardenne avec plus de 14,5% (pour 11,8% au niveau national). A l’inverse, en Auvergne, Rhône-Alpes et Pays de la Loire, le pourcentage des jeunes en difficulté ne dépasse pas 9%.

Toutefois, la proportion de jeunes en difficulté de lecture connaît «une stabilisation relative par rapport aux deux années précédentes», précisent les auteurs de cette étude.

(Source AFP)

E A ANATEL:FACE A VIVO E AGORA NET


SOU ASSINANTE DA NET COMBO-HÁ MAIS DE 7 ANOS, ONTEM NÃO TIVE INTERNET E HÁ UM MÊS AS PROGRAMAÇÕES DA TV A CABO SAEM DO AR O TEMPO TODO OU AS IMAGENS QUADRICULAM-SE E CONGELAM-SE. MAS NO FIM DO MÊS A CONTA CHEGA FECHADA SEM DESCONTO.E ISTO É SEMPRE ASSIM.
LIGA-SE PARA RECLAMAR E A RESPOSTA É SEMPRE A MESMA-
N O S S O
S I S T E M A
E S T Á
F o r a d o ar
BOCA NO TROMBONE: VAMOS REPETIR ISTO DIARIAMENTE PARA MEUS SEGUIDORES TENHAM ESTA PUBLICIDADE DA NET- A VERDADEIRA DA QUALIDADE E MORO NA AV PAULISTA

Gustavo Dudamel


Venezuelano, 28 años. Formado em orquestas infantis de Abreu. Todos querem a Gustavo Dudamel, músico comprometido, a nueva estrela da direção da orquestra de Los Angeles.
Buy El Pais

Jorge Volpi recebe o Donoso e escapa ao exotismo literário latinoamericano


O escritor mexicano Jorge Volpi se mostrou "surpreendido" e "emocionado" pela concessão do Prêmio José Donoso "ao conjunto de sua obra literária" no Chile, o primeiro desta natureza que recebe.

sábado, 8 de agosto de 2009

MORRE RAUL SOLNADO GRANDE HUMORISTA PORTUGUÊS -JA CASADO COM UMA BRASILEIRA-JOSELITA ALVARENGA ATRIZ COM FILHOS DO MESMO


Raul Solnado morreu hoje às 10:50, aos 79 anos, na sequência da evolução de um quadro clínico cardiovascular grave, informou o hospital de Santa Maria, em Lisboa.
No cinema, Raul Solnado estreou-se em 1956 com o filme "O Noivo das Caldas". Pelo seu desempenho no filme "As Pupilas do Senhor Reitor", de 1960, recebeu o prémio de melhor actor do SNI. Protagonizou o filme "Balada da Praia dos Cães" (1987), de Fonseca e Costa, baseado no romance homónimo de José Cardoso Pires, um dos maiores êxitos do cinema português.
O último filme em que participou, "América", de João Nuno Pinto, com estreia prevista ainda para este ano, está em fase de pós-produção, egundo o IMDb (Internet Movie Database).
Raul Solnado foi também, até à sua morte, Director da Casa do Artista, sociedade de apoio aos artistas situada em Carnide (Lisboa), que fundou juntamente com Armando Cortez.
Foi homenageado em 2002 com a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa e recebeu, em 10 de Junho de 2004, do Presidente Jorge Sampaio, a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
Selecção de vídeos com Raul Solnado
Raul Solnado conta a história da sua vida
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O Homem segundo Foucault CURSO CULT


O Homem segundo Foucault





O Homem Segundo Foucault

Para além das fronteiras da filosofia, a obra de Michel Foucault ecoa nos diversos campos do conhecimento das ciências humanas, tais como sociologia, literatura, psicologia e psiquiatria. Dada a apropriação de sua produção intelectual como substrato para a compreensão do presente histórico, a revista CULT promove o curso O homem segundo Michel Foucault. Em três encontros, serão discutidas as relações da obra foucaultiana com o mundo contemporâneo, com a literatura e a com constituição do sujeito.

Dias 25, 30 de Setembro e 01 de outubro
Das 19h30 às 21h30.

Palestrantes
Vladimir Safatle - professor de filosofia da Universidade de São Paulo. É autor de Cinismo e falência da crítica (Boitempo, 2008), A paixão do negativo: Lacan e a dialética (Unesp, 2006), entre outros.

Salma Tannus - pós-doutora em filosofia pela École Normale Supérieure de Paris e professora titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. É autora de Foucault, simplesmente - textos reunidos (Edições Loyola, 2004) e tradutora do livro As palavras e as coisas, de Michel Foulcault (Martins Fontes, 1999).

Peter Pál Pelbart - doutor em filosofia pela Universidade de São Paulo e professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. É autor de O tempo não-reconciliado (Perspectiva, 1998) e Vida Capital (Iluminuras, 2003).



DIA 25/09 - 19h30 (sexta)
- A presença de Foucault no mundo contemporâneo.
Ministrado por: Vladimir Safatle

Dia 30/09 - 19h30 (quarta)
- A constituição do sujeito.
Ministrado por: Salma Tannus

Dia 01/10 - 19h30 (quinta)
- A relação entre literatura e filosofia.
Ministrado por: Peter Pál Pelbart



Investimento:
- Valor integral: R$ 210,00
Opções de pagamento: Cartão Visa, Boleto Bancário e Depósito.
Para opção de pagamento por depósito bancário: 2 x R$ 105,00 - sendo a 2ª parcela no dia da primeira aula.


Inscreva-se:
- Pela internet: clique no botão "Fazer inscrição", acima, e siga as instruções. Após realizar a inscrição, uma confirmação será encaminhada a seu e-mail.

- Por telefone: ligue para o Espaço Revista CULT no (11) 3385.3385 e fale com Marcela ou Denise de segunda a sexta, das 10h às 19h.

- Pessoalmente: compareça à redação da Revista CULT: Praça Santo Agostinho, 70 - 10º andar - Paraíso - São Paulo / SP, próximo à estação Vergueiro do metrô. Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 9h às 18h.

Certificados emitidos pelo Espaço Revista CULT para aqueles que participarem do curso.
Tel: (11) 3385-3385
Com Marcela Sanchez.
Horário: Das 9:00 às 18:00.
Email: eventos@revistacult.com.br
BY http://www.espacorevistacult.com.br/website/cursos/show.asp?crsCode=ADC436E2-F4CF-4FFE-BA0F-31B61FE75294

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

EDITORA DO BISPO PINKY WEINER BY EDITORA DO BISPO



Festivais no Brasil e Itália com cinema português



Ruas da Amargura' e 'O Acidente' seleccionados para festivais de cinema internacionais

A curta-metragem de animação O Acidente, de André Marques e Carlos Silva, foi incluído na competição oficial do Festival Internacional de Curtas-Metragens Malescorto, que começou hoje em Malesco, no Norte de Itália. O filme, produzido pelo Cine-Clube de Avanca e Filmógrafo, conta a história de um assentador de tijolos que sofre um aparatoso acidente de trabalho. O Acidente é exibido hoje no Cinema da Piazza Ettore Romagnoli, em Malesco.

Produzido e realizado por Rui Simões, Ruas da Amargura foi integrado no programa do Festival de Cinema de Gramado, que começa dia 9 no estado do Rio Grande do Sul, no Brasil. O documentário de Rui Simões retrata problemas como a pobreza, a toxicodependência e o alcoolismo, através de testemunhos verídicos.

by D.de Nticis PT

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A utopia possível na sociedade líquida ZYGMUNT BAUMAN-REVISTA CULT DESTE MÊS

A utopia possível na sociedade líquida
O sociólogo afirma que é preciso acreditar no potencial humano
para que um outro mundo seja possível
03/08/2009
Dennis de Oliveira
Zygmunt Bauman é um dos pensadores contemporâneos que mais têm produzido obras que refletem os tempos contemporâneos. Nascido na Polônia em 1925, o sociólogo tem um histórico de vida que passa pela ocupação nazista durante
Foto: Reprodução/Creative Commons
a Segunda Guerra Mundial, pela ativa militância em prol da construção do socialismo no seu país sob a direta influência da extinta União Soviética e pela crise e desmoronamento do regime socialista.
Atualmente, vive na Inglaterra, em tempo de grande mobilidade de populações na Europa. Professor emérito de sociologia da Universidade de Leeds, Bauman propõe o conceito de "modernidade líquida" para definir o presente, em vez do já batido termo "pós-modernidade", que, segundo ele, virou mais um qualificativo ideológico.BY REV CULT

Cine Ceará premia filme sobre o baião

LUIZ GONZAGA E HUMBERTO TEIXEIRA , ABAIXO ATORES
foto by band


Publicado em 06.08.2009

Longa Humberto Teixeira – O homem que engarrafava nuvens, de Lírio Ferreira, ganhou prêmio da crítica e de melhor roteiro, mas o grande vencedor foi Se nada mais der certo

FORTALEZA – Em decisão equilibrada, o júri premiou os dois melhores filmes da competição no Cine Ceará. Se nada mais der certo, do paulista radicado em Brasília José Eduardo Belmonte, ficou com o primeiro lugar (melhor filme, direção, ator e montagem), e o documentário Humberto Teixeira – O homem que engarrafava nuvens, do pernambucano Lírio Ferreira (melhor roteiro e prêmio da crítica), veio em segundo, ganhando ainda de brinde (simbólico) a consagração do público na mais animada sessão deste festival.

Pena que o Cine Ceará, ao contrário da maioria dos festivais, não tenha prêmio do júri popular. Tivesse, por certo, iria para o filme de Lírio, produzido pela filha de Humberto Teixeira, a atriz Denise Dummont, a pessoa mais emocionada na festa de premiação. Tão comovida que ensaiou cantar uns versos de Que nem Jiló, parceria de seu pai e Luiz Gonzaga, ao receber um dos troféus Mucuripe.

Numa edição em que os filmes brasileiros foram bem superiores aos ibero-americanos, a concentração nos dois principais premiados parece normal. À deriva, do pernambucano Heitor Dhalia, ficou apenas com o prêmio de música. A também pernambucana diretora Renata Pinheiro, levou prêmios nas categorias direção de arte, ator e ator para Everaldo Pontes com o curta curta Superbarroco. O melhor filme da categoria foi Os sapatos de Aristeu, do paulista Luiz René Guerra.

Os hispânicos lembrados foram o mexicano Coração do tempo, o cubano Deuses quebrados e o argentino Homo viator. O representante peruano, O prêmio, e o brasileiro Pequeno burguês – Filosofia de vida, do carioca Edu Mansur, saíram sem nada. Este último é uma ‘cinebio’ de Martinho da Vila, que esteve em Fortaleza e encantou a todos. Mas simpatia do biografado não é quesito cinematográfico e o filme estava na seleção para trazer um astro popular à cidade.

Se nada mais der certo é uma história de juventude à deriva, ambientada em São Paulo. Não é um filme redondo. Sustenta-se mais nas arestas, nos paradoxos, do que no equilíbrio formal. Belmonte conjuga uma câmera exasperada à utilização inusitada do som. É sua obra mais madura.

Já O homem que engarrafava nuvens pode ser considerado três filmes em um. Resgata um personagem, Humberto Teixeira, em geral ofuscado pelo brilho do seu parceiro habitual, Luiz Gonzaga. Fala de uma filha, Denise Dummont, que precisava acertar-se com a figura paterna. E, por fim, repõe um gênero musical, o baião, em sua justa posição no contexto da música brasileira. Assim, é cinebiografia, filme psicológico e de investigação conceitual. Mais do que tudo, é bem-feito, cheio de ritmo e emocionante.

Já a seleção ibero-americana ficou abaixo do que se poderia esperar. O cubano Os deuses quebrados é muito fraco. Havia uma boa alternativa disponível, O corno da abundância, de Juan Carlos Tabío, mas a curadoria houve por bem (ou por mal) escolher o primeiro. O argentino Homo viator resgata o personagem do escritor Haroldo Conti, “desaparecido” pela ditadura, é sofisticado, ainda que um pouco duro de cintura. Sua vantagem é colocar o personagem de maneira viva, fugindo à tendência necrofílica portenha, como disse o próprio diretor. O mexicano Coração do tempo tem a originalidade de ser a primeira ficção filmada em região zapatista. Mas é ingênuo. O peruano O prêmio é singelo. E pouco mais que isso.

A seleção de curtas foi regular e o júri premiou o que havia de melhor: a pungência e o rigor de Os sapatos de Aristeu, sobre o enterro de uma travesti, A mulher biônica, num belo desempenho da atriz Ceronha Pontes como a supermulher que sente falta de “algo” em sua vida. E o mais inventivo de todos, Superbarroco, mistura de delírio e realidade na mente de um obcecado por Dalva de Oliveira.

As atividades paralelas do festival foram bem interessantes, para dizer o mínimo. O núcleo de animação da Casa Amarela foi reativado com mostra de filmes e seminário internacional, com as presenças de dois cobras na área, Abi Feijó, de Portugal, e Juan Padrón, de Cuba, além de dezenas de animadores brasileiros. O cinema de animação vive grande momento e o Cine Ceará mostrou-se sensível a isso.

by JC Recife

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

REPASSANDO. O FILME VAZOU, REPASSANDO...imperdivel

REPASSANDO.
O FILME VAZOU, REPASSANDO...">
Veja que o Duda aparece também no vídeo.
o cara de camisa verde é o presidente Lula.


Vejam o TEXTO e o FILME!!!
JOSÉ DIRCEU E LULA ATRÁS!!!
Veja um filme, gravado por João Salles, que retrata uma reunião entre José Dirceu (Cassado pela CPI do Mensalão, Bruno Maranhão (que invadiu o Congresso), Lula, Luiz Gushiken - Ministro Chefe da Casa Civil (acusado de participação em desvio de Verbas), Gilberto Carvalho (acusado de proteger Sombra, um dos prováveis envolvidos na morte de CELSO DANIEL) e Guido Mantega.
Reparem a preocupação de José Dirceu em não ser gravado.
contribuição SERGIO GUSMÃO RECIFE PE">

terça-feira, 4 de agosto de 2009

PESQUISADORES PAULISTAS E PERNAMBUCANOS CONFRATERNIZAM-SE EM RECIFE


Da esq para direita:Paulo Vasconcelos,Aldo Ambrózio,Carlos Santos,Flávia Santos,Henrique Schuller e Edneide Silva
O grupo de Estudo e Pesquisa sobre Subjetividade e Família confraterniam-se em Recife quando da ùltima reunião na capital pernambucana

LITERATURA DE CORDEL NAS BANCAS DE REVISTAS EM RECIFE


Recife como sempre inova prestigia a Literatura popular-LITERATURA DE CORDEL - vendendo em bancas de revistas na cidade, e em especial na praia de Boa Viagem.Atitude progressista e que difunde a nossa cultura

sábado, 1 de agosto de 2009

PAULA DIP LANÇA LIVRO SOBRE CAIO FERNANDO ABREU




EU RECOMENDO P VASCONCELOS
Caio Fernando Abreu foi uma importante figura da literatura brasileira contemporânea. O jornalista foi grande amigo de Paula Dip, com quem conviveu durante 20 anos. 'Em para sempre teu, Caio F.' a autora reúne cartas, bilhetes e particularidades que dividiu com o escritor, além de depoimentos de pessoas importantes na vida de Caio, como Cazuza, Ney Matogrosso, entre outros. O resultado é um relato de quem acompanhou de perto o mundo do 'Escritor da Paixão' (como o definiu Lygia Fagundes Telles) até sua morte precoce, aos 47 anos, vítima de AIDS.
SINOPSE L CULTURA

As cartas íntimas de Beckett


Las cartas íntimas de Beckett
El escritor sudafricano realiza un brillante análisis del genial creador irlandés. Coetzee comenta el epistolario de Beckett, cuyo primer tomo acaba de publicarse, y subraya sus lecturas filosóficas, el interés por un pintor como Cézanne, por el cine soviético y por el psicoanálisis. De este modo revela las raíces de un temperamento pesimista y vital, y su meta literaria. El argentino Fabián Casas opina a su vez sobre la influencia de Beckett, incluso en el propio Coetzee.
Por: J. M. Coetzee