domingo, 22 de março de 2009
Cordel: do sertão nordestino à contemporaneidade da Internet
sábado, 21 de março de 2009
Chávez anunciou a nacionalização de un banco do grupo Santander
El presidente venezolano, Hugo Chávez, confirmó ayer la nacionalización del Banco de Venezuela, filial del grupo Santander, para reforzar el sistema bancario público del país.La decisión de nacionalizar el banco ya había sido anunciada el año pasado pero, con la crisis, muchos pensaron que la operación había quedado en el olvido. Hasta ayer, que Chávez volvió a hablar del tema en una intervención en el canal estatal Venezolana de Televisión.
sexta-feira, 20 de março de 2009
A vulnerabilidade de nossas cidades
Washington Novaes
A queda, no pátio de um estacionamento, de um avião monomotor que um suicida tentava atirar contra o maior shopping center de Goiânia, na hora em que circulavam no seu interior milhares de pessoas, mais uma vez evidencia vulnerabilidades muito preocupantes de grandes aglomerados urbanos - já às voltas com momentos até de ingovernabilidade e domínio territorial por bandos criminosos ou grupos sociais inconformados (perueiros, motoqueiros, comerciantes irregulares etc.). Nem por isso, entretanto, ouve-se um início de discussão no setor público sobre a necessidade urgente de macropolíticas para esses aglomerados, que crescem e se verticalizam continuamente, quase sem nenhuma disciplina ou orientação, ao sabor apenas das chamadas "forças do mercado", mas com progressiva perda da qualidade de vida pelas populações, insegurança crescente, inundações e até, em certos setores econômico-sociais, inviabilização gradual.A sequência de fatos é impressionante: uma pessoa já acusada de quatro delitos consegue, sem ser piloto habilitado e quase só com conhecimentos adquiridos na internet, apoderar-se de um monomotor numa cidade de quase 200 mil habitantes, bem próxima de Brasília. Voa em direção a Goiânia e começa por dar voos rasantes sobre o aeroporto dessa capital e passa a poucos metros de um Boeing. Embora seguido por um Mirage e um Tucano da Força Aérea, faz vários outros voos rasantes à beira de arranha-céus e de outro shopping e, sem ser impedido, arremete contra o shopping, onde caiu a dez metros da entrada principal. Quantas vulnerabilidades em terra e no ar, próximas à capital do País e à de um Estado, região metropolitana com quase dois milhões de pessoas!É inevitável que a memória recue ao tempo em que Mao Tsé-tung tentava impor na China uma política de desconcentração populacional absoluta, mas por estratégia militar. Entendia ele que a concentração humana e/ou econômica criava alvos para o inimigo e abria caminho para a dominação militar. Sem concentração, esse eventual inimigo teria de ocupar todo o país - tarefa impossível. Pela mesma razão, tentava impor com a desconcentração uma política que levasse cada pessoa ao mais próximo possível da autossuficiência na produção de alimentos e outros itens de que necessitasse. Uma de suas radicalidades que o levaram à perda do poder.Não precisamos, porém, tornar-nos maoístas dépassés para enxergar que precisamos introduzir rapidamente a discussão sobre macropolíticas nos nossos grandes aglomerados urbanos, antes que outras tragédias passem a frequentar nosso cotidiano. Mesmo com a atual crise global, não se consegue vislumbrar nenhuma estratégia que, ao lado de enfrentar as grandes questões econômico-financeiras, nos faça caminhar em direção a ambientes urbanos mais viáveis. Mesmo quando se discute, por exemplo, a oportunidade de introduzir veículos menos poluentes, que reduzam emissões e ajudem a enfrentar o drama do clima, em nenhum momento se agrega à discussão o drama já insuportável dos congestionamentos; ao contrário, segue-se debatendo apenas como retomar a alta produção, as vendas e os empregos no setor. Sem perguntar, por exemplo, o que vai acontecer numa cidade como São Paulo, já com mais de seis milhões de veículos, que ocupam mais de 50% do espaço urbano (incluindo o sistema viário, estacionamentos e garagens), para abrigar carros que consomem cerca de 90% da energia para transportar a si mesmos (e não passageiros), consomem 30 vezes mais energia para deslocar uma pessoa que o metrô (determinando um desperdício de R$ 1 trilhão em algumas décadas, como lembra o ex-secretário de Transportes Adriano Murgel Branco). E ainda permanecem ociosos a maior parte do tempo, porém gerando problemas gigantescos.Apesar de licenciarem cerca de mil veículos novos por dia na cidade de São Paulo e tendo hoje em circulação mais carros do que quando foi introduzido o rodízio, os administradores não aceitam propostas como a do pedágio urbano para reduzir a pressão em certas áreas, facilitar o transporte coletivo e gerar receitas para outras soluções. Nem a ampliação do rodízio. Muito menos a exigência de retirar um veículo antigo de circulação para licenciar um novo. Nem mesmo uma proibição de fato rigorosa para cargas e descargas em certos horários, como já houve há mais de meio século. Ou questionar a ampliação da frota de motos, que, para ganhar tempo no trânsito, desrespeitam toda a legislação na área. Ou o aumento brutal da poluição urbana, que custa muitas vidas a cada dia, como tem demonstrado a Faculdade de Medicina da USP.Enquanto isso, na área política só se ouvem discussões sobre procedimentos clientelistas, em que os depositários de votos tentam implantar alguma ação para um parcela específica dos eleitores em troca dos votos. A sociedade, por sua vez, não consegue se organizar e se informar para discutir políticas mais amplas. Campeiam as denúncias de corrupção, corporativismo, regras que beneficiam apenas os detentores de fatias do poder. Mas na área econômica a preocupação única parece ser com taxas de crescimento do PIB, como se esse fosse o único indicador eficaz de progresso real, ou com a redução/isenção de impostos, quando um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário aponta uma sonegação, só de empresas autuadas entre 2006-2008, de mais de R$ 200 bilhões (32% do Orçamento federal).Não será pelos velhos caminhos que conseguiremos avançar de fato. Há outros. Um deles indica que está na hora de as universidades e outras instituições que dominam o saber retomarem um papel que já tiveram (e foi interrompido em 1964), de vanguarda das discussões e de mobilização da sociedade para debater rumos mais adequados. Não é preciso esperar que outros suicidas nos aterrorizem. Washington Novaes é jornalistaE-mail: wlrnovaes@uol.com.br
quarta-feira, 18 de março de 2009
Folha de São Paulo dá espaço ainda a Militares Golpistas
Comandante substituído ontem do Comando Militar do Leste, o general Luiz Cesário da Silveira Filho despediu-se do cargo com um discurso exaltando o golpe militar que depôs o presidente João Goulart, em 1964, ao qual classificou de "memorável acontecimento".O general Rui Alves Catão assumiu ontem o CML, que abrange as tropas no Rio, Minas Gerais e Espírito Santo. Segundo o general Enzo Peri, Cesário apenas "manifestou a participação dele como cadete": "É o sentimento que tem. O movimento de 31 de março de 64 pertence à história".Na presença do comandante do Exército, Enzo Peri, Cesário narrou sua participação na "histórica operação cívico-militar": "Participei ativamente da revolução democrática de 31 de março de 64, ocupando posição de combate no Vale do Paraíba". Então cadete do último ano da Academia Militar das Agulhas Negras, Cesário disse ter atuado sob "a incontestável liderança do general-de-brigada Emílio Garrastazu Médici, de patriótica atuação posteriormente na Presidência".Segundo o general, a ação dos militares pode ser chamada de "revolução democrática de 31 de março de 1964, por ter evitado o golpe preparado pelo governo de então contra as instituições democráticas do país". by Folha de São Paulo http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1203200925.htm
Clodovil Hernandes 1937-2009
FILÓSOFO SÉBASTIEN CHARLES LANÇA "CARTAS SOBRE A HIPERMODERNIDADE"
terça-feira, 10 de março de 2009
Estrelas de couro: a estética do cangaço.
O historiador Frederico Pernambucano de Mello assina, nesta quinta-feira, 12 de março, às 19h, contrato de edição do livro Estrelas de couro: a estética do cangaço. O autor já foi chamado por Gilberto Freyre de “mestre de mestres em assuntos de cangaço” e possui o maior acervo de peças de uso pessoal dos cangaceiros, com cerca de 160 objetos. O evento acontecerá no Museu do Estado de Pernambuco e terá início com palestra do autor sobre o tema "Uma estética brasileira relevante: cangaço", com entrada franca e aberta ao público
Resultado de estudo profundo a que se dedicou Frederico Pernambucano desde 1997, Estrelas de couro: a estética do cangaço, é um ensaio interdisciplinar, um livro de arte que trará inúmeras fotos históricas, íncluindo o trabalho do fotógrafo sírio Benjamin Abrahão, que filmou e fotografou abundantemente o bando de Lampião em 1936.
No ano em que se comemora os 111 anos de nascimento de Virgulino Ferreira, Lampião (foto), a Escrituras Editora abre espaço para o tema "cangaço", também com a publicação do livro Cangaço na poesia brasileira: uma antologia, de Carlos Newton Júnior.
Informações: Museu do Estado de Pernambuco
Av. Rui Barbosa, 960 - Graça - Recife/PE
Telefone: (81) 3184-3170/3178
Palestra: Uma estética brasileira relevante: cangaço (duração prevista: 1h)
Palestrante: Frederico Pernambucano
Evento gratuito, aberto ao público.http://www.continentemulticultural.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4050:palestra-sobre-o-cangaco-comemora-111-anos-de-lampiao&catid=48:literatura&Itemid=70
by Continente Cultural
segunda-feira, 9 de março de 2009
Museu dedicado ao Rock
sábado, 7 de março de 2009
A Igreja e o conservadorismo
quarta-feira, 4 de março de 2009
A Chave da Casa Livro
segunda-feira, 2 de março de 2009
O ANO COMEÇA
domingo, 1 de março de 2009
Van Gogh perdeu a orelha em uma briga com Gauguin, segundo um novo livro
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Faculdades em transição EditoriaL DA FOLHA DE sp
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Sarkozy envia a Cuba ex-ministro Jack Lang como emissário especial
Vendo Filmes no Carnaval
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
DO BLOG DE Homero Fonseca recife pe
Osman Lins
Encontro o jovem professor Fábio Andrade na Livraria Cultura (Recife) e tivemos uma dessas conversas rápidas, mas frutíferas. Compartilho algumas opiniões que expressei, sem que meu interlocutor tenha qualquer responsabilidade por elas.
- A meu ver, existem duas grandes correntes literárias: a literatura cuja fonte é a vida e a literatura cuja fonte é a própria literatura. Por temperamento, inclino-me pela primeira, cujos expoentes seriam gente como Tolstoi, Dostoievski, Balzac, Flaubert, Dickens, Machado. No time da segunda, brilham Borges e todos os formalistas. Eu classificaria Kafka entre os primeiros e reconheço que alguns têm um pé numa banda e outro, na outra: Joyce e Guimarães Rosa, por exemplo. Joyce é oscilante entre os dois pólos, já Rosa está mais próximo de uma síntese.
- A melhor literatura é aquela que traz a marca pessoal do seu autor, situando-se, entretanto, dentro da moldura mais ampla da sociedade. (Fábio aqui citou um teórico, cujo nome não lembro, sobre a experiência de se contemplar um quadro envidraçado, em que se vê a pintura através do vidro.) Sem a marca do autor (de visão de mundo, estilística etc.) temos apenas uma reprodução automática da realidade. Sem estar dentro da moldura social, cai-se no deplorável giro em torno do próprio umbigo. (Vejam como em boa parte dos romances nacionais contemporâneos os protagonistas são escritores, jornalistas, publicitários, fotógrafos, designers... Ou seja, não se sai do pequeno universo do autor, que é importantíssimo para ele, mas que, para mim, como leitor, não me interessa.)
- Alguns tentam enveredar pela realidade social, mas como bons pequenos burgueses, sem conhecimento de causa, carregam nas tintas, focando apenas o lumpen (como se houvesse apenas duas classes, quando as nuanças sociais são muitíssimo mais amplas) e emprestando-lhe sentimentos e atitudes artificiais.
- Por isso, o povo brasileiro é quase invisível na nossa literatura (e não estou demandando nada que nem remotamente se refira a panfletarismo). Existem exceções, claro, como, só para ficar por aqui, Gilvan Lemos (e seu universo do microdrama de gente de carne e osso), Fernando Monteiro (e seu diálogo com todas as literaturas sem tirar os pés do chão), Raimundo Carrero (cada vez mais afastado do ninho armorial, enveredando pela loucura humana e sua contraface mística) e Ronaldo Correia de Brito (revisitando o Sertão numa perspectiva contemporânea). E para não ficar apenas na província, o mineiro radicado em São Paulo Luiz Rufatto, filho de pobres e portador de diploma universitário, transitando assim entre as dores do proletariado e as aflições da pequena burguesia, cuja série “Inferno Provisório” é uma grande saga brasileira. (Fábio lembrou Osman Lins, de “Avalovara”).
- Não acredito em quem diz que escreve para si próprio. Esses, se fossem sinceros, deixariam suas obras geniais nas gavetas. Quando o camarada procura um editor, manda seu texto e se contorce na expectativa de vê-lo aprovado, sufocando-se de revolta caso a resposta seja um não, é porque está em busca de leitores. Aliás, creio que uma obra só se completa quando é lida, assim como só nos reconhecemos em face do Outro.
- O escritor escolhe o seu público, exercendo uma saudável autonomia, dentro de um contínum que vai das multidões (prosa redundante) ao restrito grupo dos iniciados (experimentações vanguardistas). Como um texto pode ter múltiplas leituras e camadas de significados, as obras geniais, ao meu ver, são as que conseguem se situar num espectro o mais amplo daquela linha contínua (“Dom Quixote” é o exemplo por excelência).
- E arremato com uma frase ao estilo de Geneton Moraes Neto (que não falei na conversa com Fábio): Não existe literatura sem cânone, mas os epígonos são a desgraça dos grandes autores. Como no caso de leitores de Machado que vivem citando, fora de contexto ou num contexto errado, a máxima de Quinas Borba. Esses não merecem as batatas.
(De propósito, não cito nenhum teórico de sobrenome polonês nem escritor somente conhecido de iniciados nem a palavra epifania.)
Jazz é o senhor da folia em Garanhuns
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Do JC OnLine
Em meio ao frevo que invade as cidades do Recife e Olinda, é o jazz o senhor da folia na Cidade das Flores. O Garanhuns Jazz Festival, que chega à sua segunda edição após estreia que reuniu mais de 10 mil pessoas, promove o intercâmbio entre os ritmos pernambucanos com o jazz e o blues.
Entre as atrações, os internacionais James Wheeler (USA) e a banda equatoriana Nuages Jazz, os paulistas do Blue Jeans, Igor Prado Band e Dixie Square Jazz Band e a pernambucana Banda de Pífanos de Garanhuns.
Toda a programação, que acontece de sábado (21) a segunda (23), será realizada principalmente nos palcos montados na Praça Guadalajara e Pau Pombo, com acesso gratuito.
Confira a agenda:
* Pau Pombo - Ruber Van Der Linden
Dia 21/02
15h Nosso Jazz
16h Choro, Baião e Cia
Dia 22/02
15h Orlito
16h Kleber Blues Band
Dia 23/02
15h Banda Local
16h Banda Local
* Praça Guadalajara - Palco Ronildo Maia Leite
Dia 21/02
20h Carlos Malta (RJ) & Pífano Folclore Verde (Garanhuns)
21h Kate Bentley & Clay Ross Band (USA)
22h30 Nuno Mindelis (Angola/SP)
Dia 22/02
* A Dixie Square Jazz Band (SP) - show de rua à tarde e à noite
20h Nuages Jazz(Equador)
21h Igor Prado Band (SP)
22h Lancaster & The Bluz (PE)
23h James Wheeler (EUA)
Dia 23/02
20h Marcelo Martins (RJ) & Street Band (PE)
21h Robson Fernandes (SP) &Uptown Band (PE)
22h Blue Jeans (SP)
23h Izzy Gordon (SP)
SERVIÇO:
www.garanhunsjazz.com.br
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Sem vaias, Lula estreia na Sapucaí e promete voltar em 2010
REUTERS
RIO - Com a bênção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pela primeira vez na Marquês Sapucaí, o Império Serrano abriu neste domingo, sem muito luxo, os desfiles da elite do Carnaval carioca com o 'Canto da sereia', relembrado em coro pelo público. Em contraste, a Grande Rio esbanjou no brilho para trazer a França ao Brasil, mas teve problemas em sua passagem pela avenida.
Lula, com chapéu Panamá e vestindo camisa florida branca e azul-claro, desembarcou no sambódromo no início do desfile da primeira escola. Acompanhado da primeira-dama, Marisa Letícia, e do governador Sérgio Cabral, o presidente apareceu algumas vezes para o público e acenou do camarote do governo estadual.
Durante a passagem da Grande Rio, a primeira-dama, quebrou o protocolo e desceu do camarote para sambar, cercada de seguranças, mas sem a companhia de Lula. Dona Marisa repetiu a dose na passagem da Vila Isabel, terceira escola da noite que cantou os 100 anos do Theatro Municipal carioca, e não perdeu a chance de saudar o cantor Martinho da Vila.
Ao deixar o sambódromo, na madrugada desta segunda-feira, o presidente disse que foi 'maravilhoso' e que pretende voltar no ano que vem.
O senador republicano Richard Lugar pede para debater o embargo a Cuba
Os índios brasileiros vistos pela Espanha-EL PAIS- face ao encontro dos direitos indígenas em janeiro em Belém-PA
MORRE IDA GOMES (SZAFRAN)
Ela morreu noite deste domingo (22) no Rio, vítima de uma parada cardíaca, aos 75 anos. A atriz estava internada no hospital Samaritano desde a tarde de sábado, com problema pulmonar.
João Miguel Júnior/TV Globo
Ida Gomes em sua participação na novela "Duas Duas"; atriz morreu neste domingo aos 75 anos em consequencia de parada cardíaca
Ida Gomes é o nome pelo Ida Szafran, nascida em 25 de setembro de 1933 em Krasnik, na Polônia, se tornou conhecida no Brasil.
Irmã do ator Felipe Wagner, Ida Gomes se tornou conhecida com a personagem Doroteia, uma das cajazeiras da novela global "O Bem Amado" (1973), de Dias Gomes, dirigida por Régis Cardoso com supervisão de Daniel Filho.
A trama, que atualmente ganha uma adaptação para o cinema, terá a atriz Zezé Polessa como a cajazeira Doroteia.
Recentemente, a atriz participou de séries como "JK", "A Diarista" e "Os Normais".
Dentre alguns dos fatos curiosos de sua carreira, o site IMDb lista Ida Gomes como a voz da atriz Bette Davis nas dublagens brasileiras.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Um retrato-possível- que representa Leonardo da Vinci
A obra Dona Barbara de Rómulo Gallegos, obra exemplar da LIteratura Venezuelana
La novela cumbre de la literatura venezolana "Doña Bárbara" cumple 80 años
La novela Doña Bárbara de Rómulo Gallegos, obra cumbre de la literatura venezolana y latinoamericana, cumple el jueves ochenta años desde su primera publicación en Barcelona en 1929.
EN 2009 se conmemoran los ochenta años de la primera edición de "Doña Bárbara" y los ciento veinticinco años del nacimiento de Rómulo Gallegos, su autor.
Hernández Montoya destacó que la novela, que supone el inicio de la literatura nacionalista, realista y social, se salvó de ser lanzada al mar desde el camarote del autor por su esposa, durante el trayecto que cubría la ruta que le llevó a Europa, donde la publicó en la española ciudad de Barcelona.
"La obra presenta la situación de la época que, lamentablemente, no ha sido superada, y es la de la expropiación por medio de la violencia, la barbarie y la explotación del campesino de las tierras de las zonas rurales de Latinoamérica", dijo.
El experto explicó que la oposición entre barbarie y civilización que recoge Doña Bárbara es "de gran importancia en la cultura" de América Latina.
Doña Bárbara narra la historia de una rica terrateniente que ha acumulado grandes tierras y manadas extensas de ganados usando a los hombres para su provecho personal y sobornando a los funcionarios locales, razón por la que Hernández Montoya la asemeja al "Don Juan" de José Zorrilla.
El sello editorial Araluce fue el encargado de imprimir la primera edición de esta obra el 19 de febrero de 1929, por la que recibió de forma casi inmediata el premio Mejor libro del mes en Madrid.
La novela fue reelaborada por el autor en 1930, a partir de la segunda edición, a la que le fueron añadidas más de 20.000 palabras, se reordenaron sus capítulos y se añadieron otros quince.
Además diversas expresiones y frases contenidas en el texto se revisaron de una a otra versión, hasta que veinticinco años después, en 1954, Gallegos estuvo satisfecho con la obra tal y como la conocemos hoy en día, informó el Celarg en un comunicado.
Para conmemorar los ochenta años de la primera edición de Doña Bárbara, la Fundación Celarg ha organizado una serie de actividades que se desarrollarán a partir del mes de agosto de 2009, cuando se celebran los ciento veinticinco años del nacimiento de Rómulo Gallegos.
Le Corbusier o arquiteto global em Exposição em Londres
REVOLUCIONÁRIO. um dos maiores expert em arquitetura contemporánea e grande conhecedor de sua obra - Le Corbusier-, o crítico britânico William J.R. Curtis, o comparou com o gênio espanhol Pablo Picasso. "Picasso reinventou os fundamentos de la pintura e la escultura, Le Corbusierfez algo similar na arquitetura", disse.
by Revista Ñ
Papangus desfilam em Bezerros sob chuva
Papangus são pessoas travestidas em máscaras, estopas, etc tradição do carnaval de Pernambuco e da Paraíba.Bezerros, em Pernambuco, é uma cidade pequena , próxima a Gravatá, por sua vez próxima do Recife, que tem seu famoso Carnaval dos Papangus. paulo acv
Com informações do JC
A chuva não desanimou - apenas atrasou - a saída do tradicional desfile dos papangus, em Bezerros, no Agreste do Estado, a 107 quilômetros do Recife. Previsto para as 10h da Praça São Sebastião, o desfile começou às 11h30, ao som de uma saraivada de fogos.
Apesar da disposição dos foliões, que não paravam de tirar fotos ao lado dos mascarados mais atraentes e originais, a opinião geral foi que a chuva, embora não tenha tirado o brilho da festa, esvaziou um pouco o desfile, que percorreu 1,5 km.
A previsão da prefeitura era de que 300 mil pessoas engrossassem o cordão dos papangus - porém, com a água, o número deve ter caído
sábado, 21 de fevereiro de 2009
De tudo na vida ele fazia literatura” Richard Zenith, tradutor, escritor e investigador de Fernando Pessoa
De tudo na vida ele fazia literatura”
Richard Zenith, tradutor, escritor e investigador é, sobretudo, conhecido como profundo conhecedor da obra de Fernando Pessoa, sobre quem acaba de assinar os textos da ‘Fotobiografia’.
Este biógrafo de Pessoa é um norte-americano em Lisboa que veio por seis meses e ficou 20 anos, seduzido pela cidade e pelo poeta.
"Vim por seis meses para traduzir poesia medieval; afinal ainda cá estou. Lisboa é uma cidade de luz e calor, suficientemente grande para me dar actividade cultural e suficientemente pequena para me fazer sentir em casa... Depois, descobri que estava por traduzir ‘O Livro do Desassossego’ – a que o próprio Pessoa chamou a sua autobiografia sem factos – e pronto: estava instalado e a trabalhar", recorda.
Tão diversa como dispersa, a obra de Pessoa tem sido a obra de uma vida para Zenith. Inesgotável .
"Com este livro pretendi fazer uma síntese da sua vida e obra, do seu tempo e dos lugares onde viveu. Na África do Sul, por exemplo, assistiu ao boicote à chegada de Gandhi e, 20 anos depois, escreveu sobre este episódio: "Gandhi é o único grande homem do Mundo", revela.
Explicar a multiplicidade de heterónimos mais como uma evolução de personalidade e menos como uma liberdade literária é outra novidade... "A heteronímia é comum nas crianças. São os amigos imaginários. Pessoa terá começado assim até decidir que um ser uno e coeso não era para si", afirma.
Em Pessoa, vida e obra confundem-se no mesmo fingimento, o maior dos quais responde por Ophélia: "Para mim, é um heterónimo às avessas, uma criação sua. Não estava apaixonado. Queria estar", diz.
Por último, a conclusão possível: "De tudo na vida ele fazia literatura. Não era um fingidor, mas um fazedor. Um inventor e não um mentiroso."
PESSOAL
O TRADUTOR
"Álvaro de Campos e Alberto Caeiro são os meus preferidos, mas, modo geral, Pessoa é fácil de traduzir, ao contrário de Camões e Lobo Antunes, de quem traduzi os sonetos de um e quatro romances do outro."
O ESCRITOR
"O meu único livro publicado, ‘Terceiras Pessoas’, é de contos. O resto é poesia e ensaio, mas tenho dois romances na gaveta só à espera de me animar para tratar deles."
O INVESTIGADOR
"O estudo comparado da obra de Pessoa revelou uma faceta pouco ou nada conhecida: ele não era tão sério como parecia. Tinha um grande sentido de humor e vivia como quem brincava."
Dina Gusmão by correio da manhã Lisboa PT
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Almodóvar lança seu primeira curta em 30 anos
Se trata de "La concejala antropófaga'', un monólogo protagonizado por Carmen Machi. Debuta el viernes en la cadena Canal como parte del especial una entrevista realizada al director por el crítico de cine Diego Galán.
Pedro Almodóvar presenta su primer cortometraje en 30 años, "La concejala antropófaga'', un monólogo protagonizado por Carmen Machi.
El nuevo corto del cineasta español debuta el viernes en la cadena Canal como parte del especial ''Almodóvar en corto'', que además incluirá una entrevista realizada al director por el crítico de cine Diego Galán.
En sus declaraciones, Almodóvar explica que decidió abordar nuevamente el cortometraje por un ''impulso creativo'' motivado por el ''talento descomunal'' de Carmen Machi durante el rodaje de ''Los abrazos rotos'', protagonizado por Penélope Cruz, que se estrena el 18 de marzo.
"La concejala antropófaga", indica la productora El Deseo, "reúne la vena más transgresora, fresca y espontánea del Almodóvar de 'Pepi Luci Bom y otras chicas del montón' o 'Entre tinieblas'''.
El realizador filmó el corto en un rincón del plató de ''Los abrazos rotos'', pero eso no quiere decir que sirva como un adelanto de lo que será el largometraje. "Es un tributo al cine negro americano de los años 50, un 'thriller' (filme de suspenso) enclavado en el género de drama; una gran historia romántica a cuatro bandas'', declara Almodóvar a Galán en su entrevista.
by ciudad ar
Tomás Eloy Martínez
Faz poucos meses, Tomás Eloy Martínez publicou Purgatório, sua nova obra literária, uma profunda reflexão da consciência nacional Argentina diante da ditadura. A Alfaguara começa a publicação de sua obra completa (Biblioteca Tomás Eloy Martínez), començando com Lugar commum la muerte y Las vidas del general..
Ficciones de lo real
Por Angel Berlanga
En La mano del amo narra una escena en la que el protagonista, de chico, es obligado por su madre a besar un muerto. ¿Es autobiográfico?
–El primer recuerdo infantil que tengo es cuando mi madre me alza en brazos ante el ataúd de mi abuelo y me dice: tenés que besarlo. En esa medida sí, es autobiográfico. Yo recuerdo ese momento con imborrable espanto. Sobre todo porque ese contacto fue el hielo de la muerte. Ya no me acuerdo, casi, de ese libro. Debería volver a leerlo.
Eso está en el otro extremo de la memoria de Tomás Eloy Martínez, pero sin duda, y lo irá desgranando a lo largo de la entrevista, tiene puntos de contacto con los temas que abundan en sus textos, literatura, periodismo, sus mixturas. Tiene que ver, por caso, con los flamantes ejemplares de Lugar común la muerte que acaban de llegarle desde la editorial y que examina, satisfecho, en su departamento de la avenida Pueyrredón. Ese libro y Las vidas del general son el punto de partida para la reedición de su obra, que desde este mes puso en marcha Alfaguara y que tendrá su continuidad en abril con El vuelo de la reina y La novela de Perón.
Hace unos días presentó Purgatorio, su última novela, en Madrid; dentro de unos días viajará a Nueva Jersey para retomar las clases de literatura que da en la Universidad de Rutgers desde 1991. Ahora, instalado cómodamente sobre un sillón de funda blanca, toma café. El combustible de la máquina, dice.
“Ejercicios donde mezclé por primera vez las aguas de la literatura y del periodismo”, anota en el prólogo actualizado de Lugar común... El volumen se editó por primera vez en Caracas, en 1979, durante su exilio, e incluía textos publicados en diversos diarios y revistas sobre Rosas, Perón, Martínez Estrada, Macedonio, Felisberto, entre otros; en la reedición de 1998 sumó retratos sobre José Bianco y Manuel Puig; en ésta, los de José Lezama Lima y Augusto Roa Bastos. El tema aglutinante, como dice el título, es la muerte, sus vísperas. El libro es una buena puerta de entrada a su obra. “Cuando algo aparece en un diario y tiene el disfraz o la apariencia de relato real, aunque sea totalmente imaginario es tomado por la gente como algo real –dice–. Con Lugar común queda demostrado de modo muy palpable cómo el medio es el mensaje. Hay un relato que se llama “El cónsul”, que es la historia de Ramos Sucre, cuyo suicidio imaginé por completo, pero a partir de datos, huellas que había dejado en su poesía y su correspondencia. Como no quería ver su cuerpo maltrecho, deduje que usaría un veneno o un somnífero. La familia me llamó, después: “Este era un secreto muy guardado, ¿cómo lo supo?”. Deducción de periodista, simplemente. Cuesta creer que la lectura atenta de ciertos datos reconstruye la realidad, por más que el protagonista haya tratado de cerrar caminos o poner trampas”.
“Durante mucho tiempo se preguntó el lector común qué es verdad y qué mentira en Santa Evita y en La novela de Perón –dice TEM–. Al invertir los términos del llamado nuevo periodismo, que escribe como ficción datos reales, y utilizar con las herramientas del periodismo datos imaginarios, se dieron por ciertos muchos elementos que eran ficticios. La novela, en general, es eso: la expansión o la transfiguración de datos reales. En otro de mis libros, Ficciones verdaderas, aludo a recortes de prensa a partir de los que nacen libros: yo no sabía, por ejemplo, que Bodas de sangre salió de un artículo que leyó García Lorca. Hay casos más notables, como La guerra del fin del mundo, que proviene de Los sertones de Euclides da Cunha. Madame Bovary sale de un texto de un diario. La mayoría de los novelistas que conozco, aun los más imaginativos, hacen un pequeño trabajo de investigación previo. En los diarios de Kafka, y sobre todo en la Carta al padre, se ve que la mayor parte de sus obras nace de esos elementos: la experiencia de la relación con su padre asume forma de carta y forma de novela. La vida cotidiana dicta símbolos, hay que prestarles atención, saber oírlos, leerlos.”
EL PODER DE LA ESCRITURA
Nació en Tucumán el 16 de julio de 1934. “En la calle San Juan 448”, precisa, en una casa que hace rato no está. “Fue una infancia muy solitaria”, dice. El mayor de cuatro hermanos; se encerraba mucho a leer, le encantaba ir al cine, cuenta. Que le contaran historias. “Cada vez que había un duelo en la familia, y los había con frecuencia, no me dejaban oír música ni ir al cine, y eso era como una crueldad para mí”, dice. Suele evocar que empezó a escribir a los once años tras un cuelgue y un castigo: se quedó obnubilado por una chica flaquita con unas alas de mariposa que, sobre un caballo blanco, vio en la arena de un circo; cuando llegó a casa, sus padres ya lo habían buscado en las comisarías y los hospitales. Lo condenaron a un mes sin libros ni cine. “No me pegaban, me infligían castigos peores que los golpes físicos”, dice. “Ya que no puedo oír historias, me las voy a contar a mí mismo”, se dijo aquel chico, y empezó a armárselas con lo que tenía alrededor, los paisajes exóticos de las estampillas de un vecino por las que se metía a contar sus vivencias. Cuando le preguntaban qué hacía ahí, el chico decía: “Es que tengo unos padres muy malvados y estoy huyendo de ellos, espero que ustedes me den cobijo”. Su madre lo leyó y le dijo al padre que sería mejor levantar la penitencia: “Lo que está haciendo Tomás es terrible”. “Entonces descubrí que la imaginación tenía poder para arrancarte de los castigos, para salir de la grisura y encontrar otras formas de vida –dice TEM, la voz más pausada–. Descubrí que la escritura tenía un poder. Y ya no dejé de escribir.”
“Escribía poemas malísimos, de coyuntura, adolescentes, pero me dieron un premio, 1500 pesos de esa época, que era mucha plata –evoca–. Y luego en otro, de cuentos, también gané un premio similar. ¿Qué hice con ese dinero? Liberarme de mis padres y venir desde Tucumán a Buenos Aires, en un tren lleno de polvo, a visitar poetas con los que tenía correspondencia: Edgar Bailey, Mario Trejo, Rodolfo Alonso. Y con Roa Bastos, de quien me hice muy amigo.” Eso fue a los 17; a los 21 se instaló en Capital: hacía crítica de cine y teatro en La Nación. “Y crónicas de todo tipo –agrega–: mi mujer descubrió el otro día unos textos largos que escribí sobre Arlt, Silvina Ocampo y Macedonio. Era un muchacho entrometido y curioso.”
¿Y qué opinaban sus padres sobre lo que usted escribía?
–Tucumán es un lugar de una extrema religiosidad, de una ortodoxia católica absoluta: esa obediencia me sublevaba. Hay un relato blasfemo que publiqué en alguna parte y que mi madre leyó: tres chicos van a robar la alcancía de una iglesia, porque han visto que se ha recaudado mucho dinero. Y uno se entusiasma, de repente, con una figurita de la virgen, vestida con su largo manto, corona y demás. Entonces siente curiosidad, mete la mano debajo del manto y la toca. Pero enseguida, horrorizado por su acto, retira la mano y la estatuita le dice: “No la saques tan pronto, hijo, porque hace dos mil años que no sentía ese placer”. Bueno, mi madre se espantó y mandó a decir misas durante un mes por la salvación de mi alma. Toda imposición le resta a la literatura aquello que tiene de precioso: la libertad. Si hay una única condición para lo literario, ésa es imaginar en libertad.
La opresión es un asunto recurrente en sus libros.
–Así es. Bueno, eso tiene que ver con mi infancia oprimida. La patria de todo escritor es la infancia, y la otra patria es la lengua, son dos las patrias que se juntan. El deber ser, la opresión, el autoritarismo familiar: en esa atmósfera, en esa placenta, crecí. Y, además, siempre buscando formas de salir de ahí. El mundo de la provincia argentina, del cual zafan muy bien Tizón y otros escritores, como Di Benedetto, Juan José Hernández o Daniel Moyano. El único modo de salir de eso es la transgresión. Tanto en periodismo como en literatura quise ser siempre un transgresor, mirar desde aquellos elementos que no fueran el lugar común. A partir de la escritura me constituyo como ser, soy la persona que soy, me reconozco. Creo, del mismo modo, que una necesidad de la novela es expandirse, salir de los límites habituales, apelar a recursos no usuales; no seguir a Joyce, o a Proust, que ya hicieron sus caminos, sino ver qué otros caminos, relacionados con tu propio ser o naturaleza, pueden abrirse. Los géneros van expandiéndose. Hay vallas difíciles de vencer: cada vez que creí encontrar un camino novedoso, sobre todo en narrativa, descubro que ya fue hecho en el Quijote. Ahí están todas las novelas y las experiencias posibles.
Vuelvo a lo opresivo: hay una cuestión de atmósfera, además. Porque el tema podría ser abordado en clave de comedia, o humorística, etc.
–Esa atmósfera no es creada deliberadamente; nace del propio sujeto narrado, o de las situaciones narradas. Mi tema más bien es el autoritarismo, el alzamiento contra toda forma de poder abusivo doméstico, político.
“La madre, como el realismo mágico, es uno de los grandes mitos de América latina”, dice TEM, y aclara que la suya no es, por supuesto, la de La mano del amo, aunque el asunto sirve como ejemplo de lo que viene explicando. “Sacrosanta, la santa madrecita: toda madre es necesariamente buena –sigue–. Entonces ésta tenía que ser maligna, perversa: una forma de liberación, de transgresión, de salida a la opresión. Y eso implica rupturas.”
Le preocupa, dice, “ser cortés” con el lector, ser legible. “Si escribís algo que se declara narración, no le mientas al lector: narrale –puntualiza–. Narrale con claridad y con eficacia. Creo que todo relato tiene que tratar de decir, en la medida de lo posible, lo que uno quiso decir y contar. Se suele inundar al lector de ideas o de frases emblemáticas, golpes de efecto que tratan de retenerlo y que lo dejan indiferente. Algunas de esas frases quedan, se repiten, pero no narran.” Cortesía no es dulzura: “Mis textos son bien amargos, en general –dice–. No hay que ser condescendiente con el lector, y mucho menos con uno mismo. La condescendencia es una aceptación de la facilidad, y ése es el peor abismo en el que puede caer un escritor. Ser claro es otra cosa: no hay lenguaje más transparente y luminoso, a la vez, que el de Borges. Otros ejemplos de eso son Philip Roth, Dickens. Son autores que narran. Borges, cuando se proponía narrar, narraba”.
LA PASION
En los ’60, TEM trabajó en Primera Plana. “Es curiosa la parábola de la revista –dice TEM–. Timerman la funda como órgano de prensa del Ejército Azul; cuando empiezo a revisar la colección, me doy cuenta de los bandazos políticos que tuvo. Al hacerme cargo del área Cultura y Sociedad descubro que habían golpeado duro a La ciudad y los perros y Rayuela, por ejemplo. Lo que me parecía valioso en materia de literatura había sido maltratado. Y entonces dije no, y vi muy claro el objetivo: destruir –no sé si lo diría así– los mitos que habían creado La Nación y Sur y ganarles la pelea. El único modo de abrir una brecha ahí era optar por la literatura latinoamericana, que en esa época estaba en alza pero que aquí no tenía difusores. Fui a París, puse a Cortázar en la portada. Pero perdí una con Timerman: no me dejó poner en tapa a Los Beatles. “Qué importancia tienen esos mamarrachos, se nos van a reír”, me dijo. Tiempo después le recordé la historia: “Pero es que vos solo los conocías”, dijo.
¿Por qué se machaca tanto contra el realismo mágico?
–Es una manera cómoda de clasificar un tipo de escritura que se corresponde sólo con García Márquez, no creo que haya otros ejemplos, porque Carpentier llama a lo que hace real maravilloso. Diría que es, además, apenas un libro: Cien años de soledad. Los críticos necesitan alimentarse y ahí encontraron un sustento gigantesco. Como muchos lectores europeos y anglosajones supusieron que la literatura latinoamericana necesariamente tenía que responder a esas consignas, la etiqueta hizo muchísimo daño. Hasta a Borges en algún momento le adjudicaron ciertas hebras. La academia sueca vio una veta de algo novedoso cuyo inventor es uno, García Márquez, y por lo tanto consideró que había que darle el Nobel. Es una sola novela, admirable, que causa en su tiempo un enorme escozor. Yo la recibo con una pasión que ahora es extraña en la crítica, porque no se apasiona para elogiar ni para pegar. En la tapa de Primera plana sale un título que dice La gran novela de América. Ahora rara vez se pone ese adjetivo; quizás haya pocos libros que lo merezcan, pero acá somos muy desapasionados, o nos cuidamos mucho las espaldas, o el trasero. O quizá no tenemos la confianza necesaria en nosotros mismos, de decir: “Creo en esto y lo defiendo, y si no les gusta, paciencia. Pero éste soy yo”. Eso hizo importantes a algunos críticos en la Argentina: la pasión.
“Escribí un texto que se llama Sombra terrible de Borges en el que objeto su mandato en cuanto a que la literatura tiene que ser aséptica, no sentimental, no apasionada –dice TEM–. El se basa, sobre todo, en que era incapaz de escribir un texto valioso sobre la muerte de su madre. Decía que cuando estás bajo el efecto de la emoción, de los sentimientos, nada es valedero: efectivamente, ése era él, que era capaz de imponer su razón distrayéndose, o sustrayéndose a los sentimientos. Pero cuando se acepta la escritura de alguien como un mandato, aunque no tenga mucho que ver con tu mundo individual, corrés el riesgo de traicionarte. Traicionarse a uno es traicionar a la literatura. Y eso se refleja en la escritura.”
LA VIDA CON PERON
A Las memorias del general, editado hace una década, TEM le agregó dos textos inéditos y lo rebautizó como Las vidas del general. El nuevo título, anota en el prólogo, se ajusta mejor al contenido, porque “refleja no sólo los relatos con los que Perón quiso insertarse en la historia sino también los otros relatos disidentes que completan o contradicen esa imagen”. “Es totalmente periodístico”, asevera, y fue preparado “con la esperanza –quizás inútil– de que sus páginas dialoguen con todas las ficciones” que escribió sobre el peronismo. En una de las inclusiones, “Las novelas de Perón”, cuenta por qué, teniendo los elementos para hacer una biografía, encaró una ficción. En el otro, “La tumba sin sosiego”, narra sus encuentros con el coronel Cabanillas, que le contó al detalle sobre el periplo del cuerpo embalsamado de Eva Duarte y acerca de sus intentos fallidos por matar a Perón. “Acababa de terminar con La mano del amo y estaba en una especie de sequía, tenía que ponerme con Santa Evita y no encontraba el modo de arrancar –sitúa–. Una noche me llama por teléfono Rojas Silveyra, que había sido embajador de Lanusse en Madrid y me dice: ‘Le va a hablar un amigo mío’. Era Cabanillas. Una voz muy imperativa: ‘Usted se equivocó con los datos que da sobre el cadáver de Eva’. Yo no sabía quién era él. No hacía tanto que había llegado del exilio y la palabra coronel me daba resquemor. ‘La verdadera historia del cadáver la tenemos nosotros’, me dijo. ‘Si quiere véngase ahora, lo estamos esperando en el café Tabac’. ‘Es la una de la mañana, señor’, le digo. Y me contestó: ‘Mire, si le interesa venga ahora, y si no usted se lo pierde’.”
¿Quién le contó sobre el pasaje del espíritu de Eva a Isabel?
–Ahora, caminando hace unos días por Madrid, pasé por el lugar donde López Rega tenía su oficinita; quien quisiera hablar con Perón tenía que verlo a él. “¿Sabe qué estoy esperando? Que le devuelvan al general el cadáver de la Eva”, me dijo. “¿Por qué, López, qué gana Perón con eso?” “Es que cuando lo tenga le voy a pasar el alma de la Eva a Isabel, que es una gran mujer. Y la Eva la va a ayudar. Porque se puede pasar el espíritu de los muertos a los vivos.” Después, cuando se supo con mucha más certeza cuáles eran las creencias de López Rega, fui a Brasil y busqué cómo se hacía en los ritos umbanda, la sangre de un picaflor, en fin. Me dije: Si Eva estuvo en la casa, López Rega hizo este tipo de operación. El episodio en la novela es totalmente imaginario, a partir de su aseveración.
¿Usted cómo se define ideológicamente?
–Soy un hombre de izquierda en la medida en que creo en sus valores tradicionales. Pero sin afiliaciones partidarias, porque para los partidos la disciplina es esencial. Y eso no se condice con mi temperamento, me siento en plena libertad para votar lo que me parezca mejor, aunque a veces en la Argentina esa elección es difícil. Nunca he sido militante, pero sí defiendo las ideas, lo que tiene que ver con la dignidad de la persona, con la igualdad de oportunidades, en el trabajo y entre sexos. Por eso toda forma de fundamentalismo religioso o político me parece ofensiva. Nunca habría podido ser militar o cura.
¿Lo tildaron de gorila por La novela de Perón?
–Cada vez que me dicen que es una novela antiperonista digo que no soy peronista, pero tampoco anti. Perón lo sabía. Supongo que se molestó por el dato que quise chequear con él sobre su nacimiento: era completamente desconocido y habían borrado las huellas. Pero lo publiqué mucho después, recién cuando aparecieron Las memorias. No, gorila no soy. Aunque me acusaron: cuando presenté La novela de Perón en Tucumán tuve manifestaciones en contra.
“Mis padres apoyaban que escribiera mientras mi nombre apareciera en el diario –cuenta TEM–. De eso hay una historia muy curiosa. Cuando se desata la hiperinflación, fin de Alfonsín, comienzos de Menem, el New York Times me pide un texto para la revista. Y deciden publicarlo en tapa, con mi nombre ahí. Cuando sale me entusiasmo y decido llamar por teléfono a mi madre. ‘¿Y eso significa mucho para vos?’ ‘Bueno, mamá, sí, es valioso.’ ‘¿Pero qué se va a leer acá en la Gaceta de Tucumán?’ ‘Probablemente nadie se haga eco’, le digo. ‘¿Y entonces qué valor tiene?’ ‘Bueno, es el diario que más vende del mundo, aunque yo no reciba ninguno de esos beneficios. Estoy en la portada de un diario que distribuye dos millones y medio de ejemplares.’ ‘¿Y eso te importa?’, dijo mi madre. ‘¿Es un reconocimiento para vos?’ ‘Sí, mamá, significa eso.’ ‘Ah, hijo, qué lástima. Tan tarde en tu vida’.”
Se ríe. Eso explica la madre de La mano del amo, dice.
by pagina 12
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Chávez conquista referendo e reeleição ilimitada
A emenda constitucional coloca fim ao limite para a reeleição aos cargos públicos foi aprovada domingo com 54, 36% dos votos.
Hugo Chávez abre caminho para disputar um terceiro mandato presidencial nas eleições de 2012.
by bbc
Oposición reconoce triunfo del Sí
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Ismael García pide a la oposición seguir en pie de lucha
11:39 PM Caracas.- Omar Barboza, presidente del partido Un Nuevo Tiempo, reconoció el triunfo "con hidalguía" de la opción del Sí y dijo que la oposición no estaba compitiendo con una propuesta más, sino con un Estado que utilizó recursos "sin escrúpulos para ganar la contienda".
"Ellos han sacado más votos que lo obtenido por nosotros y debemos reconocerlos concientes de las condiciones de ventajismo sin límites y, sin embargo, participamos creyendo en la democracia y en el voto como instrumento de lucha", dijo Barboza.
Aseguró que el Gobierno convirtió la contienda en un plebiscito y a pesar de eso la oposición pasó la barrera de los 5 millones de votos. "El presidente Chávez que tenía 60% de votos en todo el territorio nacional, hoy solo obtuvo el 54%, lo que quiere decir que redujo en un 10% el apoyo del país".
by Universal
Chávez: temos aberto vez por vez as portas do futuro
CNE anuncia triunfo del SI con el 54,36% de los votos
09:38 PM Nacional y Política La presidenta del Consejo Nacional Electoral (CNE), Tibisay Lucena, dio a conocer el primer boletín oficial con resultados del referendo aprobatorio por la enmienda constitucional en el que dan como ganadora la opción del Sí con un porcentaje del 54,36% lo que corresponde a 6.003.544 electores por encima de la opción del No con un 45,63%, lo que corresponde 5.040.082.
http://www.eluniversal.com/index.html
domingo, 15 de fevereiro de 2009
O que: livros para celular
Lançados os primeiros livros para celular do Brasil - Editora Plus
não-ficção/edição web de Eduardo Melo
3
Editora Plus, Porto Alegre (RS) · 13/2/2009 · 18 votos · nenhum
Editora: Editora Plus
Lançamento: 20/2/2009
Preço médio: Grátis
Serviço
Onde: www.editoraplus.org
O que: livros para celular
Quando: no ar em fase beta. Lançamento oficial 20 de fevereiro.
Quanto: grátis.
Dia 20 de fevereiro, a Editora Plus lança oficialmente as obras do seu catálogo em versões para iPhone e outros celulares. Eles já estão disponíveis para download desde o dia 15 de janeiro, no site editoraplus.org, em fase de testes (beta) aberta ao público em geral. Não é necessário nenhum cadastro para baixar os livros.
Inaugurada em novembro de 2008, a editora publica exclusivamente livros eletrônicos, gratuitos e inéditos. "Pensamos nos leitores. Eles ficaram sem desculpa para não ler. Nossos livros são inéditos e de graça. Estão sempre limpos, sempre novos", afirma Mauricio Azevedo, 28, editor-chefe da Plus.
A proposta da Editora é incentivar a leitura, exclusivamente no formato digital. A idéia de oferecer livros no celular é fruto de um planejamento rigoroso. "Temos como meta levar os livros a todos os lugares. O computador foi apenas o primeiro. Agora os leitores podem ler nossos livros no smartphone, iPhone ou e-book reader, como Kindle ou Sony", lembra Eduardo Melo, 27, diretor responsável pela integração tecnológica da editora. No link editoraplus.org, os livros são oferecidos nos formatos ePub (iPhone), PDF (computadores) e Mobi (smartphones).
Mas o público brasileiro está pronto para ler livros no celular? Essa é uma pergunta ainda sem resposta. "Já existem centenas de milhares de livros para leitura em dispositivos moveis, mas quase todos em lingua inglesa e comercializados por valores entre 5 e 15 dólares. Para o leitor brasileiro, faltam alternativas. Nós viemos preencher essa lacuna", comenta Melo, para quem a leitura em dispositivos móveis "é um mercado inexplorado no Brasil, que será extremamente rentável, para quem desenvolver um modelo de negócios adequado à realidade do nosso país".
A Editora Plus é uma ONG e não tem planos de lucrar no novo nicho. O objetivo, segundo seus diretores, é oferecer ao público acesso livre e gratuito aos livros, e aos autores, a chance de alcançarem públicos maiores.
O catálogo da Plus abrange desde publicações acadêmicas e literárias, até livros de auto-ajuda. "Nossa proposta é democratizar a leitura, dos estudantes às socialites", polemiza Azevedo. Nancy Lix, uma das autoras da Plus, lança em fevereiro um livro de poesias. "Outros editores elogiaram o texto, mas pediram pagamento para editar, e pior, drinks e autógrafos no lançamento. Não tou a fim de colocar salto alto, ir ao cabelereiro, e comprar roupa nova. Muito menos, pagar para publicar!", conta. Para os autores, a Plus é uma ótima alternativa ao mercado tradicional - oferece projeção nacional e não cobra para editar os livros.
Todo o trabalho de edição dos livros é conduzido por uma equipe de voluntários, entre editores, revisores, diagramadores e capistas, coordenados pela Plus. Com um detalhe: são voluntários espalhados por todo o país. Atualmente, edição e diagramação são feitas em Porto Alegre, revisão em Novo Hamburgo-RS e capa no Rio de Janeiro. Os leitores também se envolvem no processo, traduzindo e gravando audiobooks. "Eu trabalho com diagramação, em todos os tipos de publicação. Mas pretendo ir um pouco mais adiante, quero o mercado de capas. Aí vem o famoso problema: experiência. Como ter experiência se não te dão a oportunidade? Então, quando entrei no site, vi que posso ser útil e ganhar como retorno a entrada no mercado de capas", conta Rosane Guedes Gravina, empresária e uma das voluntárias da equipe.
Os leitores podem interagir entre si, e com os autores, no próprio site da Plus. Cada livro possui uma página, com links para download, espaço para comentar a obra, contatar o autor e até fazer doações. "Os livros são gratuitos, mas se alguém quiser, pode pagar o que quiser por eles", diz Melo. Nesses casos, metade do dinheiro vai para o autor, e a outra metade para a Plus, o que ajudará a manter o site no ar e a publicação gratuita. "Cada livro custa para o autor em torno de R$ 49,00 – somente as despesas com a Biblioteca Nacional."
Para os próximos meses, a Plus reserva mais surpresas. "Não podemos revelar ainda. Mas fiquem certos que vai seguir na mesma linha de inovação", diz Azevedo.
BY TERRA
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Fidel : el futuro de Cuba depende del resultado de mañana en Venezuela - na votação sobre a constituição e prorrogamento do mndato de Chavez
"Nuestro futuro es inseparable de lo que ocurra el próximo domingo", señaló Castro, alejado del poder desde julio de 2006 por enfermedad, en su artículo publicado en la prensa local.
AVenezuela é o principal sócio comercial de Cuba e hle envía 92.000 barris diários de petróleo com facilidades de pagamento.